O Evangelho segundo Jesus Cristo

O Evangelho segundo Jesus Cristo José Saramago




Resenhas - O Evangelho Segundo Jesus Cristo


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Ferreirinha 24/05/2017

Excelente e desconfortável
O livro aborda uma leitura muito particular do que teria acontecido desde o nascimento até a morte de Jesus. Para os estudiosos do tema é possível se fazer várias associações e ao mesmo tempo vários questionamentos. Não indico para radicais religiosos mas sim para quem se interesse por uma belíssima escrita e ideias incríveis.
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SimoneSMM 27/02/2022

Uma releitura, irônica, sagaz, perspicaz, sobre a vida do homem Jesus.
Detalhada, reconta fatos, sob a ótica humana e profundamente humanista, questionando sua verossimilhança, seu sentido, sua influência, seu objetivo.
Muito crítico e muito divertido. Saramago não economiza a ironia fina e ácida que marca sua obra. Brinda-nos, ao final, com uma inversão dos "acontecimentos bíblicos" verdadeiramente genial!
Um livro para ler e reler sempre. Um livro que faz repensar nossa própria humanidade.
Ricardo.Silvestre 01/03/2022minha estante
Comecei a ler hoje!
Obrigado pela partilha da sua resenha.
?


SimoneSMM 01/03/2022minha estante
Espero que goste! É uma crítica excelente e um chamamento a sermos mais humanos! ?


Josana.Baltazar 15/03/2022minha estante
Saramago é tudo de bom




Weuller.Alves 31/01/2022

Inteligente, comovente e audacioso
Pra começar, essa não é uma história religiosa/cristã. Apesar dos acontecimentos serem semelhantes aos da Bíblia, as motivações e os resultados são totalmente diferentes. Fiquei surpreso com a autenticidade que o autor emprega na história.

Esse é um romance que traz em seus principais protagonistas condições muito humanas, com medos, erros, falhas e pecados. Jesus, Maria e José não são santos. Erram e precisam conviver com as consequências de suas ações, dores e perdas.

Demorei mais do que esperava pra terminar de ler, pois a escrita de Saramago é muito diferente do que sou habituado. Os diálogos são inseridos no texto corrido sem nem mesmo aspas como indicação, além das frases e dos parágrafos serem extremamente longos. Mas vale muito a pena a leitura.
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Vini 20/06/2023

O evangelho segundo Jesus Cristo
Brilhante! Saramago mais uma vez surpreende com sua releitura da história religiosa mais conhecida do mundo.
Há diversas passagens nesse livro que nos fazem repensar sobre os conceitos que possuímos de divindade, legado, bem e mal? sabemos é claro que se trata de uma obra literária, mas não há como negar o quanto essa narrativa possui uma força de veracidade palpável e lógica para os fatos, nos possibilitando revisitar nossa leitura de mundo.
Com certeza está nos top 3 livros de Saramago mais poderosos e incríveis.
Todos deveriam dar uma chance a essa leitura, sem preconceitos.
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Andre.Crespo 26/01/2010

Um Evangelho bem mais interessante e engraçado que os outros
Quando peguei este livro, pensava que fosse uma visão diferente da vida habitual de Cristo, aquela que se conta na bíblia. Isso, não há dúvida, existe na obra de Saramago. O que não esperava era ver tanta hilariedade, misturada ao drama e à ironia que o autor deu ao livro. Mistura esta que me conquistou desde as primeiras páginas, ao dizer que as loiras sempre foram causa de perdição na humanidade.

"O Evangelho Segundo Jesus Cristo", é um livro que fala sobre a vida de Jesus. Entretanto, não é aquela vida cheia de glórias e pompas a qual o livro sagrado conta; Saramago, em sua obra, nos mostra um Jesus humano, que mesmo sendo filho de Deus, é passível de erros e dúvidas. Em vários momentos, quis ele não ter de levar esse tão pesado fardo. Mas como se tratava de Deus, como discordar de sua palavra?

A parte mais hilária do livro foi o primeiro encontro entre Jesus e Deus. Este último aparece de uma forma completamente diferente da apresentada pelos religiosos. Saramago com certeza enfureceu muitos padres, bispos e pastores com o seu Deus diferente. Morri de rir com esse encontro. Para quem é religioso, isso soaria bastante como uma grave blasfêmia, mas como eu nem Saramago somos, isso não faz importância.

Mesmo que algumas partes me entediassem, a maioria do livro me chamou a atenção por ser um relato digamos "desgarrado" da narrativa bíblica. Conta sim a vida de Jesus, começando por sua crucificação, e só depois partindo para o seu nascimento. Mas a forma como Saramago mudou a história, como eu a conhecia, me chamou e muito a atenção.

Como a literatura é algo livre, e se pode escrever o que quiser, penso que as pessoas, mesmo religiosas, devem entender que essa é uma obra de ficção. Saramago não quis ofender nenhum crente na graça de Deus e na bíblia, mas teve a ideia de construir SEU evangelho. Se Mateus, Marcos, Lucas e João construíram os seus, cada um de acordo com suas vontades, por que Saramago, um homem como qualquer um, não poderia fazer o seu? Talvez a raiva venha do fato de que ele modificou a história, fazendo graça da figura de Jesus, e até da de Deus. Isso um religioso não aceita nunca. Nem mesmo sabendo que seja uma obra de ficção.

