Sidarta

Sidarta Hermann Hesse




Resenhas - Sidarta


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Inaldo 04/03/2024

Reflexivo
Bastante reflexões sobre lidar com o mundo, e o que me chamou atenção foi a abordagem as conceitos sânscritos.
A leitura na maioria das vezes foi um pouco cansativa mesmo sendo um livro pequeno.
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DeCardoso 01/03/2024

Autoconhecimento
Comecei a ler Sidarta por indicação de um amigo, sem ler uma resenha ou ter ideia do que se passava no livro.

A princípio achei o vocabulário um pouco diferente do habitual. A questão de nomes dos personagens e denominações da cultura oriental.

A história em si descreve a trajetória de Sidarta, um filho de brâmane, que resolve sair de casa em busca de um sentido pra vida e em busca de autoconhecimento.

A jornada envolve passagens sobre amizade, amor, dinheiro, busca de consciência, ilusão, dentre outros temas. Pode-se dizer que cada tema tem um propósito, e a forma como Sidarta lida com esses temas, é o que leva a ele se tornar e entender as condições que o tornam tão sábio.

Apesar de ser uma leitura sobre um tema que eu desconheço, gostei demais do livro!
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Itaron 26/02/2024

Em busca de sentido
Li esse livro pela primeira vez quando tinha 15 anos e se tornou meu livro de conforto desde então. É um livro para ler e ser relido durante toda a vida. Recomendo demais.
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Daisy 20/02/2024

Muito além do budismo
Explicar uma experiência para alguém nunca conseguirá alcançar o que é VIVER essa experiência. Para conhecer verdadeiramente é preciso SENTIR. E não há fórmula para alcançar essa sabedoria, o caminho de cada um é único, singular. Também não é linear. Está na luz e na sombra, na alegria e no sofrimento. Tudo e nada ensinam. Basta estar aberto, atento para aprender. Essas são algumas lições aprendidas por Sidarta.
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O livro narra a sua jornada de autoconhecimento, da juventude à velhice, como filho de um brâmane, entre os samanas, no encontro com Buda, experimentando o amor com uma cortesã, no mundo do dinheiro e do poder como comerciante e com um simples balseiro, que, não por acaso, está sempre “atravessando” o rio, cá e lá. Esse “ser tudo ao mesmo tempo” é chamado no budismo de princípio da unicidade, é carregar ao mesmo tempo os dez estados de vida, inclusive o de buda. Mas Sidarta não é um livro sobre a filosofia budista, é antes de tudo sobre a tentativa de entender o que é ser humano. Sidarta (1922), Hermann Hesse.
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“Tudo era uma e a mesma coisa, tudo se entretecia, enredava-se, emaranhava-se mil vezes. E todo aquele conjunto, a soma das vozes, a totalidade das metas, das ânsias, dos sofrimentos, das delícias, todo Bem e todo o Mal, esse conjunto era o mundo. Esse conjunto era o rio dos destinos, era a música da vida”.

site: instagram.com/qualquercoisaprapreencher
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Laura 18/02/2024

Divino e surpreendente ao máximo!
Eu ainda estou processando a obra, ela traz um viés filosófico e espiritual que me agrada muito, além de ensinar milhares de ensinamentos em pouquíssimas páginas.

A estória retrata a jornada de Sidarta, que busca sentido não só no eu interno, mas também na vida, no mundo.

O que eu fiquei mais admirada foi com os altos e baixos e com a sabedoria do personagem principal, me encantou muito!

Acredito que para ler com mais clareza é bom ter um senso sobre a religião budista, já que o livro se baseia não sí na vida pessoal do autor, mas também na história de vida de Buda, criador do Budismo.
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Soraya.Utsumi 17/02/2024

Os enigmas da existência em busca da iluminação
Hermann Hesse, vencedor do Prêmio Nobel de Literatura em 1946, é um renomado autor alemão, naturalizado suíço, conhecido por sua escrita introspectiva e filosófica. O estilo literário é caracterizado por uma profunda viagem de busca espiritual, da identidade pessoal e da relação entre o indivíduo e a sociedade.

Apesar de ter apreciado o enredo e a história em si, que representa uma cultura totalmente distinta da nossa, o que mais me encantou no livro é o estilo de escrita do autor, como ele escolhe as palavras e constrói frases com um nível de refinamento louvável e sem igual.

A escrita de Hesse é marcada por uma linguagem poética e imagética, que nos transporta para os mundos internos e emocionais de seus personagens. Ele utiliza metáforas e simbolismos para transmitir ideias complexas e abstratas, tornando suas obras ricas em significado e abertas a interpretações diversas.

