The Midnight Library

The Midnight Library Matt Haig




Resenhas - The Midnight Library


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Cassio Kendi 27/06/2021

A trama é promissora: Nora sofre de depressão e decide pelo suicídio. Ao invés de morrer de imediato, ela se vê em um local transitório, a Biblioteca da Meia Noite, em que cada livro a transporta para uma versão de sua vida. É como o filme Efeito Borboleta, mas menos sombrio e escatológico.

O que mais gostei no livro foi a maneira de interpretar arrependimentos. Normalmente quando pensamos em uma versão alternativa de nossas vidas (ah... se eu tivesse me mantido naquele relacionamento, ah... se eu tivesse escolhido fazer aquele curso, ah... se eu tivesse me mudado para fora antes de o dólar chegar a 5 reais), descontamos os possíveis reveses daquela escolha. Algo que o livro ensina é que cada bifurcação desta árvore de decisões traz consigo consequências boas e ruins, e que é muito difícil, probabilisticamente, ter uma vida perfeita comparada a todas outras vidas que se poderia ter.

Apesar destes pontos positivos e de ser uma leitura agradável, confesso que não consegui me envolver tanto. Os diálogos me pareceram comprimidos e pouco verossímeis, as reflexões da personagem principal na maior parte caiam no lugar comum, e as lições de vida pareciam forçadas ao invés de ser produto natural da história. Talvez o livro fosse melhor se o autor se concentrasse em menos vidas alternativas, ao invés de ficar na superfície em várias.

ps: o livro "Razões para continuar vivo", autobiografia do mesmo autor em que ele descreve sua relação com a depressão, é bem melhor na minha opinião. Foi por ler aquele livro que resolvi comprar este.

ps2: para quem tiver interesse, eu posso emprestar o livro. Mesmo que minha revisão não tenha sido tão animadora, outras pessoas avaliaram positivamente este livro, é mais questão de gosto.
Laura Gariani 27/06/2021minha estante
Que bom que fiz a melhor escolha que poderia, nessa realidade e nas outras. ??


Cassio Kendi 28/06/2021minha estante
Abbiamo fatto ?


Kel 22/08/2021minha estante
Ah esse é lindooo, q livro gostoso de ler, inteligente, interessante e leve, li em 2 semanas!


Mari 01/03/2022minha estante
Gente eu não tô conseguindo ler, alguém pv pode me ajudar ?




Flávia Menezes 15/01/2023

NÃO É SOBRE MUDAR DE PERSPECTIVA, MAS DE BUSCAR POR AJUDA!
?The Midnight Library? (em português ?A Biblioteca da Meia-Noite), publicado em agosto de 2020, é um romance do escritor e jornalista inglês Matt Haig, autor de livros de ficção e de não-ficção para crianças e adultos, sendo uma boa parte deles voltados para o gênero da ficção especulativa.

O hype desse livro é altíssimo, mas eu confesso que apesar da curiosidade que isso desperta, esse não foi o motivo pelo qual eu comecei a ler. Na verdade, o que me intrigava mesmo era ler comentários que diziam que esse era um livro que trazia reflexões sobre a vida.

Iniciei sem colocar muita expectativa, porém, logo no início me deparei com algo que eu não esperava: a trama era uma cópia do seriado canadense ?Being Erica?, combinado com aqueles filmes natalinos em que o protagonista acaba sendo levado a viver uma versão de uma vida que ele gostaria de ter escolhido se pudesse voltar atrás, tal como ?Um Homem de Família? (com Nicolas Cage) ou ?Uma Família para o Natal? (com Lacey Chabert).

Apenas para mostrar como o livro realmente é muito similar ao que acontece no seriado, eu vou descrever o enredo dessa série que estreou em 2009, e conta com 4 temporadas: o primeiro episódio traz a história de uma mulher na casa dos 32 anos, Erica Strange, completamente insatisfeita com a vida que está levando. Ela é demitida de um emprego que ela odeia, e ainda leva um fora do namorado, justo quando ela acreditava que eles estavam prestes a dar um passo maior na relação. Totalmente arrasada, ela é surpreendida por uma chuva torrencial na saída do restaurante onde seu namorado termina com ela, a obrigando a buscar por refúgio em uma cafeteria, onde uma atendente oferece para que ela possa experimentar o novo latte. Sem muito pensar ela bebe de uma vez, e só depois acaba percebendo que havia amêndoas na bebida, algo do qual ela é alérgica. Sofrendo de um choque anafilático, ela é levada às pressas ao hospital, e quando sua família chega, eles passam a olhá-la como se ela tivesse tentado se suicidar.

