Habibi

Habibi Craig Thompson




Resenhas - Habibi


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Raquel Paixão 06/01/2022

Uma pesquisa de 7 anos em um livro!
Craig Thompson é, de longe, meu autor favorito do gênero Graphic Novel. Eu me apaixonei por sua sensibilidade ao ler ?Retalhos? e, ao pesquisar outras obras, encontrei HABIBI.
Confesso que, a princípio, não sabia se gostaria da leitura, por conta de meu pouco conhecimento acerca do Corão e das Mil e uma noites e o livro fala bastante disso.
Mas, resolvi encarar. E ainda bem!
Habibi conta a saga de dois escravos fugitivos, Dodola e Zam. Por ser mais velha, ela cuida de seu habibi (sinonímica ?amado?) ao longo dos anos. Inesperadamente eles se separam.
Então, a história me ganhou aí. Um amor que transcende o romantismo, um amor não necessariamente apaixonado, um amor que se transforma.
Zam, ao crescer, precisa lidar com seus próprios demônios e inseguranças. Dodola encontra nas histórias uma forma de sobrevivência.
Em meio a todos esses sentimentos conflitantes, as histórias se destacam.
É um livro que ensina e emociona. Habibi mistura romance, aventura, tragédia e filosofia.
Fruto de sete anos de trabalho de Thompson, certamente merece uma chance.
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Fláv 17/01/2022

Nour El Ain (pois só consigo lembrar dessa música)!
O Craig, caras...!
Se Retalhos já tinha deixado um grande impacto na minha adolescência, Habibi se torna o impacto na minha vida adulta!
Que livro maravilhoso, são histórias dentro de outras histórias que formam uma história que se conecta em diversos pontos e se torna indescritível.
Desde as primeiras páginas até às últimas, tudo é impactante e tocante, bem característico do Craig.
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Tania_Lamara 21/01/2022

História maravilhosa
Essa história é a primeira antes de Retalhos, e é fantástica também em todos os sentidos. Perfeita para os apaixonados pela vida, pela arte, pela leitura. Recomendo demais!
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Heloyse 23/01/2022

Sensacional
Sou apaixonada pelas obras de Craig Thompson.
Suas ilustrações são lindas, e sua narrativa é sensiva.
É uma obra que vale a pena conhecer.
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Fábio Tomaz 25/01/2022

Romanticamente poético e visceralmente austero
Habibi é uma daquelas histórias que você vai lendo e seu cérebro, por estar tão acostumado a um certo padrão de enredo, já vai tecendo uma teia de possíveis conexões e possibilidades do que virá a seguir, para que satisfatoriamente com um simples virar de página, Craig Thompson nos surpreenda com um roteiro inovador, surpreendente, mas por vezes, e não poucas, duro e chocante.
Por meio de uma linguagem poética e artística, através de um belo traço e sombreado dos quadros e caligrafias, o autor e desenhista nos presenteia com historias ricas da cultura oriental nos dando um vislumbre do Corão e o Islamismo em paralelo a realidade trágica, quase doentia, vivida pelos protagonistas.
Dodola é uma garota feita mulher ainda criança pela dura realidade da vida e circunstâncias desventurosas do seu papel de mulher pobre dentro do contexto social e religioso a que está inserida. As vicissitudes a transformam em um exemplo vivo de pragmatismo pertinaz, transformando-a em uma sobrevivente. Obrigada a se tornar mãe, antes mesmo de se tornar adulta, ela usa o que tem e o pouco que aprendeu com as tragédias que viveu para garantir sua existência e a do pequeno Zam, ao passo que nos faz confrontar preconceitos e valores internos no decorrer da sua jornada.
Zam é produto desta Odisseia de Dodola que, como qualquer mãe superprotetora, acaba por condenar o próprio filho ao despreparo emocional ao cria-lo dentro de uma bolha incondizente com a realidade que os cerca, suprindo-o de uma moralidade religiosa exacerbada, que o conduz a suas próprias desventuras em busca do moralmente correto em um mundo imoralmente incorreto.
O amor entre Dodola e Zam nos cativa, nos impressiona, nos revolta mas acima de tudo, nos ensina que a vida não possui fórmulas e que cabe a cada um tirar o melhor de suas experiências em busca da nossa evolução e superação, nos mostrando que sempre ha espaço para sermos bons e crescermos, até mesmo no pior dos lugares e nas piores experiências.
Habibi não é um livro, tampouco uma HQ ou Graphic Novel, é uma lição de superação e persistência naquilo em que se acredita verdadeiramente.
5 estrelas sem qualquer sombra de dúvida.
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Ana 02/02/2022

