O Menino da Mala

O Menino da Mala Lene Kaaberbøl
Agnete Friis




Resenhas - O Menino da Mala


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Raffafust 17/02/2015

Tinha muita vontade de ler esse livro, mas acabei não o comprando em 2013 quando foi lançado, esse ano recebi outro das mesmas autoras e pensei que fosse continuação, o que fez com que comprasse o livro correndo e o lesse em um dia. Gostei muito da história mas ainda está longe de ser um Stieg Larsson como pregam na chamada de capa.
Nina Borg é uma enfermeira dinamarquesa que está sempre disposta a ajudar tudo e todos, ela é tão boa que coloca sua profissão acima de seu próprio casamento. Acostumada a ajudar lituanos e outras nacionalidades que imigram ilegalmente para seu país, ela não sabe dizer não quando alguém precisa de ajuda. Sabendo disso sua amiga Karin lhe pede um favor, que vá até uma estação de trem e pegue uma mala. Ela não diz o que tem na mala, só pede que a moça a pegue.
Em outro capítulo conhecemos Sitiga , uma mulher que acabou de acordar em um hospital mas não faz ideia de porque foi parar nele. De acordo com os médicos ela havia bebido muito, a questão é que ela não bebe e estranha o fato de seu ex marido que mora na Alemanha ter pego o único filho do casal : Mikas.
Nos capítulos de Nina logo descobrimos como o próprio nome do livro já´entrega que há um menino dopado , de apenas 3 anos e nu dentro da tal mala. Nina fica desesperada, liga para Karin que mais a confunde do que a ajuda e antes que ocorra o encontro a amiga é morta. Tenso para a protagonista. O que uma pessoa normal faria? Entregaria o menino na polícia, certo? Essa não é a decisão de Nina que opta por levar o menino ao médico amigo e ele mesmo diz que não faz ideia do que o menino tomou.
Nesse suspense todo o que sabemos é que o interesse pela vida do menino existe, e Karin só diz antes de morrer que não era para ser um menino.
O leitor fica bem confuso e sem saber muito os reais motivos, e é difícil fazer uma resenha onde qualquer personagem citado a mais possa estragar as surpresas do livro e seu final.
Achei o livro bom, mas esperava bem mais, ele corre com a história do meio para o final e não nos dá muito do que queríamos saber, em uma história que envolve ainda russos sinistros.
Longe de ser um Stieg Larsson, a protagonista tem nuances de bondade e de valentia mas as vezes dá sono com suas falas.
O Menino da Mala é um livro bom, mas nada que me tenha feito amar a história como achei que amaria, É um suspense bom e somente isso.
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Cris Paiva 09/02/2015

Precisei de um pouco de persistência para passar das primeiras paginas do livro. No começo não fez muito sentido aquelas historias de um monte de gente desconexas, mas depois quando o caso do menino da mala é apresentado as coisas começam a encaixar, mas não faz sentido tudo de uma vez, mas aos poucos...
Digamos que o livro é um suspense policial, mas sem a policia. Nina é um enfermeira que resgata um menino de 3 anos de dentro de uma mala, e como ele não fala a sua lingua ela tem de ir juntando fatos para conseguir descobrir quem ele é, e como e porque foi parar naquela mala. Mas não pode contar com a ajuda de ninguém para isso, pois tem um matador em sua cola, querendo recuperar a criança de qualquer modo.
O caso do menino é intrigante, e conseguir descobrir os porques e comos do caso é o que movimenta historia. Mas não diria que os aplausos devem ir para a Nina, personagem principal do livro, mas para Sigita, mãe do menininho. Ela é quem demonstrou coragem verdadeira e uma determinação de pedra a historia inteira. É ela quem descobre tudo e desvenda o caso. A Nina atuou mais com uma babá período integral.

Acho que as autoras pecaram um pouco nesse caso, se a enfermeira era a personagem principal, deveria ser um pouco mais ativa no desenrolar da historia.
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carolina.trigo. 05/02/2015

Uma Mala de Surpresas

"Sempre chegava um momento em que as pessoas se davam conta daquilo que estava prestes a lhes acontecer. Umas tentavam fugir, outras berravam ou suplicavam. Outras simplesmente se resignavam. Mas sempre chegava aquele instante que a ficha caía. No início, achavam que podiam contar com todas aquelas coisas que sempre lhes deram segurança: roupas boas, talvez, ou uma casa perfeita, um sobrenome, uma posição, uma ilusão de poder. Não conseguiam acreditar que aquilo estivesse acontecendo com elas. No fim, porém, restava apenas a crueza da realidade: a de que ele não iria embora antes que elas lhe dessem o que ele viera buscar."