Hesse é conhecido por sua habilidade em retratar os conflitos internos e as jornadas de autodescoberta. Ele mergulha nas profundezas da psicologia humana e nas complexidades da mente e do coração. Os personagens frequentemente enfrentam dilemas existenciais e buscam encontrar um sentido mais profundo para suas vidas.

Além de "Sidarta", Hesse é autor de outras obras famosas, como "O lobo da Estepe" e "Demian", as quais também li, mas confesso que "Sidarta" foi o livro com o qual mais me senti envolvida no enredo. Mesmo que eu não me identifique com a cultura e o espiritualismo retratados no livro, a leitura fluiu facilmente, tamanho é o poder de Hesse de tocar em temas universais da existência humana.

O autor diz na obra que:

"Os conhecimentos podem ser transmitidos, mas nunca a sabedoria. Podemos achá-la; podemos vivê-la; podemos consentir em que ela nos norteie; podemos fazer milagres através dela. Mas não nos é dado pronunciá-la e ensiná-la".

Um aspecto notável do estilo de escrita de Hesse é sua capacidade de criar atmosferas vívidas. Ele descreve cenários e paisagens com detalhes minuciosos e nos leva para os ambientes inusitados em que as histórias se desenrolam. Essa atenção aos detalhes contribui para a imersão na narrativa e para uma experiência de leitura única.

Sidarta é um brâmane que busca a verdadeira iluminação e o significado da vida. As únicas habilidades do personagem são jejuar, esperar e pensar, o que pode parecer algo irrelevante à primeira vista, mas é o que dá sentido a toda a história. O enredo se passa desde a juventude até a velhice de Sidarta.

Govinda é amigo de Sidarta desde a infância, que também está em busca de respostas espirituais. Ele o acompanha em sua peregrinação, mas eventualmente segue seu próprio caminho. Kamala é uma cortesã com quem Sidarta tem um relacionamento amoroso.

Ela representa os prazeres mundanos e a busca por satisfação material. Já Vasudeva é um remador e barqueiro sábio e tranquilo que Sidarta encontra por acaso, mas que tem um papel importante na história. Vasudeva ouve as lições do rio e compartilha seus ensinamentos com Sidarta.

No decorrer da história, Sidarta passa por uma série de experiências que o levam a questionar suas crenças, a explorar diferentes caminhos espirituais e a buscar a verdade interior. Ele experimenta a vida materialista, se envolve com Kamala e descobre que a satisfação material não é o caminho para a iluminação.

Assim, somos levados a questionar os valores e conceitos que muitas vezes contradizem nossos costumes e as convenções estabelecidas pela sociedade. Mesmo que discordemos, em parte, de sua filosofia, é preciso reconhecer que Hesse teve bons motivos para vencer o Nobel. Certamente, esta é uma obra que superou minhas expectativas; dos quatro livros que li do autor, este é o meu preferido.
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Joana.Amarante 16/02/2024

Clássico que entrou para meus favoritos.

Não se trata somente do relato de vida de um personagem específico, mas também da nossa, em diversos aspectos e esferas.
Um livro que fala sobre os encontros, desencontros, sobre as buscas e as perdas, sempre em torno do mantra que repete "eu sei esperar, jejuar e pensar", palavras que devem ser entendidas em sentido figurado.

Outro ponto interessante, é perceber todas as nuances dos tempos do jovem e do velho Sidarta, dos interesses de cada momento e de cada lugar ocupado por ele e pela gente. Todos os encontros são válidos em esferas diferentes.
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Victoria Nunes 16/02/2024

Um livro extremamente poético.
Fiquei com medo de encarar Hermann Hess pela primeira vez e não ser capaz de entender seu livro. Mas sua escrita, ao mesmo tempo que é profunda, é apaixonante por mergulhar no fundo dos sentimentos humanos.

É impossível ler Sidarta e não se questionar sobre "o sentido da vida", sobre qual o nosso objetivo (objetivo de alma, e não de alcance profissional ou pessoal). E sua trajetória de vida até redenção plena feita por si só, mostra que somos os únicos responsáveis por nossas frustrações e erros humanos e por nossa redenção. Faz muitas referências a trajetória do Buda histórico mas ainda assim completamente diferente, de certa forma, traduz essa tradição milenar à um entendimento simples pra todo mundo.
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Daniele.Bertolo 15/02/2024

Livro perfeito. Uma escrita lírica e fluida. Cheia de conhecimento, de emoção. De frases que se sente. A história de Buda, da busca pelo divino e a vida terrena escrito como convite para sentir o seu próprio caminho.
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Helomiot 15/02/2024

"O oposto de cada verdade é igualmente verdade"
Sidarta apresenta o percurso de um jovem brâmane em busca da iluminação. Durante esse longo caminho, a insatisfação com as doutrinas e a falta de direções práticas o faz mudar a direção diversas vezes.

