Morte Súbita

Morte Súbita J.K. Rowling




Resenhas - Morte Súbita


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Letícia Chiantia 16/12/2020

“Morte Súbita”: uma grande história sobre uma cidade pequena

Depois do sucesso da série Harry Potter, que vendeu mais 450 milhões de livros pelo mundo, a autora J.K. Rowling resolveu mudar um pouco com Morte Súbita, seu primeiro romance para adultos.

É comum os fãs de Harry Potter reclamarem bastante da nova investida da autora, no entanto as propostas são totalmente diferentes assim como o público. Cercada de mistérios, intrigas e revelações além de algumas pitadas de humor negro, Morte Súbita conduz o leitor a história do vilarejo fictício de Pagford e seus habitantes.

O fio condutor do enredo é a morte anunciada e inesperada do conselheiro da Câmara, Barry Fairbrother logo nas primeiras páginas. Como peça principal desse grande quebra-cabeças que vai sendo construído ao longo das 500 páginas, esse personagem consegue movimentar a trama justamente por não estar mais lá.

Dividido em sete partes e com cerca de oito núcleos de personagens, o romance consegue estabelecer uma leitura gradual e constante, assim como a autora gostaria que fosse, segundo declarado em entrevistas. No entanto, acredito que as últimas 200 páginas acabam ganhando um ritmo mais acelerado graças aos acontecimentos mais inesperados e suas revelações surpreendentes.

Mesmo com as divisões de classes social, idade e cultural, todos os personagens na história estão bem entrelaçados do início ao fim. Um dos motivos que isso acontece é devido a ambientação da história. É comum em cidades pequenas todos se conhecerem e falarem um dos outros.

Além disso, acredito que seja uma estratégia de escrita para a narrativa, desencadeada de forma semelhante ao filme Crash - no limite, de Paul Haggis. Todos os elementos levaram cinco anos para serem transcritos, segundo a J.K., um pouco menos que a saga Harry Potter, que precisou de 17 anos.

A princípio, achei o livro apenas ok. À medida que me aprofundei nas propostas da autora, pude compreender melhor suas intenções. A história do vilarejo revela indivíduos simples, cheios de medos, anseios e preconceitos que podem ser comparados a qualquer um dos presentes em locais frequentados por nós, o nosso bairro, cidade ou trabalho. Enfim, absolutamente qualquer ambiente, inclusive nós mesmos, ou seja, o nosso interior com seus segredos.

Se fosse um filme, acredito que poderia ser muito bem classificado como drama. Até onde eu sei, muitos não gostam desse gênero, se esse for o seu caso, talvez não seja o livro mais apropriado. Porém, se gosta de uma leitura fácil que propicia um ritmo acelerado cheio de acontecimentos pode ser uma boa pedida.

site: https://www.instagram.com/comacasos/
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Gabriella.itoh 01/05/2013

Uó!
Livro chato! A única personagem digna do meu respeito foi a Krystal Weedon, mas a coitada sofre o livro inteiro.
Dona de uma boca suja, mostra que tem muitos motivos para usar esse palavriado e sempre os coloca em prática no seu dia-a-dia.
A intenção é não revelar nenhum spoiler, mas sinceramente, não vale a pena lê-lo para conferir o que acontece... Vai por mim! Muitos livros mais legais existem, que merecem a nossa atenção!
Ok, confesso que talvez a culpa seja minha por colocar expectativas demais nesse livro, mas ainda não é uma história que teria graça com qualquer outro escritor. A J. K. quis provar que tinha potencial para escrever um livro adulto, e o fez, mostrando isso através de estupro infantil e como o mundo pode ser cruel até mesmo para uma criança de cinco anos.
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R 14/02/2021

Dececionante
Esse livro conseguiu fazer o que eu achava ser difícil, me decepcinar mesmo sem eu esperar por nada. A história de arrasta do começo ao fim, só pelas páginas 400 que algo que chama atenção acontece. O plot foi muito fraco, como se a autora não soubesse como encerrar o livro. Não esperava por nada e ainda assim me frustrou.
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Patrícia 15/05/2013

Uma música cortada
Ouvi infinitas concordâncias de que este livro é bom. Eu, porém, não posso concordar totalmente.
Morte Súbita para mim é como uma música da qual perdi o começo e perderei o final. Nunca saberei realmente o começo e nunca saberei o final. Só pego o meio, e mesmo que a música seja ótima, falta ainda alguma coisa.
O enrendo é agradável, os personagens nenhum pouco (mesmo que você se pegue gostando de um), e em suma toda a história é razoável. Nada demais, nada que te puxe pela alma para as letras e te force a ler, incansavelmente, até terminar. Sem o orgulho de o ter e sem o prazer de o ter lido.
Morte Súbita para meu caso foi desnecessário. A música, mesmo boa, não conseguiu superar o fato de ser cortada.
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Bruno 29/11/2014

Como esperado, um livro muito bem escrito!
Capa: A capa é estranha, sem dúvida, mas possui uma textura legal.

