Margô 31/10/2021
Um mulher, Dodola.
Antes de qualquer registro a respeito da leitura, devo considerar o quanto me surpreendeu o fato da protagonista, chamar-se Dodola, que é meu apelido entre meus familiares, e até então, nunca tinha visto nenhuma pessoa com este nome...foi uma grata surpresa!
Em termos de HQ, fiquei extasiada com tantos detalhes, miudezas, arabescos, etc. O autor é um retado mesmo! E pasmem, o homem é nascido e criado nos EUA, e você poderia apostar que o cara era árabe.( Creio que seja muçulmano).
Não tem spoiler na resenha, a intenção é recomendar com o mínimo de detalhes para quê, quem quiser trilhar 600 páginas de puro deleite, se surpreenda tanto quanto eu.
De qualquer forma é válido informar, que o tempo e espaço é uma coisa tão lindamente confusa, que te faz buscar a toda hora, o famoso "onde eu estava mesmo?"...rssss. Você está em pleno deserto em uma caravana, basta virar uma página, e já se encontra em uma turbulenta cidade, com gigantescas favelas, muito lixo, poluição, e até em um belo palácio do Sultão.( com direito a Harém...rsss).
Pois é, o tempo é esquisito, até achei que era uma Distopia... será que é?
Mas o grande lance da leitura do Habibi, está na apresentação do Alcorão de uma forma lúdica, bonita, e com ilustrações belíssimas, apresentando o ideograma Árabe, e sem a visão idólatra tão aparente!
Para manter a promessa de não dá spoilers, encerro por aqui na certeza que estou recomendando uma excelente obra atemporal e alinear!
Boa leitura.