Resenhas - Noite de Reis

Martinha.Souza 01/12/2020

Fantástico
Um teatro alegre, envolvente
Viola se passa por um homem para cortejar uma dama para seu mestre, o problema é que ela se apaixona pelo Duque e a dama se apaixona por Viola caracterizada como homem.
O desenrolar desta história é divertido

Niv 17/11/2020

Se a música é o alimento do amor, deixe que toque
Como quero assistir essa peça!
Acho q para os dias de hoje precisam de adaptações na linguagem e no desenvolver da trama. Mas é inegável a genialidade de Shakespeare.
Uma peça muito divertida, ri durante toda a leitura.
Os personagens são marcantes e me imaginei em todos os papéis.

Rafaela1002 30/08/2022

Noite de Reis
Li esse livro na semana passada e agora encontrei um áudio book sobre ele. É impressionante como o áudio me ajudou a compreender melhor a história, na primeira vez eu tinha achado tediante, agora eu acho incrível. Não consegui achar um lugar pra marcar que é audiobook. Mas deixo minha resenha aqui mesmo !

Ana B. 12/03/2022

Muito bom. O personagem Feste é o auge, muito engraçado.
É uma comédia bem legal e cheia de confusão no final. Me diverti bastante lendo.
Como é uma peça, é diferente do que estou acostumada, porém estou interessada em ler mais desse estilo.

Juliana 11/06/2022

O livro trata de amores não correspondidos, disfarces, sempre com músicas e um tom cômico o que me faz gostar da obra, apesar de um final não ser um dos mais surpreendes foi um leitura que me prendeu

jAlia372 06/03/2022

mt cativante
eu ri muito, muito mesmo, gostei muito do enredo e da trama, não sei mt o que falar, leitura rápida porque é peça, acho que li em 2h30 por ai mt legal recomendo

Andre.Santana 27/01/2022

O Bardo é genial
Noite de Reis é uma das comédias mais famosas de Shakespeare. Seu título se refere à tradição cultural inglesa da décima segunda noite após os festejos natalinos, que incide sobre o dia 6 de janeiro, Dia de Reis nas comunidades cristãs.

É habitual na Inglaterra que, neste dia, uns presenteiem os outros, e o clima é da mais completa diversão.

A genialidade de Shakespeare se apresenta nesta trama, entretecida por falsas identidades, amores mal resolvidos e incompreendidos, sentimentos que se revelam não concretizáveis, mas que, na verdade, têm um desfecho feliz. Nesta comédia amorosa tudo está em constante mudança.

Está peça serviu de inspiração para vários dramaturgos e escritores do nosso tempo.

Leninha 20/11/2021

Divertido
O que hoje seria considerada uma farofa de respeito, a 500 anos atrás era uma comédia romântica extremamente cômica. Recomendo pra quem quer uma leitura leve e rapidinha, deixa com um gostinho de quero mais além de ter uma linguagem acessível com ótima tradução...

Natalia446 09/04/2022

Dramaturgia e humor
Eu adoro ler peças porque posso imaginar os personagens e cenários com uma maior riqueza de detalhes. Li achando que seria meu primeiro livro de Shakespeare, mas na verdade, no final da leitura lembrei que já li a edição em inglês de "muito barulho por nada" (apesar de não lembrar da história). Adorei o livro que basicamente fala de uma mulher que se traveste de homem e passa a servir um nobre senhor. O senhor é apaixonado por uma mulher da nobreza, essa mulher é apaixonada por uma outra pessoa que, por sua vez, é apaixonado por uma outra pessoa. É gostoso ver o desenrolar da história e, apesar da linguagem antiga, a leitura não fica arrastada como em alguns clássicos. Shakespeare consegue equilibrar muito bem a comédia com uma dose de romance. Eu adorei e seria mais um livro que recomendo!