É nesse momento que aparece o Dr. Tom, oferecendo-lhe um cartão que diz: ?Dr. Tom, a única terapia que você precisará?. Sem saber o que fazer, Erica procura pelo psicoterapeuta e descobre uma terapia nada convencional, onde, após descrever seus 10 maiores arrependimentos, ela é transportada para cada um deles, podendo perceber que diferença faria se ela tivesse tomado decisões diferentes. Algo muito parecido com o que acontece nessa história, porém aqui, eu percebo que alguns erros graves foram cometidos, o que tornou o plot brilhante em algo exaustivamente cansativo, e totalmente distorcido.

Quem nunca sentiu vontade de poder voltar atrás e tomar uma decisão diferente, não é? Só que no livro, não tinha muito a ver com as más decisões da protagonista, mas sim em experimentar novas possibilidades de vida, e isso foi totalmente sem sentido. A protagonista vivia versões de vida onde, na sua maioria, ela sempre era a pessoa mais bem sucedida, e como ela era transportada para um momento no futuro, ela não tinha muitas lembranças de como tinha sido a vida até ali (obviamente!!), mas também não apresentava nenhum daqueles talentos que a levaram a viver aquela versão. É como se você fosse transportada para uma vida onde é uma estrela do rock, porém não tem noção alguma de notas musicais. Não entendi o motivo pelo qual ela tinha que ser tão boa em tudo, quando não tinha habilidades e competências para tal na sua vida real. Isso foi forçado demais!!

Outra forçação de barra foi o fato de que toda a vida para qual ela era transportada, sempre tinha que acontecer algo ruim, e era sempre porque ela percebia que alguém não era bom o suficiente (algo externo, porque ela era um alecrim dourado da perfeição!), ou porque nada era como ela imaginava (bem-vinda ao mundo real!).

Desculpa, mas... que coisa mais infantil! A vida não é como a gente imagina que ela seja, ela é como é. Até porque não existe uma vida ideal. Mas existe a vida real, cheia de problemas que precisam ser enfrentados, porque, como adultos, nós temos muitas questões com as quais lidar, incluindo situações inesperadas que podem acontecer pelo caminho. Mas a vida é assim, e faz parte de crescer parar de sonhar com um mundo mágico em que tudo se resolve da noite para o dia, para aprendermos a viver lidando com as adversidades.

Uma outra similaridade com o seriado ?Being Erica?, foi a aparição do personagem Hugo, que assim como a Nora, também passava por esse processo de estar em um lugar entre ?a vida e a morte?, vivenciando outras possibilidades de vida. Porém, diferente do que acontece no seriado, a aparição do personagem é muito superficial, sendo somente mais um que surge para dizer que o alecrim dourado (Nora) é uma mulher excepcional. Se fosse tão excepcional assim, não estaria passando por uma situação como aquela, certo?

Agora, o que mais me incomodou no Hugo, é que, sendo ele um veterano nestas ?viagens?, e tendo vivido mais de 300 versões, fica aqui a pergunta: quem, em sã consciência, precisa experimentar tantas possibilidades assim de vida para saber o que lhe faz feliz? Qual o propósito haveria em se ficar pulando de versão em versão?

Enquanto eu lia, eu fiquei pensando que eu tenho 2 versões de vidas distintas, que eu gostaria de saber como seria. Mas ainda assim, entre essas duas, entre o sucesso e o coração, eu não teria a mínima dúvida em escolher o coração. Porque o sucesso, um dia passa. Mas as relações não. Então, não tenho dúvida de que eu mergulharia nessa vida de olhos fechados, sem paraquedas, ou rede de proteção. E mesmo que as adversidades viessem, sei que não estaria sozinha para enfrentá-las. Quer coisa melhor do que isso?

Quem não consegue escolher, é porque ainda está na esfera da criança, por não ter condições de assumir responsabilidades na vida. Toda escolha traz uma renúncia, e isso é um fato que todos nós precisamos lidar no momento de tomar uma importante decisão. E para mim, faltou refletir sobre isso. Sobre escolhas e renúncias. Sobre tomar um caminho, e entender que é preciso olhar para frente, e não ficar pensando no ?e se...?.

