O Último dia de um condenado

O Último dia de um condenado Victor Hugo




Resenhas - O Último Dia de um Condenado


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juliao.pdf 20/12/2021

esse daqui foi um dos livros mais pikas que já li esse ano e provavelmente na minha vida
a critica eh tão bem construída os relatos são tão transparentes
a gente sente a dor do condenado e meu deus as últimas páginas são incrivelmente pesadas
quando terminei me senti até mal, mas eh um incomodo necessário de se sentir
Paula Horn 05/01/2022minha estante
Nunca pensei que eu veria alguém usar a palavra "pika" para classificar uma obra do Victor Hugo. Amei e concordo 100% hahahaha




Ana Flávia 04/01/2022

O último dia de um condenado - Victor Hugo
A narrativa é em 1 pessoa, o condenado à pena de morte narra os seus últimos dias. Então, acompanhamos o seu julgamento, os seus dias na prisão e por fim o momento em que ele é levado para sua morte.
O livro foi publicado em 1829, época em que a guilhotina ainda era utilizada na França. Ao longo da narrativa, percebemos as críticas ao sistema de condenação da época.
Também, possui o prefácio que o próprio autor escreveu e nele conseguimos ter mais acesso a sua opinião.
Super indicado! A leitura é bem interessante e reflexiva, é até difícil largar o livro.
Ana Flávia 04/01/2022minha estante
*1º pessoa




Carol 27/01/2022

A escrita desse história é ótima, fiquei pensando que Victor Hugo era contra a pena de morte pq a gente chega mesmo a se compadecer com o moço acusado em cada momento de angústia descrito.
Iva Ulisses 28/01/2022minha estante
Carol ele era sim contra a pena de morte. Outra coisa é q a história é o mote para o desenvolviemnto dos Miseráveis. Vou nem negar que amo V. H.




debora-leao 20/04/2024

Esperava mais
Este é o meu primeiro contato com Victor Hugo e a verdade é que, após escutar Tatiana Feltrin falar sobre ele tão elogiosamente, eu esperava mais desse livro. Ele não é ruim... quem sabe seja curto. Compreendo que a proposta era mostrar aquele instante de (quase não) vida. Compreendo que a exploração psicológica é devida até o momento em que não se distraia do tema do livro, e que estender-se por este caminho seria o mesmo que anular a principal discussão. E, nisso, concordo que Victor Hugo conseguiu: de fato me sinto contra a pena de morte ao término da leitura - contudo, a empatia fica prejudicada. Não condeno o personagem, mas também não o perdôo (na medida em que, como leitora, posso fazê-lo). Creio, também, que a época em que vivo me influencia. A pena de morte, ao menos no século 21, já não é questão. No Brasil, como em muitos outros locais, ela é proibida, e as formas de tortura psicológica variam. Pergunto: de quê adianta não matar e manter presos em situação tão periclitante? Creio, sinceramente, que a vida deve ser tratada com dignidade. Se não o é, melhor que seja a morte... Mas talvez seja minha frustração falando. Quem sou eu? Zero lugar de fala.

Penso que as principais reflexões que me vieram da leitura deste estão em torno da incerteza da morte. Não é o que o protagonista vive, pois tem data para morrer, mas como ele mesmo diz, todos somos condenados à morte, muitos apenas não sabem a data de execução. E, ao caminho da praça, a mudança de descrição e narrativa para ater-se aos detalhes não notados previamente é bonita. Há uma progressão do início da narrativa de sua situação (condenação, instalação na prisão, ambientação com o cenário de prisão), que era mais factual, para uma descrição psicológica mais geral (quando fala da mãe, da esposa e da filha, revendo sua vida de forma geral), para enfim olhar para o pequeno, para a reação das pessoas que observam a execução, para os relógios, torres e igrejas na praça, para o trem, para o que nunca havia notado em seu ambiente. Isso é bonito e me parece a verdadeira direção da vida bem-vivida, a presença no aqui e agora. Isso é o que o livro consegue me ensinar.
DIRCE 03/05/2024minha estante
Do VH Os Miseráveis , para mim, é imperdível. Há leitores que dizem: um livro que mudou minha vida é tal. Eu não digo que mudou minha vida, mas essa obra foi como uma ferida aberta que, como por si só não bastasse, ainda pingam limão.




