O Menino da Mala

O Menino da Mala Lene Kaaberbøl
Agnete Friis




Resenhas - O Menino da Mala


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Gil Araujo 21/03/2016

Nina Borg é a personagem principal da história (ao que parece de uma série de livros, mas não sequência) que não justificou seu protagonismo. Quando muito se equiparou a outros personagens.
Sem a inteligência de Lisbeth Salander (a frase da contra-capa que as compara é bem enganadora), o espírito aventureiro de Tris ou a liderança de Katniss, pareceu sempre perdida e sem saber o que fazer.
Sigita, a mãe solteira do menino (da mala) é bem mais decidida e se destacou mais na narrativa.
O livro começa sem atrativos com nomes de ruas e lugares que se confundem e a gente acaba sem saber em que país está (Lituânia ou Dinamarca).
Mas o desenrolar da história melhora bastante, com vários acontecimentos em sequência que salvaram a história, até seu clímax, que é muito bom.
Mas aí as autoras pecaram, pois o final não revela o que aconteceu com os outros núcleos, dando apenas à Nina um desfecho razoável.
Resumindo, um início chato, um miolo muito bom até o clímax e um final meio decepcionante.
Cammy 21/03/2016minha estante
Q pena! =/


Gil Araujo 21/03/2016minha estante
se aventura, que dá pra ler...
Eu ando muito crítico, ultimamente!!

:)


Cammy 22/03/2016minha estante
O pior é que eu tb! Tá complicado ultimamente hehe ^^'




Escritora por um Acaso 25/02/2016

O menino da mala é um livro cheio de surpresas e emoções.
Nina, uma enfermeira muito gentil recebe um recado de sua amiga Karin: "Você adora salvar as pessoas, não é? Bem, aqui está a sua chance."
Mesmo sem saber do que se tratava, Nina deixou suas tarefas e foi até a estação ferroviária de Copenhague para buscar uma mala dentro do guarda volumes. Ao abrir a mala, ficou chocada ao perceber que se tratava de uma criança. Um menino nú e fraco.


"Mais uma vez olhou para a mala. Uma mala tão comum, tão ordinária,"

Ela ficou chocada e ao notar que um homem furioso estava atrás do menino, logo saiu dali, sem destino e pensando no que faria para ajudá-lo.
Decide ir até sua amiga Karin para que ela esclareça a situação, mas, assim que a encontra, nota que ela foi brutalmente assassinada.

"Ela estava morta.
A morte tem lá os seus sinais, detalhes insignificantes quando vistos de maneira isolada, mas inconfundíveis quando somados. Conhecendo-os, Nina não teve dúvida."

Sem saber o que fazer e para onde ir, Nina se sente perdida e confusa. Ela não sabe nada sobre o menino e como fará para ajudá-lo. Ela precisava descobrir logo quem ele era, de onde veio e porque estava ali.
A história vai ficando ainda mais interessante ao longo dos capítulos e das descobertas. Ela é intercalada e a cada capítulo, é narrada na visão de um dos personagens da história. O interessante é que, no começo, os personagens não possuem nenhuma ligação física ou emocional, e ao longo da história, eles vão ficando cada vez mais ligados.
Esse livro é daqueles que te fazem sentir todas as emoções das situações em que os personagens estão vivendo. Faz com que fiquemos sem fôlego, assustados e curiosos.
Achei magnífica a forma como tudo se encaixa no final e todas as perguntas são respondidas.
Fui atraída pela capa e pela sinopse do livro e não me arrependi da leitura. Tudo foi contado da melhor forma possível e a história daria um excelente filme.
Peguei esse livro para ler, pois estava muito curiosa em relação a história e o devorei em um dia.
Recomendo esse livro à todos e digo com convicção que ele me surpreendeu muito.

site: http://escritoraporumacaso.blogspot.com.br/2016/01/resenha-o-menino-da-mala.html
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Rhayanne 12/01/2016

No começo achei a leitura bem cansativa, pois as autoras contam a história com três pessoas diferentes, mas lá por meio a história consegue prender a sua atenção e você não quer largar mais. Então, continuem até o meio!
O final foi outra decepção, você não sabe o desenrolar da história das três pessoas, as autoras só contam o final da história da enfermeira e ainda não é o que eu esperava.
Enfim, não leria de novo, mas pela porrada de acontecimentos no meio do livro foi 4 estrelas.
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Minha Velha Estante 31/12/2015

“Fãs de romances policiais, comemorem: há algo de podre no reino da Dinamarca. Mas não tenham medo, pois a enfermeira Nina Borg está no caso, em uma trama alucinante.”
New York Post

“Agora já tinha idade para pecar. A palavra esfuziava em sua cabeça, exalando o sulfúrico cheiro da culpa, a pestilência das almas perdidas. Mas acima de tudo o pecado era interessante.”