Taynan.Leite 26/10/2021

?Noite de reis? e as peripécia do amor
Uma das melhores comédias de Shakespeare. Como de costume, o bardo tem como mote o tema do ser versus parecer. Assim, a trama se desenvolve após Viola sobreviver a um naufrágio e se disfarçar de Cesario na corte do conde Orsino, por quem passa a nutrir uma paixão. Por outro lado, Orsino está picotado por Olívia e incube Cesario ( Viola) se ser seu mensageiro de amor. Olívia, após a perda de um parente querido, jurou não aceitar nenhum homem, mas eu receber o mensageiro, Cesario, se apaixona por ele (ela), que nega seu amor. A trama também conta com o bobo Feste, com personagens que criam uma farsa para prejudicar o servo Malvolio. No desenrolar de toda trama, como de costume na comedia shakespeariana, os mau entendidos são resolvidos e os pares se casam. Ao irmão de Viola, supostamente morto no naufrágio, aparece e confundido com Cesario, por ser idêntico à Viola, casa com Olívia. Viola revela sua real identidade e é desposada por Orsino, que agora pode atender a suas declarações de amor por ter se revelado mulher, e por ter sido rejeitado por Olívia.
Mais do que a trama em si, a maestria de Shakespeare está no modo como as situações acontecem e se desenrolam, além do estilo único e da linguagem primorosa. A peça também sugere , em alguns momentos, a homosexualidade por parte de alguns personagens e a questão de gênero. Por vezes dei gargalhadas com os momentos cômicos propostos pela peça. Enfim, é uma comédia de deve entrar na lista de qualquer leitor.

Coruja 26/12/2013

Sei dizer muito pouco além do que estudei e essa pergunta não está incluída no meu papel. Gentil e bondosa donzela, dê-me garantia razoável de que é a senhora da casa, para eu poder continuar minha fala.
De todas as peças de Shakespeare, essa é, muito provavelmente, a que mais merece o epíteto de “o samba do crioulo doido”. A despeito do título, não há nada que de fato remeta à noite de reis, 06 de janeiro (a festa da epifania, como é chamada na terra da Rainha) – a noite de reis aqui serve para marcar apenas a época em que se passa a história, que na Inglaterra Elizabetana, era, aparentemente, comemorado como um prelúdio do carnaval...

Era um período para dançar, beber e se empanturrar – e é exatamente isso que acontece ao longo de toda a história, com alguns delírios provavelmente provocados pela quantidade de álcool consumida.

Como de hábito, nas obras do bardo, existem dois núcleos de história que se intercruzam. O primeiro gira em torno de Viola, uma jovem que sobrevive a um naufrágio, perdendo-se no processo do irmão gêmeo, Sebastian, indo dar às costas do ducado de Ilyria. Para proteger-se e enquanto tenta encontrar o irmão, Viola decide vestir-se de homem e, no papel de “Cesário”, emprega-se no serviço do Duque Orsino, que controla a região.

Orsino, que é louco e meio e tem vários parafusos a menos, ama loucamente à bela Condessa Olívia, que carrega luto pesado pela morte do irmão e não quer saber de ouvir falar no Duque. De forma extremamente inteligente, Orsino, que se encantou com os atributos da juventude e beleza de Cesáreo, decide mandá-lo cortejar Olívia em seu lugar.

Não, sério, vejam que idéia genial: mandar o carinha novo que ainda não deu grandes provas de lealdade, que é bonitão, adorável, jeitoso e de fala mansa – atributos que o próprio Orsino reconhece no ‘rapaz’ – ir cascatear a moçoila relutante pra ti. Perdoem-me o palavreado, mas eis uma criatura que merecia um belo par de chifres. Não que houvesse alguma coisa da parte da Olívia para que se pudesse falar em traição, mas...

De toda forma, Orsino parece mais interessado em amar por amar pelo amor à própria voz. Amar porque é necessário amar, porque se precisa de uma Dulcinéia para o seu quixotesco coração. Amar porque a descarga de endorfinas na corrente sangüínea dá um barato legal. Simplesmente amar porque assim se desculpa sua loucura.

Deu para perceber que eu meio que não vou com a cara do Orsino, não é?

