Resenhas - Os Quatro Amores

Danny 04/08/2022

O cara é um gênio
Reflexão bem profunda sobre os amores. No início não estava entendendo muito, mas com o passar da leitura consegui captar tudo o que ele quis passar. Gostei.

Vitória 24/08/2020

Citações favoritas
Nenhum tipo de riqueza é um passaporte para o Reino dos Céus. (Pág. 17)

"O amor torna-se um demônio no momento em que se torna um deus. (Pág. 18)

De modo geral, a mente humana está muito mais propensa a louvar e depreciar do que a descrever e definir. Deseja fazer de toda a distinção uma distinção de valor. (Pág. 25)

Quando prazeres-Necessidade estão em evidência, tendemos a fazer afirmações a respeito de nós mesmos no tempo passado: quando prazeres de Apreciação estão em evidência, inclinamo-nos a fazer afirmações sobre o objeto no tempo presente. (Pág. 26)

O amor-Necessidade clama a Deus a partir de nossa pobreza. O amor-Dádiva deseja servir ou mesmo sofrer por Deus. O amor Apreciativo diz: "Damos graças a ti por tua grande glória". (Pág. 31 - 32)

A Afeição, como já disse, é o amor mais humilde, pois não procura impressionar. (Pág. 54)

A Afeição produz felicidade se - e somente se - houver bom-senso, um dar e receber e "decência". Em outras palavras, isso acontecerá somente se mais alguma coisa diferente de Afeição for adicionada, pois o mero sentimento não será suficiente. (Pág. 80)

Aqueles que não concebem a Amizade como amor substantivo, mas apenas como um disfarce ou elaboração do Eros, deixam transparecer que nunca tiveram um Amigo. O restante de nós sabe que, embora possamos ter amor erótico e amizade pela mesma pessoa, ainda assim, de alguma maneira, nada é menos parecido com a Amizade do que um caso amoroso. (Pág. 87)

Em cada um dos meus amigos há algo que somente outro amigo pode revelar. (Pág. 88)

A expressão típica de começo de Amizade seria algo como: "O quê? Você também? Eu pensava que era o único!" (Pág. 92)

Aqueles que nada têm, nada poderão repartir; aqueles que estão a caminho de "lugar nenhum" não poderão ter companheiros de viagem. (Pág. 95)

A marca da Amizade verdadeira não é que a ajuda seja dada quando a necessidade surge (e ela virá), mas que, tendo sido dada, não fará nenhuma diferença. (Pág. 98)

Num verdadeiro círculo de Amizade, cada pessoa é simplesmente aquilo que ela é: ela representa a si mesma e nada mais. (Pág. 99)

A Amizade é desnecessária, assim como a filosofia, a arte, o próprio Universo (pois Deus não tinha necessidade de criá-lo). Não tem nenhum valor para sobrevivência; entretanto, é uma dessas coisas que dão valor à sobrevivência. (Pág. 100)

Um grupo de interesse é uma aristocracia autodesignada. (Pág. 114)

A Amizade não é uma recompensa para nosso discernimento e bom gosto em achar um ao outro. É o instrumento pelo qual Deus revela a cada um as virtudes de todos os outros. (Pág. 123)

Desejo sexual sem Eros quer isso, a coisa em si; o Eros quer a pessoa Amada. (Pág. 128)

O fato de termos um corpo é a mais antiga piada que existe. (Pág. 137)

Eros é levado a prometer o que ele próprio é incapaz de fazer. (Pág. 153)

Sozinho, ele não pode ser aquilo que deveria, se quiser continuar como Eros. Ele precisa de ajuda; portanto, precisa ser governado. (Pág. 154)

E esse é o foco deste livro. Os amores naturais em si não são suficientes. (Pág. 157)

Os amores demonstram que são indignos de tomar o lugar de Deus pelo fato de não poderem até mesmo permanecer o que são e fazer aquilo que prometem fazer sem a ajuda de Deus. (Pág. 160)

O simples fato de se amar é uma vulnerabilidade. (Pág. 163)

O único lugar fora do céu onde você pode ficar perfeitamente seguro de todos os problemas e perturbações do amor é o inferno. (Pág. 164)

Os amores naturais são convocados para se tornar modelos de Caridade enquanto ainda permanecem como amores naturais que são. (Pág. 178)

No Céu, eu desconfio, um amor que nunca tenha incorporado o Amor de Deus seria igualmente irrelevante, pois a Natureza terminou. Tudo que não é eterno está eternamente ultrapassado. (Pág. 183)

Quando virmos a face de Deus, saberemos que sempre o conhecemos. Ele também participa, faz, sustenta e se move momento a momento no interior de todas as nossas experiências do amor inocente. Tudo de verdadeiro amor nessas experiências era, mesmo no mundo, muito mais dele que nosso, e era nosso somente por ser dele. (Pág. 185)

Melissa.Casagrande 23/12/2022

''Que nossos afetos não nos matem nem morram.'' Donne
Lewis escreve com maestria sobre os quatro amores: Afeição, Amizade, Eros e Caridade. Ele trata sobre cada um de uma forma que nunca vi antes, coloca em palavras sentimentos profundos. É um livro cheio de aprendizados e reflexões importantíssimas. Entretanto, não concordo 100% com a opinião do autor sobre amizades entre homens e mulheres.