O Menino da Mala é o primeiro livro das autoras Lene Kaaberbøl e Agnete Friis que terá a enfermeira Nina Borg como protagonista e heroína. Nina é enfermeira da Cruz Vermelha na Dinamarca e tem uma marca registrada que muitas vezes não dá para dizer se é defeito ou qualidade: Nina está sempre salvando a vida de alguém pois ela cuida de imigrantes ilegais, nem que para isso ela tenha que arriscar a sua própria vida, seu casamento e o relacionamento com os filhos.

Mas tudo começa a piorar quando Karin, amiga de Nina, pede que ela retire uma mala no guarda volumes da estação de Copenhague. Apesar de estranhar o pedido, Nina vai em busca da mala e qual não é a sua surpresa ao descobrir que há um menino sem roupas e dopado dentro da mala.

Sem saber a origem da criança ou o porquê dele estar nessa situação, Nina decide protegê-lo e teme entrar em contato com a polícia. Sem saber para onde ir, a borde de seu carro, Nina e o menino viverão muitas aventuras até o final do livro.

Vamos conhecer também Sigita, mãe solteira do pequeno Mikas que, em um dia normal acorda em um hospital sem ter noção do que aconteceu e nem de quem possa estar com o seu filho. Hostilizada pelas enfermeiras e desacreditada pela polícia por ter sido encontrada com alto teor alcoólico no sangue, Sigita inicia uma busca desesperada pelo seu filho.

As histórias são contadas do ponto de vista de cada personagem, nos ajudando a entender os motivos de cada um e o seu real papel na história. Adoro isso!!! O livro possui muitos personagens que se cruzam em suas histórias de maneira muito lógica, ligando todos os pontos.

Adorei a novidade da localização da história, acredito ser a primeira vez em que leio uma história que se passa em Zurique, Lituânia, Dinamarca o que traz um quê a mais para a história por proporcionar a descoberta de novos ambientes influenciados por culturas diferentes.

Com personagens muito bem construídos, com características bem marcadas inclusive no jeito de se expressar de cada um, o que faz com que o leitor seja capaz de traçar um perfil de quem está falando em cada momento. O livro é um thriller que mostra os dois lados da sociedade de um país desenvolvido: milionários que acreditam que o seu dinheiro pode comprar tudo e pessoas menos abastadas que se refugiam nesses países procurando uma vida menos sofrida, mas que são humilhadas e subjugadas. Assim o livro vai tratar de temas como a imigração ilegal, a violência contra a mulher e crianças, o tráfico de crianças, prostituição e o descaso de sociedade e polícia diante de temas tão urgentes. Uma narrativa fluida que vai desvendando segredos, respondendo e criando novas perguntas a cada capítulo, fazendo com que você não consiga largar o livro até o seu desfecho.

Recomendo muito!!!!

Série Nina Borg

1- O Menino da Mala (2013);

2- Morte Invisível (2015);

3- Death of a Nightingale (disponível em inglês).

site: http://www.minhavelhaestante.com.br/2015/02/leitura-da-drica-o-menino-da-mala-lene.html
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Alisson 26/12/2015

Esse foi o primeiro que livro da literatura policial escandinava, que vem sendo elogiados por muitos críticos literários.
Nina é uma enfermeira altruísta e workaholic que se orgulha de sua profissão e constantemente arrisca a relação com sua própria família para salvar vidas.
Ao atender o chamado de sua amiga desesperada, ela vai até uma estação buscar uma mala. De maneira discreta, ela desce ao estacionamento do subsolo e encontra dentro da mala um menino gringo de 3 anos, nu e dopado.
A história passa a ser construída através desse fato. Com personagens verossímeis e capítulos curtos e diretos, o livro me surpreendeu positivamente.
Como brasileiro, não conhecia muito bem a cultura escandinávia e do leste europeu. Pude perceber que há situações políticas e sociais mal resolvidas entre os países, onde muitas famílias vivem de forma tendenciosamente ambiciosa.
Muito se fala sobre a prostituição, sobre o abuso contra as mulheres, sobre o comércio de adoção entre os países europeus, e sobre como os clandestinos vivem em um dos países mais desenvolvidos do mundo.
Um livro que me deixou vidrado do início ao fim. A escrita é de fácil compreensão e as autoras apresentam pontos de vistas diferentes, de acordo com as necessidades, com as ambições e com os princípios adotados por cada personagem.
É um suspense que pode ser lido por quem gosta de romances.
Muito bom!
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Samy 09/11/2015

