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Resenhas - A volta ao mundo em 80 dias
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Carol 03/10/2012
Um leitura saborosa.
Sou apaixonada por esse livro, que é uma bela obra de Julio Verne! A história é muito gostosa de ser lida, as aventuras vividas pelos personagens são divertidíssimas,capazes até te tirar algumas risadas do leitor, graças ao fato da diferença de personalidades da dupla protagonista, que fica evidente durante o livro todo. Enquanto Phileas (ou Fíleas) Fogg faz o tipão esquisito e reservado, seu criado Passepartout é animado e falante.
Recomendo a todos esse maravilhoso livro!
Um leitura saborosa.
Sou apaixonada por esse livro, que é uma bela obra de Julio Verne! A história é muito gostosa de ser lida, as aventuras vividas pelos personagens são divertidíssimas,capazes até te tirar algumas risadas do leitor, graças ao fato da diferença de personalidades da dupla protagonista, que fica evidente durante o livro todo. Enquanto Phileas (ou Fíleas) Fogg faz o tipão esquisito e reservado, seu criado Passepartout é animado e falante.
Recomendo a todos esse maravilhoso livro!
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Dutra 09/08/2020
A boa e velha fama inglesa
"Um bom inglês não brinca jamais, quando se trata de uma coisa tão séria quanto uma aposta, respondeu Phileas Fogg. Eu aposto vinte mil libras contra quem quiser que farei a volta ao mundo em oitenta dias ou menos, ou seja mil novecentas e vinte horas ou cento e quinze mil e duzentos minutos."
~ Volta ao Mundo em 80 dias
A boa e velha fama inglesa
"Um bom inglês não brinca jamais, quando se trata de uma coisa tão séria quanto uma aposta, respondeu Phileas Fogg. Eu aposto vinte mil libras contra quem quiser que farei a volta ao mundo em oitenta dias ou menos, ou seja mil novecentas e vinte horas ou cento e quinze mil e duzentos minutos."
~ Volta ao Mundo em 80 dias
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iarakessia 10/03/2024
Fenomenal
Claro que hoje temos milhões de histórias parecidas ao menos um pouco com essa, além de que uma volta ao mundo hoje em dia levaria bem menos de 80 dias, com nossos potentes aviões.
Fíleas Fogg foi constante em todo o livro, só não quando chegou em Liverpool e teve um contratempo ?
Foi um prazer viajar com ele e visualizar o mundo pelos olhos de Furavidas também.
Fenomenal
Claro que hoje temos milhões de histórias parecidas ao menos um pouco com essa, além de que uma volta ao mundo hoje em dia levaria bem menos de 80 dias, com nossos potentes aviões.
Fíleas Fogg foi constante em todo o livro, só não quando chegou em Liverpool e teve um contratempo ?
Foi um prazer viajar com ele e visualizar o mundo pelos olhos de Furavidas também.
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Leandro 17/06/2020
Fantástico
Um clássico com certeza! Personagens cativantes, uma história fantástica que te deixa com o coração na boca, na torcida para que Phileas Fogg conclua seu desafio! Imperdível
Fantástico
Um clássico com certeza! Personagens cativantes, uma história fantástica que te deixa com o coração na boca, na torcida para que Phileas Fogg conclua seu desafio! Imperdível
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Camila
25/11/2022
A viagem mais rápida possível naquela época
De pensar que esse livro estava há séculos na minha estante e eu nunca quis pegar para ler e agora, só para bater a meta do skoob, eu enfim comecei a leitura e terminei em quatro dias e até acabei gostando, é algo bastante admirável.
A linguagem, embora adaptada, ainda é bastante rebuscada, ao menos nesta edição que eu tenho, então tive um pouco de dificuldade e acabava enrolando para ler. No entanto, o fato de os capítulos serem curtinhos e praticamente em cada um os personagens estavam em um país diferente e vivendo as mais diversas aventuras, tornou a leitura até que um pouco mais agradável.