E é por isso que eu digo que, para mim, nessa história faltou maturidade. Faltou comprometimento. Faltou parar de se vitimizar. Faltou assumir as rédeas da própria vida. Faltou se responsabilizar por suas escolhas. Faltou vida. Faltou terapia. Faltou aprendizado. Faltou autodesenvolvimento. Faltou profundidade. Faltou ser de verdade. Mas acima de tudo, faltou preparo do autor para transmitir de forma adequada a mensagem de que a vida não é sobre o destino, mas sobre a jornada.

Quem se prende ao passado, cai em depressão. E quem vive de futuro, sofrerá de ansiedade. Viver é no agora, no presente. E ele pode ser um presente, se aprendermos que não existe outra forma de viver, do que vivendo.

Uma coisa muito importante a se dizer, é que a questão da Nora vai muito além do que isso que o autor coloca de precisar ?mudar de perspectiva?. Não vou nem me aprofundar na história, mas alguém que toma antidepressivos fortes, e é potencialmente suicida, não se cura com uma simples viagem para uma nova possibilidade de vida. Isso é algo bem mais sério do que isso, e é preciso ir muito além para poder ajudar alguém assim.

Dito isso, eu quero fazer mais um alerta aqui: se você está se sentindo insatisfeito com a sua vida, é hora de parar e avaliar o que tem de errado. E não de tentar mudar a perspectiva para buscar ser feliz com o que tem. Muitas vezes, quando a vida incomoda, é porque ela está sim te pedindo para se mexer, e mudar. E não para ficar onde está, e ainda pensar que é você que não está vendo as coisas boas ao seu redor. Nem sempre é sobre isso.

Nem tudo será um compromisso para a vida toda. Você já assistiu o filme ?Como eu era antes de você?? Se sim, certamente irá lembrar que quando um homem tetraplégico que perdeu toda a vontade de viver, se vê diante de uma cuidadora que passa a vida se renunciando em prol de se doar o tempo todo, ele pega para si esse propósito de fazê-la perceber que era preciso mudar. Que por mais nobre que seja cuidar das pessoas, ela precisava viver a vida dela. E é aí que surge uma das frases mais emocionantes dessa história, quando o Will diz para a Lou: ?Você só vive uma vez. É sua obrigação aproveitar a vida da melhor forma possível?.

Não tente mudar a perspectiva da sua vida, caso algo não vá bem. Procure por ajuda, de preferência de um psicoterapeuta, e analise o que está acontecendo, para ver se algo precisa ser mudado, e o que precisa ser feito. Mas não se acomode no incômodo. A vida não é sobre ser feliz o tempo todo, mas sim em viver momentos felizes e se sentir satisfeito(a).

Viver também é sobre fazer escolhas, e isso resultará em ter que fazer algumas renúncias. Mas não sofra por elas, porque faz parte da vida não ter tudo o tempo todo. Uma vez eu vi em um filme a seguinte frase: "Quem tudo quer, tudo põe a perder", e isso é uma grande verdade.

O mais importante é não ter medo de se jogar na vida. E para que isso aconteça da melhor forma possível, não tome decisões precipitadas, ou de cabeça cheia. Mas pare um pouco, pense, reflita, e busque ajuda se preciso. Não é errado buscar por uma outra opinião, desde que seja de alguém sábio ou um profissional competente para fazê-lo. Mas faça suas escolhas com consciência, para depois não precisar se arrepender.

Essas são importantes lições que ficaram faltando aqui:

1 ? Toda escolha pressupõe uma renúncia, e é preciso se responsabilizar por elas;

2 ? Não é vergonhoso e nem uma fraqueza pedir ajuda para alguém mais sábio, ou um profissional especializado para te ajudar a discernir sobre o que está acontecendo na sua vida, e quais as melhores decisões a se tomar;

3 ? Não se acomode na sua vida atual (não mude apenas de perspectiva!), mas avalie o que acontece e o que precisa de mudanças. Quando a vida incomoda é porque ela está pedindo para que você se mexa;

4 ? Não fique pensando no ?e se?, mas faça escolhas e viva a sua vida da melhor maneira possível!