Esse livro eu comprei totalmente por impulso em uma promoção. Não sabia nada sobre ele, além da capa e parte da sinopse. Pois é, parte da sinopse porque nunca leio a sinopse inteira em livros policiais e nunca me arrependo, já que sempre tem spoilers. Sério, quando eles vão começar a fazer sinopses sem spoilers?! Enfim. Como eu disse, a primeira coisa que me chamou a atenção nesse livro foi a capa maravilhosa! Sou encantada por ela. Por dentro o livro não tem nada demais na diagramação, mas também não encontrei erros de revisão e tem as queridas folhas amareladas. Bom ponto para a Arqueiro.

Algo que também chamou muito minha atenção antes de comprar o livro foi a frase na contra-capa. “Os fãs de Stieg Larsson irão adorar. Nina Borg é uma versão ainda mais atraente de Lisbeth Salander [...]”. Bom, como uma fã de carteirinha de Stieg Larsson e de sua maravilhosa personagem Lisbeth, quis pagar para ver! Confesso que não confiei muito nesse “mais atraente que Lisbeth Salander” porque a Nina precisaria ser uma personagem incrivelmente bem construída para bater a Salander, uma das personagens mais complexas que já tive o prazer de ler! E realmente o que eu previa aconteceu. Nina não chegou perto de Lisbeth.

O livro é narrado em terceira pessoa sob vários pontos de vista. Temos quatro "blocos" de personagens sem nenhuma relação aparente uns com os outros.

Nina é uma enfermeira dinamarquesa que ajuda imigrantes ilegais a sobreviverem. Casada, dois filhos e trabalha mais do que o marido acha conveniente. Jucas e Barbara são noivos e sonham em deixar a capital da Lituânia para trás e viver em uma nova terra, a Cracóvia, na Polônia. Sigita é mãe de Mikas e uma pessoa solitária desde que se separou do marido. Por fim temos Jan, um milionário casado com Anne e passando por problemas conjugais. Pensando bem, passando por muito mais do que problemas conjugais.

O início do livro tem a apresentação de cada grupo de personagens e sua vida. Confesso que achei o capítulo de apresentação de cada um meio tedioso, mas passou rápido e depois a estória engrena em um ritmo muito bom que não nos deixa largar.

Os personagens foram muito bem construídos e consegui me apegar relativamente bem à maioria, mas minha sensação é que eles poderiam ter sido mais aprofundados. Foram bons, mas poderiam ter sido bem melhores. Como eu disse lá em cima, comprar Nina Borg com Lisbeth Salander é uma injustiça com as autoras Lene Kaaberbøl e Agnete Friis, porque por mais que sua personagem seja boa, cria uma expectativa nos leitores que não se concretiza. Aliás, acho que senti mais admiração por Sigita que por Nina. Então esqueçam a parte da comparação com Stieg Larsson e vão sem preconceitos!

A parte policial é boa e realmente me prendeu a atenção, tanto que li o livro rapidamente e era bem difícil parar para ir dormir. Mas as partes que envolviam Jucas e Barbara eram meio tediosas e minhas favoritas eram as da Sigita e da própria Nina. O que eu lembrei enquanto lia o livro foi uma frase do Shrek, o ogro da animação da Dreamworks. Ele diz que os ogros são como as cebolas, pois ambos têm camadas. Foi exatamente isso que senti com O Menino da Mala. É um livro com camadas. Você é acha que é algo mais simples, mas vão surgindo mais coisas e no fim é muito mais complexo do que você imaginou a princípio!

Apesar de ter me envolvido completamente e ter alcançado um nível de complexidade de enredo muito maior do que eu imaginei, não chegou a ser um policial bom como os de Harlan Coben ou do meu querido Conan Doyle. Não sei dizer exatamente o que faltou, mas não se tornou um dos queridinhos. Mesmo assim ele me interessou o suficiente para continuar e pretendo ler outros livros com a Nina como protagonista.

