Doze anos de escravidão

Doze anos de escravidão Solomon Northup




Resenhas - 12 Anos de Escravidão


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Ricardo 14/12/2021

"...A influência do sistema iníquo necessariamente forja o espírito insensível e cruel, até mesmo no peito daqueles que, entre seus iguais, são vistos como humanos e generosos."
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alex 14/12/2021

Doze anos de escravidão, de Solomon Northup (1853)
Escrito por um cidadão livre que se viu escravizado por 12 anos, o livro é um soco no estômago.

O autor descreve esse período de forma seca e detalhada, em linguagem simples. Em poucos momentos discute ou avalia a escravidão como instituição.

Eventualmente, destaca que existem homens bons vivendo como senhores de escravos e que assim o são por conta do sistema institucionalizado, sem se darem conta do absurdo. Pois é de se pensar....
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@_larliterario 14/12/2021

Doze anos de Escravidão
Assisti a adaptação desse livro há alguns anos com meus pais e lembro que na época fiquei tão triste que nem conseguia falar.

Depois de ler o livro só posso dizer que estou ainda mais triste e revoltada com tudo isso. A escravidão assolou a vida de tantos seres humanos tratados com tanto descaso e falta de humanidade... Solomon mesmo nascido como homem livre, sentiu na pele tanta maldade.
É um livro precioso e creio que todos deveriam lê-lo. Mais ainda as pessoas que, ainda nos dia de hoje, são tão aquém ao que aconteceu.
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Jak 02/12/2021

Da luz para a escuridão
Como branca, vivendo no século XXI nunca conseguiria absorver os verdadeiros sentimentos que um escravizado do século XIX ou um descendente dessa estrutura hedionda vive ainda hoje; mas as memórias de Solomon Northup são fundamentais para nossa geração compreender os efeitos nefastos dessa instituição medonha que foi e ainda é a escravidão em suas diversas formas.

Solomon nasceu e viveu como cidadão livre no norte dos E.U.A até seus 33 anos quando é dopado e sequestrado sendo levado para o sul escravocrata. Passou por 3 donos durante doze anos de agonia. Privado de liberdade, afastado de sua esposa e filhos e exposto a crueis punições injustas, Solomon precisou esconder sua verdadeira identidade e sua história para poder sobreviver em um regime de trabalho exaustivo e humilhante.

Em suas memórias Northup descreve o funcionamento da produção algodoeira e canavieira, a rotina de trabalho e açoites, a impossibilidade de fugir quando o meio ambiente é inóspito, quando a alcateia dos capatazes literalmente dilaceram um fugitivo, quando a atmosfera é de contínua apreensão quanto a traições. Essas descrições servem ainda para questionar o branco que insiste na argumentação que os escravizados eram ignorantes e inertes, sendo portanto, culpados de seu próprio aprisionamento. Solomon enfatiza: a pessoa, o negro escravizado almeja a liberdade, tem compreensão da injustiça que sofre, mas não há a quem recorrer em uma sociedade que nem mesmo seu testemunho é válido perante um juiz porque sua pele é mais escura.

Leitura obviamente necessária.
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Nath 20/11/2021

Genuíno
Relato corajoso, sensível, e humano. Solomon vive as luzes e o frescor da liberdade, quando chega a oportunidade de mais um trabalho longe de casa. Enganado por dois homens a ir mais distante de casa para tocar em festas, Solomon é drogado e vendido como escravo fugitivo.
Perdendo sua identidade, e levado a desconfiar de tudo e todos. Quase perde as esperanças de algum dia se quer por ser olhos em sua família e perecer entre os seus.
Dedicado, culto, inteligente, Solomon vive os dois extremos de uma vida tranquila e feliz, e o amargor da escravidão.
Ler Doze anos de Escravidão abre nossos olhos para ainda o que está enraizado na sociedade, e mais fortemente ver o quanto mesmo as portas da liberdade, era tão natural naquela época um comércio tão sujo.
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Marcos-1771 18/11/2021

Escravidão: A maior atrocidade humana!
Este livro é uma memória a todos aqueles que foram desumanizados neste período horrível da nossa história.

O livro é escrito em primeira pessoa, e escrito pelo próprio personagem Solomon Northup. Um homem que tinha uma família, um trabalho, a liberdade, e tudo isso lhe é tirado pela ignorância humana de se sentir superior pelo simples fato de ser de uma cor diferente.

Freeman (homem livre), ironicamente, é o homem responsável por vender Solomon que escolhe o nome de Platt. No sul dos EUA, que no século XIX ainda era uma região escravagista, é comprado por vários donos no decorrer dos 12 anos de escravidão. Lá ele relata todo o sofrimento que os escravos recebem, a crueldade, a desumanização, tratado como meros animais selvagens.