E para deixar aqui um gostinho do seriado que eu tanto falei, que traz essa mesma trama do livro, porém de uma forma tão mais sábia, eu quero deixar a frase de abertura que tanto me fez refletir sobre a minha própria vida, e que despertou a minha curiosidade em prosseguir e ter o ganho de tão importantes lições que encontrei por lá:

?Você sabe aquela amiga que você tem? A garota que parece ter tudo certo? Ela tem o emprego dos sonhos, o namorado ideal, a vida perfeita. Bem? eu não sou essa garota. Meu nome é Erica Strange. Tenho 32 anos, ainda em um trabalho sem futuro, ainda dormindo com meu gato de estimação. Eu sei que as pessoas se perguntam ?por que ela que tem ótima educação e ótimos amigos não consegue se dar bem??. Existe uma resposta simples: más escolhas. Eu poderia ensinar um curso de estragar sua vida. Sério, eu sou muito boa em estragar tudo. A pior parte é que nem sempre foi assim. Eu era a estrela em ascensão. E ultimamente, sinto que apaguei?
Lu @gentequeamalivros 15/01/2023minha estante
Impecávelllllllllllll sua resenha ?. Eu não li o livro pois geralmente não curto muito essa premissa do "e se", o último que tentei ler foi a vida invisível de Addie LaRue mas tbm não curti nem consegui finalizar ?, infelizmente alguns autores perdem a oportunidade de trazer uma mensagem bacana pois não conseguem desenvolver alguns temáticas com as reflexões necessárias e coerente.
Só eu fiquei com vontade de assistir a série?????? ??


Flávia Menezes 15/01/2023minha estante
Lu, eu ia mesmo te perguntar desse outro livro! A minha irmãzinha me passou pra ler?já abandonei sem nem começar!! Kkkkk Mas Lu, refletir sobre a vida, sobre a existência exige preparo. O problema desses autores é que colocam frases de efeito, porém acabam distorcendo absurdamente as coisas. Já pensou as pessoas aconselhando gente com depressão de que a pessoa só precisa mudar de perspectiva? Isso é algo tão sério. E autores leigos mergulham de forma muito irresponsável nesses universos. Se cada macaco ficasse no seu galho, acho que a literatura poderia ter seu entretenimento sem precisar entrar em questão que não são da sua alçada!
Lu, obrigada pela vinda aqui pra fazer essa troca, e obrigada pelas palavras! ?


Flávia Menezes 15/01/2023minha estante
Ah? sobre o seriado? tem todas as temporadas no YouTube! Diversão garantida, com umas boas lições de quebra. Sem contar que a gente fica com inveja da protagonista, porque quem dera ter um terapeuta assim full time! ?


Lu @gentequeamalivros 15/01/2023minha estante
Com relação a vida invisível, pode ser que você goste eu não tive mais paciência depois da personagem viver 300 anos ?,e tbm tem uma premissa um pouco diferente mas eu não estava mais conectada com a personagem nem com a história mas vai saber neh, talvez funcione pra vc ?. Sobre a questão de trazer temáticas sérias isso realmente é um problema que tenho visto ser minimizado cada vez mais. Falar sobre depressão é algo sério e sabe o que mais me incomoda é que vejo pessoas se identificando com certos personagens ( e até aí tudo bem) mas o problema é que muitos não sabem sobre o que estão falando estão criando "monstros" e dizendo ahhhh tadinha ela tem depressão, ansiedade e tals e vejo muitas gente achando que tudo justifica. E o pior gente lendo e achando lindo o comportamento e ainda se identificando e justificando os seus próprios. Realmente pode parecer bobeira para alguns mas tenho ficado de cabelo em pé com algumas coisas que vejo e leio, principalmente pois leio muitos livros voltado para um público adolescente o que torna ainda pior.


vit 15/01/2023minha estante
Eu amo esses calhamaço em forma de resenha que você faz! Sempre arrasando e me fazendo querer ler livros que (algumas vezes) não me imaginei querendo ler kkkkk


Flávia Menezes 15/01/2023minha estante
Lu, eu acho que você tem total razão. Existem uma identificações que as pessoas não fazem ideia do que estão dizendo. E essa banalização da saúde mental é muito séria mesmo. Concordo plenamente com você. E por isso que não poupo mesmo nas minhas resenhas, porque distorções precisam ser corrigidas! ?


Flávia Menezes 15/01/2023minha estante
Sabryna, às vezes eu acabo me empolgando, né? ? Mas esse livro merecia algumas explicações que eu não podia deixar de fora! Obrigada pelas palavras, viu?