No fim das contas, eu recomendo!

site: http://www.infinitoslivros.com/2015/02/resenha-o-menino-da-mala-lene-kaaberbl.html
Amanda.Albuquerque 15/01/2017minha estante
Odiei seu comentário, nada a ver




Laíz 07/09/2015

Você adora salvar as pessoas, não é? Bem, aqui está a sua chance.
O livro é todo narrado em 3ª pessoa, mas mostra visões diferentes relacionados a cada personagem. O começo pode parecer meio confuso, com as alternadas de países e personagens, mas depois as coisas ficam mais fáceis.

É o livro de estreia das aventuras de Nina Borg, uma enfermeira da Cruz Vermelha, sempre solicita a ajudar as pessoas. Ela é uma das voluntárias de um grupo intitulado "A Rede", onde ela ajuda os clandestinos em seu país, a Dinamarca.

"Você adora salvar as pessoas, não é? Bem, aqui está a sua chance."

Nina recebe um recado de sua amiga, Karin, com quem estudou na faculdade, pedindo pra que ela fosse até um guarda-volumes na estação de trem e pegasse uma mala que havia lá dentro. O recado dizia que ela só deveria abrir a mala em um local seguro, mas com a curiosidade em saber o que ela estava transportando, Nina resolve abrir quando chega ao carro. Imagina a surpresa ao se deparar com uma criança de 3 anos, nua e totalmente dopada.
Seu primeiro impulso foi reportar à polícia, mas assim que ia dar seu depoimento algo acontece na estação de trem e a polícia tem que sair as pressas. Ela resolve ir atrás e ao chegar na sessão dos guarda-volumes, ela se depara com um homem grandalhão, que mais parecia um urso, esmurrando um armário...exatamente onde estava o menino.

"No entanto, o armário que ele havia chutado não era um armário qualquer. Era o de número 37-43. De repente, Nina percebeu de onde vinha aquela fúria.
Ela estava com algo que pertencia a ele."

Nina, então, se da conta de que tem que cuidar disso sozinha. Então ela o leva para o hospital, não qualquer hospital, claro. Um no qual ela podia confiar que não seria questionada. Após dar todos os cuidados de que o menino necessitava, Nina sai em busca de respostas. Ela marca um encontro com Karin no chalé onde ela está escondida, mas ao chegar ao local ela se depara com um caos e ao entrar no quarto, vê que sua amiga está morta.

Sigita mora na Lituânia e é uma daquelas mães super-protetoras, separada, ela corta um dobrado pra criar sozinha seu filho, Mikas. Um dia ela acorda no hospital, com o braço quebrado e com exame constatando alto teor alcoólico. Mas como, se ela não costuma beber? Ela pergunta pelo filho, e no hospital dizem que ele está com a vizinha, ao ligar para ela a vizinha diz que Mikas está com o pai. Mas ao sair do hospital e ligar para Darius ir devolver o menino, ela descobre que não está com ele. Então ela chama a polícia.

Todo o enredo da história é a Nina correndo atrás de pistas que levem ao que aconteceu com o menino, e Sigita também seguindo pistas na esperança de encontrar o filho. Há alternações de outros dois personagens também, Jan, um dinamarquês milionário e Jucas, o urso grandalhão. Não digo que no decorrer da história você vai juntando as peças, porque não tem peças a serem unidas. Você já sabe que todos aqueles personagens estão conectados, a única coisa a ser descoberta é o porquê sequestraram o menino.

Apesar de ter me decepcionado um pouco com o livro e ter demorado a vida pra conseguir terminar, eis que nas últimas 70 páginas o livro fica muito mais interessante! As histórias se cruzam e o livro, finalmente, te da mais emoção. Sério, pra mim, essas últimas 70 páginas valeram muito mais a pena do que todo o resto.

Agora, uma coisa que me chamou atenção nesse livro foi: o pai do Mikas não dá as caras uma vez sequer! O filho do cara é sequestrado e ele não ta nem aí, como assim?!
Também queria saber o que aconteceu depois com Sigita, Mikas, Anne e Aleksander. Senti falta disso.

