A Importância do Ato de Ler

A Importância do Ato de Ler Paulo Freire




Resenhas - A Importância do Ato de Ler


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Quel 21/04/2020

Claro E objetivo
Excelente livro de Paulo Freire. O autor é claro e sucinto e consegue esclarecer o papel central da leitura.
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Sabrina 18/03/2020

"A leitura do mundo precede a leitura da palavra." FREIRE, Paulo

Para o educador, é evidente a importância da leitura, mas não basta apenas aprender a ler a palavra escrita, é preciso aprender a ler o mundo a sua volta. É importante que o indivíduo entenda e compreenda a sua realidade, o que o ajudará a ter uma visão mais crítica do que acontece ao seu redor.
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Carmita Swire 05/03/2020

A importância do ato de rever
O livro é bom, mas o texto merecia uma revisão, pois a edição está péssima.
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Carolina.Rodrigues 28/02/2020

O livro a importância do ato de ler de Paulo Freire,relata que a leitura da palavra é precedida da leitura do mundo e enfatiza a importância da leitura. Devemos ter um bom hábito de leitura para sermos cidadãos mais críticos. Ele foi lançado em novembro de 1981.
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Camila.Moscatelli 14/02/2020

Será que conseguiram ?
Fiquei curiosa no final para saber se efetivamente eles conseguiram tudo o que queriam no ato da alfabetização... honestamente achei genial porque sempre achei que alfabetização envolvesse somente a parte técnica de ler e escrever, mas eles vão bem além disso.. ao mesmo tempo dá medo porque se quem alfabetiza tiver intenções ruins ou com viés político é um grande perigo para a sociedade...
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SanderleyAlves 09/01/2020

É Paulo Freire, né!
Suas palavras carregam a simplicidade, contudo são revolucionárias, os métodos concebidos por P. Freire é um deleite para qualquer sonhador e a necessidade que o Brasil precisa.
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Su 01/01/2020

A importância do ato de ler
A importância do ato de ler - Paulo Freire.
Quem nunca ouviu falar do Paulinho Freire né? Só amor por essa criatura linda, com uma sabedoria iluminadora. Acho que me assumi freiriana há uns dois ou três anos. E continuo sendo completamente apaixonada por essa pedagogia anti sabão neutro. 😂
Esse livro é a junção de 3 artigos sobre a experiência do autor e pedagogo em São Tomé e príncipe qnd o país da África central conseguiu, após uma intensa luta revolucionária, se livrar dos colonizadores algozes. Freire junto do governo e uma imensa equipe estavam trabalhando para alfabetizar os adultos numa vertente pedagógica emancipadora que levava em consideração a cultura e a história, valorizando sempre conhecimento da cultura do país em questão, validando-a sempre.
Paulo Freire além de educador popular para emancipação do ser social tbm é defensor da teoria e prática juntas numa função de simbiose. Além disso defende que o trabalho braçal é tão importante qnt o intelectual, ele aliás, dispensa essa separação, ele diz que para um trabalhador da roça há um exercício não apenas físico para contemplação daquele trabalho, mas tbm intelectual. Ambos coexistindo, nunca um se sobrepondo ao outro.
No início do livro ele conta como foi a sua infância, como aprendeu a ler e escrever e ele ainda cita diversas vezes aquele pensamento que amo "antes de ler a palavra, lemos o mundo" e esse último é tão importante qnt ao primeiro.
Ele crítica a leitura e a escrita mecânica, sem valorização da cultura, da vivência do grupo em questão, o ler por ler numa junção de letras, sílabas e orações, crítica a obrigação da leitura de X páginas por dia, pq tudo isso é mecânico. Ele diz que antes devemos explorar o objeto, características e história por traz dele, para depois explorar as letras que compõem aquele objeto estudado. Isso fornece uma tremenda significação para o processo de alfabetização. Uma leitura crítica regada a curiosidade.
Finalizo com um pensamento desse ser maravilhoso: ESTUDAR É UM DEVER REVOLUCIONÁRIO.
#paulofreire #educacaoemancipatoria #educacaopopular #literatura #educaçãoérevolução #literaturabrasileira
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Debora.Vilar 25/08/2019

Democratização do direito universal de humanização: a leitura e a escrita.
“A leitura de mundo precede da leitura da escrita” – Essa frase sem dúvida é a frase de consagração de Paulo Freire e uma síntese da obra. A mensagem que a frase transmite é como um grito abafado de quem quer ter um lugar de fala.

Um “iletrado” pode ser tão culto quanto um universitário, não existe uma via de regra para classificar as pessoas em “letradas e cultas”, desculpe a sinceridade mas essa etiquetagem é reservada para preconceituosos.

A importância do ato de ler significa defender o uso da leitura como instrumento de empoderamento, não objeto de discriminação antes, mas um complemento na humanização e ferramenta cidadã que posso ser usada por todos.