Allyson Luan 03/01/2022

O ÚLTIMO DIA DE UM CONDENADO
- Meu indulto, meu indulto! - repeti. - Ou, por piedade, mais 5 minutos!

Só temos noção da grandiosidade do tempo quando estamos nos segundos finais de vida.

Publicado em 1829 pelo francês Victor Hugo, essa obra traz forte crítica à sentença de morte.

Além disso, num contexto filosófico, nos permite refletir sobre o tempo: sorrateiro, silencioso e fatal!

Boa leitura!
andreiaflores 03/01/2022minha estante
Fiquei com vontade de ler.




Cinara... 18/10/2020

Sem palavras!
"Condenado à morte!
Ora, por que não? Os homens, lembro-me de ter lido em não sei que livro, no qual havia apenas isso de bom, os homens estão todos condenados à morte com sursis indefinido. O que tanto teria mudado na minha situação, então?"

Parecia o meu último dia!!! Senti cada sofrimento deste condenado, cada emoção! Victor Hugo descreve a desgraça humana como nenhum outro!!
Bah 08/05/2021minha estante
?




Mateus 14/09/2010

O Último Dia de um Condenado narra os dramas e intempéries de um homem que está prestes a ser executado. Imaginei que o condenado iria contar qual crime cometeu, se era culpado ou inocente, se estava arrependido ou não. Mas não é exatamente isso que é narrado. Não é falado se o homem é culpado, inocente, rico, pobre, ou o que for, nem muito menos de qual crime é acusado. O livro narra apenas suas lamentações sobre tudo o que está passando, e como é terrível o lugar em que está preso. Foi muito melhor do que eu pensava.

A verdadeira finalidade do livro é mostrar o quão horrível é a pena de morte. Nisso ele não falha. Em cada página vê-se o quanto Victor Hugo é contra esse tema tão polêmico. O homem condenado pelo visto é um burguês, o que significa que talvez ele não seja o culpado, levando o fato de estar sendo condenado à morte ser totalmente injusto. Mas a questão culpado ou inocente não está em jogo. Como no próprio livro diz, ninguém merece ser condenado a morte. "Se não acreditam na solidez das grades de ferros, como ousam ter zoológicos?"

O maior feito de Victor Hugo é sua capacidade de fazer nós leitores nos emocionarmos com o que ele escreve. Cada palavra, cada frase, cada página, é como se lêssemos exatamente um diário de algum condenado, pronto para a morte. Mas quem disse que esse diário não poderia ser real? No livro fala que se alguns dos condenados a morte fossem filósofos e poetas, muitos diários como esse iriam aparecer constantemente. É a mais pura verdade.

Se no ano em que foi lançado o livro (1829) a pena de morte já era um tema horrível, hoje em dia é ainda pior. Ninguém merece passar por tal coisa, é muito injusto na maioria das vezes. A prisão já é o bastante.
Luh Costa 15/09/2010minha estante
Ainda não tive o prazer de ler esse livro mas com certeza irei ler. Muito boa a sua resenha, aborda um tema polêmico que é a pena de morte. Tem coisas que vejo no jornal, crimes medonhos e logo penso que a pessoa deveria receber pena de morte, mas depois paro pra pensar e vejo que é um assunto delicado, talves aja injustiça, penso que não temos o poder de tirar a vida de alguém, etc. Bem, quem sabe posso tirar minhas duvidas quando ler O Último Dia de Um Condenado.




Lis 13/08/2009

Um livro de extremo impacto por compartilhar todos os sentimentos e pensamentos que invadem a alma de alguém prestes a morrer, sem recair no cliche de culpar o sistema por condená-lo.
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Gláucia 04/07/2011

O Último Dia de um Condenado - Victor Hugo
Obra de cunho panfletário do autor, onde se coloca contra a pena de morte. Narrado sob o ponto de vista do condenado que expõe toda sua angústia, seu arrependimento e a irreversibilidade de sua situação, o livro nos faz refletir sobre esse tema tão polêmico.
Nesse livro, como em todos os outros do autor, está exposto seu caráter nobre e humanitário.
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Paulo Silas 13/09/2016

Uma reflexão bastante crítica e pontual acerca da pena de morte. Uma defesa pela abolição desta. Através da bela escrita do autor, o leitor se insere nos pensamentos de um condenado, podendo acompanhar todo o martírio e sofrimento pelos quais o apenado passa até que a sua sentença seja cumprida. O livro, portanto, serve como um convite literário ao leitor para que reflita sobre o tema de uma maneira áspera.