Quando a espera tem suas recompensas é gratificante demais!

O Menino da Mala, primeiro livro da série da enfermeira Nina Borg, das dinamarquesas Lene Kaaberbol e Agnete Friis é mais um suspense nórdico e surpreendente.
Tentaram eleva-lo ao nível da trilogia Millennium e comparar Nina Borg com Lisbeth Salander. Isso seria uma heresia. Não se compara.
Lisbeth é insubstituível. Nela estão aprisionadas os maiores demônios que um ser humano pode suportar. Jamais existirá outra como ela.
Nina Borg tem vários encantos, entre eles a inclinação em salvar o mundo. Ela é uma enfermeira da Cruz Vermelha que, em segredo, cuida de imigrantes ilegais. Obcecada pelo trabalho, já percorreu diversos países para ajudar os mais necessitados e presenciou horrores inimagináveis.
Quando sua amiga Karin lhe pede um favor simples, ela aceita na mesma hora e recebe a chave de um guarda-volumes que abrirá a porta para um mundo cruel em que um frágil menino de 3 anos é preso numa mala e deixado dentro de um armário.
O exagerado senso de dever da enfermeira a força a levar o menino sem pedir ajuda à policia e resolver tudo por conta própria.
Vagando pelas ruas de Copenhague, seu caminho se cruza com os dramas de uma mãe solitária e desesperada, um dinamarquês rico que zela pela família e um lituano que só deseja casar e ter uma vida feliz.
O enredo é dramático do começo ao fim. Quando você acha que conseguiu juntar todas as peças do quebra-cabeça, descobre que não chegou nem perto. A história é boa, a linguagem é leve e o desfecho inusitado.
Você fica querendo chegar logo ao final para ter todas as respostas e ao mesmo tempo fica angustiada de terminar o livro.
Leitura recomendada!

site: http://www.umolhardeestrangeiro.blogspot.com.br/2014/11/uma-mala-de-surpresas.html
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Leka 26/01/2015

O menino da Mala - Lene Kaaberbol, Agnete Friis
O meu primeiro livro do ano (2015) e foi uma ótima escolha!!! É o tipo de história que te envolve do começo ao fim.
No começo do livro fiquei um pouco confusa, mais conforme foi se desenvolvendo a historia fui compreendendo melhor.
As autoras utilizaram um tipo de linguagem que ao meu ver desenvolve vários sentidos, pois é uma narrativa bem desenvolvida que exige do leitor uma atenção maior dos fatos, pois cada capítulo é narrado uma historia de um personagem, e as vezes voce termina um capítulo de um personagem e só vera esse personagem depois de uns 5 capítulos e isso força o leitor a pensar e relembrar todos os fatos que aconteceu com aquele personagem ( será que alguem entendeu o que eu quis dizer?! rsrsrs).
Posso dizer que passou varias coisas em minha cabeça tentando descobrir que fins levaram a sequestrar um menino de aproximadamente 4 anos, é incrivel como o leitor tem que conectar uma coisa na outra, e eu só descobri mesmo do que se tratava o sequestro quase no fim do livro. O tema é polemico, não foge muito da realidade...
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Dan 26/01/2015

Uma história entre muitas
O livro conta a aventura de Nina Borg que encontra um menino de apenas 3 anos nu e dopado dentro de uma mala. Tentando salvar o garoto e encontrar a sua família ela enfrenta muitos desafios como a violência contra as mulheres e o tráfico humano. A história nos mostra de um modo bastante verossímil a maldade existente entre as pessoas e a garra de uma mãe desesperada.

O Menino da Mala tem uma mensagem profunda, no entanto há certos pontos - que passei a chamar de 'recaídas' - que tiram o brilho do livro: os vários personagens são apresentados quase que ao mesmo tempo e por não estar acostumado com eles a compreensão fica bem difícil. O início do livro é *extremamente* chato!

Por outro lado, a história é incrível e tocante. As últimas páginas foram mesmo devoradas de uma só vez, somado o fato de ser construído com capítulos pequenos que nos prendem ao texto e é isso que me fez chegar ao fim dele.