Enfim, a leitura é cansativa, mas a história em si é boa. A pegada do livro mesmo tá nos acontecimentos finais. Mas, não é um livro que eu leria de novo.

site: reviewiing.blogspot.com.br
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Mariana 05/08/2015

Recomendo, mas não como suspense!
Deixando de lado a sinopse do livro que já deve ser do conhecimento de todos que já ouviram falar dele, quero dizer que não há um grande suspense por trás do menino encontrado na mala, nada que te leve a formular teorias ou seguir por um caminho que, no fim, o autor vai te mostrar que vc estava enganado. O mistério é bem claro: a criança sumiu e o objetivo do livro é revelar como e por quê. De um lado, vc acompanha o desespero da mãe em saber do paradeiro do menino e de outro vc lê sobre as "aventuras" dele ao lado de sua salvadora, a enfermeira Nina Borg. Ao longo da trama, já dá para imaginar o porquê de tudo e então vc só passa a desejar que a criança volte para a mãe e tudo termine bem. Ou seja, não há um grande mistério a ser revelado, o que tira um pouco a graça para os leitores que estavam em busca de suspense. Fora isso, o livro começa apresentando vários núcleos de personagens -todos com nomes lituanos ou dinamarqueses, de difícil memorização - ao longo da história, vc enfim absorve quem é quem, mas no início é meio confuso. Acho também que as autoras aprofundaram demais na caracterização de todos os personagens, contando muitos detalhes sobre a vida e personalidade de cada um deles, ao mesmo tempo em que não deram nenhuma ênfase extra à protagonista Nina Borg, que vem a ser a heroína de uma série de livros que as autoras pretendem lançar. Durante todo o livro, Nina não recebeu mais destaque do que qualquer outro personagem que certamente não estará nos próximos livros da série. Para ser sincera, diria que Sigita (a mãe do menino) roubou a cena e merecia ser a protagonista do livro (depois do menino da mala, é claro).
Sobre o final, acho que ficarei com a eterna sensação de não ter lido todas as páginas. As autoras nos fazem acompanhar desde a primeira página um extenso número de personagens, mas esquecem de nos contar no final o que aconteceu com eles, limitando-se a falar de Nina Borg, num claro intuito de nos lembrar quem é a heroína de sua série.
Como pontos positivos, eu diria que o livro tem uma leitura fácil, dá vontade de ler e ver que tudo ficará bem. De uma maneira geral, é um bom livro. Como suspense, no entanto, é um livro fraco. A capa instiga e as frases de efeito na contracapa atraem os leitores amantes de um bom suspense, mas como tal ele decepciona. Não leia esperando virar a noite devorando o livro para saber o final. Leia porque é um livro que possui uma história interessante, em um cenário novo (Dinamarca) e que vai abordar assuntos que não são de conhecimento geral do público brasileiro, tais como a prostituição de europeus do leste na Dinamarca, vida de ilegais no país e tráfico de crianças.

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Tania 22/06/2015

Leitura Agradável
Embora eu não tenha achado um daqueles suspenses de tirar o fôlego, o livro é bem escrito e vai mesclando, em cada capítulo, a vida dos personagens.
O início é meio chatinho, mas não desanimem, depois da apresentação dos personagens o livro fica bem interessante.
Um problema do livro é existir dois personagens com o mesmo nome. Geeeente pq fizeram isto com tantos nomes disponíveis??!! Outro problema foi o tamanho da fonte usada nas letras... poderiam ter feito um pouquinho maior...
Quem quer ler para relaxar/distrair , está aqui uma boa leitura.
O pq do menino na mala realmente é algo inesperado!! Leiam e confiram!!
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Lu 21/05/2015

Já pensou abrir uma mala e encontrar um garoto de aproximadamente três anos de idade, dopado e nu, mas vivo lá dentro? Pois é, é isso que acontece com Nina Borg quando, atendendo ao pedido de uma amiga, se desloca até uma estação ferroviária para buscar uma mala no guarda-volumes. O que Nina não sabia sobre toda a história, é que ao pegar aquela mala, ela estava se envolvendo em enormes problemas e agora, precisa salvar o garoto e descobrir de onde ele veio, já que a vida dele e a de Nina correm grandes riscos.

Quando comecei a ler, achei que a história toda seria em torno de Mikas, o garotinho dentro da mala, mas com o passar das páginas, as autoras nos apresentam Nila, Sagita, Jan, Barbara, Karin e outros diversos personagens tão densos, tão bem descritos e bem planejados que não sabemos mais sobre quem é o livro, já que todos tem sua parcela de importância para a história.