Isso e o carisma enorme do personagem secundário, o Fura-Vidas, que é o criado do emblemático Fileas Fogg. Por causa de uma aposta que este fez com os amigos, ele tem o objetivo de dar a volta ao mundo em oitenta dias. Aparentemente, no século XIX, esse era o tempo que essa empreitada levava para ser concluída e o Fogg se dispôs a fazê-lo.
O livro é bem legal porque em cada país eles passam por uma aventura e conhecem pessoas novas. Embora o Fogg seja caladão e vários percalços surjam em seu caminho, tudo vai se resolvendo de forma rápida e conveniente. Adorei que ele saiu por um minuto da compostura para dar um soco merecido no agente Fix, que o confundiu com um ladrão de bancos. Agora finalmente posso assistir ao filme baseado nesse livro e vencedor do Oscar, eu tinha um pouco de preguiça, mas agora ao ler o livro, penso que o filme pode ser bem legal também!
25/11/2022A viagem mais rápida possível naquela época
De pensar que esse livro estava há séculos na minha estante e eu nunca quis pegar para ler e agora, só para bater a meta do skoob, eu enfim comecei a leitura e terminei em quatro dias e até acabei gostando, é algo bastante admirável.
A linguagem, embora adaptada, ainda é bastante rebuscada, ao menos nesta edição que eu tenho, então tive um pouco de dificuldade e acabava enrolando para ler. No entanto, o fato de os capítulos serem curtinhos e praticamente em cada um os personagens estavam em um país diferente e vivendo as mais diversas aventuras, tornou a leitura até que um pouco mais agradável.
Isso e o carisma enorme do personagem secundário, o Fura-Vidas, que é o criado do emblemático Fileas Fogg. Por causa de uma aposta que este fez com os amigos, ele tem o objetivo de dar a volta ao mundo em oitenta dias. Aparentemente, no século XIX, esse era o tempo que essa empreitada levava para ser concluída e o Fogg se dispôs a fazê-lo.
O livro é bem legal porque em cada país eles passam por uma aventura e conhecem pessoas novas. Embora o Fogg seja caladão e vários percalços surjam em seu caminho, tudo vai se resolvendo de forma rápida e conveniente. Adorei que ele saiu por um minuto da compostura para dar um soco merecido no agente Fix, que o confundiu com um ladrão de bancos. Agora finalmente posso assistir ao filme baseado nesse livro e vencedor do Oscar, eu tinha um pouco de preguiça, mas agora ao ler o livro, penso que o filme pode ser bem legal também!
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val 11/03/2022
legal !
então o livro é muito bom gostei muito dos personagens e da trama mas acho que por eu ter sido obrigada a ler pra o colégio acho que tirou um pouco da graça da leitura
legal !
então o livro é muito bom gostei muito dos personagens e da trama mas acho que por eu ter sido obrigada a ler pra o colégio acho que tirou um pouco da graça da leitura
Giselly.Reis 20/04/2015
:x
Cara ... :x
perfeito,fantástico,incrível...
:x
Cara ... :x
perfeito,fantástico,incrível...
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Gildenia 11/06/2015
A volta ao mundo em 80 dias
Inicialmente, fala de um homem chamado Sr. Fíleas Fogg, que era muito pontual, frio e que tinha sempre a mesma rotina, ele sempre frequentava o Clube Reformador. Um dia, numa discussão falando sobre dar a volta ao mundo, Fíleas afirmou que poderia dar a volta ao mundo em 80 dias, os outros participantes do clube duvidou e a partir daí fizeram uma aposta. A viagem iniciou com o Sr. Fíleas e seu novo criado chamado Jean Passepartout, conhecido por Fura-Vidas. A partir daí, eles passam por muitas aventuras, passando por vários lugares magníficos e com meios de transporte variados, de elefantes à trem. A descrição dos lugares que eles passam é incrível ao ponto de conseguir imaginar os lugares com facilidade.