Nota: 8,959999... Rsrs
Eu realmente esperava algo menos previsível no final!
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amanda.gimenes.54 25/01/2015

Péssimo
Livro totalmente previsível. Forçou a amizade, em um final sem pé nem cabeça, para que uma das personagens virasse a grande heroína da história. Subestimou demais a inteligência do leitor.
Cristina 30/01/2015minha estante
Achei umas das histórias mais sem pé nem cabeça que li. Você acha uma criança e ao invés de levá-la às autoridades competentes decide resolver o mistério sozinha? Só se ela morasse na Síria isso faria sentido!


Beth 02/10/2015minha estante
Concordo plenamente com a Amanda e com a Cristina!




Deh Rangel 28/09/2014

O livro é uma malinha de surpresas
Quando adquiri esse livro, fui muito mais atraída pela trama do aparente tráfico de pessoas na Europa do que pelo suposto heroísmo da personagem principal, Nina Borg. De fato, a personagem principal não chegou a me cativar, mas a história...

Os capítulos são curtos, tornando a leitura bem leve. Eles alternam entre as histórias de cada um dos 4 personagens envolvidos diretamente com o menino da mala, histórias essas que hora são presentes, hora são passadas. Isso fez com que eu me perdesse um pouco na leitura no começo. Porém, ao longo das páginas, essa se mostrou uma excelente maneira de segurar a atenção do leitor, uma vez que os capítulos muitas vezes terminavam num clímax que só seria explicado páginas depois.

Após conseguir finalmente me familiarizar com os personagens do livro, me segurei à esperança de ajudar o menininho achado na mala. Quando comecei a pensar que o caso estava demorando um pouco demais para ser resolvido, uma revelação mudou completamente meu ritmo de leitura. Em poucas horas, devorei as últimas 50 páginas do livro.

Surpreendentemente, as autoras mudam qualquer ideia que você possa ter tido inicialmente e revelam a força, a fraqueza e a capacidade do ser humano de maneira perturbadora, em páginas de aflição e coração acelerado.
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Jéssica 17/09/2014

O que você faria se encontrasse dentro de uma mala um menino de 3 anos nu e dopado, mas vivo?
O meu sentimento ao terminar esse livro foi: Finalmente!! Gente, sério, esse livro tem 251 páginas e, normalmente, eu acabaria em no máximo 3 dias. Enrolei pouco mais de 1 mês com ele! A história é até boa, mas não tem aquela pegada, sabe? A leitura é cansativa e não te faz querer "engolir" o livro.

O livro é todo narrado em 3ª pessoa, mas mostra visões diferentes relacionados a cada personagem. O começo pode parecer meio confuso, com as alternadas de países e personagens, mas depois as coisas ficam mais fáceis.

É o livro de estreia das aventuras de Nina Borg, uma enfermeira da Cruz Vermelha, sempre solicita a ajudar as pessoas. Ela é uma das voluntárias de um grupo intitulado "A Rede", onde ela ajuda os clandestinos em seu país, a Dinamarca.

"Você adora salvar as pessoas, não é? Bem, aqui está a sua chance."

Nina recebe um recado de sua amiga, Karin, com quem estudou na faculdade, pedindo pra que ela fosse até um guarda-volumes na estação de trem e pegasse uma mala que havia lá dentro. O recado dizia que ela só deveria abrir a mala em um local seguro, mas com a curiosidade em saber o que ela estava transportando, Nina resolve abrir quando chega ao carro. Imagina a surpresa ao se deparar com uma criança de 3 anos, nua e totalmente dopada.
Seu primeiro impulso foi reportar à polícia, mas assim que ia dar seu depoimento algo acontece na estação de trem e a polícia tem que sair as pressas. Ela resolve ir atrás e ao chegar na sessão dos guarda-volumes, ela se depara com um homem grandalhão, que mais parecia um urso, esmurrando um armário...exatamente onde estava o menino.

"No entanto, o armário que ele havia chutado não era um armário qualquer. Era o de número 37-43. De repente, Nina percebeu de onde vinha aquela fúria.
Ela estava com algo que pertencia a ele."


Nina, então, se da conta de que tem que cuidar disso sozinha. Então ela o leva para o hospital, não qualquer hospital, claro. Um no qual ela podia confiar que não seria questionada. Após dar todos os cuidados de que o menino necessitava, Nina sai em busca de respostas. Ela marca um encontro com Karin no chalé onde ela está escondida, mas ao chegar ao local ela se depara com um caos e ao entrar no quarto, vê que sua amiga está morta.

