Resenhas - Habibi

Kaire 21/01/2023

É uma história sobre uma mulher forte tentando doar e compartilhar essa força com alguém, só que no meio disso tudo tem muito, MUITO, MUUUUITO sofrimento. O fim tem um pouco de esperança, mas o caminho até esse fim, e o que usam para justificar o encontro de almas entre os protagonistas é meio complicado. Enfim, foi uma história, e é isso dkahskaajk

Estante do Luan 29/01/2023

Marcante
Habibi é com certeza uma HQ muito interessante, tanto pela pesquisa do autor para fazer a obra, quanto por sua história cativante.

Durante a leitura novamente Craig te prende nas páginas fazendo-o refletir sobre muitas situações que ocorrem ao redor do mundo, como pobreza e escravidão.

Habibi com certeza é um quadrinho tocante.

Matheus.Lamec 02/02/2023

FABULOSO!!!!
Dodola e Zam são dois escravos que tem uma jornada sofrida, mas linda ao mesmo tempo. Essa história em quadrinhos me fez sentir diversas emoções ao mesmo tempo. Raiva, angústia, medo...

Uma história grandiosa que merecia virar um filme. Não sou muito bom pra dar resumo ou sinopse de histórias, mas só digo que esse é um livro que eu vou levar pra vida. Que vou reler muitas outras vezes no futuro e tirar muito mais aprendizado dele.

Trindade 19/02/2023

Um belo fim para uma sucessão de infortúnios..
"Habibi" é uma graphic novel escrita e ilustrada pelo americano Craig Thompson, que conta a história de dois jovens, Dodola e Zam [Cam], enquanto eles lutam para sobreviver em meio a circunstâncias difíceis e se envolvem em uma série de aventuras em um ambiente desértico e hostil, marcado por conflitos étnicos, econômicos e religiosos. No início, pensei que a história se passava no passado distante, mas ao evoluir no enredo, percebe-se que não é o caso.

Dodola foi vendida, escravizada, estuprada, presa, perseguida, mas conseguiu reaver o amor que perdeu. Zam, o menino que foi abandonado (ou quase isso), quase morreu de inanição, foi castrado, silenciou-se por medo, quase perdeu o amor de sua vida, pensou em suicídio, no entanto, encontrou Dodola uma nova vida, mais uma vez.

Eles passam por muita coisa durante os anos que passaram juntos e também durante aqueles que ficaram separados. Os dois desenvolvem um forte vínculo de afeto e cumplicidade, contudo, ao longo da história e até quase no final, a real natureza desse vínculo não está bem clara. Ela era a mãe dele? Uma irmã? Ou uma companheira? Apenas no fim da trama, essa relação deixa de ser uma macha borrada e ganha traços claros.

Na parte final da história, o enredo é marcado pelo futuro do casal em uma situação menos instável. Dodola quer ser mãe, mas descobre que Zam não pode mais reproduzir. Essa crise é superada rapidamente, mais uma vez estruturando-se no pilar “amor” que eles construíram (confesso que fica bem repetitivo). Ao final eles adotam (compram, na verdade) uma menina [Rabi'a al-Adawiyya] que mostra que ainda há um futuro para eles.

A história perpassa por vários temas como amor, religião, sexualidade, exploração, violência e resistência e sobrevivência. O traço é ok, não é ruim, mas não é deslumbrante também. A utilização de elementos da cultura árabe e islâmica são bem trabalhados e apresentados com respeito.

Luiz 21/02/2023

História e desenhos lindos
Profundo e enternecedor. Uma bela e humana história, cheia de desencontros e sofrimento. Chama atenção o rico desenho e a construção por vezes metafórica do traço. Por fim, a magia, a alquimia e a fé delineando a história dos personagens. Riqueza pura!

Thiago.Romam 23/02/2023

É uma história linda e ao mesmo tempo é uma história triste de mais.

Talvez seja por ter acabado de terminar a leitura, mas fico imaginando se um dia vou reler.

O sofrimento e a busca por otimismo, na balança parece que não fica nem de perto igual.

E ainda sim, o que resta é continuar tentando.
Se apoiando uns aos outros e olhando pra essas pequenas coisas que acontecem e o que realmente significam.

Luiza1290 11/03/2023

Esse livro é maravilhoso, a história prende demais. Eu li inteiro em uma noite.
Conta a história de dois escravos que crescem juntos e depois se separam, mas nunca esquecem um do outro. Uma história que emociona muito.

Andreas.Caycedo 27/03/2023

Mais uma obra prima do Craig
Incrível como essa obra é tão diferente de Retalhos enquanto ainda aborda temas similares, como religião, amor, despertar da sexualidade, repressão e a tentativa de manter a inocência infantil num cenário precário.

O trabalho de pesquisa do Thompson é invejável, um negócio bem completo e que me despertou ainda mais curiosidade quanto ao islamismo e cultura árabe.