Dodola e Zam
Habibi Graphic Novel escrita pelo escritor norte-americano Craig Thompson, nascido no estado de Michigan em 1975 ganhador de dois prêmios Eisner (seria o Oscar dos quadrinhos). Thompson não tem descendência muçulmana ou árabe e para escrever as mais 600 páginas de Habibi fez uma pesquisa que durou sete anos. A história da Graphic Novel se passa na atualidade e apresenta um Oriente fictício inspirado nas narrativas do Corão e das Mil e uma noites e trata de diversos assuntos como Religião, sexualidade, sentimentos, família, ecologia e identidade de gênero.
Habibi conta a saga de duas crianças escravas, que são unidas por uma circunstância de vida infeliz e separadas pelo destino. Dodola, é uma criança pobre que é vendida aos nove anos a um homem mais velho para se tornar sua esposa é raptada e se torna escrava. No mercado de escravos Dodola salva um bebê chamado Zam de ser morto se passando por sua irmã e consegue fugir com ele para o deserto onde encontra um barco abandonado e passam a viver nele. Essa é uma história extraordinária e cativante seus personagens vão crescendo e se desenvolvendo sendo moldados pela vida, pela religião, pelas pessoas ao longo do tempo.
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Maiara.Alves 09/02/2022

Um trabalho lindo, primoroso e significativo!
Dodola e Zam, são duas crianças escravas que acabam unidas pelo destino e também separadas pelo mesmo. Juntos enfrentam todo tipo de dificuldade imaginável, tocando em vários assuntos, como a intolerância (de todos os tipos), a religiosidade, a diferença de gênero e vários problemas sociais que não se restringem ao local dessa história.

Craig Thompson utiliza o "Corão" e o livro "Mil e Uma Noites" para embasar praticamente todo o roteiro.

Uma leitura memorável e importante para a categoria não só de grafic novel, mas da literatura. Uma obra completa!
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Joseapferres 12/02/2022

História perfeita.
Comovente cheia de encontros e desencontros.
Muito bem desenhada cheia de mitos e lendas do oriente.
Mas ao mesmo tempo atual.
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Kikibel 26/02/2022

Habibi é a sensível e cuidadosa construção de uma história de amor, luta e sobrevivência. Não sei se quadrinhos podem ser classificados como romance de formação ou algo nesse sentido, mas acompanhamos os protagonistas desde pequenos até a fase adulta, então o considero assim, como um conto de formação.
Não há um ano específico em que se passam os acontecimentos, mas há indícios sutis espalhados pelas ilustrações que sugerem ser um conto mais atual do que pensamos em primeiro momento. A magia das histórias contadas por Dodola, juntamente com a narrativa das mil e uma desventuras por que passam ela e Zam, nos faz imergir em cenários pouco explorados e sonhados por nós enquanto leitores ocidentalizados. É uma HQ linda.
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Jahyne 06/03/2022

Emocionante
Muito bem escrito, a história mistura o passado e o presente dos personagens a trechos religiosos.

Os desenhos são magníficos, verdadeira obra de arte.

Mas não é um livro fácil de se ler. É sofrido e angustiante, como a vida das personagens. No entanto, vale a pena a jornada.
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Beatriz 07/03/2022

Uma obra de arte
Não tenho nem palavras para descrever essa GN, simplesmente uma obra de arte. Estou completamente apaixonada pelas artes da GN, pela história que é super impactante, e principalmente pela forma que o autor aborda assuntos tão cruéis e dolorosos de maneira poética e tocante.
Indico a leitura para leitores que queiram conhecer um pouco mais sobre a história das mulheres do oriente médio e as comparações sobre a religião de Moisés e de Jesus.



IMPORTANTE: contém relatos de estupro, pedofilia e mutilação.
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Karoline 09/03/2022

Cara, a história é impactante, todo o relato de Dodola é muito triste e chega a ser cruel, apesar da forma simples com que ela descreve. Muita coisa pela qual Zam passou poderia ter sido evitada com conversas e talvez até por histórias, como Dodola gosta de fazer. Todo o cenário é caótico, o abandono é muito bem demonstrado, a exploração é muito real, a forma como tudo se desenvolve na cidade "grande" e as pessoas continuam sem ter direitos, sejam mulheres ou homens sobre si mesmos ou seu trabalho, sem acesso a comida, moradia, dignidade.
No fim, mesmo com tanto desenvolvimento urbano, as pessoas continuam podres da mesma forma que as cidades que estão nadando em dejetos.
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Flavio - @geekcorp303 15/03/2022

Gostei
A primeira vez que tentei ler esse quadrinho não consegui me conectar a história é acabei abandonado. Agora retomei a leitura e consegui concluir, a escrita do Graig é muito boa, mas aqui acho que ele se arrasta um pouco, e acaba deixando os capítulos muito longos, e a narrativa fica um pouco arrastada, mas fora isso, a história é interessante, os personagens muito bem desenvolvidos, e a arte é perfeita!
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