A história lembra bastante uma telenovela, por mostrar simultaneamente o relacionamento de vários grupos de pessoas entre si, com direito a fofocas, intrigas, falsidade e realidade em seu cotidiano, o que é algo que torna a leitura distinta.
Por colocar em evidência os diferentes psicológicos de diferentes pessoas, a leitura permite que você se identifique com determinados personagens, que nem são em seu total "maus" ou "bons": são pessoas comuns.
Quem já leu sabe que o final é espetacular, bastante emocionante e, é claro, depois de lê-lo, a música Umbrella jamais será a mesma, kkk.

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Prof. Angélica Zanin 07/01/2015

Revelações Súbitas
Hoje entendo porque J.K. Rowling é a autora mais lida do mundo. Nesta narrativa, ela conta a história de alguns personagens que vivem em uma pequena comunidade do interior da Inglaterra Pagford e como suas vidas se veem alteradas pela MORTE SÚBITA de um morador ativo, nesta comunidade, Barry Fairbrother. Todas as mentiras, ambições, preconceitos, medos, traições, exclusões ... desse povo são desvendados através das suas reações após a morte deste personagem. Interessante que o único personagem bom seria o falecido, pois todos os demais deixam expostos, durante a narrativa, todos os seus defeitos e bizarrices.
Gostei, deve ser lido, pois é inteligente e irônico.
"Todos os moradores afetados pela minha morte apenas não perceberam que já estão mortos, quando aniquilam amores, difamam amigos, ferem outros seres humanos. Na verdade, os fantasmas são vocês,- moradores de Pagford ,- que nem em meu momento mais otimista consigo vê-los como seres que um dia serão felizes"
O Fantasma de Barry Fairbrother
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Baldur 24/05/2013

Morte Súbita é o primeiro livro da autora voltado para o público adulto! E é bem intensa a leitura. A história gira em torno da morte súbita (daí o nome do livro em português) de uma pessoa de grande influência na cidade. A história é composta por vários personagens distintos, mas que se entrelaçam entre si, todos compondo um lado diferente da história, mas em torno de um ponto comum. É muito foda com a J.K entrelaçou a trama em torno dos personagens, fazendo com que pontos distintos se misturem e formem uma história só, fazendo com que o personagem morto logo nas primeiras páginas continue tão presente como se ainda estivesse vivo.
A descrição dos personagens feita por ela também é sensacional, pois ela não os trata com eufemismos ou simpáticas analogias e sim, descreve-os de maneira realista, com os melhores e piores lados de cada pessoa, assim como nós somos, cheios de defeitos e qualidades, movidos muitas vezes por intenções e sentimentos, que podem ser conscientes ou inconscientes. Logo, não há protagonistas ou antagonistas na história. Todos tem a sua razão e justificativa para agir daquela maneira. Mas essa falta bilateral da dualidade bem e mal não deixa a história menos interessante. O enredo, obviamente se passa na Inglaterra, na cidade de Pagford, como palco central e,com deslocamentos geográficos para cidades vizinhas e subúrbios. Morte Súbita é totalmente diferente da saga Harry Potter e veio para mostrar que ela, J.K., pode escrever sobre qualquer coisa, porque ela sabe o que faz. E faz bem feito.
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Fabianna Bastos 30/09/2021

O que eu gosto nesse livro é que nada é o que parece... mesmo que seu jardim seja lindo ou que você tenha dinheiro, ninguém sabe o que se passa dentro da sua casa, da sua mente e do seu coração.

A leitura é bem fácil, apesar da quantidade de páginas e está beeem longe de ser uma história fofinha como Harry Potter. Em "Morte Súbita" você vai de agressão para uso de drogas, de depressão para morte, de sexo para lágrimas e risadas.

Todos os personagens têm direito a contar um pouquinho da sua história e você acaba sendo sugado para a história sem nem perceber
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Valena.Monteiro 02/01/2022

Não sei nem o q achar desse livro. Tinha partes q me divertia bastante, já outras eram bem triste . Era como tá numa montanha-russa. E eu demorei, demorei pra terminar a leitura, eu acho pq tem partes q é a leitura fluida bem já outras é bem parada e chata, mas q tem o negócio da fofoca lá q é até engraçada.
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Pedroks 06/10/2021

Extremamente necessário
Me faltam palavras no momento pra definir esse livro, depois desse final. Um turbilhão de pensamentos e emoções tão voando na minha cabeça, e eu ainda não consegui organizá-los. Se você, que tá lendo isso, tá em dúvidas se deve ler ou não morte súbita, por favor, leia.
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Cissa 02/06/2013

Grata Surpresa

Morte Súbita da escritora inglesa J.K.Rowling foi realmente uma grata surpresa já que a escritora, depois de escrever a saga Harry Potter, se aventurou pela primeira vez a escrever para adultos. E se deu muito bem.

A história começa com muitas personagens que vivem na pequena cidade de Pagford, na Inglaterra. Aos poucos a trama vai sendo urdida e entrelaçando os moradores daquela comunidade interiorana.

Com a morte do conselheiro Fairbrother é disparada uma bomba que irá expor a realidade do caráter, das ambições e desnudar cada um dos envolvidos na trama e nos levará por caminhos tortuosos a conhecer a personalidade de cada um deles.