O livro não é dividido em capítulos, mas sim em pontos de vista entre os personagens, assim, podemos conhecer um pouco de cada um com o passar das páginas e assim, vemos que as autoras criaram personagens maravilhosos, com histórias de vida complexas, cada um com sua missão a cumprir no livro.

Ao ler a sinopse de "O Menino da Mala", fiquei fascinada. Eu precisava saber porque aquele menininho de três anos estava dentro de uma mala e porque Nina foi a escolhida para buscar aquela mala na estação ferroviária e assim, sem perceber, estava tão envolvida com o livro que não sentia as horas passarem enquanto eu folheava o livro atrás de mais informações sobre Mikas, Sagita, Nina e os demais personagens e o principal, porque todos estavam envolvidos nessa história.

"O Menino da Mala" é daqueles livros policiais deliciosos de ler, as autoras tem uma escrita leve, simples e muito gostosa de acompanhar mesmo com os nomes difíceis de ler! Se você é como eu e adora um livro policial bem escrito e gostoso de ler, não pode perder a "Série Nina Borg".

site: http://lumartinho.blogspot.com.br/2015/05/o-menino-da-mala-lene-kaaberbl-agnete.html
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marcoabpalma 14/05/2015

O Menino da Mala – Nina Borg – Livro 01 – Lene Kaaberbøl, Agnete Friis
O Menino da Mala é o primeiro livro da série de aventuras protagonizada pela enfermeira da Cruz Vermelha e altruísta de Nina Borg, que sempre coloca os interesses dos outros à frente dos seus. Inclusive sua própria família, o que acaba lhe trazendo grandes problemas com o marido e os filhos. Mas, segundo ela mesmo diz, o que importa mesmo é ”salvar o mundo”.

O drama se inicia quando Nina recebe um telefone estranho de uma amiga de muito tempo que lhe pede para ir até a estação de trem da cidade para retirar uma mala de um dos armários.

No entanto, quando ela resolve abrir a mala ela se depara com um menino nu e dopado de aproximadamente 3 anos, o que a deixa muito assustada e apreensiva. De onde veio o menino, por quê Karin o entregou a Nina? E o pior, por quê ele estava dentro de uma mala em condições totalmente desumanas?

E é aí que se inicia o suspense de O Menino da Mala. Onde Nina inicia uma busca frenética atrás de informações para descobrir quem é esse menino, se ele tem família e o que teria acontecido com eles.

A narrativa é alternada entre os personagens e isso torna a leitura dinâmica, pois todos os pontos são ligados.

Para quem não abre mão de um suspense policial, este livro é uma ótima pedida, apesar de ainda ficar muito aquém das grandes obras de suspense policial, como Arthur Conan Doile ou Agatha Crhistie.

Ao meu ver, alguns capítulos foram claramente incluídos para prolongar a narração, tanto que fiz o exercício de reler o livro pulando vários capítulos e o entendimento e a sequencia da narrativa não sofreu nenhuma perda.

Outor ponto que não concordei, como a maioria das pessoas pelo o que li em outros blogs, é que, na comparação de Nina Borg com Lisbeth Salander, a primeira não passa nem perto da audácia e astúcia da segunda. Na minha opinião Nina deixou um pouco a desejar, principalmente nas decisões do que fazer com as informações que recebia. Talvez, nos próximos livros, quem sabe ela não se pareça um pouco mais com Lisbeth? Vou esperar para ver.

site: http://livroscompipoca.com/
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CAMILINHA 26/03/2015

O menino da mala
Primeiro preciso dizer que esse livro é diferente de qualquer outro livro que eu já tenha lido. A começar que passa na Dinamarca, nunca li nenhum livro que se passe lá.

Teve uma época da minha vida que eu lia muito romance policial, foi nessa época que li quase toso da Agatha Cristie e do Sidney Seldon. Atualmente não é um gênero que me agrada muito, na verdade eu gosto, mas eu fico muito nervosa com o desenrolar do livro rsrs chego a sonhar quando o livro é muito bom (leio muito antes de dormir) então só pego esse gênero para ler quando sei que vou poder ler sem muita interrupção.
ois bem, voltando ao livro, ele conta a história da enfermeira Nina, uma amiga dela pede uma ajuda para que ela vá até uma rodoviária pegar uma mala, dentro da mala Nina encontra um menino nu, dopado mas vivo e logo percebe que existem pessoas perigosas atras do menino. Ao longo do livro vamos vendo o desenrolar da história onde Nina tenta descobrir quem e porque fizeram isso com o menino. Ao mesmo tempo, vamos vendo o desenrolar de outras historias, um rico empresário, uma mulher que perdeu o filho e um bandido em busca de uma vida melhor, todas as histórias estão conectadas e nos levam a um final surpreendente.