Platt e os outros sempre eram tratados como seres irracionais, apenas mercadoria. Os relatos da selvageria praticada com os açoites diários, por qualquer motivo, a morte para aqueles que tentavam a liberdade. E a privação de qualquer coisa que um ser humano desejaria de fazer, e para um homem que tinha a liberdade, é impensável imaginar o que ele sentiu, e também inimaginável o que qualquer escravo sentiu durante todos os períodos de escravidão. A história acaba bem para Solomon, e para os outros, infelizmente, sabemos o fim que levaram.

É um livro necessário para não repetirmos os erros cometidos há tanto tempo, pois ainda há tantos e tantos que compartilham desta ideia execrável de supremacia.
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Jacqueline 05/11/2021

Triste, intenso, emocionante e revoltante
"Lá longe, a uma distância incomensurável, ela sabia que havia uma terra de liberdade."

"A influência do sistema iníquo necessariamente forja um espírito insensível e cruel, até mesmo no peito daqueles que, entre seus iguais, são vistos como humanos e generosos."

Após receber uma oferta de trabalho de dois desconhecidos, Solomon, um homem negro nascido livre em uma sociedade ainda escravagista, parte afim de ganhar dinheiro tocando seu violino, porém, durante a viagem é drogado e vendido como escravo, sofrendo atrocidades nas mãos dos homens que o compram durante 12 anos.
Eu nem achei que meus olhos tinham a capacidade de produzir tantas lágrimas, e diferente do filme, a intensidade trazidas pelas páginas narradas por Solomon é indescritível. Todas as barbaridades cometidas contra ele, tanto físicas quanto psicológicas, são revoltantes e agonizantes. A forma como é descrito o abuso psicológico que os senhores faziam contra os escravos, obrigando-os a punir seus próprios companheiros rachou minha alma e não consegui retomar a leitura por várias horas imaginando as marcas profundas que os sobreviventes desse ápice da maldade humana carregam.
As pessoas que Solomon conhece pelo caminho, as diferentes personalidades dos homens pelos quais ele passa durante esses 12 anos enriquecem a história a ponto do leitor precisar parar várias vezes para se recompor depois de uma cena brutal, intensa e/ou triste. Além disso, o protagonista entra em diversas analises sociais e psicológicas daqueles ao redor dele trazendo uma reflexão incrível a respeito daqueles homens brutais e a geração que virá depois deles.
A escravidão é uma mancha na humanidade que nunca será apagada e imaginar que pessoas ainda apoiam (e desejam) a volta esse tipo de violência contra outro ser humano na sociedade atual é tão pavoroso quanto é insano.
Embora as marcas da escravidão ainda estejam incrustadas na estrutura de nossa sociedade, livros como esse tem o poder de abrir nossos olhos quanto a eminente necessidade de luta pelos direitos humanos e a capacidade de trazer um pouco mais de humanidade até ao coração mais duro.

"Não é culpa do proprietário de escravos se ele é cruel; antes, é culpa do sistema no qual ele vive. Ele não consegue se opor à influência do hábito e das relações que o cercam."

"Pode haver senhores humanos, como certamente há desumanos - há escravos bem vestidos, bem alimentados e felizes, assim como certamente há os esfarrapados, subnutridos e infelizes; porém, a instituição que tolera maldades e desumanidades como as que testemunhei é cruel, injusta e bárbara."
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Vic 29/10/2021

Devastador
É muito difícil ter que avaliar um livro biográfico porque é a vida de uma pessoa, uma pessoa que passou por MUITA coisa durante esses doze anos e que definitivamente não poderia retratar um terço da dor, da dificuldade pela qual passou. Em vários momentos da narrativa, eu me via querendo saber mais e em alguns momentos, tinha que parar e respirar por conta das cenas fortes.
Se em um livro de fantasia, em uma ficção certas coisas já sai extremamente pesadas, quando você chega a ler isso em um livro autobiográfico e sabe que sim, existem pessoas extremamente maldosas nesse mundo.
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Lary 21/10/2021

História absurdamente emocionante
Este livro apresenta os relatos vividos por Solomon Northup quando foi sequestrado, enganado e vendido para o sistema escravagista do Sul dos EUA e teve que passar 12 anos sem conseguir provar que era um homem livre. É uma história tão triste e cheia de gatilhos que tive que dar umas pausas, mas recomendo para todos ler e conhecer.
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Camila.Stephane 20/10/2021