Sigita mora na Lituânia e é uma daquelas mães super-protetoras, separada, ela corta um dobrado pra criar sozinha seu filho, Mikas. Um dia ela acorda no hospital, com o braço quebrado e com exame constatando alto teor alcoólico. Mas como, se ela não costuma beber? Ela pergunta pelo filho, e no hospital dizem que ele está com a vizinha, ao ligar para ela a vizinha diz que Mikas está com o pai. Mas ao sair do hospital e ligar para Darius ir devolver o menino, ela descobre que não está com ele. Então ela chama a polícia.

Todo o enredo da história é a Nina correndo atrás de pistas que levem ao que aconteceu com o menino, e Sigita também seguindo pistas na esperança de encontrar o filho. Há alternações de outros dois personagens também, Jan, um dinamarquês milionário e Jucas, o urso grandalhão. Não digo que no decorrer da história você vai juntando as peças, porque não tem peças a serem unidas. Você já sabe que todos aqueles personagens estão conectados, a única coisa a ser descoberta é o porquê sequestraram o menino.

Apesar de ter me decepcionado um pouco com o livro e ter demorado a vida pra conseguir terminar, eis que nas últimas 70 páginas o livro fica muito mais interessante! As histórias se cruzam e o livro, finalmente, te da mais emoção. Sério, pra mim, essas últimas 70 páginas valeram muito mais a pena do que todo o resto.

Agora, uma coisa que me chamou atenção nesse livro foi: o pai do Mikas não dá as caras uma vez sequer! O filho do cara é sequestrado e ele não ta nem aí, como assim?!
Também queria saber o que aconteceu depois com Sigita, Mikas, Anne e Aleksander. Senti falta disso.

Enfim, a leitura é cansativa, mas a história em si é boa. A pegada do livro mesmo tá nos acontecimentos finais. Mas, não é um livro que eu leria de novo.

site: http://reviewiing.blogspot.com/2014/09/resenha-o-menino-da-mala-lene-kaaberbl.html
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Maria Inês 16/09/2014

Sinta o seu coração
É um livro comovente, que relata sobre crime, sequestro e trafico de órgãos, é muito empolgante. A amiga de uma enfermeira pede a ela que vá até a estação rodoviária e recolha uma mala que está dentro do armário.
Ao chegar lá se surpreendeu com uma mala que continha uma criança, seu destino se unirá ao dele e não irá parar até que consiga desvendar esse mistério.
O sentimento que carregamos quando nos apegamos a algo, sempre nos levará ao caminho certo.
Maria Inês 16/09/2014minha estante
Ótimo




Dan 06/09/2014

Livro #10 - Arrancaram as páginas finais do livro?
O Menino da Mala tinha bons elementos para se tornar um ótimo livro de suspense, pois é, TINHA, mas não foi o que aconteceu de fato.


Nina Borg é uma enfermeira da cruz vermelha, casada com Morten no qual teve 2 filhos. Uma profissional extremamente dedicada ao trabalho, tão dicada a ponto de se esquecer de cuidar da própria familia. Nina acabará de se meter em uma enrascada enorme após salvar a vida de Mikas, um menino que forá despido e trancado dentro de uma mala em uma secção de guarda-volumes.


Mikas havia sido sequestrado após se arrancado dos cuidados da própria mãe, Sigita, que vivia sozinha com o menino por ser divorciada de Darius, pai de Mikas.

Karin, enfermeira particular de um milionário dinamarquês de nome Jan, resolve pedir ajuda á Nina, sua grande amiga de anos, embora não se falassem mais com tanta frequência, para buscar uma mala em um guarda- volumes e que só a abrisse longe de todos.

Nina Borg se vê obrigada a salvar a vida de Mikas, sem saber ao menos o nome dele, já que sua amiga Karin forá brutalmente assassinada momentos depois, deixando Nina apavorada, sem pistas de onde era este garoto e do porque dele ter sido trancado dentro de uma mala.


O livro tem uma boa historia, apesar de alguns furos no enredo. Uma boa narrativa, bons personagens, destacando-se Sigita, por sua grande carga dramática. Mas a impressão que tive ao terminar de ler este livro foi de "será que arrancaram algumas paginas finais?" de tão frustante que foi este "final" de livro.

