A Escrava Isaura

A Escrava Isaura Bernardo Guimarães




Resenhas - A escrava Isaura


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Gláucia 05/07/2011

A Escrava Isaura - Bernardo Guimarães
Li esse livro por ter sido admiradora da novela que teve Lucélia Santos no papel da sofrida protagonista, inesquecível para a maioria das pessoas da minha geração. Esse é dos poucos casos em que a adaptação para televisão é muito superior à obra original, ao menos em minha opinião.
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cfsardinha 14/07/2011

Como o nome do livro já explica, se trata da história de uma escrava de nome Isaura (ehh!). Mas sabe o detalhe? Ela nasceu branca! Para quem não lembra, a história já foi até adaptada para televisão, em forma de novela com Lucélia Santos no papel principal.
Enfim, a história gira em torno dos interessados por Isaura, seja amorosamente, seja através da inveja e do desejo por poder. O único de coração puro que realmente a quer por perto por amor é Álvaro. Os demais são puros interesseiros na herança que ela herdará de seu pai quando este morrer.
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Amanda Dalbosco 26/09/2011

A escrava Isaura- Bernardo Guimarães
A escrava Isaura de Bernardo Guimarães.
Isaura é uma linda escrava branca, que foi criada por sua dona que, antes de morrer pediu a seu filho Leôncio que a libertasse, mais ele não queria a libertar, então o pai de Isaura que se chamava Miguel, conversou com o pai de Leôncio e fizeram um trato que se ele pagasse 10 réis ele libertaria Isaura, quando Miguel conseguiu o dinheiro o pai de Leôncio tinha morrido e Leôncio então usou como desculpa para não libertar Isaura. Miguel e Isaura fugiram, e foram para o Recife onde ela conheceu Álvaro que se apaixonou por ela, Álvaro era rico e soube que Leôncio estava falido, então comprou todos os seus bens, e tudo que era do Leôncio agora era dele, Leôncio então se mata dando um tiro na sua cabeça.
Gostei do livro, pois mostrou sobre escravidão e o desejo que Leôncio tinha pela Isaura.
Indico este livro para pessoas que gostem desse tipo história.
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Toni 27/04/2012

Uma das pedras fundamentais do romantismo brasileiro é o tratamento mimético da realidade. Para os românticos, a possibilidade de atingir o ideal de nacionalismo engendrou uma postura mimética frente ao nosso ambiente, uma busca descritiva de tudo quanto pudesse servir à composição de um retrato fidedigno da vida cotidiana e do cenário natural das terras brasileiras. Dessa disposição deriva o fato, apontado por Wilson Martins, de ser nossa literatura mais sociológica que psicológica, ou seja, de que os romancistas cuidassem da descrição pictórica de exteriores e se furtassem aos aspectos interiores ou psicológicos do indivíduo, recorrendo com profusão aos tipos simples, previsíveis, às personagens planas.

Há exceções, naturalmente. ‘A escrava Isaura’, no entanto, não escapa a nenhum desses dois traços – a descrição mimética da natureza e a ênfase no social em detrimento do psicológico. Estão presentes em toda a extensão do romance, desde sua abertura que testemunha a pujança, a beleza, a grandiosidade e imponência de nossas terras até o traçado firme de seus personagens: Isaura, Malvina, Álvaro e Geraldo – bons e sempre justos –; Leôncio, Henrique, Martinho e Rosa – malvados cheios de vícios.

Mas marcante mesmo neste romance de Bernardo Guimarães é seu narrador onisciente intruso (FRIEDMAN: “editorial omniscience”), que se confunde com o próprio autor. Esse expediente – que deriva de certa forma da “ironia romântica” criada pelos alemães – foi largamente usado por nossos românticos, como forma de envolver o leitor no relato, estimular seu interesse e diverti-lo. Diferente da prosa romântica na Alemanha*, o autor brasileiro não se intromete no texto para fazer o leitor refletir sobre o estatuto da literatura enquanto obra e filosofia, mas visa, em primeiro lugar, entreter o leitor, assim como também busca recrudescer o caráter mimético da prosa, reforçando a impressão de verossimilhança. Daí as inúmeras asseverações de fidedignidade do relato vindouro com que geralmente o leitor se depara ainda nas primeiras páginas dos romances românticos brasileiros. Ademais, trata-se sobretudo de uma forma de envolver o leitor, identificá-lo com as figuras do texto, e fazê-lo ver nelas seres humanos verdadeiros, com os quais possa se identificar e partilhar as fortunas, como na passagem: "Suponhamos que também somos adeptos daquele templo de Terpsícore, entremos por ele adentro, e observemos o que por aí vai de curioso e interessante. Logo na primeira sala encontramos um grupo de elegantes mancebos, que conversam com alguma animação. Escutemo-los.” Há, sem dúvida, melhores exemplos, mas esse basta para o deleite de um leitor apaixonado por interferências autorais...

