Sidarta

Sidarta Hermann Hesse




Resenhas - Sidarta


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Helomiot 15/02/2024

"O oposto de cada verdade é igualmente verdade"
Sidarta apresenta o percurso de um jovem brâmane em busca da iluminação. Durante esse longo caminho, a insatisfação com as doutrinas e a falta de direções práticas o faz mudar a direção diversas vezes.

A escrita de Herman Hesse é um pouco truncada, com sentenças curtas; não tenho certeza se é uma característica do autor ou da tradução.

Gostei muito do livro, o Lobo da Estepe está na fila e espero que seja tão bom quanto esse.
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debora-leao 14/02/2024

A história de uma vida enquadrada a partir do espírito
Fevereiro está sendo um mês ótimo para minhas leituras. Eu, que faço aniversário neste mês e que raramente dou cinco estrelas para algum livro, li três consecutivos que não consegui encontrar razão para penalizar com a perda de nenhuma fração de nota. Assim também é com a leitura de "Sidarta", clássico de Herman Hesse: até onde discordo dele, eu o respeito, por ser incapaz de fazer diferente, após reconhecer sua altivez.

Sidarta é um livro doce, constituído totalmente de encanto, que te obriga a parar e ler devagar para não o devorar. De fato, fiz isso algumas vezes, pausando, esticando o tempo de leitura, não porque fosse difícil, mas porque queria ouvir meus sentimentos enquanto lia a história deste personagem. A narrativa é um deleite. Mesmo sem usar técnicas como o fluxo da consciência, Hesse nos conduz com maestria ao interior da alma de Sidarta, em seus melhores e piores momentos, sem esconder nada. Manteve tudo leve e constante, próximo ao fim do livro, advoga contra as palavras, grande ironia para um escritor que, valendo-se justamente delas, consegue mostrar uma vida em tamanha dimensão como jamais vi antes.

Hesse acerta no nível de detalhes que dá, nos momentos que avança o tempo, fazendo-o transcorrer na nossa mente de leitores de forma acelerada, preenchendo lacunas com o ritmo que ele pede: efêmero, exceto pelos pequenos progressos que desembocam no que ele descreve. Hesse usa a metáfora (será mesmo uma?) do rio, e ela própria, tão importante para a história, poderia descrever seu próprio livro, que parece circular do seu fim para seu início.

É um livro para aquecer o coração pois é leve. Leve na narrativa, leve nos acontecimentos, leve nas reflexões que, apesar de numerosas e profundas, são ditas com doçura, fazendo os olhos lacrimejarem em reconhecimento e mesmo (porque não dizê-lo) em inveja. Apesar de invejar, alegro-me em saber que alguém, desprovido de doutrinas (a todas rejeitou), portador de uma poderosa subjetividade como é Sidarta, não se afogou em si. Boiou, despreocupado com o tempo, e me deu esperança na vida, no tempo, na beleza das coisas e até mesmo na dor, na ilusão. Foi uma experiência profundamente espiritual, superando a possível decepção que vem da expectativa criada. Ler "Sidarta" me deu esperança em um sentido, ainda que seja só meu. No fundo de meu ser, gostaria que o livro não tivesse acabado, de mantê-lo comigo por algum tempo mais, mas agora me esforço para reconhecer o fluxo das coisas perfeitas e apenas agradeço. Obrigada por isso.
Vania.Cristina 15/02/2024minha estante
Ótima resenha Débora. Adorei. É um livro muito especial mesmo.


debora-leao 16/02/2024minha estante
Obrigada, Vânia! ? Essa eu escrevi 10 minutos após terminar o livro... Estava muito impactada (ainda estou). Gostei muito!




nay.gba 10/02/2024

Sidarta me enfeitiçou
Sidarta é daquelas leituras deleite.
Mais um favorito da vida.

O clássico nos conduz a uma jornada que entre a Sansara e o Nirvana, está o Eu.

Transcrição do Prefácio:
"Não se pode dizer, que o conteúdo da visão de Hesse seja totalmente novo. Não é. Mas a magia de seu Sidarta é. O que nos maravilha, aqui, é essa magia, a magia ausente das filosofias e das psicoterapias, a magia da arte literária, a magia da poesia."

Apesar de curta, a narrativa é bastante profunda. Demorei dias pra fazer fluir a leitura, então, abandonei a ansiedade e retomei com a mente serena e aberta a absorver Sidarta.

Leitura Recomendada.
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Kaju 05/02/2024

Sidarta é um livro curto, porém intenso.
Narra a jornada do fundador do budismo e nos faz refletir junto de suas angústias, alegrias, amores, decepções! Incrível.
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Lu 01/02/2024

História impactante
Um formato de leitura que eu não estou acostumada, mas adorei conhecer essa história.
Dando a nota pela história mesmo, a forma de escrita não me lembro, talvez fosse meio seca (?). Realmente não lembro
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Pam 06/02/2024minha estante
Achei


