O Nome do Vento

O Nome do Vento Patrick Rothfuss




Resenhas - O Nome do Vento


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Madu :) 02/07/2020

O Nome do Vento
Começei a ler esse livro somente pela capa e pelo título, que achei interessante, e foi uma surpresa imensa! Fazia tempo que não lia um livro de fantasia tão bom. Achei muito bacana a magia "pé no chão", principalmente por gostar de física e química, além da escrita do autor ser maravilhosa, é poética. Nossa, muito bom, partiu o segundo.
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carlosmrocha 08/08/2014

Não deu Patrick....
Prepare-se para uma resenha “enjoada”. Acho bem mais difícil escrever sobre livros de que não gostei. Acho que gostar tem a ver com a coisa em si, mas também com a expectativa que se tem de uma obra. No caso de O Nome do Vento, ele é uma espécie de unanimidade de boas e excelentes críticas. Muitos autores consagrados como George R R Martin e Ursula K LeGuin fizeram elogios à obra. E eu consigo entender, mas, realmente, não é um livro que ressoou, ou mesmo, funcionou para mim.

Claro, não é um livro abissalmente ruim, e talvez, você goste muito dele. É um livro que tem os elementos básicos de uma trama de fantasia e também tem seus bons momentos. Ele até começa muito bem. Dá para dizer que gostei muito dele no início, mas comecei a perder o gosto, até chegar o ponto de querer pular as partes para terminar logo, e foi difícil não pular demais.

Mas chega de choradeira, vamos falar um pouco da coisa. Esse livro narra a trajetória de Kvothe, um jovem de grandes talentos que vê sua vida mudada após uma tragédia familiar. Depois de perder tudo, precisa trilhar seu caminho para ganhar conhecimentos que o levariam a obter uma possibilidade de vingança contra aqueles que o feriram. Se passa num mundo de fantasia no qual existe magia e algumas criaturas fantásticas. A construção de mundo, no entanto, não soa muito sólida e muitos dos personagens secundários são rasos, estereotipados e pouco “gostáveis”.

A técnica que o autor escolheu para narrar a estória, foi encontrar um subterfúgio para que o próprio personagem narrasse tudo que lhe aconteceu em primeira pessoa. Então, ele topa com um escriba/biógrafo que é forçado a anotar, letra por letra, vírgula por vírgula, toda a saga de Kvothe. Até aí tudo bem, já li ótimos livros narrados em primeira pessoa. Mas para mim, foi justamente o ponto que me fez “descolar” da estória. O jeito que tudo era narrado, com extremos detalhes começou a soar irreal, impossível de alguém conseguir fazê-lo. Penso que seria melhor para o autor, usar o ponto de vista do escritor onisciente. Estou certo de que poderia gostar um pouco mais do livro se a opção tivesse sido esta. Mas não é só uma mera questão de opção da forma narrativa.

A forma com que os acontecimentos vão se somando, e a lógica envolvida na trama é cheia de fraturas. O autor não deposita ganchos para fisgar o leitor e fazê-lo querer saber o que vai acontecer depois. Ou mesmo, realmente se preocupara com o destino dos personagens. Um dos motivos, é que o leitor já sabe de antemão o destino final do herói, pois lá está o próprio Kvothe narrando sua história. Cheia de tragédias sobre tragédias em muita frescura, choradeira e pouquíssima noção de modéstia. Não que um bom protagonista não possa ser orgulhoso, ou megalomaníaco, ele pode, mas o que li nesta estória, simplesmente não funcionou para mim. Muitos trechos do livro e alguns personagens são até legais(zinhos), mas acho que faltou costurar isso tudo melhor.

Muitas das críticas comparam esta série com Harry Potter. Eu não vou me dar ao trabalho de fazer tais comparações. Simplesmente há um abismo entre a capacidade do autor de criar personagens envolventes e uma trama de se virar a página e a capacidade de J. K. Rowling.