Entre outros fatores, o romance enquanto gênero foi responsável pelo crescimento considerável do público leitor, especialmente durante o romantismo. É preciso ter sempre em mente, pois, a recepção como constituinte fundamental da economia das obras daquele período, ou seja, que boa parte das motivações e peripécias dos romances românticos estavam em sintonia com os anseios e desejos de seus leitores em busca de personagens e situações com as quais pudessem sonhar ou se identificar. Há críticos que asseguram que a cor branca de Isaura foi a maneira encontrada por B. Guimarães de garantir a empatia de seu público, e atingir, da forma mais contundente possível, os grilhões da “instituição absurda e desumana” que seu romance procura condenar. Que seu leitor não se deixe enganar por tantas lágrimas puras, tantos ais doridos de amor, tanta perfídia esmagada enfim pela coragem e altivez: apesar de deliciosamente novelesco e gracioso, "A escrava Isaura” é um grito impaciente de nosso romantismo contra um dos capítulos mais terríveis de nossa história.

* sobre o romantismo na Alemanha e no Brasil ver VOLOBUEF, Karin. Frestas e arestas.
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Sakurazuka 25/04/2024

Se você não tem traços negros você não pode ser um escravo. A descrição e a forma como a viam só pelo fato de ela não ter traços negros é chocante. Escravos existiam antes dos negros serem escravizados, existia na época dos Vikings, mas não era pela cor. A escravidão ficou marcada mais fortemente, pois pegaram exclusivamente pessoas negras parar servirem.
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Tatá 24/09/2012

O livro conta a história de Isaura, uma bela escrava branca de cabelos e olhos negros. A mãe da cativa teve a infelicidade de ter um senhor libidinoso e algoz que a perseguia e ficava "furioso" por ser rejeitado. Essa "fúria" cresceu quando ela ficou grávida de Isaura, sendo o pai um feitor da fazenda. A tormenta foi tão grande que ela não resistiu. A mulher do senhor, conhecedora de seus atos, criou e educou Isaura como se fosse sua filha. O senhor tinha um filho, Leôncio, jovem "sem rumo" que foi morar no estrangeiro e aproveitava da boa vida. Cansado de sustentar as regalias do filho, o senhor "trouxe-o" de volta ao Brasil, onde se casou com Malvina, jovem de boa família. Pouco tempo depois sua mãe morreu, depois de expor o desejo da libertação de Isaura. Isaura foi trabalhar com os novos patrões, Malvina e Leôncio. A senhora queria que a bela moça fosse alforriada, mas Leôncio arrumava inúmero pretextos. A pobre cativa se via na mesma sorte de sua mãe, enquanto seu pai, Miguel, tentava a todo custo libertá-la. Cansado, o pai de Leôncio estipulou uma quantia exorbitante para a libertação da cativa. Miguel, com muito custo, arrumou o dinheiro e foi até a fazenda libertar a filha. Malvina queria a libertação de Isaura, pois já era notório o interesse de seu marido por ela. Enquanto Leôncio arrumava mais um pretexto para não alforriar a escrava, recebeu uma carta da Corte que trazia a notícia do falecimento de seu pai. Isaura se desesperou! Pois se era difícil a alforria com o pai, com o filho era impossível. Dito e feito. Malvina, indignada, saiu de casa e Isaura foi isolada em um quarto. No meio da madrugada, a cativa fugiu com seu pai e foram parar em Recife, onde Isaura escondeu a verdadeira identidade e se apaixonou por Álvaro. Leôncio fez o que pode para achá-la e graças a gratificação de 5 contos que ele oferecia para quem achasse a negra, Martinho a procurou e a achou em um baile, onde foi desmascarada. Álvaro não se importou e ofereceu o dobro para que a cativa não fosse levada ao dono. O acordo estava feito, mas já era tarde. Leôncio foi a Recife e trouxe Isaura de novo para Campos, onde ela foi isolado com correntes que prendiam-lhe os pés. Leôncio iludiu Malvina com mil desculpas e conseguiu a reconciliação, tudo por interesse financeiro. Para libertar a escrava (pois era o gosto de sua esposa) e tê-la ainda em comando, sugeriu que a mesma se casasse com Belchior, o jardineiro de aparência desprovida, e assim conquistasse a liberdade. Isaura não teve opção. Na hora do casamento, chega Álvaro e mais dois "comandantes". Leôncio moveu mundos e fundos para achar Isaura e com isso criou uma dívida maior que a de todos seus bens. Sabendo disso, o rico Álvaro, que tentou e não conseguiu esquecer a moça, se reuniu com todos os credores de Leôncio e passou então a ser o único credor. Álvaro exigiu a fazenda e todos os escravos. Malvina, envergonhada, se lamentava. Miguel e Isaura transpiravam alegria!Enfim a cativa seria libertada e poderia viver com seu verdadeiro amor. Leôncio, falido, não tinha como recorrer e se suicidou com um tiro no crânio.
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NinneSPFC 19/01/2009

Romance clássico
A história se passa na época abolicionista e tem como foco uma escrava branca e educada. É um livro romancista muito bom de se ler recheado de bom enredo e intrigas!
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Dayane 19/12/2012

Ótimo livro! Ótima crítica, mas apenas mais uma heroína de 17 anos
Me arrependi de não ter lido essa belezinha antes. A maioria das pessoas conhece a historia da Escrava Isaura por causa das novelas produzidas, assim como eu, o livro é bem curtinho a história não se desenvolve muito e poucas coisas acontecem.

