spoiler visualizarGabi.Paula 22/05/2024
Super reflexivo, envolvente apesar do enredo batido
39/2024 - Nenhum livro da Coho é basico, até esse que tem o enredo bem batido, que por acaso a Brittainy desenvolveu bem melhor a parte do romance no livro "Mr. Daniels", do professor que se apaixona pela aluna, ela traz reflexões valiosas. O romance é bom, as histórias do passado são boas, só o batido, e sem criatividade, cancer pra tirar o personagem e dar o drama, sempre me cansa. Mas é um livro rápido que vale a pena.
SPOILER - Layken, uma adolescente de 18 anos, tem que mudar de cidade, junto com a mãe Julia e irmão Kel, depois da morte do pai. Chegando em Michigan, ela de cara conhece o vizinho da frente, o gato Will Cooper, e o irmão que tem a mesma idade do irmão dela e se conctam instantaneamente. Will e Lake logo saem juntos, se apaixonam e se beijam depois de uma noite de SLAM (poesia). Quando ela chega na escola da de cara com Will como professor. Ele se desespera. Terminam o que nem começou pq como ele perdeu os pais, precisa desse emprego pra sustentar o irmão. E assim a trama acontece. Os dois tendo que conviver fingindo que não estão apaixonados. Ela faz uma super amiga, Eddie que passou por muitos lares adotivos até o atual com o pai. O aniversario surpresa dela é muito emocionante, quando colocam 1 balão para cada dos 29 pais que ela ja teve e todos são soltos menos o com o nome do pai atual. Enfim, a mãe dela conta que esta com cancer e prepara a filha para a sua morte. Eles ficam juntos, pq Will troca de emprego e ficam os 2 com os irmãos. A poesia que me fez refletir foi a de Will:
(...) “As pessoas não querem pensar que a vida vai continuar sem elas, então, em vez de lidar com isso diretamente, evita-se o assunto inteiramente, torcendo e rezando para que, de alguma maneira, ela... passe direto. Se esqueça delas, e pule para o próximo da fila. Não, as pessoas não querem imaginar como a vida vai continuar... sem elas. Mas a morte não se esqueceu delas. Se ao menos elas tivessem se preparado, aceitado o inevitável, feito planos, compreendido que não se tratava apenas da vida delas. Por mais que legalmente eu fosse considerado um adulto aos 19 anos, eu ainda me sentia completamente como um garoto de apenas 19 anos. Despreparado E sobrecarregado por, de repente, passar a ter a vida inteira de um garoto de 7 anos sob meus cuidados. (...)”