A volta ao mundo em 80 dias
Inicialmente, fala de um homem chamado Sr. Fíleas Fogg, que era muito pontual, frio e que tinha sempre a mesma rotina, ele sempre frequentava o Clube Reformador. Um dia, numa discussão falando sobre dar a volta ao mundo, Fíleas afirmou que poderia dar a volta ao mundo em 80 dias, os outros participantes do clube duvidou e a partir daí fizeram uma aposta. A viagem iniciou com o Sr. Fíleas e seu novo criado chamado Jean Passepartout, conhecido por Fura-Vidas. A partir daí, eles passam por muitas aventuras, passando por vários lugares magníficos e com meios de transporte variados, de elefantes à trem. A descrição dos lugares que eles passam é incrível ao ponto de conseguir imaginar os lugares com facilidade.
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Michelle.Linhares 30/04/2020
Intetessante
Um livro que fala sobre curiosidades de vários países e tem uma trama curiosa e levemente engraçada. É interessante vale apena.
Intetessante
Um livro que fala sobre curiosidades de vários países e tem uma trama curiosa e levemente engraçada. É interessante vale apena.
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Letícia 10/08/2021
Planejado & Inesperado
Que leitura! Creio estar tão entusiasmada com esse livro que nem sei por onde começar a elogiá-lo. Júlio Verne é no mínimo sensacional, pois consegue agregar geografia, matemática e história de uma maneira lúdica e instigante em seus livros. Em A Volta Ao Mundo Em 80 Dias, temos o prazer de embarcar em uma grande aventura com um grupo de pessoas bastante diferentes uma da outra, unidas com um sentimento de lealdade e admiração ao sr. Phileas Fogg, o líder dessa empreitada. Tal personagem não é aquele comum dos livros e filmes de aventura, altivo e entusiasmo. Ele é um cavalheiro reservado, lacônico, observador, introvertido e espantosamente inteligente. Seus colegas que o acompanham ao longo da jornada se dividem entre explosivos, sentimentais, ansiosos e até mesmo loucos, todos encantados pela astúcia e coragem de seu líder. Foi uma das coisas que mais gostei na narrativa, a forma como Júlio descreve as personalidades e como elas se relacionam, onde cada aspecto contribui para a evolução da aventura. (Por que pessoas misteriosas e reservadas com fortes traços de inteligência tanto nos atraem? Alguém deve saber a resposta). Outro aspecto cativante, é que nós sentimos "a bordo" durante toda a história, graças as descrições precisas e ligeiras no autor ao passarmos pela Europa, Ásia e América. A contagem dos dias da viagem e todos os obstáculos que surgem nos deixam completamente vidrados e preocupados com o resultado a ponto de realmente depositar confiança em Phileas Fogg de que terminará sua viagem, apesar de cada imprevisto, um pior do que o outro (eu disse que ele era cativante). Tão cativante quanto, é seu empregado, Passepartout, um jovem francês cheio de energia e um exemplo de lealdade. Você pode achá-lo bobo ou inconsequente às vezes, mas à medida em que o sr. Fogg mostra confiança nele, você também acaba cedendo. O final do livro é surpreendente não exatamente pelo o quê aconteceu, mas como aconteceu, outro traço da narrativa de Júlio Verne, que traz o acontecimento e depois narra o que levou a este. Por fim, a história me trouxe uma deliciosa mistura de sensações entre a admiração da pontualidade e a emoção do inesperado, mostrando que os mais aventureiros podem se render às graças de um bom cronograma e os mais meticulosos podem deixar seus planejamentos de lado em nome de algo maior!