Paula1735 01/12/2022

''A única maneira de viver é aprendendo''
Sinopse:

Neste livro, acompanhamos a vida de Nora Seed, uma mulher de 35 anos que acaba passando por várias dificuldades, e ao estar no atual momento de sua vida, percebe que havia tomando algumas decisões da qual se arrepende e sente que não há mais solução para a sua vida, decide desistir de viver.

Nora acaba parando em uma biblioteca - que fica entre a vida e a morte -. Lá ela descobre que cada livro nessa biblioteca é possibilidade de vida que ela poderia ter tido se tivesse feito alguma escolha diferente, ou seja, essas possibilidades são infinitas. A biblioteca nos entrega reflexões, frases e referência filosóficas.

Ele retrata a busca incessante pela vida perfeita e onde ela seria feliz, mas o que seria a vida perfeita?, ela de fato existe?, qual o sentido da vida? existe alguma versão minha que é mais feliz? o que é felicidade?

O livro nos faz refletir sobre a nossas escolhas e decisões que tomamos ao longo de nossas vidas e os resultados delas

+16 Gatilhos:suicIdi0, d3press4o, 4ut0multil4ção, 4lcoolism0, 0v3rd0se


Opinião:

Li e favoritei! Que livro maravilhoso! A escrita e a história são extremamente profundas e impecáveis, mesmo que para algumas palavras e até mesmo expressões seja necessário pesquisar os seus significados. As cenas são muito descritivas, então conhecemos vários lugares no mundo, várias profissões, várias vidas que Nora poderia ter tido.

A narrativa, em alguns momentos pode ser mesmo cansativa e previsível - lá pras páginas 270, sobre qual decisão a Nora irá tomar -, mas em geral - na maioria das partes- o livro nos faz ''devorá-lo'' sem nem perceber. Uma história que nos deixa curiosos e nos faz criar algumas teorias sobre o que pode acontecer com ela se ela escolher tal possibilidade. Vale apena o hype que ele está tendo; seja no Booktok, Booktube, Bookstagram ou qualquer outra rede; Super vale a pena ler!

Algumas das frases que mais gostei:

"Bom, é essa a beleza da coisa, não é mesmo? Você simplesmente não sabe como termina."

"Às vezes, a única maneira de aprender é vivendo."

"Nunca subestime a grande importância das coisas pequenas."

"Você teria feito algo diferente, se houvesse a chance de desfazer tudo de que se arrepende?"

"Todas as coisas boas são selvagens e livres."

"Você pode ter tudo e não sentir nada."

"Você não precisa entender a vida. Precisa apenas vivê-la."

Nota: 5/5
Paula1735 17/12/2022minha estante
QUE LIVRO BOM


Paula1735 17/12/2022minha estante
O que vcs acharam dele?


Paula1735 17/12/2022minha estante
Sinceramente a leitura foi muito fluída


Paula1735 17/12/2022minha estante
:)


Paula1735 17/12/2022minha estante
Up


Paula1735 17/12/2022minha estante
Up


Dani 19/12/2022minha estante
Meu deus!!!! Eu nunca tinha escutado falar nele, mas você me convenceu a ler!!!!!! Vou comprar o quanto antes!!!


Paula1735 08/02/2023minha estante
Obrigada Dani!!




Janaina Edwiges 05/03/2022

Nunca subestime a grande importância das pequenas coisas!
Sentimentos de arrependimento sempre podem rondar nossos pensamentos. Quem nunca imaginou como seria sua vida se tivesse trilhado caminhos diversos ou feito diferentes escolhas? Nadadora, cantora, filósofa, esposa, viajante, glaciologista, feliz, amada! Nora poderia ter sido tudo isso, mas acreditava ter perdido todas as oportunidades e se considerava um fracasso.

A biblioteca da meia-noite vem mostrar que não há vida em estado permanente de felicidade. O que temos são simplesmente momentos felizes, que devem ser aproveitados ao máximo e em todas as suas nuances.