Enfim, acho que dá para parar por aqui. O Nome do Vento, romance de estreia do autor tem algum pontos fortes, mas seus pontos fracos fizeram o todo desmoronar de uma maneira que achei triste. Acredito no potencial do autor. Pode ser que em outros livros ele se saia melhor. E na dúvida, não acredite em mim. Esse livro ganha 4 ou 5 estrelas da vasta maioria dos leitores.

site: http://selo-multiversos.net/resenhas-2/o-nome-do-vento-patrick-rothfuss/
Isabelle 13/08/2014minha estante
Opa, moço, estamos falando de um livro de fantasia. E será mesmo que já sabemos o fim do nosso protagonista?
Deixo a pergunta no ar :)


carlosmrocha 03/09/2014minha estante
Livros de fantasia são o que mais leio. Mesmo sendo fantasia, pode agradar, ou não. Agora, quanto a sabermos o fim, não totalmente, não é? :-)


cmarinho_ 13/01/2015minha estante
Carlos, seus dois primeiros parágrafos resumem exatamente o que eu senti a ler o livro. E achei que estava meio louco ao ler tantas resenhas que deram cinco estrelas ao mesmo. Gostei muito do início, e por isso o comprei de supetão na livraria, sem uma crítica ou indicação. Mas, assim como você, a partir do momento que ele passou a narrar a história em primeira pessoa o encanto se quebrou. Achei a mitologia em muitas partes mal desenvolvida e pouco aproveitada, personagens pouco elaborados e um final totalmente anti-climático e inconcebível para um livro de mais de 600 páginas.


Juninho 10/02/2016minha estante
uma chatice só esse livro...


Juninho 17/09/2016minha estante
Odiei esse livro


carlosmrocha 03/10/2016minha estante
Não cheguei a odiar, mas também, não gostei.




Maikon 29/11/2020

Impressionante!!
Por um acaso do destino fui impulsionado a ler este livro, onde de nenhuma forma me arrependo. Um livro sensacional com uma história impressionante cheia de aventuras e situações inusitadas com momentos empolgantes e por incrível que pareça outros irreverentes, estou apaixonado...
Esperando a aquisição do próximo para continuar essa jornada.....
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Rayanne 01/10/2014

Perfeição tem nome? Com certeza Tem!
Deixe-me mostrar como cheguei a essa conclusão.

Certa vez uma amiga minha olhou profundamente no fundo dos meus olhos e disse: " Larga tudo que você tiver lendo e vai ler O Nome do Vento!" eu achei que fosse exagero da parte dela, mas aí ela continuou: "É Perfeito, incrível, maravilhoso, meu TOP 1 da minha lista de livros preferidos e tu TEM que ler esse livro AGORA!" E eu nem tive escolha. GRAÇAS A DEUS! ^^
E foi assim que conheci Kvothe! E foi assim que conheci meu livro preferido!

"Histórias nos atraem, porque nos dão a clareza e simplicidade que faltam à vida real"

Falar de um livro incrível desse, porém, é uma missão extremamente difícil! Talvez porque eu ainda esteja maravilhada com o mundo fantástico dessa história, talvez eu só esteja maravilhada com a forma que Rothfuss conseguiu criar personagens tão envolventes e inteligentes que nos dão ótimos diálogos no decorrer de cada capítulo, ou talvez, simplesmente, eu esteja só esteja Apaixonada. Só posso afirmar com toda certeza que eu vivi cada instante desse livro. Senti cada mínima emoção que "meu protagonista preferido" sentiu. Senti raiva, dor, desespero, vontade de ajuda-lo em cada momento difícil. Chorei Intensamente e me revoltei, mas também fiquei extremamente feliz! Gritei, pulei, aplaudi e arrepiei-me incontáveis vezes.

"Você já se aborreceu e se divertiu consigo mesmo simultaneamente?"

Foi quase um mês de leitura, mas foi um mês maravilhosamente encantada e por mais que eu quisesse terminar logo o livro, fiquei com um horrível sentimento de perda quando o terminei. Peguei-me várias vezes querendo passar a tarte INTEIRA na hospedaria com Kvothe e Bast, só pra poder conversar, nem que fosse só um pouquinho. Quis desesperadamente teletransportar-me para a Eólica e vê-lo tocar e ouvir sua voz doce de músico.
Deus sabe o quanto eu quis, e ainda quero, isso.
Mas graças aos céus não me faltou imaginação nessa parte. Até esqueci de respirar enquanto ele tocava. A descrição da música é tão detalhada que a torna quase palpável. Uma das cenas mais lindas que já li e, com certeza, minha parte preferida do livro.

"Quem consegue encontrar uma amor assim, com quem fechar os olhos para o mundo, é uma pessoa de sorte. Mesmo que dure apenas um minuto, ou um dia."

Diferente de certas pessoas que eu conheço, o "romance" no livo me agradou bastante. E, apesar de ser uma pessoa abusiva e querer um pouquinho do Kvothe pra TODAS, principalmente pra Feila, dei-me por satisfeita com o desfecho que a história tomou. Fora que também foi fantástico, romance e dragão, acontecendo ao mesmo tempo.