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Planejado & Inesperado
Que leitura! Creio estar tão entusiasmada com esse livro que nem sei por onde começar a elogiá-lo. Júlio Verne é no mínimo sensacional, pois consegue agregar geografia, matemática e história de uma maneira lúdica e instigante em seus livros. Em A Volta Ao Mundo Em 80 Dias, temos o prazer de embarcar em uma grande aventura com um grupo de pessoas bastante diferentes uma da outra, unidas com um sentimento de lealdade e admiração ao sr. Phileas Fogg, o líder dessa empreitada. Tal personagem não é aquele comum dos livros e filmes de aventura, altivo e entusiasmo. Ele é um cavalheiro reservado, lacônico, observador, introvertido e espantosamente inteligente. Seus colegas que o acompanham ao longo da jornada se dividem entre explosivos, sentimentais, ansiosos e até mesmo loucos, todos encantados pela astúcia e coragem de seu líder. Foi uma das coisas que mais gostei na narrativa, a forma como Júlio descreve as personalidades e como elas se relacionam, onde cada aspecto contribui para a evolução da aventura. (Por que pessoas misteriosas e reservadas com fortes traços de inteligência tanto nos atraem? Alguém deve saber a resposta). Outro aspecto cativante, é que nós sentimos "a bordo" durante toda a história, graças as descrições precisas e ligeiras no autor ao passarmos pela Europa, Ásia e América. A contagem dos dias da viagem e todos os obstáculos que surgem nos deixam completamente vidrados e preocupados com o resultado a ponto de realmente depositar confiança em Phileas Fogg de que terminará sua viagem, apesar de cada imprevisto, um pior do que o outro (eu disse que ele era cativante). Tão cativante quanto, é seu empregado, Passepartout, um jovem francês cheio de energia e um exemplo de lealdade. Você pode achá-lo bobo ou inconsequente às vezes, mas à medida em que o sr. Fogg mostra confiança nele, você também acaba cedendo. O final do livro é surpreendente não exatamente pelo o quê aconteceu, mas como aconteceu, outro traço da narrativa de Júlio Verne, que traz o acontecimento e depois narra o que levou a este. Por fim, a história me trouxe uma deliciosa mistura de sensações entre a admiração da pontualidade e a emoção do inesperado, mostrando que os mais aventureiros podem se render às graças de um bom cronograma e os mais meticulosos podem deixar seus planejamentos de lado em nome de algo maior!
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ca ;) 13/08/2022
Livro legalzinho. Nada de muito surpreendente e muito diferente, mas é gostosinho caso você não tenha nada para ler (não era o meu caso k). O final é bem legal, salvou o livro na minha opinião!
Livro legalzinho. Nada de muito surpreendente e muito diferente, mas é gostosinho caso você não tenha nada para ler (não era o meu caso k). O final é bem legal, salvou o livro na minha opinião!
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Amanda 31/12/2021
Decepcionante
Esperava uma coisa e recebi outra completamente diferente, o livro só ficou interessante bem no final, foi muito complicado pra ler, a linguagem foi bem complexa pra mim.
Decepcionante
Esperava uma coisa e recebi outra completamente diferente, o livro só ficou interessante bem no final, foi muito complicado pra ler, a linguagem foi bem complexa pra mim.
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Pontes 14/01/2022
Li quando era bem pequeno. Mas do mesmo jeito foi uma leitura muito importante e divertida. O livro fez com que eu me tornasse um grande sonhador criativo
Li quando era bem pequeno. Mas do mesmo jeito foi uma leitura muito importante e divertida. O livro fez com que eu me tornasse um grande sonhador criativo
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z..... 16/11/2018
Edição Nova Cultural (2003)
Leitura prazerosa em aventuras, descobertas, excentricidades e surpresas envolventes, com expectativas instigantes e crescentes. Foi a segunda vez que li e revivi todas essas coisas. Pudera! É uma de minhas obras preferidas e das mais conhecidas de Verne.
Algumas bobagens, num exercício de recordação e fixação do livro:
Destaques para a determinação em Fogg e em Passepartout, expressas em boas qualidades para conquistas, como a persistência, resiliência, metodologia, oportunismo, praticidade, entrega na luta, coragem, atitude, avaliação das possibilidade, fé e escolhas conscientes. As personalidades são distintas (um fleumático e um sanguíneo) mas as possibilidades de realização não fazem distinção quando há valorização dos aspectos referenciados.