Aos poucos vamos nos interessando pela história e escolhendo aqueles que nos são mais simpáticos. Vamos ficando, a cada capítulo, mais assombrados com a falta de limites, de amor, com a revolta e principalmente com os meios usados para expor as mazelas de cada um. Muitos querem a vaga de conselheiro, mas nem todos a merecem.

A história caminha a passos largos para um final surpreendente que envolve muitos e salva poucos. Vale a pena se aventurar pelos meandros dessa Morte Súbita e conhecer os segredos e caminhos da alma humana em busca de seus sonhos e desejos, sejam eles quais forem.
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ebyelly 01/03/2022

um desperdício de tempo
não vou mentir, esse livro aborda várias coisas importantes, e mostra como uma família desestruturada pode afetar tudo.

então tem a parte do próprio fairbrother que se importava mais com as outras pessoas, e com o conselho do que com a própria mulher.

a jk teve uma ideia boa, mas só não soube desenvolver a história.

uma coisa é fato, essa história é extremamente chata, e eu realmente não entendi o porquê de a jk querer sair da fantasia, que é algoque ela domina, para isso.

existem várias falhas nesse livro, e uma delas é informação desnecessária, sério se ela tirasse todas as informações desnecessárias desse livro, ia ter menos de 400 páginas.

não sei muito o que eu esperava desse livro, de verdade, porque eu já não sou muito fã da jk, por motivos óbvios, mas esse livro tá na lista de um dos piores que eu já li na minha vida.
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Taíla 08/09/2014

Morte Súbita
Para os fãs (assim como eu) da autora JK Rowling, aí vai o aviso: não tem nada a ver com Harry Potter. Já aviso logo de cara pois sabe como é, quando um autor faz um trabalho como o dela e possui fãs por todo o mundo, é inevitável esperarmos uma pitada do mundo dos bruxos que tanto gostamos, nem que seja para ficarmos com um gostinho de quero mais. O aviso já foi dado, vamos à resenha.

Como já dito, o livro Morte Súbita foi escrito pela autora JK Rowling, famosa por ter criado a saga de Harry Potter, o livro agora trata de um mundo sem magia, cru e sem pena. A história se passa em um distrito de uma cidade do interior da Inglaterra, Pagford. A localidade possui um conselho que decide as melhorias e mudanças que ocorrerão no local. A história para o leitor começa no dia do aniversário de casamento de Barry Fairbrother, um dos conselheiros do distrito, ao sair para jantar com a sua esposa, ele tem um mal súbito e morre. E aí já temos o título do livro. O que vemos a partir daí é como essa morte afeta a vida de diversos personagens do vilarejo. Desde outros conselheiros, até famílias carentes que recebiam o seu auxílio e admiradores. Confesso que demorei a decorar o nome de todos os personagens envolvidos e os seus núcleos. São citadas pela autora mais de 7 ou 8 famílias que em determinados momentos da história tem as suas ligações apresentadas.

Até certo ponto do livro achei a história um pouco maçante, parecia que nada de novo aconteceria, até que começam as ser exploradas de forma mais profunda a intimidade de alguns personagens. Saber como cada um se sente diante de cada acontecimento e ler as várias versões do mesmo fato é enriquecedor. A autora, no decorrer da obra, aproxima cada vez mais os laços que unem todas as pessoas retratadas e me senti cada vez mais envolvida pelo que estava por vir. A realidade dura e crua bate à porta e podemos entrar nos pensamentos que cada um deles tenta a muito custo admitir e não deixar transparecer. Sentimentos de revolta, acomodação, covardia e desespero pelos mais diferentes motivos, me instigaram a sempre querer ler um pouco mais. Alguns acontecimentos chegam a ser chocantes, principalmente, por sabermos que muitas pessoas passam por situações mais miseráveis do que lemos todos os dias.

A mistura entre as classes sociais da cidade e a relutância dos cidadãos abastados em aceitar e auxiliar os menos favorecidos fica explícita em personagens que você pensa serem bonzinhos. Isso é outra coisa que me prendeu muito à história, mesmo o personagem mais altruísta, possui o seu lado mesquinho e egoísta e quem sempre foi visto como santo, também mostra as suas garras. Estas que ficam sempre muito bem escondidas na tentativa de preservar a moral e os bons costumes de uma cidade extremamente tradicional e conservadora.

O final da história deixa aquele embrulho no estômago, pois nos lembra mais uma vez que não existem super-heróis, mocinhos ou vilões e que a nossa fragilidade fica exposta como carne viva diante da vida real. Somos vítimas de outras vítimas. Vítimas de nós mesmos, do nosso egoísmo e da nossa pequenez.

Recomendo a leitura, principalmente para quem gosta de histórias que abordam de forma profunda o psicológico dos personagens e as nossas próprias fraquezas. Eu comprei a edição econômica da editora Nova Fronteira, o texto é integral nas suas 651 páginas, mas com o papel mais simples na capa e miolo do livro.

Minha vontade é de continuar escrevendo, mas vou deixar vocês descobrirem a história.

site: https://prateleirasemfim.wordpress.com/2014/08/12/morte-subita-resenha/
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