Lorenadexx 07/04/2023

Habibi conta a história de Dodola e Zam e se passa no oriente médio. A história conta com uma longa passagem de tempo, iniciando quando Dodola tinha apenas nove anos e foi vendida como esposa de um escriba.
A história fala sobre religião, sexo e a crueldade humana, contando com passagens e do alcorão que se misturam às partes da história, complementando e as explicando.
É uma leitura difícil e eu não recomendo se você for sensível, pois ela vai te fazer querer chorar, vomitar e outros sentimentos afins.

Lucas 21/05/2023

SEM IGUAL
Esse livro foi uma total surpresa para mim, comprei ele em um sebo por super barato, li e re-li ele do tanto que amei, sua história, sua arte, tudo nesse livro encanta, deveria ser bem mais famoso do que é, ficará sempre no meu coração nota 10

Odivany 30/05/2023

Habibi
Com o mesmo estilo de Retalhos, Craig Thompson conta mais uma história de amor impossível. A qualidade dos desenho é a mesma, acrescentando uma dedicação extra em sensualizar a mulher, tema que ele tratou brevemente em Retalhos e agora ele abusa em Habibi.
História consistente e bonita que prende o leitor até o fim. Vale a leitura das quase 700 páginas do livro.

Occult 10/07/2023

HQ linda, porém aborda temas pesados
A arte dessa HQ é muito linda porém aborda temas bem pesados, trata-se de dois personagens tentando sobreviver num mundo de sofrimento, dor, fome e maldade... É o tipo de estória que te choca, te faz descrer na humanidade e te faz torcer para tudo terminar bem.
Gostei da forma como modernidade e tradição é retratada, gostei do final e as estórias do Alcorão também são bem legais de conhecer.

Same 12/07/2023

A sensação que tive ao terminar era que algo me atingiu mas não sabia de onde tinha vindo, só sabia que precisava ler uma segunda vez porque uma só não foi o suficiente para absorver tudo o que o livro oferece não estou nem conseguindo ler outras coisas pois ainda estou pensando sobre ele

joaoggur 11/11/2023

Excursão pelo chorume humano.
A valorização da dita ?nona arte? (histórias em quadrinhos) precisa ser efetivada em território nacional; sinto que o ideário da população limita-se a crer que as histórias em quadrinhos concluem-se nas genéricas edições do eixo Marvel/DC ou na Turma da Mônica. Errôneo. No estrangeiro, há uma sinestesia muito maior entre a suposta ?literatura em prosa? e a história gráfica.

Habibi é a cabal prova que mesclar balões com desenhos pode ser algo muito maior do que podemos esperar. Na história, se passando em um país fictício do oriente médio, acompanhamos a história da dupla Zam e Dodola, que após várias separações, tentam se encontrar.

Os desenhos (que as vezes mescla cenas de pensamentos, planos abertos e fechados) são lindos, passando a estética árabe.

A história, em si, não é a muito de se encher os olhos: entendo a poética do autor (em meio a trama, há inúmeras partes onde a cena corta-se e adentramos a uma lenda Bíblica ou do Alcorão l), mas não me fisgou. Ha várias inverossimilidades, tal como o autor gasta muito tempo em momentos desnecessários.

Recomendo com certas ressalvas; páginas abundam e o conteúdo, algumas vezes, se escassa.

gabrielleabr_ 22/11/2023

Um pouco de todo o mal e todo o bem do mundo
Habibi não é uma história para todos os gostos. Ela é cruel, realista até demais em todas as desventuras e injustiças que narra. A história é de Dodola e Zam, duas crianças escravizadas que fogem juntos para construir uma nova vida. Conforme crescem, as injustiças que viveram na infância se multiplicam a ponto de separá-los.

Embora seja uma narrativa que vai tratar de temas pesadíssimos, como o abuso, o assassinato, a escravidão, o capitalismo (que em si já carrega muito da maldade humana), ela também vai tratar de um tema importantíssimo e sem o qual é impossível viver feliz: o amor.

Eu li esse livro pela primeira vez quando tinha 16 anos, e o que eu achei muito curioso é que eu tinha apagado da memória por completo todas as partes ruins, e me recordei apenas das partes boas, de ser uma história bonita. Muito curioso (quem lê vai me entender).

De pontos positivos é que a história traça diversos paralelos entre o Alcorão e a Bíblia, e traz um pouco da cultura árabe de uma forma muito lúdica. Embora se passe num país fictício, não perdemos de vista o quanto essa história poderia ser inspirada em fatos reais.

De pontos de atenção que eu vejo agora é a sexualização de Dodola. Entendo que faz parte da narrativa mas confesso que fiquei pensando, em muitos momentos, se foi a melhor forma de retratar a personagem. Paciência.

No mais, eu incluo esse livro entre os meus favoritos, como a Gabi de 16 anos já previa mesmo lembrando pouquíssimo da história. E destaco: não é para todos os gostos, e quem for ler, tem que estar preparado para os gatilhos que a narrativa pode despertar.