Freire sai em defesa da democratização da leitura para que o indivíduo use a escrita como aliada em suas lutas, entretanto o que ocorre é que a disponibilização da cultura letrada fica reservada a poucos, e os que mais necessitam para seu engajamento de resistência sentem-se como se fosse algo que não é para eles, sentem-se incapazes de usar.

Em termos práticos relata sua experiência em São Tomé e Príncipe, e descreve como a leitura e a escrita chegando a base da população são benéficas para o desenvolvimento holístico.
Creio em uma sociedade que dá valor a leitura e a escrita para a recuperação do indivíduo e a (re)construção da tessitura social.
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Aline Teodosio @leituras.da.aline 25/05/2019

A leitura como ato transformador
"[...] alfabetização como ato de conhecimento, como ato criador e como ato político é um esforço de leitura do mundo e da palavra."

É com essa premissa, de uma educação contextualizada, que Paulo Freire direciona esta obra, dividida em três textos sobre a educação popular que se complementam.

Segundo o autor, uma educação que ensine apenas o bê-a-bá, de forma mecanizada não causa a transformação que o Povo tanto necessita. Mais do que decifrar códigos, precisamos aprender a pensar criticamente, conhecer a nossa realidade, entender e confrontar os diversos contextos sociais e, assim, nos tornarmos protagonistas das nossas vidas, cidadãos conscientes de nossas escolhas e livres de qualquer tipo de exploração por parte dos governos e das elites detentoras do poder.

Viver é um ato político, e por esse motivo mesmo é impossível dissociar a educação desse viés. Sim, o ato de ler, de educar e de aprender também é um ato político. Todos possuímos uma ideologia, e o que Freire nos propõe é uma educacão que prime por desenvolver a criticidade de modo que possamos nos posicionar de forma inteligente, e, sabendo do nosso papel, não nos deixarmos manipular tão facilmente.

E por que Paulo Freire anda sendo tão criticado? Porque o Povo que pensa derruba os governos corruptos. Simples assim.

"Aprender a ler, a escrever, alfabetizar-se é, antes de mais nada, aprender a ler o mundo, compreender o seu contexto, não numa manipulação mecânica de palavras, mas numa relação dinâmica que vincula linguagem e realidade."
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Lipe 02/05/2019

Nosso eterno patrono da educação brasileira
A leitura de mundo precede a leitura da palavra.
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matlima 22/04/2019

Serve como introdução...
Cuida-se um pequeno livro contendo basicamente 3 textos, que resumem os "Cadernos de Cultura Popular" usados pela equipe de Paulo Freire no bem sucedido projeto de alfabetização de adúltos em São Tomé e Príncipe. A linguagem é simples e remete ao oralismo, não aprofundando as ideiais e teses defendidas por Freire noutras obras.
O livro é um pouco enfadonho, pois repetitivo e marcado por dados de pouca relevância para quem não é educador. Ainda assim, vale a leitura como forma de introdução ao pensamento desse notável brasileiro.
Nos textos, Freire defende que a educação é um ato fundamentalmente político e que a leitura da palavra é precedida pela leitura de mundo. Defende, ainda, que o trabalho e a disciplina são fundamentais para a construção de uma nove sociedade, livre da exploração.
Ele sustenta a necessidade de que educadores e educandos se posicionem criticamente ao vivenciarem a educação, superando a suposta neutralidade da educação. Além disso, diz que o universo particular do educando (seu contexto e saberes) deve ser respeitado pelo educador, evitando que este imponha sua visão de mundo àquele. Por fim, aduz que a alfabetização não deve ser nem ingênua, nem astuta. Deve ser crítica, assim considerada a questionadora e reflexiva, que busca entender e ressignificar o mundo.
Toda a tese é nitidamente marcada por uma influência marxista. De um lado, busca-se quase que uma superação dos papéis de educador e educando, já que ambos interagem de modo dinâmico e dialético (o ato de ensinar é indissociável do aprender). Do outro, defende-se a educação como alavanca para as mudanças sociais.
Frases e ideias interessantes tiradas do livro:
“quem considera petulância da classe trabalhadora reivindicar seus direitos, quem pensa, por outro lado, que a classe trabalhadora é demasiado inculta e incapaz, necessitando, por isso, de ser libertada de cima para baixo, não tem realmente nada que ver com libertação nem democracia, Pelo contrário, quem assim atua e assim pensa, consciente ou inconscientemente, ajuda a preservação das estruturas autoritárias.”
“O trabalho que transforma nem sempre dignifica os homens e as mulheres. Só o trabalho livre nos dá valor”
“Todos os Povos têm cultura, porque trabalham, porque transformam e mundo e, ao transformá-lo, se transformam.”
“Uma educação pelo trabalho, que estimule a colaboração e não a competição. Uma educação que dê valor à ajuda mútua e não ao individualismo, que desenvolva o espírito crítico e a criatividade, e não a passividade.”
Estando num lado da rua, ninguém estará em seguida no outro, a não ser após atravessá-la. Assim também ocorre com a compreensão menos exata da realidade. Temos de respeitar os níveis de compreensão que as pessoas têm de sua própria realidade. Impor a nossa compreensão em nome de sua libertação é aceitar soluções autoritárias como caminhos de liberdade.


site: https://twitter.com/matlima
João Moreno 28/08/2019minha estante
Cara, que texto bom! Parece que, enquanto lia, ouvia um professor discorrendo sobre. Uma dúvida: você escreve sobre a influência marxista. Pra você, isso é um problema? Abraços!