Tem pelo menos três eventos de muita ação cativante: a passagem pela Índia, onde ocorreu o salvamento de Auda (minha passagem preferida); as aventuras diversas na ferrovia nos EUA (com o texto mais controverso, em visão europeia-desumanizada-clichê-colonialista-equivocada sobre os indígenas); e os eventos finais do livro no cumprimento da aposta.
Fogg é metódico, em nível de TOC, mas tem um momento em que a emoção suplanta seu racionalismo nas decisões: quando impulsivamente se atirou à fogueira para salvar Auda, mas o salvamento só ocorreu por conta do plano estabelecido por Passepartout.
Falando em Auda, rachei o bico na cantada que passou no Fogg. Muito engraçada e objetiva, explicando-se no contexto de sua cultura: "...não tenho amigos... não tenho mais parentes... dizem, porém, que a dois a própria miséria é suportável... o senhor quer um parente e uma amiga? o senhor me quer como sua mulher?".
Passepartout em boa parte do livro é mais protagonista que Fogg.
Opa! Opa! Pra finalizar, uma inusitada observação... Verne deu uma derrapada, como visionário que era, na projeção de travessia entre América e Europa através de um balão. Mas merece um desconto no 'impossível' que registrou, afinal, a travessia do Atlântico, via balão, ocorreu apenas em 1978 (busquei essa informação), mais de um século depois do lançamento do livro, com os amparos e conquistas de nossa modernidade. Zeppelin não conta como balão, né? Ou será que estou equivocado?
Edição Nova Cultural (2003)
Leitura prazerosa em aventuras, descobertas, excentricidades e surpresas envolventes, com expectativas instigantes e crescentes. Foi a segunda vez que li e revivi todas essas coisas. Pudera! É uma de minhas obras preferidas e das mais conhecidas de Verne.
Algumas bobagens, num exercício de recordação e fixação do livro:
Destaques para a determinação em Fogg e em Passepartout, expressas em boas qualidades para conquistas, como a persistência, resiliência, metodologia, oportunismo, praticidade, entrega na luta, coragem, atitude, avaliação das possibilidade, fé e escolhas conscientes. As personalidades são distintas (um fleumático e um sanguíneo) mas as possibilidades de realização não fazem distinção quando há valorização dos aspectos referenciados.
Tem pelo menos três eventos de muita ação cativante: a passagem pela Índia, onde ocorreu o salvamento de Auda (minha passagem preferida); as aventuras diversas na ferrovia nos EUA (com o texto mais controverso, em visão europeia-desumanizada-clichê-colonialista-equivocada sobre os indígenas); e os eventos finais do livro no cumprimento da aposta.
Fogg é metódico, em nível de TOC, mas tem um momento em que a emoção suplanta seu racionalismo nas decisões: quando impulsivamente se atirou à fogueira para salvar Auda, mas o salvamento só ocorreu por conta do plano estabelecido por Passepartout.
Falando em Auda, rachei o bico na cantada que passou no Fogg. Muito engraçada e objetiva, explicando-se no contexto de sua cultura: "...não tenho amigos... não tenho mais parentes... dizem, porém, que a dois a própria miséria é suportável... o senhor quer um parente e uma amiga? o senhor me quer como sua mulher?".
Passepartout em boa parte do livro é mais protagonista que Fogg.
Opa! Opa! Pra finalizar, uma inusitada observação... Verne deu uma derrapada, como visionário que era, na projeção de travessia entre América e Europa através de um balão. Mas merece um desconto no 'impossível' que registrou, afinal, a travessia do Atlântico, via balão, ocorreu apenas em 1978 (busquei essa informação), mais de um século depois do lançamento do livro, com os amparos e conquistas de nossa modernidade. Zeppelin não conta como balão, né? Ou será que estou equivocado?