Bya 09/09/2020

Quando eu tiver mais bagagem, maturidade e conhecimento pretendo reler esse livro. Já que acho a linguagem do C.S. Lewis mais difícil, mas ainda sim mto boa. É um livro com qual ainda tenho mto a aprender.

Jonas.Cursino 20/09/2020

Eros, Ágape, Amizade e Amor Fraternal. Os quatros amores!
Um dos melhores livros sobre amizade/relacionamentos existentes em nossos dias.
Tem como foco mostrar que o sofrimento em qualquer relacionamento é inevitável.
Você pode até resistir ao entregar seu coração aos amigos e outros relacionamentos, por existir em você medo de que eles falhem com você. Mas pense, se você entregar seu coração há um animal e ele vier a falecer, você sofrerá e perceberá que aquilo te feriu e te causou dores. E quem dirá as pessoas que são falhas, que são pecadoras e erram o tempo todo?
Portanto, entre em qualquer relacionamento com este pensamento de que o sofrimento é inevitável.

Wesley David 25/09/2020

Os Quatro Amores
Você já percebeu como na grande maioria das vezes o Amor é tratado de forma rasa?

Lewis em 5 capítulos expressa 4 conceitos de Amor, estes são a Afeição, a Amizade, o Eros e a Caridade.
Mesmo diante da complexibilidade com as quais rodeiam o assunto e objeto em destaque é com muita maestria que Lewis contempla a essência do Amor e como cada tipo de ajusta aos demais.

Pode até ser uma leitura com bastante conteúdo e argumentação, mas é bastante atual e se encaixa em vários momentos que nós mesmos passamos.

Hannah Monise 28/09/2020

Reflexões sobre os Amores
Os Quatro Amores é, com certeza, um dos melhores livros que já li. De novo: C.S. Lewis! Porque esse cara é um gênio, escreveu muitas coisas que nos fazem refletir e pensar sobre a vida.

Neste livro, Lewis discursa sobre os quatro tipos de amores existentes: Afeição, Amizade, Eros e Caridade. Ele explica e dá exemplos muito reais sobre cada um. Sobre a Afeição, entendemos que é o carinho por alguém com quem talvez só esbarramos, como o porteiro do prédio, a vizinha do "bom dia". Chorei em um momento sobre Amizade (que amor lindo!), que se desenvolve quando: "Nossa, você também? Pensei que fosse só eu!". Em Eros, o amor que precisa de muito cuidado, a gente aprende que Vênus (sexo) sem Eros é descartável, mas o Eros precisa de Vênus (quando dentro do casamento). E, enfim, o amor Caridade, o mais próximo do Amor de Deus.

O resultado dessa leitura foi de muitas marcações, reflexões e uma vontade de reler no futuro. Entender sobre os Amores é entender sobre a VIDA, sobre Deus e sobre nós!

"A Afeição amplia a nossa mente. De todos os amores naturais, esse é o mais universal, o menos melindroso, o mais amplo." (Página 58)

"Ame alguma coisa e seu coração certamente ficará apertado e possivelmente partido. Se quiser ter a certeza de que seu coração ficará intacto, não deve oferecê-lo a ninguém, nem mesmo a um animal." (Página 163)

Evelin Bianca | @paginasete7 18/02/2022

#3 - Criados para amar e ser amados
C. S. Lewis, com sua escrita fascinante, se propõe nesse livro a falar sobre o mais elevado de todos os sentimentos. Afeição, Amizade, Eros e Caridade são Os Quatro Amores descritos pelo autor, que também classifica o amor em Dádiva e Necessidade, e comenta sobre nosso amor pelos sub-humanos, mencionando os prazeres da vida, amor à natureza e patriotismo.

Segundo Lewis, a Afeição é o amor mais natural e familiar do ser humano, enquanto a Amizade é o menos natural e necessário. Lewis comenta sobre os movimentos que surgem de grupos de amigos, e como Deus escolhe unir pessoas através da amizade. Sobre o amor Eros, o autor apresenta sua natureza transitória, apesar de suas promessas de permanência, e o desejo de estar juntos, que considera sofrer com a pessoa amada melhor que estar feliz separados.

Finalmente a Caridade é apresentada como o amor por aqueles que não são amáveis, e como o amor divino transforma nossos amores naturais, e apenas ao serem transformados esses se tornam eternos. Lewis fala do infinito amor de Deus, amor-dádiva sem limites, cria seres humanos unicamente para amá-los.

Com uma linguagem mais simples que outros livros do autor, de uma forma um tanto poética, Os Quatro Amores é um belo livro que vale muito a leitura.