Uma parte do livro que está e minha cabeça até agora e que me fez gostar do livro de vez foram as consequências do sacrifício a que Jesus faria. Por seu nome, seriam mortas centenas de milhares de pessoas, sejam pela Inquisição ou pelas Cruzadas. Aquilo me marcou muito, e está ressoando em minha mente até agora, pois poucas vezes vi a verdade tão estampada em meus olhos como nessas páginas, mesmo que eu já a soubesse há muito tempo.

"O Evangelho Segundo Jesus Cristo" é um livro para não apaixonados por seu credo. Se você ama seu deus acima de tudo, e é um cego como muitos, por favor, não chegue perto dele. Se é um religioso, mas mesmo assim não tem preconceitos contra os livros e quer ler uma obra que faça uma sátira de seu maior ícone, pode ler. Já para quem não é religioso - como eu - será um deleite e uma leitura muito agradável.
Aline 11/10/2013minha estante
Cheguei na livraria para comprar algum livro de Saramago, o único que tinha era esse, o vendedor que já minha conhecia disse que eu deveria começar a ler Saramago com outro livro, ele tinha razão!




Sel 18/12/2022

Saramago
Um Cristo mais próximo do ser humano, que deixa claro o valor da ética, sem a necessidade de santidade.
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EduardoCDias 28/03/2020

Para se pensar...
Apesar de não conseguir me acostumar e não ser muito afeito â prosa e estilo de escrita de Saramago, esse livro começou e continuou meio maçante, mas encerrou me deixando de queixo caído... à princípio não entendi o objetivo dessa história ser reescrita, mas aos poucos entendi os sinais... espetacular!
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Dada 29/02/2012

A primeira dificuldade em ler um livro de Saramago é se abituar ao seu jeito diferente de escrever, principalmente porque foi o primeiro livro dele que eu li. Com um pouco de boa vontade em algumas páginas contornei a dificuldade inicial.
Geralmente quando gosto de algum livro, fico tão envolvida que não consigo parar de ler até saber o final, não foi o que aconteceu com esse. Primeiro eu já estava familiarizada com a maioria dos personagens, o que as vezes não fazia diferença nenhuma. Não vou falar que foi um livro que me despertou um interesse logo de cara, ele ficou bom mesmo quase que no final depois da conversa que Deus, o Diabo e Jesus tiveram. Não consigo explicar como isso acontece, mas esse foi um livro que eu não achei muito graça, mas ao mesmo tempo adorei. Acho que só Saramago mesmo para criar uma obra, que foi para mim tão antagônica.
No livro Jesus é atormentado por ter um fardo tão grande, ser o filho de Deus que tem o dever de propagar a sua palavra. E Deus nessa história não é nada bonzinho, é um "sujeito" mesquinho que quer os louros da vitória unicamente para si. Usa Jesus para ter mais poder sobre os fiéis e para provar que ele é o único deus, considerando que a narrativa se passa em uma época que os romanos acreditavam em vários deuses. Para atingir os seus objetivos ele afirma que muita gente deve e vai morrer, com o propósito de fazer as pessoas acreditarem mais nele. E o Diabo, é claro, que leva a fama. O Diabo é outro "sujeito" interessante. Ele não é a maldade, ele é apenas uma consequência da existência de Deus, tão egocêntrico, é como se um não existisse sem o outro. O sim e o não, o claro e o escuro, a noite e o dia. O bem e o mal.
O livro é um balde de água fria na cabeça de qualquer um que ache que vai ser contada um linda história sobre Jesus, principalmente para os muito religiosos. Para começar Deus não é bom, ele é tão vil como qualquer humano. Jesus faz de Maria Madalena sua mulher sem casamento, Maria concebeu Jesus da forma tradicional, ou seja, tendo relações sexuais com José. É uma crítica, eu diria com senso de humor.
Outra persongem que eu achei das mais importantes foi a Maria Madalena. Ela é uma mulher, que na época era a mesma coisa que quase nada, muito inteligente e era a pessoa para quem Jesus contava os mínimos detalhes de sua vida e consiguia ter uma compreensão clara das coisas que acontecia com Jesus.
A história teve dois pontos altos. O primeiro quando Jesus ia ressuscitar Lázaro Maria Madalena vira para ele e fala "Nenhum homem é tão pecador que mereça morrer duas vezes". Todo mundo vê o milagre de Jesus ressuscitando Lázaro como uma dádiva e Saramago interpreta como uma maldição.
O último ponto alto é quando Jesus está na cruz morrendo e diz "Homens, perdoai-lhe, porque ele não sabe o que fez". Ele fala para os homens perdoar os atos ruins de Deus.
Enfim, um livro intrigante, bem escrito(feito pelo Saramago só poderia ser) e forte. Forte porque derruba muitas teses que enfiam na cabeça de qualquer um desde crianças.
Não considero isso como uma resenha, porque o meu ponto de vista foi o que vigorou durante todo o texto.
Leiam, leiam, leiam e leiam mais uma vez. Vale muito a pena avisando que não é para qualquer um. Pessoas com a cabeça fechada para diferentes pontos de vista não vão gostar e vão achar um insulto ao cristianismo e principalmente à igreja católica.
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Davils 28/11/2022

grandão sem medo
Obviamente subversiva, essa obra consegue apresentar uma perspectiva muito mais real e até mesmo verossímil do que pode ter sido a vida de Jesus Cristo.
Contar uma história que todo mundo conhece, de maneira que seja impossível prever como a narrativa vai se desenrolar... Saramago fez isso.
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Filipe 05/01/2020