Rafael Zanini Francucci 15/03/2019

O “ensaísmo” abstrato da embromação
Ao ler este livro você compreende que os métodos de Paulo Freire tornam possível ser crítico a respeito de tudo, menos do próprio método. Sua aparente inabilidade de dar um passo atrás e deixar o estudante vivenciar a intuição crítica nos seus próprios termos reduziu Freire ao papel de um guru ideológico flutuando acima da prática. Vagueza, redundâncias, tautologias, repetições sem fim provocam o tédio, e não o interesse.
Alguns veem a ‘conscientização’ quase como uma nova religião e Paulo Freire como o seu sumo sacerdote. Outros a veem como puro vazio e Paulo Freire como uma principal bexiga de vento. Ele deixa questões básicas sem resposta. Não poderia a ‘pós-alfabetização’ ser um outro modo de anestesiar e manipular as massas? a visão marxista sobre a desigualdade social é a única que explica esse fenômeno? Que novos controles sociais, fora os simples verbalismos, serão usados para implementar sua política social? onde há de fato descrito o método (alfabetização), passo a passo? Como Freire concilia a sua ideologia humanista e libertadora com a conclusão lógica da sua pedagogia, a violência da mudança revolucionária? Não há apoio científico descrito, mas sim ações pedagógicas baseadas em uma visão Marxista da realidade, pressuposta como o verdadeiro evangelho da verdade social.
Não se engane, o que Freire considera leitura, não é nada relacionado com a interpretação de signos verbais escritos, suas significâncias, significados ou significações. Mas sim, a interpretação que o Marxismo faz da realidade. Não há originalidade no que ele diz, é a mesma conversa de sempre. Sua alternativa à perspectiva global é retórica bolorenta. Ele é um teórico político e ideológico, não um educador. Empresto do pai de um amigo, uma frase para definir este livro: "Prosopopeia flácida para acalentar bovinos."
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Dani 16/01/2019

[algumas das colocações por mim consideradas relevantes]

A educação para a leitura e interpretação, tanto das palavras como da realidade de mundo do indivíduo, é um ato político, assim como também qualquer ato político é educação.
Pensando aqui os atos da escrita e da leitura, estes são sempre ações que anunciam e denunciam. Educação, portanto, é poder e assim sendo não é possível que seja neutra.
Assim, quando, e se tivermos a intenção de buscar uma educação que não seja autoritária, que seja contra-hegemônica (ver Gramsci) é imprescindível que essa se volte para as massas populares, mas não para falar a elas ou sobre elas, mas sim para ouvi-las e, portanto, falar COM elas (P. 36).
É preciso o reconhecimento do direito que o povo tem de ser sujeito da pesquisa que procura conhecê-lo melhor (P. 40 ). O povo como sujeito do conhecimento de si mesmo é uma forma de produção e reprodução de conhecimento mais legítima possível.
O Brasil foi inventado de cima para baixo, autoritariamente. Precisamos reinventá-lo fugindo do problema da “leitura mecânica da palavra” (P. 44) para que o povo possa efetivamente fazer a História estando presente conscientemente nela e não simples e supostamente representado (P. 47).

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Igor.Gomes 04/01/2019

o Povo com "P" maiúsculo
Paulo Freire, em sua obra "A Importância do Ato de Ler", surpreende com uma linguagem completa, educacional e que deve ser criticada, como o próprio sugere e que, inclusive, utiliza como um dos fundamentos da importância do ato de ler: tornar-se um crítico social.
O que mais me chamou atenção no livro como um todo foi a magia do autor ao, sempre que se referia à palavra "povo", utilizava-se de um "P" maiúsculo como forma de mostra de que é o Povo que compõe a sociedade e que são responsáveis pela transformação dessa.
Importante perceber e analisar a influência intelectual dos conceitos de Karl Marx presente no discurso do autor e como isso corroborou para a elaboração de um projeto tão eficaz e tão mágico que valoriza, sobretudo, a cultura e o Povo.
Fico feliz por essa leitura em uma sexta-feira. A você, desgraçado leitor (como diria o Mestre Machado de Assis) deixo à deixa: a importância do ato de ler é sobre o Povo, para o Povo e com o Povo.
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Fenix.Pires 14/11/2017

Leitura e Revolução
Paulo Freire é sempre uma leitura empolgante. O modelo método de Paulo Freire ainda é muito estudado e defendido entre os teóricos das teorias pedagógicas. Uma pedagogia essencialmente revolucionaria onde o protagonismo do povo simples, das massas, é sempre objetivando.
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