"- Eu tenho você! - Ela interrompeu, sonhadora. Ouvi o sorriso morno e sonolento em sua voz, como uma criança aninhada na cama. - Quer ser meu príncipe encantado de olhos sombrios e me proteger dos porcos? Cantar pra mim? Arrebatar-me pras arvores mais altas... - E sua voz extinguiu-se do nada. - Quero! - Respondi, mas por seu peso em meu braço, percebi que ela finalmente havia adormecido."

Sim, fui completamente arrebatada por um bardo: Deslumbrante, Inteligente, Metido, sem aqueles clichês de protagonista bonzinho, enfim. A sensação de "Quero Mais" que fiquei desde que terminei o primeiro livro da trilogia, não consigo colocar em palavras.

Simplesmente maravilhoso, simplesmente fantástico... Simplesmente Patrick Rothfuss!

site: http://atrocaequivalente.blogspot.com.br/search/label/livro
Nil Júnior 02/09/2014minha estante
Gostei muito da resenha (também curti bastante as lindas citações do livro que colocou) e tenho que concordar com tudo que disse. Esse livro é realmente incrível. E o que me deixa mais impressionado é que foi somente o primeiro livro que o Patrick escreveu. É de uma maturidade muito grande. Terminei de ler hoje e estou ansioso para ler o próximo.


Rayanne 29/09/2014minha estante
*-----------* Obrigada, Nil Júnior! ^^
Terminei o segundo livro hoje! :´( E juro a você que nunca fiquei com uma depressão pós livro tããão grande!
EU QUERO MAAAAAAAAAAIS!
Estou completamente apaixonada por essa estória! ^^ E vou já escrever a resenha do segundo livro! ^^


GuiMoreno 04/10/2014minha estante
Parabéns pela resenha apaixonada....
ainda não li esse livro, mas sem sombra de dúvida lerei.


Itamara 16/10/2014minha estante
E depois de tanto te ouvir falar, só após ler sua resenha super apaixonada é que fiquei com uma vontade incontrolável de apaixonar-me também! Parabééns pela sua sensibilidade ao escrever, creio que estamos encontrando seu verdadeiro dom! Esse vai pra lista dos que eu vou ler, e brevemente, se nosso plano der certo (rsrs), estará na lista dos lidos!!!


Rayanne 16/10/2014minha estante
*--------* Obrigada, Desastre! Confie em mim e leia esse livro imediatamente que você não vai se arrepender! ^^
E Tatah, Hehehehehehe... Nosso plano não deu muito certo não, mas não desista de lê-lo Pelo Amor de Deus!
*--------* Só nos resta rezar pro Davi terminar de ler ainda esse ano! kkkkkkkkkkkkkk Obrigada, Princesa! ^^




M. M. Maia 15/05/2021

Melhor livro de fantasia dos últimos tempos
"Já resgatei princesas de reis adormecidos em sepulcros. Incendiei a cidade de Trebon. Passei a noite com Feluriana e saí com minha sanidade e minha vida. Fui expulso da Universidade com menos idade do que a maioria das pessoas consegue ingressar nela. Caminhei à luz do luar por trilhas de que outros temem falar durante o dia. Conversei com deuses, amei mulheres e escrevi canções que fazem os menestréis chorar. Vocês devem ter ouvido falar de mim."

O Nome do Vento é uma obra prima da fantasia. Patrick Rothfuss, com certeza conseguiu um lugar junto dos "mestres da fantasia" ao lado de Tolkien.

O universo das Crônicas do Matador do Rei é bem complexa, assim como em toda boa saga de fantasia. Pontos importantes:

Saber o nome de algo te dá poder sobre essa coisa, como por exemplo o nome dos elementos - por isso o título "O nome do Vento".

Para se aprender "magia" é necessário ir para a Universidade

Existe um grupo de "demônios" denominados Chandrianos

O livro é uma narrativa de Kote, sobre seu passado, embora haja mistérios que envolvam seu presente, o que deve ser abordado no terceiro livro da série

Kote é o dono de uma hospedaria, chamada Marco do Percurso. Ele vive uma vida aparentemente pacata, até que alguns ataques de possíveis demônios começam a aterrorizar a região.

Juntamente com os ataques, um cronista misteriosamente aparece na hospedaria, atrás do lendário Kvothe, seu objetivo é descobrir a verdadeira estória do lendário mago/guerreiro/bardo e etc... Kote não consegue esconder sua identidade do cronista e promete contar sua estória, do início até o motivo de seu atual exilio, mas precisa de três dias para contá-la. Cada livro corresponde a um dia contado por Kote. O nome do Vento é o dia 1.