A única critica que tenho contra o livro são os nomes, muitos nomes são parecidos, o que acabava confundindo a história (eu pelo menos me confundi).

Se quiser ler mais vai lá no meu blog: http://voceprecisadecor.com.br/livro-o-menino-da-mala/

site: http://voceprecisadecor.com.br/
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Raffafust 17/02/2015

Tinha muita vontade de ler esse livro, mas acabei não o comprando em 2013 quando foi lançado, esse ano recebi outro das mesmas autoras e pensei que fosse continuação, o que fez com que comprasse o livro correndo e o lesse em um dia. Gostei muito da história mas ainda está longe de ser um Stieg Larsson como pregam na chamada de capa.
Nina Borg é uma enfermeira dinamarquesa que está sempre disposta a ajudar tudo e todos, ela é tão boa que coloca sua profissão acima de seu próprio casamento. Acostumada a ajudar lituanos e outras nacionalidades que imigram ilegalmente para seu país, ela não sabe dizer não quando alguém precisa de ajuda. Sabendo disso sua amiga Karin lhe pede um favor, que vá até uma estação de trem e pegue uma mala. Ela não diz o que tem na mala, só pede que a moça a pegue.
Em outro capítulo conhecemos Sitiga , uma mulher que acabou de acordar em um hospital mas não faz ideia de porque foi parar nele. De acordo com os médicos ela havia bebido muito, a questão é que ela não bebe e estranha o fato de seu ex marido que mora na Alemanha ter pego o único filho do casal : Mikas.
Nos capítulos de Nina logo descobrimos como o próprio nome do livro já´entrega que há um menino dopado , de apenas 3 anos e nu dentro da tal mala. Nina fica desesperada, liga para Karin que mais a confunde do que a ajuda e antes que ocorra o encontro a amiga é morta. Tenso para a protagonista. O que uma pessoa normal faria? Entregaria o menino na polícia, certo? Essa não é a decisão de Nina que opta por levar o menino ao médico amigo e ele mesmo diz que não faz ideia do que o menino tomou.
Nesse suspense todo o que sabemos é que o interesse pela vida do menino existe, e Karin só diz antes de morrer que não era para ser um menino.
O leitor fica bem confuso e sem saber muito os reais motivos, e é difícil fazer uma resenha onde qualquer personagem citado a mais possa estragar as surpresas do livro e seu final.
Achei o livro bom, mas esperava bem mais, ele corre com a história do meio para o final e não nos dá muito do que queríamos saber, em uma história que envolve ainda russos sinistros.
Longe de ser um Stieg Larsson, a protagonista tem nuances de bondade e de valentia mas as vezes dá sono com suas falas.
O Menino da Mala é um livro bom, mas nada que me tenha feito amar a história como achei que amaria, É um suspense bom e somente isso.
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Cris Paiva 09/02/2015

Precisei de um pouco de persistência para passar das primeiras paginas do livro. No começo não fez muito sentido aquelas historias de um monte de gente desconexas, mas depois quando o caso do menino da mala é apresentado as coisas começam a encaixar, mas não faz sentido tudo de uma vez, mas aos poucos...
Digamos que o livro é um suspense policial, mas sem a policia. Nina é um enfermeira que resgata um menino de 3 anos de dentro de uma mala, e como ele não fala a sua lingua ela tem de ir juntando fatos para conseguir descobrir quem ele é, e como e porque foi parar naquela mala. Mas não pode contar com a ajuda de ninguém para isso, pois tem um matador em sua cola, querendo recuperar a criança de qualquer modo.
O caso do menino é intrigante, e conseguir descobrir os porques e comos do caso é o que movimenta historia. Mas não diria que os aplausos devem ir para a Nina, personagem principal do livro, mas para Sigita, mãe do menininho. Ela é quem demonstrou coragem verdadeira e uma determinação de pedra a historia inteira. É ela quem descobre tudo e desvenda o caso. A Nina atuou mais com uma babá período integral.

Acho que as autoras pecaram um pouco nesse caso, se a enfermeira era a personagem principal, deveria ser um pouco mais ativa no desenrolar da historia.
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