Gostaria de mencionar uma reflexão da protagonista, que ao meu ver é uma das mais belas passagens do livro. Acredito que se este pensamento fizesse parte de nós, evitaria muitos sofrimentos que temos ao longo da vida, muitos deles proporcionados por acontecimentos tão insignificantes, mas que infelizmente ganham papel relevante em nossa trajetória: ?Nora imaginou como seria aceitar-se inteiramente. Aceitar cada erro que cometera. Aceitar cada marca no seu corpo. Aceitar todos os sonhos que não alcançara e todas as dores que sentira. Todos os desejos ou ânsias que reprimira. Imaginou que os aceitava a todos da mesma forma que aceitava a natureza?.
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leituras.dela 28/05/2021

Você faria algo de diferente se tivesse a chance de mudar o passado?
No livro, Nora tem vários arrependimentos na vida e, somado à depressão, decide que quer morrer. Nesse limbo entre a vida e a morte, ela paira numa “biblioteca” cheia de livros com diferentes caminhos de vida baseados em escolhas diferentes: “Você teria feito algo diferente se tivesse a chance de desfazer seus arrependimentos?”

A história do livro me marcou bastante. Primeiro, pelo tema da depressão, retratado de forma bastante verossímil. Segundo, por que muitas vezes na vida também me peguei pensando: e se eu tivesse feito alguma escolha diferente no passado? Escolhido outro curso na faculdade, emprego, cidade? O que seria da minha vida hoje?

Nem sempre penso nestas escolhas com arrependimento, mas sim com curiosidade sobre o que poderia ter acontecido. E a história nos traz uma grandiosa lição sobre ficar remoendo o passado ou viver na expectativa do futuro, ao invés de aproveitar o presente.

Deixo, por fim, minhas duas citações preferidas (entre muitas que destaquei):
“E passamos tempo demais desejando que nossas vidas fossem diferentes, nos comparando a outras pessoas e a outras versões de nós mesmos, quando na verdade todas as histórias contêm coisas boas e ruins.”
“Mas não existe uma vida em que você possa ficar num estado de pura felicidade para sempre. E esperar que isso aconteça só vai trazer mais infelicidade na vida.”

site: https://www.instagram.com/leituras.dela/
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leashy loo 22/04/2023

sometimes the only way to learn is to live.
estou com uma preguiça imensa para fazer uma resenha decente desse livro, então vou fazer um comentário bem resumido para quem não sabe se deve ler ou não:
se você quer ler, leia, a experiência vale muito a pena! pode parecer um pouco chato e repetitivo em alguns momentos, mas compensa insistir nele. algumas coisas foram meio clichês e parece que no fim tudo se resolveu por uma mudança de perspectiva, mas essa é a magia dos livros!!

minhas partes favs:

Sometimes regrets aren?t based on fact at all. Sometimes regrets are just...' She searched for the appropriate term and found it. ?A load of bullshit.?

?Never underestimate the big importance of small things'

?I never found the companion that was so companionable as solitude.?

She had thought, in her nocturnal and suicidal hours, that solitude was the problem. But that was because it hadn?t been true solitude. The lonely mind in the busy city yearns for connection because it thinks human-to-human connection is the point of everything . But amid pure nature (or the ?tonic of wildness? as Thoreau called it) solitude took on a different character. It became in itself a kind of connection . A connection between herself and the world. And between her and herself.

? he believed that the more people were connected on social media, the lonelier society became. ?That?s why everyone hates each other nowadays,? he reckoned. ?Because they are overloaded with non-friend friends.

'I mean, it would have made things a lot easier if we understood there was no way of living that can immunise you against sadness. And that sadness is intrinsically part of the fabric of happiness. You can?t have one without the other. Of course, they come in different degrees and quantities. But there is no life where you can be in a state of sheer happiness for ever. And imagining there is just breeds more unhappiness in the life you?re in.?

?You don?t have to understand life. You just have to live it.?
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helesnar 14/04/2021

eu amo muuito a ideia de universos paralelos e de que uma pequeeena decisãozinha muda tudo, então foi muito legal ver essas outras realidades da protagonista

o final é bem previsível desde o início, o que não é um suuper problema porque o importante desse livro é a jornada e a evolução da personagem etc. e foi ótimo ver ela evoluindo e aprendendo as coisas ao longo do livro, mas chegou um ponto que ficou meio.... cansativo.

basicamente, foi legal mas não foi nada uau
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Bárbara P. 11/07/2023

Eu até tinha expectativas altas pra esse livro, mas eu não esperava que fosse se tornar uma das minhas leituras preferidas da vida.

A história mostra uma protagonista que acaba ficando presa em um estado entre a vida e a morte por meio do qual ela consegue ter acesso a uma "biblioteca" onde cada livro é uma vida que ela teria tido se tivesse tomado uma decisão diferente em sua vida "original".