Kvothe e os pais viviam com uma trupe de artistas, que viajavam pelo mundo fazendo apresentações. Durante uma das viagens, um mago viaja com o grupo e começa a ajudar kvothe nos estudos. Não demora para que o garoto crie o sonho e descobrir o "nome do vento", e assim o conjurá-lo como quiser, mas para isso precisaria iniciar seus estudos na universidade.

No entanto, seu plano de ir para a universidade e continuar os estudos é interrompido, a trupe sofre um ataque dos Chandrianos, apenas Kvothe escapa com vida.

Órfão e sozinho, ele passa a perseguir dois objetivos: Descobrir o Nome do Vento e encontrar os Chandrianos.

Acompanhar a jornada de Kvothe, é uma mistura de angustia e ansiedade, principalmente quando ele precisa juntar dinheiro para sobreviver e pagar os estudos. Além das adversidades sociais ele precisa lidar com as pessoas que aparecem colocando empecilhos em seu caminho, como Ambrose - o filho de um Nobre que faz de tudo para que Kvothe seja expulso da universidade.

O Nome do Vento apresenta um universo fantástico e vale ser lido e apreciado, principalmente para aqueles que amam um livro de fantasia bem escrito.

site: https://www.gasteitudoemlivros.com/2020/10/o-nome-do-vento.html
Peh2 15/05/2021minha estante
Ele é incrível mesmo, preciso ler a continuação.


Rebeca.Gomes 15/05/2021minha estante
Nossa, SIM! Patrick é perfeito. Só falta ele escrever o último livro kkkk




Cacau Abreu 05/06/2021

Depois de dois anos na estante, consegui finalmente ler este livro.
O mundo da fantasia é muito bem construído; o sistema de magia como uma "ciência" é bem interessante e os personagens são bem escritos (sendo Elondin definitivamente meu preferido). De maneira geral entendo o porquê de muita gente considerar o livro como uma obra prima e por ele ter a repercussão que tem. Porém... para mim os pontos que incomodaram foi o fato do personagem principal ser bom em tudo e em certas partes do livro o detalhismo do autor deixar a narrativa bem lenta.
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Bru 24/10/2020

O nome do vento acompanha a trajetória de Kote e as duas forças que movem sua vida: o desejo de aprender o mistério por trás da arte de nomear as coisas e a necessidade de reunir informações sobre o Chandriano.
Pouco a pouco, a história de Kote vai sendo revelada, assim como sua multifacetada personalidade.
Um livro que de forma fabulosa mexe com nossas emoções de forma tão profunda nos fazendo debulhar em lágrimas em muitas páginas, despertando também a necessidade de ler minuto a minuto para descobrir os mistérios que envolvem esse incrível personagem.
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VinAcius49 16/01/2022

Terminei e ainda não acredito que o autor só me mostrou a ponta do iceberg, só o começo de toda a história de Kvothe, eu tenho a sensação de que nada aconteceu, não de uma forma ruim, me justificando, aconteceu muita coisa, mas tem tanta coisa que ainda preciso saber, tanta coisa que ainda não entendo... O livro é perfeito, pelo início achei que não fosse me prender, mas gostei tanto da forma como a história foi transcorrida, da forma como os detalhes foram explicados, que acabei preso. Estou ansioso para continuar a leitura no segundo livro.
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Hugo 28/01/2023

Um livro épico
Esse livro me surpreendeu em todos os sentidos. Ele tem muita açãó e ao mesmo tempo um tom de fantasia de um contador de histórias.
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Dani Guimarães 24/03/2023

Uma obra de arte
A escrita do Patrick é incomparável! Quando eu pensava que não podia melhorar, eu só via o quanto estava enganada. Muito bem escrito, bem planejado. To até com medo de ler o segundo, não quero entrar pro clube de espera do terceiro hahaha
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@lendocomjulian 05/04/2022

Sensacional!!! Desta vez, ouvindo o audiolivro...
Esse livro é incrível, e agora com minha releitura (por audiobook) vi os pequenos detalhes que o tornam sensacional.
O Kvothe é um personagem incrível, "real" que se ferra bastante. A cada vitória dele, você comemora junto. Nos estudos, na música, cada vitória e do leitor também.
Lembro que demorei pra engrenar (o começo é meio carregado, mas após o cronista chegar, bem corrido).
Não lembro porque não continuei lendo e indo pro Temor do Sábio de primeira.
Tem muita coisa em aberto, muita coisa pra descobrir, espero que seja surpreendido positivamente.
O Nome do Vento foi o livro que me trouxe novamente para o mundo das leituras. Recomedadíssimo!
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Fernanda.LeAncio 16/08/2020

Mago é kvothe
Gosto de fantasia, mas protagonista mais completo que Kvothe não existe, o cara é bom em tudo!
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amErica 28/05/2023

Eu comeria esse livro de tão saboroso
Certa vez a Auri disse pro Kvothe que corujas são péssimas heroínas porque são inteligentes, e a inteligência impede a audácia. Oq me fez concordar até pensar no Kvothe que é absurdamente inteligente e ao mesmo tempo audacioso, maluco e impulsivo.

