Alicia147 31/10/2022
O livro foi escrito em 1982, quando King tinha seus 19 anos.
Eu iniciei a leitura com certo receio de que o livro seria chato ou difícil de ler devido a alguns comentários.
Apesar disso, aos poucos fui vendo que o livro é um pouco confuso, isso tenho que admitir, porém a estrutura do livro ficou bem clara para mim.
Por ser formada em filosofia, algumas passagens achei muito filosóficas e interessante.
Gostei da leitura.
Tenho que admitir ainda que é um pouco lento e arrastado. Demorei para terminar porque quando parava, retornar era difícil, mas enquanto lia fluía muito bem. Estranho... mas foi assim que me senti.
De modo geral: temos o pistoleiro, Roland, em um mundo que ainda não temos muita clareza de onde fica ou em que período se passa. O que sabemos sobre isso é que existem muitos mundos, não somente o que os personagens se encontram. Roland está em busca do Homem de Preto e o livre nos traz essa busca. Ele acredita que encontrando esse homem vai conseguir saber o caminho que o levará a Torre Negra. Temos alguns personagens que cruzam o seu caminho e algumas narrativas do passado, tanto de Roland quando de outros personagens, mas especificamente de Jacke o menino que ele encontra na trajetória do deserto. Essa narrativas são um pouco arrastadas, mas nos ajudam a entender a trajetória do nosso protagonista e de como ele se tornou o pistoleiro. Não aprofunda tanto, porém nos dá uma noção do porque ele esta atrás do nosso vilão que é o Homem de Preto. Temos ao final desse livro o encontro dos dois, e nesse momento o Homem de Preto lança, como se fosse, uma profecia, ele tira algumas cartas e essa cartas referem-se a três pessoas que Roland precisa encontrar para dar sequencia em sua busca pela Torre Negra. O livro termina após esse encontro e é exatamente após esse momento que o segundo livro da saga tem início.
Ficam algumas pontas soltar, algumas questão sem respostas, mas pelo que pesquisei tudo isso vai ser melhor trabalhado na sequencia dos seis livros da saga. Diante disso, o livro acaba sem acabar, como se fosse o primeiro capítulo de algo muito maior ainda por vir.
Enfim, acho que a leitura vale a pena e o livro é bom apesar de tudo.