Su 04/07/2018
As florestas do silêncio, primeiro volume de Deltora Quest – série com quinze livros ao todo. Esse livro entrou na minha vida por acaso. Apesar de ser um livro voltado para o público infanto-juvenil, decidi lê-lo mesmo assim.
Jarred, após seu pai morrer a serviço do Rei de Deltora, foi criado no palácio para que fizesse companhia para o príncipe Endon. Eles cresceram juntos e desenvolveram um forte laço de amizade. Como futuro monarca de Deltora, Endon não tinha permissão de ir até a cidade e, muito menos, podia se misturar ao povo.
Após sofrer com uma misteriosa febre por algumas semanas, o Rei de Deltora morreu. Sua esposa faleceu da mesma forma. Agora, o príncipe Endon será rei. Jarred não tem permissão para ficar ao lado de Endon durante a apresentação real. De acordo com a Norma, o legitimo Rei de Deltora deveria ser reconhecido pelo Cinturão Mágico de Deltora, que tem o poder de manter afastado o Senhor das Sombras. Assim que foi colocado na cintura de Endon, o Cinturão começou a brilhar intensamente. Dessa forma, Endon foi reconhecido como monarca de Deltora.
Temendo pela vida de seu amigo, pois não confiava nem um pouco em Prandine, conselheiro-chefe, Jarred vai até a biblioteca do palácio pesquisar sobre o Cinturão. Ele encontra um velho exemplar que trata sobre a história, o poder e a magia do Cinturão. Em tempos passados, Deltora era dividida em sete tribos, cada uma delas possuía uma pedra com poderes especiais. Devido a divisão das tribos, o Inimigo das Terras das Sombras conseguiu conquistar Deltora. Apenas quando Adin, um ferreiro, conseguiu reunir todas as pedras em um Cinturão e esse o reconheceu como Rei, Deltora conseguiu expulsar o Senhor das Sombras. Porém, agora que o Rei vive longe do povo e guarda o Cinturão em uma Torre, seria fácil o Inimigo das Terras das Sombras retornar o seu poder?
Esse é um livro bem rapidinho de ler. Trata sobre a importância da amizade e a necessidade de se ter coragem. Enfim, gostei bastante dessa leitura.
“Havia o topázio, símbolo da lealdade, dourado como o sol quando se põe. Havia a ametista, símbolo da verdade, roxa como as violetas que cresciam às margens do Rio Del. Representando a pureza e a força, havia o diamante, claro e brilhante como o gelo. Em nome da honra, havia a esmeralda, verde como a grama viçosa. Havia o lápis-lazúli, a pedra celestial azul escura pintalgada de prata, como o céu noturno. Havia o rubi, representando a felicidade, vermelho como o sangue. E a opala, símbolo da esperança, brilhando com todas as cores do arco-íris.”