Talvez eu seja suspeita para falar porque peguei para ler em um momento muito específico da minha vida, onde estou tendo que fazer várias escolhas sobre absolutamente todos os aspectos, inclusive em qual país morar e aí a história acabou me interessando muito.

Mas para além do momento que eu estou agora que coincidiu com essa coisa toda, eu acho que the midnight library é bem o tipo de leitura que te faz pensar sobre as coisas que importam na vida, e sobre as nossas escolhas e as pessoas que temos ao lado também.

Eu acho que mais do que vale a experiência para quem está procurando autores contemporâneos, com certeza vou ler os outros livros do Matt Haig.
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Siliane.Ferrari 09/07/2023

Um livro gostoso de ler
Esse livro estava tempo na minha lista.
Eu adorei a história, a leitura foi muito fluida, daquele tipo que a gente só para de ler quando termina.
Super recomendo.
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Ari Phanie 22/04/2021

“Between life and death there is a library”
A história tem alguns gatilhos e, logo ali na frente, pode ter alguns spoilers.





Não sei exatamente onde encontrei esse livrinho. Provavelmente, navegando pelo Goodreads. E assim que li a proposta de múltiplas realidades a que você poderia embarcar através de um livro em uma biblioteca misteriosa, fui conquistada. E é ou não é uma excelente premissa? Acontece que Matt Haig tinha uma ideia muito mais profunda sobre múltiplas realidades e queria falar sobre assuntos bem mais sérios do que fica aparente nesse resumo da premissa. E eu amei cada passo dessa jornada.

O livro conta a história de Nora Seed, uma mulher em seus trinta e poucos anos que acaba de sofrer algumas perdas, tem inúmeros arrependimentos, ninguém ao seu redor que ela possa contar como rede de apoio (ou assim ela acha), e sofre de depressão. É uma combinação terrível. E infelizmente Nora acha que morrer é a melhor saída de uma vida cheia de sofrimento. No entanto, algo estranho acontece. Ao invés de um vazio onde não haveria mais vida, ela foi parar em uma biblioteca. E não qualquer biblioteca; uma sem fim, onde as prateleiras se movem e há tantos livros que é impossível contar. Nora é recebida pela Mrs. Elm, a antiga bibliotecária da sua escola na juventude, com a qual ela jogava xadrez. É claro que Nora não entende o que está fazendo ali, que lugar é aquele e o que tudo aquilo significa. A afiada, sábia e querida Mrs. Elm é quem explica tudo para Nora. Ela não está morta, a biblioteca é o limbo, de certa forma, e todos aqueles livros são possibilidades. Vidas da própria Nora, em outras realidades. Existências que ela poderia ter vivido, se tivesse feito outras escolhas. E ali, naquela biblioteca sem fim, ela tem a chance de viver outras vidas, de desfazer seus arrependimentos. E se Nora encontrar uma vida que realmente queira viver, ela pode ficar nessa realidade para sempre.

Assim é que começa a jornada de Nora através de várias versões de si mesma, com as quais ela acaba por aprender algo. Ela vive todas as versões que não escolheu para si mesma, porque tomou decisões diferentes, e acaba por ver que não deveria ter tantos arrependimentos, acaba por ver que o tanto de remorso que carregava não era por si mesma, era pelos outros; seu pai, seu irmão, sua melhor amiga, seu ex. E acaba também por descobrir que mesmo as vidas que achava que queria viver, que achava que a fariam feliz, não eram exatamente o que ela imaginou.

“It’s hard to predict, isn’t it? The things that will make us happy.”

The Midnight Library começa melancólico, desalentador, doloroso mesmo, como é a vida, às vezes. Mas durante toda a leitura você sente a história falando com você, fazendo você internalizar a mensagem que passa, refletir sobre perspectiva, sobre arrependimento, suas próprias falhas, expectativa, e sobre viver. É vivendo que Nora acaba por aprender que a vida vai ser complicada e difícil, mesmo quando parece perfeita. E é vivendo que ela percebe que há prazer em pequenas coisas, e nos detalhes; e que você faz a diferença, mesmo que não consiga enxergar isso em algum momento obscuro. Nora aceita que quer viver, na verdade, e que há milhões e milhões de possibilidades na vida.

