Abusado

Abusado Caco Barcellos




Resenhas - Abusado


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Juhpower 01/07/2022

O morro que virou livro
Só não dei 5 estrelas, pq esperei por um fim mais emocionante.
O livro prometeu muiiiito,mas na minha opinião deixou um pouco a desejar no fim.

Sobre a história: É muito triste ver que essa é a realidade de muitos até hj no Brasil e que mesmo após qse 20 anos do que aconteceu em Santa Marta , qse nada mudou...
A pobreza e a desigualdade social estão cada vez mais aparentes e pouco se faz para melhoria disso.

Vimos q a lealdade muitas vezes é rompida , por regras impostas e por valores deturpados.

E pra finalizar pude perceber que os homens q tem fome de poder, são os mesmo homens que para chegar ao topo, abandonam suas famílias,seus princípios e acima de tudo Sua Identidade.
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Romario Nascimento 30/04/2023

Abusado
Nesse livro a história do Juliano VP, faz o leitor se prender ao livro e ter a curiosidade de continuar sua leitura, Do começo ao fim do livro, o autor consegue despertar a curiosidade do leitor o que fez o livro ser muito atrativo!
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Christiane.Leite 02/05/2023

Abusado conta a trajetória de Juliano VP - codinome de um conhecido traficante carioca - e seus companheiros de geração. A partir dos relatos de sua adolescência, entrada e ascensão no tráfico de drogas, temos um retrato histórico da ocupação do morro pelo Comando Vermelho, principal facção criminosa no estado e da implantação de sua cruel disciplina. Com o pretexto de fazer uma biografia do traficante Marcinho VP (codinome Juliano), Barcelos mergulhou no submundo do crime, onde rivais transgridem a lei da maneira mais violenta. Ao mesmo tempo, invade o cotidiano da comunidade, apresentando ao leitor o processo de formação da identidade e de coletividade daquela parcela marginalizada da sociedade.
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Rssbnw 07/01/2024

Bom
Já tinha vontade de ler esse livro há tempos e por um ou outro motivo o li só agora, é um de vários relatos sobre os eternos problemas de segurança pública no rj, esse por ser feito por um repórter de uma grande emissora de televisão teve obviamente mais divulgação!!!
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Thales.Santos 11/01/2024

Infelizmente eu vim descobrir tarde as maravilhas do gênero livro reportagem, principalmente os mais ligados a área investigativa na segurança pública. De lá pra cá, vim consumindo alguns e sinceramente é uma surpresa atrás da outra.

Eu venho de um curso das ciências sociais aplicadas e já cansei de ouvir comentários (tanto de graduandos, quanto de figurões da academia) depreciando o trabalho de jornalistas. Lembro de uma vez ouvir "essa pesquisa até que está bem boa para um jornalista".

Em geral, os grandes jornalistas não buscam se firmar dentro da academia, especialmente nas áreas de antropologia e sociologia, e são poucos que tentam de fato criar uma base forte de conhecimento nas áreas das ciências sociais ou humanas. Claro, na área do jornalismo político vemos bastante jornalistas bebendo mais da ciência política, há algumas exceções. Mas nesse caso, estou falando mais daqueles que se aventuram mais nessas dinâmicas de investigação na segurança pública.

Enfim, o que quero dizer com isso tudo é que durante um tempo cheguei a ver com certa hostilidade certos trabalhos assim, mas, felizmente minha visão mudou. O Caco Barcellos, por exemplo, em nenhum momento de seu livro tenta fazer análises sociais concretamente, no máximo recorre a períodos históricos, como faria qualquer bom biógrafo, para situar o leitor naquele contexto específico. Mesmo sendo um gaúcho, Caco mostra que fez o seu dever de casa ao descrever as terras fluminenses, especialmente as favelas, uma tarefa nem tão fácil assim.

Outra questão que o seu trabalho investigativo e apuração é uma coisa que claramente se destaca. Na verdade, esse trabalho se assemelha em muito a ida de um antropólogo ao seu "campo" para a realização de uma etnografia. E sendo honesto, esse livro foi muito mais interessante do que muitos relatos etnográficos que li por ai... Falo com toda certeza que muitos sociólogos e antropólogos matariam para conseguir estabelecer interlocutores como o Caco faz e os campos que ele consegue se introduzir. Isso só demonstra a experiência de anos de profissão.

Outro ponto que eu curti muito na leitura é como ele vai mostrando as falhas de Juliano. Dificilmente ao pensar em um traficante dono de um morro você consiga imaginar alguém que consiga se meter em tanta trapalhada e fazer tanta besteira como ele. O início do livro ele fazendo aquela incursão pela mata e a cada passo que dava ligando para uma mulher diferente; ele deixando o carro morrer toda hora; ele esquecendo a bíblia no meio do mato; ou mesmo posteriormente ele explodindo a granada pois tentava limpá-la; somado aos seus modismos como comer um prato de feijão, arroz, macarrão e ovo toda manhã deram um toque a mais na criação da personalidade do Juliano, deixando-o mais complexo e instigante. De fato o Caco acerta em muito e não é um trabalho fácil, pois o Marcinho VP era conhecido pelas suas excentricidade e personalidade única e retratar características assim é bem complicado.

Por fim, voltando ao que estava dizendo no início, digo com tranquilidade que essa hostilidade em relação ao jornalista deve ser repensada entre nós que aspiramos ser ou somos cientistas sociais.

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Rafa Arraes 05/05/2024

Livro forte
Gosto muito desse tipo de leitura. Livro que conta uma história verdadeira, mostrando um ponto de vista específico, e em que é possível entender a vida que se desenrola naquele ambiente específico. Caco Barcellos fez um trabalho incrível. Conhecer a história do Santa Marta, o início do tráfico, e como a favela teve que conquistar espaco, definitivamente vale a penas.
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