Cris 25/04/2018Muito pertinente“O objetivo da ditadura da beleza é promover inconscientemente a insatisfação, e não a satisfação. Pois uma pessoa satisfeita, bem-humorada, feliz, tranquila não é consumista. Consome de maneira inteligente, não precisa viver a paranóia de trocar continuamente de celular, de carro, de roupas, de sapatos. Todavia, pessoas insatisfeitas projetam sua insatisfação no ter. Consomem cada vez mais, porém, sentem cada vez menos.”
Este é o segundo livro do autor que eu leio, e uma das coisas que eu acho mais interessante na escrita dele é a forma como o texto é claro e simples de entender, e como conseguiu tocar meu coração e me fazer pensar.
O livro começa contando uma história fictícia para que possamos nos inserir em toda a discussão sobre os padrões de beleza em nossa sociedade atual.
A narrativa mostra um grupo de mulheres, que junto com um psiquiatra e um filósofo, e baseadas nas suas experiências pessoais se juntam para formar um grupo de revolução contra a chamada Ditadura da Beleza, que nada mais é do que o modelo da nossa sociedade atual, em que os padrões de beleza impostos às pessoas é inatingível e tirano.
O livro possui algumas falhas ao meu ver, como uma parte muito dramática que eu achei exagerada, fora isso, eu adorei a história.
Eu acho que nada do que o livro conta é novidade pra ninguém. Mesmo assim foi uma leitura que eu gostei muito de fazer e me identifiquei com muitos dos personagens.
"Sem a auto-estima, os homens se transformam em miseráveis, as mulheres não têm saúde psíquica e os jovens esfacelam o encanto pela existência. ”
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