Essa foi minha primeira experiência com esse autor. Eu ainda não sei muito sobre ele, mas definitivamente vou conhecer mais a partir daqui. A sua história delicada, emocionante e cheia de reflexões filosóficas, me conquistou. Acompanhar a Nora foi uma experiência comovente. Eu adorei a personagem que é bastante real, e adorei mais ainda a Mrs. Elm. Mas por mais interessante que seja, esse livro traz assuntos delicados que podem ser um gatilho para quem esteja passando por um momento difícil. Recomendo ler essa maravilha em qualquer outro momento.

P.S.: Li e ouvi o audiobook, ao mesmo tempo, o que deixou a experiência ainda mais imersiva. A voz incrível da Carey Mulligan me deixou ainda mais próxima da Nora. Maravilhoso.

“(...) the prison wasn’t the place, but the perspective.”

Ander 23/04/2021minha estante
ótima resenha. Fiquei com vontade de ler.


Ari Phanie 23/04/2021minha estante
Leia, Ander. É um ótimo livro. *-*




Andre 11/10/2020

A ideia é legal mas não me prendeu muito.
Gosto do estilo meio fantástico desse autor, acho que já li a maioria dos seus livros, "Os Humanos" dele é um dos meus livros favoritos.
Betega 13/10/2020minha estante
Os Humanos tá na minha lista (talvez não no Skoob, mas já comprei em formato audiolivro)


Aline Salmon 04/02/2021minha estante
Não conhecia esse autor. Fiquei interessada.




Lala 30/08/2021

A histórinha é legal... Mas os fins não justificam os meios. Eu tenho um pouco de aversão a escritor que não faz uma pesquisa prévia sobre o que vai escrever e esse é um destes livros. Tem uma passagem do livro no Br e na versão que eu li, puts meu amigo é decepcionante...
Li o livro pelo hype, e me decepcionei com as pinceladas de uma personagem com depressão virar algo alto-ajuda.
lila 30/08/2021minha estante
eita eu tava querendo ler ??


Lala 30/08/2021minha estante
Não deixa de ler pelo meu comentário! Pode ser mais legal pra você do que foi pra mim hehehe.




Joana 06/01/2023

I AM ALIVE
é um livro que te mostra uma nova perspectiva da vida e dos nossos arrependimentos.
Quando a solidão e o sentimento de não pertencer a lugar nenhum tomam conta, é fácil pensar que fazemos todas as escolhas erradas e que não deveríamos estar aqui. Ao acompanhar a história de Nora, refletimos sobre a nossa própria vida, realmente teria sido melhor se eu tivesse feito diferente? Melhor não sabemos, mas com certeza seria diferente.

E nisso o livro pega, a magia das possibilidades, temos infinitas possibilidades só de estar aqui, se respiramos de um jeito diferente, abrimos um universo diferente e trilhamos nosso caminho nessa ciência doida do multiverso.

Gostei de como a gente vai se apaixonando pela vida junto com a personagem, todo o provenientes de QUERER viver, ao viver varias vidas diferentes, suas vidas, o simples sentimento de possibilidade já é um guia, uma forma de continuar. E refletir, que nem mesmo a vida perfeita, é perfeita.

?It was interesting, she mused to herself, how life sometimes simply gave you a whole new perspective by waiting around long enough for you to see it.?

?Every moment of your life you enter a new universe. With every decision you make?

?the game is never over until it is over. It isn?t over if there is a single pawn still on the board. If one side is down to a pawn and a king, and the other side has every player, there is still a game. And even if you were a pawn ? maybe we all are ? then you should remember that a pawn is the most magical piece of all. It might look small and ordinary but it isn?t. Because a pawn is never just a pawn. A pawn is a queen-in-waiting. All you need to do is find a way to keep moving forward. ?

Músicas
Mulberry street- twenty one pilots
Esquadros - Adriana calcanhoto
It?s not the same anymore- rex Orange County
Lágrimas e chuva - kid abelha
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tcharles 14/04/2021

bom
gostei bastante da leitura, bem original o tema mas parece que o autor se perdeu um pouco do meio pro fim, uma ressalva importante é a menção do português brasileiro no livro, com o uso de uma palavra que a gente nem usa, faltou pesquisa. fora isso foi uma leitura muito boa.
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DTK 29/06/2021

Let me tell you, the premise of the story is really good and the development of the various lives is quite nice. However, it isn?t heart wrenching, didn?t evoke in me any kind of catharsis, I expected more of the end in particular.
I don?t think I will be tempted to recomend it to my friends
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