A escrita de Herman Hesse é um pouco truncada, com sentenças curtas; não tenho certeza se é uma característica do autor ou da tradução.

Gostei muito do livro, o Lobo da Estepe está na fila e espero que seja tão bom quanto esse.
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debora-leao 14/02/2024

A história de uma vida enquadrada a partir do espírito
Fevereiro está sendo um mês ótimo para minhas leituras. Eu, que faço aniversário neste mês e que raramente dou cinco estrelas para algum livro, li três consecutivos que não consegui encontrar razão para penalizar com a perda de nenhuma fração de nota. Assim também é com a leitura de "Sidarta", clássico de Herman Hesse: até onde discordo dele, eu o respeito, por ser incapaz de fazer diferente, após reconhecer sua altivez.

Sidarta é um livro doce, constituído totalmente de encanto, que te obriga a parar e ler devagar para não o devorar. De fato, fiz isso algumas vezes, pausando, esticando o tempo de leitura, não porque fosse difícil, mas porque queria ouvir meus sentimentos enquanto lia a história deste personagem. A narrativa é um deleite. Mesmo sem usar técnicas como o fluxo da consciência, Hesse nos conduz com maestria ao interior da alma de Sidarta, em seus melhores e piores momentos, sem esconder nada. Manteve tudo leve e constante, próximo ao fim do livro, advoga contra as palavras, grande ironia para um escritor que, valendo-se justamente delas, consegue mostrar uma vida em tamanha dimensão como jamais vi antes.

Hesse acerta no nível de detalhes que dá, nos momentos que avança o tempo, fazendo-o transcorrer na nossa mente de leitores de forma acelerada, preenchendo lacunas com o ritmo que ele pede: efêmero, exceto pelos pequenos progressos que desembocam no que ele descreve. Hesse usa a metáfora (será mesmo uma?) do rio, e ela própria, tão importante para a história, poderia descrever seu próprio livro, que parece circular do seu fim para seu início.

É um livro para aquecer o coração pois é leve. Leve na narrativa, leve nos acontecimentos, leve nas reflexões que, apesar de numerosas e profundas, são ditas com doçura, fazendo os olhos lacrimejarem em reconhecimento e mesmo (porque não dizê-lo) em inveja. Apesar de invejar, alegro-me em saber que alguém, desprovido de doutrinas (a todas rejeitou), portador de uma poderosa subjetividade como é Sidarta, não se afogou em si. Boiou, despreocupado com o tempo, e me deu esperança na vida, no tempo, na beleza das coisas e até mesmo na dor, na ilusão. Foi uma experiência profundamente espiritual, superando a possível decepção que vem da expectativa criada. Ler "Sidarta" me deu esperança em um sentido, ainda que seja só meu. No fundo de meu ser, gostaria que o livro não tivesse acabado, de mantê-lo comigo por algum tempo mais, mas agora me esforço para reconhecer o fluxo das coisas perfeitas e apenas agradeço. Obrigada por isso.
Vania.Cristina 15/02/2024minha estante
Ótima resenha Débora. Adorei. É um livro muito especial mesmo.


debora-leao 16/02/2024minha estante
Obrigada, Vânia! ? Essa eu escrevi 10 minutos após terminar o livro... Estava muito impactada (ainda estou). Gostei muito!




nay.gba 10/02/2024

Sidarta me enfeitiçou
Sidarta é daquelas leituras deleite.
Mais um favorito da vida.

O clássico nos conduz a uma jornada que entre a Sansara e o Nirvana, está o Eu.

Transcrição do Prefácio:
"Não se pode dizer, que o conteúdo da visão de Hesse seja totalmente novo. Não é. Mas a magia de seu Sidarta é. O que nos maravilha, aqui, é essa magia, a magia ausente das filosofias e das psicoterapias, a magia da arte literária, a magia da poesia."

Apesar de curta, a narrativa é bastante profunda. Demorei dias pra fazer fluir a leitura, então, abandonei a ansiedade e retomei com a mente serena e aberta a absorver Sidarta.

Leitura Recomendada.
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Kaju 05/02/2024

Sidarta é um livro curto, porém intenso.
Narra a jornada do fundador do budismo e nos faz refletir junto de suas angústias, alegrias, amores, decepções! Incrível.
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Lu 01/02/2024

História impactante
Um formato de leitura que eu não estou acostumada, mas adorei conhecer essa história.
Dando a nota pela história mesmo, a forma de escrita não me lembro, talvez fosse meio seca (?). Realmente não lembro
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