Ressignificação histórica
Imaginativo, irônico, absurdo, engraçado e polêmico. O evangelho pela visão de Saramago é uma conquista literária em todos os atributos da palavra, onde todo o seu tato para a escrita é transposto em um jogo cheio de passagens reinventadas e inversão de valores, em um universo onde cada um de seus personagens, especialmente o protagonista, caminha ao lado da dor, do desejo e da dúvida. A cena do diálogo entre Jesus, Deus e o Diabo em alto mar é de um domínio narrativo sobrenatural.
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Margarida.Justiniano 29/10/2021

Mais um livro incrível de Saramago!
Adorei o livro! Quando ouvi falar neste livro, fiquei com muita curiosidade em lê-lo. Agora percebo o choque que causou em Portugal, quando saiu. Saramago humaniza Jesus e fala de Deus como até aqui não se tinha falado, pelo menos em Portugal, um deus que não olha a meios para ter o que quer.
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VitorAndrade92 11/11/2021

Livro incrível!
Um livro polêmico e impactante em vários momentos!
Obs- Gente, o que foi aquele diálogo no barco?
(Quando vi eu tava concordando com o diabo! Kkkk)

Apesar da escrita do Saramago não agradar a todos eu recomendo muito esse livro! Mas leia com a mente aberta, principalmente se você for um católico fervoroso! Rs
Felipe Rabelo 11/11/2021minha estante
Olá Victor, onde comprou?


VitorAndrade92 11/11/2021minha estante
Se não me engano, ele veio da Amazon! ( ganhei de presente) Rs


Felipe Rabelo 11/11/2021minha estante
Compartilhe seus amigos comigo também ? quem sabe sou presenteado também. Abraços




Neilson.Medeiros 26/12/2022

Terceira leitura que faço de Saramago. Complicado ter de eleger sempre a mais recente como a melhor. De tantas coisas maravilhosas no texto de Saramago, posso destacar a narrativa sempre muito bem trançada, apresentada sem nós e pontas soltas, e ele, o narrador. Essa voz sem corpo e nome nos conduz sempre com seus comentários ácidos e bem humorados. As críticas, o modo de filosofar, as viagens no tempo para futuro e passado, colocando-o, inclusive, acima do Deus personagem. Aqui vamos encontrar um Jesus demasiado humano, uma Maria de Magdala decidida e um Diabo meio estoico, todos eles misturam-se a cenas que são montadas de uma forma bastante fluida, muitas vezes rompendo com a expectativa criada pelo conhecimento prévio das histórias da Bíblia. A cena do primeiro encontro entre Jesus e Deus me rendeu muitas risadas, enquanto o segundo momento, com participação do Diabo, nos dá um tapa com fatos históricos e pontos de vista de deixar qualquer um arrepiado.
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Paula 31/12/2021

Um chamado para a reflexão
Saramago e sua escrita que induz uma reflexão incrível sobre assuntos polêmicos. Em O evangelho segundo Jesus Cristo, a história de Jesus é contada de uma maneira diferente, há a presença de passagens idênticas a Bíblia e outras que vão por um caminho totalmente contrário.
Caso resolva fazer a leitura e seja extremamente religioso, análise antes se está aberto para uma versão mais "humana" do Messias.
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Fabi 18/12/2021

Jesus em Dezembro
Eu fiquei com bastante expectativa para esta história é, confesso, algumas vezes me surpreendi com o viés de alguns pontos que, até então, eram conhecidos pela leitura da Bíblia.

Por motivos óbvios não vou falar que pontos foram estes, pois gostaria que causasse surpresa aos futuros leitores também.

O livro trata da história de Jesus, mas contado - eu diria - por um 14° apóstolo, o narrador.
Apesar de amplamente conhecida, alguns aspectos são novos e bem trabalhados ao longo da história (a conversa entre Deus, o Diabo e Jesus foi uma obra-prima).

Mas por que foi bom e não excelente?

1 - A escrita do autor. "Ah, mas é característica do Saramago e blá blá blá.. ". Não interessa, eu não curto. Vou deixar de ler Saramago por isso? Não.

2 - Intencionalmente ou não, a primeira parte da história se mostra meio arrastada. Na Bíblia também é assim, mas, por ser o evangelho d'Ele, eu achei que teria algo mais.

3 - O final. Sim, todo mundo sabe o que acontece,mas eu esperava um descritivo maior das emoções. Achei meio seco.

Enfim, é bom. Leiam.
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