Enfim... Orsino manda Cesário ir encantar Olívia como seu representante... Só que Cesário, que na verdade é Viola, apaixona-se à primeira vista pelo Duque. Assim mesmo, ela obedece às ordens, muito tristemente indo se apresentar à Olívia... que por sua vez se apaixona perdidamente por Cesáreo – provando que há algo de bem estranho na água em Ilyria...

Viola, coitada, fica numa situação impossível: apaixonada por Orsino, que ama Olívia, que por sua vez ama o disfarce masculino da própria Viola. Como resolver tal imbróglio?

Não esqueçamos que ainda existe em algum lugar dessa história um certo irmão gêmeo, que está às voltas com seu próprio protetor, que pode ou não estar meio encantado demais com o protegido.

Do outro lado da confusão temos a animada turma de sanguessugas da casa de Olívia: o mordomo Malvolio com sua mania de grandeza e seu puxa-saquismo; Maria, a brilhante e maliciosa criada e sir Toby, o tio bêbado, bem como o único personagem que se salva em toda a peça, Feste, o bobo.

Maria decide dar um troco na arrogância de Malvolio e arma um esquema que faz o mordomo pensar que é amado pela patroa. A partir de cartas escritas de forma extremamente ambígua, Maria manipula Malvolio para que este adote atitudes cada vez mais ridículas, até o ponto da perda da razão.

Não tenho bem certeza se é justificável a humilhação de Malvolio a despeito de sua perfídia. Ele é um bobo muito mais consumado que Feste (que na verdade é um sábio) e talvez mereça ser ridicularizado por suas pretensões e suas atitudes para com os outros que o cercam – mas ao deixá-lo louco, Shakespeare o torna, também digno de pena.

Como em Sonho de Uma Noite de Verão, penso que Noite de Reis é um retrato de como Shakespeare enxergava a impulsividade e falta de lógica das escolhas amorosas. Não tenho certeza se há finais felizes ou apenas finais possíveis. Seja como for, o bardo se encontrava em rara forma ao escrevê-la, cortante e ácido.

Ao virar de pernas para o ar todos os conceitos pré-estabelecidos, especialmente em termos de gênero, Noite de Reis se traduz como uma das melhores e mais mordazes comédias shakespearianas.

site: http://www.owlsroof.blogspot.com.br/2013/12/para-ler-noite-de-reis.html

Julia.Nunes 18/06/2021

Noite de Reis
Peça teatral do Shakespeare, engraçada e com desenrolar mais para o final como todas as suas obras. Sendo esta bem leve.

Everton Vidal 29/12/2013

Numa epoca em que todos os papeis eram interpretados por homens, um ator interpretando uma mulher que finge ser um homem pode parecer confuso, ainda mais se combinamos isso com um bobo nada bobo e um servo que por se achar o cara acaba dando uma de bobo.
Mas essa comedia emaranhada nao tem nada de confusa e e uma das mais interessantes de Shakespeare. Tem muita coisa ai.

lasthours 22/05/2020

É como ficamos os verdadeiros amantes: instáveis e retraídos em todos os movimentos de seu coração, exceto no levar dentro de si a imagem constante da criatura amada.

carlos 10/01/2020

Se a música é o alimento do amor, não parem de tocar.

Apesar de a peça começar com essa frase de Orsino, na minha primeira leitura, eu não tinha reparado em como música é um elemento importante para o enredo e um recurso incluso em diversas cenas.

O amor é justamente que faz de Noite de Reis uma peça leve. Apenas apaixonada por Cesário, Olívia vem a supera o luto de seu irmão. É pelo amor a Orsino que Viola encontra forças para lidar com a suposta morte de Sebastião. A esperança do amor de Olívia também muda Malvólio de um personagem rabugento para um vulnerável.

Não é uma das minhas peças favoritas – eu sempre fico querendo mais sobre Olívia, Sebastião e Viola e menos sobre Feste, Sir Toby, Sir Andrew etc. Mas é uma história divertida.

Releitura pela tradução de Beatriz Viégas-Faria.