Pam 06/02/2024minha estante
Uau




Giu Aguiar 24/01/2024

Reflexivo, cheio de aprendizados
O ascético real como supremo Buda era Sidarta Gautama, mas, no livro, o Sidarta é um jovem seguidor de Gotama, o Buda, até partir em uma jornada de encontro pessoal e espiritual ao Sublime.
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Sidarta significa ?aquele que atinge seus objetivos?. Em sua busca pelo Brama, a força eterna e infinita, ele sofrerá desvios até perceber seu propósito, unido ao Átman, o seu eu, sua alma, até alcançar o Om, a perfeição, em meditação.
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Tem que estar aberto a conhecer sobre essas doutrinas e pensamentos. Os ensinamentos de Buda, apesar de Sidarta ir atrás da sua própria sabedoria e iluminação espiritual, são transmitidos. Seu verdadeiro mestre é o rio. ?Todas as coisas são nossos mestres se soubermos ouvi-las.?
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Gostei de seu destino precioso e sagrado. Sidarta descobriu seu caminho sereno pelas suas próprias forças. Ouviu o canto do pássaro, o Om, teve um sono profundo e acordou refeito. ?Tive de pecar, para que pudesse tornar a viver.?
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Tive uma experiência mais pessoal com a leitura, por isso tão prazerosa, por já gostar das ideias budistas.
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O budismo prega a busca pelo nirvana, o estado perfeito de extrema paz mental absoluta, através dos ensinamentos de superação total do sofrimento.
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Wanderson.Pill 24/01/2024

Adoro a forma como as narrativas do Hermann Hesse nos imergem no nosso eu interior. Senti isso em todas as suas principais obras (Demian e o Lobo da estepe). Não poderia ser diferente nessa obra colossal. Amei os ensinamentos do Sidarta.
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Elô 23/01/2024

Uma ficção espiritual poderosa e abundante de conhecimento!
Potencial livro favorito de todo agnóstico. Ler ele uma só vez é simplesmente insuficiente! Inúmeros questionamentos que percorrem em nossa mente durante a vida são respondidos de forma lindíssima nessa história!
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Rach 20/01/2024

A iluminação não é linear
Sidarta nos mostra, a partir de sua jornada, que o caminho da iluminação não é linear, não é racional, e muito menos, previsível.

A história é muito envolvente, apesar dos primeiros capítulos soarem eruditos demais. Talvez esse seja o reflexo do próprio Sidarta, sua vida começa na erudição e vai se tornando mais leve conforme o tempo passa.

Aliás, tempo? Ah, o tempo! Belíssima reflexão sobre o tempo que Sidarta nos presenteia.
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Carolina2705 17/01/2024

Muito bom
Um livro que fala sobre as indagações da vida e os inúmeros jeitos de se viver. Amei conhecer mais sobre a filosofia do budismo e da meditação
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v de vanisse 16/01/2024

Maravilhoso
Estou meio devastada com final desse livro? e que livro, meus amigos! Recomendo bastante a leitura, é rapidinha mas bastante memorável. Já quero ler mais obras do autor.
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Ricardo533 15/01/2024

Sidarta
Muito interessante a forma de se contar a história. Os personagens são humanos e a escrita bem fluida e simples, fácil de compreender
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Maria.Barreto 14/01/2024

Sidarta
Sidarta é um livro para ser lido com calma e atenção, só assim consegue-se entender seus ensinamentos.
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R3nan 13/01/2024

Uma jornada espiritual simples e fluida
Quotes

?Começava a sentir que nem o amor do pai, nem o da mãe, nem tampouco o do dedicado Govinda teriam sempre e a cada momento a força de alegrá-lo, de tranqüilizá-lo, de nutri-lo, de bastar-lhe.?

?Tudo era mentira; tudo, fedor; tudo recendia a falsidade, tudo criava a ilusão de significado, felicidade, beleza e, todavia, não passava de putrefação oculta. Amargo era o sabor do mundo. A vida era um tormento.?

?Acharemos consolo, encontraremos esque cimento, aprenderemos técnicas mediante as quais nos possamos iludir. O essencial, porém, o caminho dos caminhos, jamais se nos descortina.?

?Pouco valor têm as opiniões, sejam elas lindas ou feias, sensatas ou estúpidas.?

?Todas as pessoas são capazes de alcançar os seus objetivos, desde que saibam pensar, esperar, jejuar.?

?Escrever é bom. Pensar é melhor. A inteligência é boa, A paciência é melhor.?

?Alegrei-me e não prejudiquei nem a mim nem a outras pessoas por nervosismo ou precipitação.?

?Sou igual a ti. Tampouco sabes amar. De outra forma, nunca serias capaz de fazer do amor uma arte. Possivelmente, criaturas como nós não poderão jamais amar. Os outros homens, por tolos que sejam, têm essa faculdade. Nisso reside o seu segredo.?

?Olhou o rio, com um sorriso, como a um amigo. Eram essas realmente as mesmas águas nas quais quisera afogar-se,?

?Permanecia calado, a esperar. Diariamente reiniciava a silenciosa luta da gentileza, a guerra surda da paciência.?

?Confesso-te, meu caro, que não faço muita distinção entre palavras e idéias. Para falar com toda a franqueza: não ligo grande importância às próprias idéias.?

?tenho para mim que o amor é o que há de mais importante no mundo. Analisar o mundo, explicá-lo, menosprezá-lo, talvez caiba aos grandes pensadores. Mas a mim me interessa exclu sivamente que eu seja capaz de amar o mundo, de não sentir desprezo por ele, de não odiar nem a ele nem a mim mesmo, de contemplar a ele, a mim, a todas as criaturas com amor, admi ração e reverência.?
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