Isso é oq mais gosto em O nome do vento, Rothfuss criou um protagonista tão incrível e brilhante que às vezes me pego admirando o próprio autor incrível e brilhante. Eu não dava nada por esse livro, mas se tornou uma das histórias que eu mais amei na vida. A complexidade, as histórias interligadas, as perguntas não respondidas que te deixa com uma pulga atrás da orelha... E isso tudo sem contar no talento do Rothfuss de escrever a narrativa de uma maneira tão fluida, poética e gostosa de ler!!

É uma história lenta sim, por se tratar praticamente de uma biografia de vida, mas incrível em cada detalhe. ??

Minha única ressalva é ser uma trilogia com livros tão grandes pra não ter praticamente resposta alguma das teorias. Muita coisa vai ter que ser respondida no livro 3 que faz mais de 15 anos desde a publicação do segundo, que não é lançado. Tenho medo de ficar um livro muito grande e cansativo ou até mesmo não ter minhas respostas respondidas.
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Paulo.Henrique 10/03/2021

Nascimento de Sentimentos
Uma fantasia adorável e muito encantadora, assim como os sentimentos passados pelo autor que, te faz sentir como o personagem principal, sofrendo e sorrindo em uma caminhada longa digna de fantasias bem sucedidas, você torce tanto e anseia tanto pelo melhor que, enfim te transporta de fato para esse universo.

Ps.: Você consegue ouvir a trilha sonora.
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Kaicchan 28/07/2021

Não é péssimo; mas também não é ótimo.
Para começar essa resenha, acho importante ressaltar que alta fantasia não é o meu gênero favorito, muito menos um que eu goste, então eu tive muita dificuldade de ter uma imersão verdadeira no livro.
Eu fiquei com a sensação que muitas partes do livro eram desnecessariamente longas, com muita descrição (o que é algo do gênero literário mesmo), mas, principalmente, com muitas cenas que não levam a lugar nenhum e não têm importância nenhuma.
O livro, no geral, não tem uma missão, o personagem simplesmente vai ficar contando sobre a vida dele mesmo - outra coisa que dificultou minha imersão no livro, já que eu sentia que estava lendo para nada.
Isso muda um pouquinho literalmente no último capítulo que estabelece uma ?semi-missão? para o segundo livro, o que confesso me deixou curiosa.

No geral, eu tive muita dificuldade de gostar do Kvothe, não é nem por uma questão da personalidade dele, mas simplesmente porque criei 0 empatia com tudo o que ele tinha para me contar (embora eu gostasse de ver as cenas dele sendo, principalmente, curioso quanto a coisas que ele era ignorante, infelizmente algo raríssimo, já que o autor decidiu fazer ele o famoso personagem principal perfeito em tudo).
Em compensação, eu certamente AMEI o Bast, sinto que ele traz a quebra de ritmo necessária para a história, assim como um lado menos ?perfeito? de tudo aquilo que estava escrito.
Exatamente por isso, senti que as cenas que acontecem no presente são mil vezes melhores e mais agradáveis de ler do que as que acontecem na narração do Kvothe.

Por fim, eu sei q o livro é de 2007 e que portando certas questões como o machismo não eram tão discutidas, mas não podemos fechar os olhos para isso. O livro tem diversas passagens extremamente machistas, que inclusive me deixam muito incomodada para continuar lendo (como por exemplo a necessidade constante de comparar mulheres com presas selvagens). Eu entendo o autor querer trazer um ?universo machista? já que ele claramente tem fortes inspirações na Idade Média, mas se isso não for para ser discutido e problematizado na narrativa, parece apenas uma desculpa fácil para escrever sobre mulheres como seres sexuais e selvagens.

Enfim, em uma média geral eu não achei péssimo, mas também não achei ótimo. Teve diversas passagens que me fizeram extremamente desconfortável, assim como me fizeram revirar os olhos para a falta de necessidade - mas ainda consegui me divertir, principalmente, com as cenas do presente.
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