03/26
189 páginas
Lido: de 30/01 a 07/02/22

Ana Maria 12/11/2020

Muito bom!
Os Quatro Amores foi a primeira obra de C.S.Lewis com a qual tive contato. Confesso que em alguns momentos, talvez pela tradução, a leitura fica "devagar"; me peguei mais de uma vez relendo os mesmos trechos pra total compreensão. Farei a releitura desse livro em algum outro momento pra absorver as informações de maneira mais eficiente/ compreender melhor, mas isso talvez foi uma falha pessoal minha.
De modo geral, gostei muito das avaliações do autor sobre os temas abordados, achei extremamente válida a discussão e pretendo ler mais obras dele.

Pedro H CrisS 20/02/2023

Dos amores ao Amor
Em "Os Quatro Amores" o autor traz justamente quatro concepções e expressões de amores: 1) Afeição (gr. storge); 2) Amizade (philia); 3) Paixão (eros) e Sexualidade (vênus), e por fim, 4) Caridade (ágape). Lewis é sempre um bálsamo de intelectualidade e piedade.
Livro super recomendado para todos aqueles que amam e são amados, tanto pelo Amor quanto pelos amores.

"Apenas aqueles nos quais o amor de Deus entrou vão acender ao amor de Deus, e estes poderão ser ressuscitados com ele somente se tiverem compartilhado de sua morte em algum grau e de alguma forma, ou seja, se o elemento natural neles se submeteu à transmutação - ano a ano, ou em alguma agonia repentina. Aquilo que é próprio desse mundo passará. O próprio nome da natureza implica transitoriedade. Os amores naturais podem ter esperança para eternidade, somente na proporção em que permitirem a si ser tomados pela eternidade da Caridade, tendo pelo menos permitido que o processo começasse aqui no mundo, antes que vem à noite quando ninguém trabalha." (p. 183)

Kelvin 24/11/2020

O livro discorre como o próprio título já diz: Os quatro amores.
Sendo eles: Afeição, Amizade, Eros e Caridade.
A um primeiro momento imaginei que seria mais uma leitura sobre o Amor de Deus. Mas, o autor vai além disso e retrata o amor e suas facetas de um jeito único e reflexivo.
Me levando a refletir sobre alguns aspectos do Amor nos meus relacionamentos interpessoais e com o próprio Deus.
É um livro que indico. Apesar que algumas comparações serem difíceis de se relacionar devido a época escrita, mas não impede de compreender a ideia que o autor quer passar.

Lara 31/12/2020

O autor categoriza o amor em suas duas versões: o amor-Necessidade e o amor-Dádiva e suas sub categorias que intitulam os capítulos, ele trabalha esses dois conceitos durante toda a obra, que é na verdade uma adaptação e compilação das participações do C.S. Lewis à BBC. Podemos dizer que o livro é uma grande reflexão filosófica, bíblica, lógica e didática sobre as diferentes formas de amar, e os capítulos dos quais falei acima são denominados: "Afeição", "amizade", "eros" e "caridade", explorando e destrinchando cada um deles conforme as suas especificidades. O raciocínio é um pouco complexo, entretanto, eu gostei muito dos exemplos, criativos e surpreendentes. Ele deixa bem claro que tudo emana do amor-Dádiva (divino) inclusive o amor-Necessidade, ou seja todo o amor-Dádiva possui o amor-Necessidade, mas nem todo amor-Necessidade possui o amor-Dádiva. Fala sobre livre-arbítrio, bondade e manifestação, e como o amor divino ultrapassa qualquer explicação matemática, quando ela diz que quando dividimos ficamos com menos, o amor divino quebra regras, faz brotar o instinto de proteção, de compaixão e de doação. Vale a pena a leitura.

Nath Cantini 05/06/2023

Que livro!!

Minha primeira experiência com Lewis e eu estou apaixonada!
O começo foi um pouco difícil de acompanhar e entender. Ele parte para uma linha filosófica e você pode acabar se perdendo um pouco nas ideias, mas conforme a leitura vai avançando, as coisas vão ficando mais claras!

É um livro recheado de lições e trechos para te fazer colocar a mão na consciência e refletir sobre a forma como encara as coisas e enxerga os diferentes amores.

Apenas leiam!

Maninha 26/02/2021

Os Quatro Amores
É um livro INCRÍVEL que fala sobre os quatro amores naturais: afeição, amizade, eros e a caridade.
Lewis é muito feliz em suas colocações, abrindo a mente do leitor inúmeras vezes. Porém, como todo livro dele, tem a escrita complexa, dificultando o entendimento.
Para compreender melhor, recomendo que leia com calma e vontade.

Nessa 26/09/2022

Que livro...
Esse livro é simplesmente maravilhoso, é um dos meus favoritos agora. Lewis é genial, e estou muito ansiosa para reler esse livro tão esclarecedor.