As autoras criaram um desfecho tão maluco para encerrar a trajetória do sequestro de mikas e nós empurram uma sequência de fatos sem pé e cabeça, subestimando a inteligência dos leitores. O Fato é, não se sabe oque acontece com os demais personagens no "final" do livro, tirando o da Nina Borg e sua família, porque simplesmente não teve um final, ficou um vago enorme na historia, como se tivessem arrancado parte da historia e botado um "THE END" só para não dizerem que não teve um.
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Elvis 30/06/2014

Surpreendente!
O Menino da Mala, é o primeiro livro da série de aventuras de Nina Borg, seguido por Invisible Murder e Death of a Nightingale (ambos disponíveis em inglês) uma enfermeira que trabalha para a Cruz vermelha e cheia de bondade, sempre coloca os interesses dos outros à frente dos seus. Inclusive, deixando muitas vezes a sua família de lado. Mas, para ela, o importante é ”salvar o mundo”.

Sigita é mãe solteira, com diversas dificuldades fez o possível para criar o seu filho Mikas. A última lembrança de Sigita antes de acordar no hospital é de ter levado o seu filho ao parque para brincar, e de forma antipática as enfermeiras a tratava com desprezo, dizendo que ela foi encontrado ao pé da escada com o braço quebrado e com alto teor alcóolico no sangue, e ao perguntar sobre Mikas elas dizem que ele está com a vizinha. Sigita só conseguiu alta do hospital 24 horas depois e descobre que na verdade, seu filho está com o pai, e lá se vão várias horas e tentativas incansáveis até entrar em contato com ele para descobrir que MIkas não está com ele e ninguém sabe dizer onde o garoto foi parar. A princípio, a polícia mostra-se descrente, principalmente por causa do motivo da última internação de Sigita, mais depois de investigar sobre a vida dela, com os vizinhos e a professora do filho, resolveram começar a investigação.

Nina Borg é enfermeira, ela trabalha na Cruz Vermelha e sempre se preocupou com os refugiados, e na maioria das vezes coloca o bem estar do próximo na frente de sua família. E a pedido da sua amiga Karin, ela vai a rodoviária buscar uma mala e se surpreende ao abri-la e encontrar um garoto de aproximadamente 3 anos, nu e dopado. Sem saber o que fazer, ela pensa em ir à polícia, mas ao encontrar um brutamontes esmurrando, chutando e destruindo o armário onde o garoto estava, ela decide fugir, mesmo sabendo que isto poderia destruir o seu casamento e afastando-a do convívio familiar. Com o menino, ela começa a vagar pelas ruas de Copenhague, na tentativa de descobrir de onde ele veio, qual a sua história e se alguém estava sentindo falta dele.

O brutamontes é a pessoa que sequestrou o garoto, que não recebeu o pagamento por não ter entregue a mercadoria, agora ele vai atrás de Nina e de sua amiga até conseguir o que quer. Enquanto ele as persegue, Nina corre contra o tempo para descobrir tudo sobre o garoto.

As autoras escreveram o livro sobre diversos pontos de vista, de início eu fiquei confuso até conseguir entender isso, mais tudo foi se encaixando com o decorrer da história. O bom foi que dessa forma, o leitor vai descobrindo o passado de cada personagem e as motivações que o levou até ali.

O livro é bem envolvente, você quer tanto saber o final e o que vai acontecer com os personagens que acaba sendo uma leitura rápida. O livro não é divido em capítulos numerados, mais cada parte é como se fosse uma nova cena contada por um personagem diferente.

A história se passa na Dinamarca e mostra as diferenças da sociedade, de um lado um milionário que consegue tudo o que deseja e do outro, pessoas desfavorecidas que buscam refúgio vindas de países que sofrem com a violência e falta de dinheiro.

Para concluir, O Menino da Mala é um ótimo livro, e conseguiu me enganar muito bem. No início pensei que o tráfico de crianças e a prostituição teriam uma abordagem maior, mais na verdade esses temas são coadjuvantes, no final da história você consegue entender o motivo do menino ter ido parar naquela mala. É surpreendente.

site: http://www.umcafeeumlivro.com.br/
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Leila 13/05/2014

Boa leitura. Fácil de entender e rápido. Aborda o tráfico de mulheres, crianças e órgãos. A discriminação das pessoas por aquelas que não são da mesma nacionalidade e pobres. A história gira em torno do sequestro de um menino, o desespero da mãe pobre e estrangeira atrás do filho desaparecido. Apesar de ter muitas pessoas más também tem aquelas que presam a vida e lutam para defender os direitos dos mais fracos como é o caso de Nina nesta história.
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