Abalada
Me senti muito mal lendo esse livro. Ele é bem descritivo e narra todos os episodios com bastante detalhes oque faz dos momentos de violência aterrorizante pra quem lê. É um absurdo que uma historia como essa tenha sido real. Mas apesar de todos os anos de sofrimento ha um momento que finalmente chega ao fim,mas a grande maioria dos negros sequetrados nao tiveram essa "sorte". Pior ainda os que nasceram escravos que so conheciam a palavra liberdade depois de mortos...É muito triste saber que um ser humano é capaz de fazer com outro por causa da cor....o mesmo se aplica a religiao e por ai vai.... a palavra humanidade perde o sentido.
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Sanny 08/10/2021

??
Muito bom...maravilhoso
Eu até chorei com esse final
Leiam!!!

Com certeza vocês também irão ficar cativados com esse livro
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Reccanello 07/10/2021

É a liberdade, imbecil!
Que livro impressionante! Que história incrível! Quanto sofrimento, quanta desesperança; mas, em compensação, quanta resiliência e superação. Como é difícil imaginar, nos dias de hoje, todas as dificuldades pelas quais Solomon Northup passou até conseguir retomar sua liberdade; e como é triste saber que muitos nunca o conseguiriam!
===
O livro é o relato, fiel e verdadeiro, da história de Solomon Northup, um homem livre negro que leva uma vida feliz e pacífica junto de sua esposa e filhos até que, em 1841, e depois de aceitar um trabalho que o leva a um estado escravagista, é sequestrado, acorrentado e vendido nos estados do Sul como se fosse um escravo. Para sobreviver aos longos doze anos de sua desventura, Solomon precisou superar toda sorte de humilhações físicas e emocionais, sempre se submetendo a senhores que, cada um a sua maneira, exploraram seus serviços e ignoraram a tragédia da escravidão. Publicada pelo próprio Solomon depois de sua libertação, sua história é considerada como a melhor narrativa já feita sobre um dos períodos mais tristes da história norte-americana, e se tornou, já à época, um best-seller imediato.

site: https://www.instagram.com/p/CUH6-amr0XP/
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Erilane.Rocha 06/09/2021

Adorei. O livro é muito bem escrito e conta com riqueza de detalhes a trajetória do Solomon que passou 12 anos como escravo sendo antes um homem livre.

Me surpreende que na época, alguém possa ter contestado a veracidade dos fatos, sendo uma história narrada de forma tão detalhada. É possível sentir o sofrimento do personagem quanto a perda de sua liberdade, da privação do convívio com sua família e de todo sofrimento que passou durante o período de escravidão.

Solomon nos leva para dentro dos campos de algodão, porém nem de longe é possível sentir o que foi sentido pelos escravos, na época.

Não conseguir parar de pensar como isso foi permitido por tanto tempo. Homem e mulheres brutalmente esfolados por mero capricho de seus "senhores", sendo eles seres humanos assim como os brancos que os espancaram.

Se por um lado essa é uma história triste de ser contada por outro ela se faz muito necessária, por que ainda nos dias de hoje é possível notar através do racismo como essa cultura pode perpetuar por gerações e não podemos mais permitir isso, pois qualquer que seja o tom da pele, somos todos iguais, somos seres humanos e merecemos ser tratados com respeito.

Esta edição também conta com o posfácio escrito por Henry Louis Gates Jr.. Ele compara um pouco da história do Solomon, contada no livro, com a história narrada no filme, indicado ao Oscar, de Steve McQueen. Com comentários muito pertinentes e observações necessárias.

Eu assisti ao filme antes de ler o livro e na realidade o filme me encantou mais, talvez por ser elaborado para tal efeito. Porém, o livro apresenta impressões do próprio autor, nesse caso foi muito importante conhecê-lo também..
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Atila.Carlos 06/09/2021

Uma leitura instigante. Tomar ciência de tudo o que se sucedeu com Salomon, segundo suas próprias palavras, é a riqueza, não dos atos em si, mas do sentimento imposto nas palavras. Nada se compara a um relato sobre as mazelas da escravidão descrita por quem de fato sofreu cada açoite, cada reprimenda, por anos a fio. Mesmo assim, ainda estando a par de tudo o que esse homem passou, é impossível saber o que ele fato sofreu. Com todos os atos desumanos que não só ele, mas todos aqueles escravos com quem conviveu, o simples fato de dormirem sob uma tábua de madeira todos os dias, se torna algo digno de passar batido a nossa compaixão.
O filme sobre a história de Salomon é fiel a história e completa a nossa percepção emocional e a nossa comiseração.
Leitura indispensável, apesar de amarga.
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