O livro narra o dia fatal da vida do condenado. Em verdade, há uma pequena exposição prévia de como se deu o julgamento do apenado. A decisão foi pela culpa. A sentença foi a de morte. Ao cadafalso o condenado, portanto.
No livro é possível observar todos os devaneios sofridos pelo condenado enquanto aguarda pelo cumprimento de sua sentença. Não apenas lembranças que presumidamente acabam surgindo, como a de sua pequena filha, de seu amor e de sua vida pré-reclusa, mas também reflexões mais profundas sobre o seu estado, sobre a sociedade, sobre o papel desempenhado pelo Estado na condução de seu processo e do seu fatídico resultado. Vê-se esperança, quando por exemplo o condenado tenta trocar suas roupas com outrem planejando a esquiva de seu destino. Também se vê a ausência desta, como quando o advogado do condenado recorre da decisão que determinou a morte, mas esse não consegue ver um possível resultado favorável de tal tentativa. Há ainda a exposição crítica do espetáculo gerado pela morte legitimada pelo Estado, pois o povo aplaude, urra, reúne-se e se deleita com o sofrimento alheio. Enfim, há muitos pontos reflexivos que são expostos na obra, cada qual exercendo a influência da realização de uma autocrítica pelo leitor.

O crime pelo qual o condenado foi julgado em nenhum momento é revelado. Isso é curioso ao considerar as críticas que a ideia defendida com a história sofre. Para os que invocam o "coitadismo" do protagonista como suposta tentativa pífia de denunciar o horror da pena de morte, vale lembrar da época e ambiente em que a narrativa se passa, na qual diversas condutas eram tidas como criminosas e a pena aplicada era a de morte. Não se pode dizer que o condenado da história mereça o final que teve. Muito menos quando sequer se sabe o motivo pelo qual foi apenado. Assim, muito há que ser levado em conta quando da leitura da obra. Aos que clamam pela pena de morte: é a estes principalmente que a obra intenta tocar. Que sejam deixados de lado os argumentos raivosos e impensados. O livro é um convite para a reflexão, como já dito. uma boa história que comove e faz pensar. Vale a pena acompanhar!
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Fiorenzano 15/05/2024

Li por indicação e achei muito bom!
Você não vai saber o nome do condenado e nem o crime que ele cometeu, é intrigante!
Impossível não achar as reflexões dele tristes e dolorosas.
A parte da filhinha dele me pegou muito :/
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spoiler visualizar
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25/03/2018

Ficou abaixo de minhas expectativas.
Peguei o livro confiante com as avaliações e pelo autor mas não achei tudo isso. A leitura apesar de curta e rápida se estendeu e achei algumas partes cansativas. Em alguns momentos tem alguma empolgação e esperança de ficar mais animado de se ler, mas nada disso. É uma boa leitura no sentido de podermos ter um vislumbre do que poderia vir a ser a realidade de um condenado da época, mas não ultrapassa isso.
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tati_loverock 14/07/2018

O último dia de um condenado é um livro maravilhoso. A história apesar de ser curta tem tanto conteúdo, tantos pensamentos e emoções que fica difícil apresentar todos eles. O que posso dizer é que a cada página lida era como se eu estivesse vivendo aquilo que o protagonista estava passando. E isso me marcou profundamente. Já conhecia outras obras de Victor Hugo e o talento dele é evidente, esse livro só consegue evidenciar ainda mais sua genialidade.
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Diogo.Correa 15/09/2018

Condenado a morte!
As mais controvérsias de todas as peculiaridades, o mais ilustre comediante promissor. O célebre Victor Hugo fala de um homem que cujo o nome não foi revelado, mas a sua forma de escrever leva para uma obscura vida fora de um mundo complexo.
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