Reparei em duas coisas principais nesse livro, ele é curtinho e serve pra fazer um crítica muito clara a escravidão e da situação em que a sociedade estava, as vezes até mesmo esquecia que era a fala de algum personagem e simplesmente imaginava o autor raivoso escrevendo tudo o que ele achava sobre as abominações da época da escravidão.

A Isaura é uma personagem chata, e quem reclama das personagens principais com 17 anos, meio bobinhas e atraentes ao extremo, não pode ler esse livro, pois a história toda em qualquer capítulo, apenas se ressalta o quão linda ela é, e quão boa, cheia de bondade. Quem sabe fada, anjo, deusa, senhora, e que tal ser nunca poderia sem uma escrava.

Reparem toda a revolta do autor colocada através do personagem Álvaro contra a escravidão acontece por causa de uma personagem branca. E o resto dos escravos também não sofriam? Só a Isaura, por ser bela, educada e até mesmo branca, somente ela não poderia sofrer com a escravidão?
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Aldimir.Santos 24/04/2013

Isaura
Bom livros que conta a historia da negra isaura, uma mulher escrava que pode se disser que nasceu em berço de ouro tem boa educação, bons modos,e muito bonita. Isaura é uma negra bonita e por isso sofre com o seu dono que deseja ela mais ela renega ele, isaura vive um drama bom de ser lido por todos brasileiros.
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Gleei 19/05/2013

A escrava educada
Isaura é uma linda escrava, que foi mimada com educação e muitos cuidados por senhoras de bem que lhe prometeram liberdade ,a mãe de Leôncio á tinha como filha que não teve e na presença de Isaura se sentia melhor diante dos conflitos com seu marido,ela morre e assim lhe promete liberdade após sua morte coisa que não lhe acontece, agora sob posse de Leôncio filho da senhora que lhe prometera liberdade e Malvina sua esposa, Leôncio cultiva uma paixão doente por Isaura, querendo força-la a ficar com ele e suprir seus desejos.
Isaura sempre nega e não aguentando mais , foge para Recife, onde encontra um bom homem pelo qual se apaixona,Álvaro, rico e de bom coração , se encanta por ela, mas depois descobre sua triste realidade,daí em diante faz de tudo para liberta-la de Leôncio, infelizmente ele a prende novamente com ordens judiciais, mas Leôncio que nunca foi bom com os negócios da família vai a falência , Álvaro aproveitando disso, compra tudo que é seu, fazenda, escravos e sua amada.
Leôncio sem forças e doente por ter perdido Isaura, se mata. Álvaro e Isaura ficam juntos e a pobre escrava finalmente teve sua liberdade.
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Tathinha 10/06/2013

Um novo tempo para a Isaura e para os escravos
Isaura que nem chegou a conhecer a sua mãe biologica,mas ela foi criada pelos seus senhores,pois Isaura teve todas as suas mordomias como uma menina da Auta sociedade.Isaura nunca frequentou sequer uma escola,mas teve o ensinamento de sua senhora que acolheu e a educou na simplicidade e que quando ela crescesse se tornasse uma mulher de respeito.
Malvina e seu marido Leôncio também há outros que apesar de terem importância em determinados momentos,não foram parte do núcleo que a exemplo de Henrique,irmão de Malvina pois este é o relato das ameaças,que são astorturas e outros problemas na vida da bela Isaura que teve o azar de entrar no coração do homem errado.Entre voltas e reviravoltas,a Isaura conhece Álvaro,que é um sonho para o público feminino e é quando tudo muda ou não!
O que é mais interessante é a forma como a mulher é retratada neste romance de costumes:com endeusamento,como se fosse uma fada/anjo cuja beleza é admirada por todos,mas de longe,e só pode ser apreciada pelos poucos próximos.Mas Bernardo eleva a mulher à categoria mais sublime,exaltando seus dotes e sua beleza física e espiritual.
Mas pelo outro ponto válido é avaliar o nível de desigualdade,mais que financeira,social,humanitária em que as pessoas já viviam naquela época.
Mas afinal,num romance de costumes não pode ter ficção,mas sim um retrato da própria realidade.Com sua simplicidade a Isaura conseguiu aos poucos modificar o jeito de que a sociedade via a mulher e ao mesmo tempo Isaura conseguiu dar uma nova vida aos seus amigos escravizados
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Aline 05/09/2013

Linda historia...
... apesar da escravidão ser o grande drama dessa historia.
Isaura era escrava, mas nasceu branca e era tratada por a sua sinha como filha.
Leoncio, seu dono, tinha uma paixão malefica e luxuriante por Isaura. Diante de tanto terro, Isaura foge com o seu pai para o Recife onde conhece Alvaro que se apaixona por ela.
Porem, Isaura, escrava fugida e denunciada por o ganancioso Martinho. Presa e levada ao tronco.
A historia foi adaptada para teatro,novela e filmes. E encantando a todos os publicos.
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