Resenhas - Coração Satânico

Veronica @gatonolivro 26/10/2017

Harry Angel é um detetive particular que é contratado por um homem rico misterioso Louis Cyphre para encontrar um antigo cantor chamado Johnny Favorite.

A historia se passa em Nova York em 1959, o livro foi lançado em 1978, certas coisas no livro provavelmente não iam passar hoje, mas também não incomum em livros de terror e detetives. Não assisti o filme para poder comparar os dois.

Achei a parte do mistério sobre o Johnny Favorite super interessante e não imaginei o finalzinho! O detetive se vê no meio de assassinatos, rituais vodus que não é o vilão dessa historia ainda bem porque seria clichê e um monte de adoradores do diabo.

site: https://gatonolivro.blogspot.com.br/2017/10/coracao-satanico-william-hjortsberg.html

Leila de Carvalho e Gonçalves 22/10/2017

Falling Angel
Publicado originalmente em 1978 nos Estados Unidos, "Coração Satânico" volta às nossas livrarias depois de décadas restrito a sebos. A primeira edição brasileira remete ao lançamento do filme homônimo, ocorrido em 1987, aliás, uma adaptação de grande sucesso, com Mickey Rourke e Robert De Niro nos papéis principais.

Seu autor, William Hjortsberg, falecido recentemente, resolveu reunir a literatura policial noir ao gênero terror e o resultado, conforme o mestre Stephen King, "é como se Raymond Chandler tivesse escrito O Exorcista". O livro aborda aborda temas macabros, como satanismo, vodu, e jorra violência sem qualquer cerimônia. Em síntese, a narrativa exige um leitor com estômago e sangue frio.

"Coração Satânico" tem como narrador e protagonista Harry Angel, um detetive particular que tenta sobreviver com alguma dignidade em Nova York, no final da década de cinquenta. Contratado por Louis Ciphre, um homem estranho e de gosto refinado, finalmente, ele parece ter encontrado um caso capaz de render um bom dinheiro. Sua missão é localizar um famoso cantor de jazz, Johnny Favorite, com que o tal sujeito possui contas para acertar, mas está desaparecido há um bom tempo. No entanto, Angel não demora para descobrir que entrou numa enrascada e pode estar correndo perigo, pois a medida que a investigação avança, seus informantes são encontrados assassinados e ele passa a ser o principal suspeito.

Merece destaque a cuidadosa descrição de Nova York realizada pelo autor. Da radiosa e trepidante Manhattan até os bairros pobres e de má reputação, Angel prova que conhece a cidade como a palma da mão. Com sua aparência descuidada e um revólver no bolso, ele afirma: "Detetives são como motoristas de táxi. Nós incorporamos a geografia ao trabalho?. No entanto, sua trajetória mostra-se tão tortuosa quanto é questionável sua maneira de conduzir o caso, desafiando as leis e em constante atrito com a polícia. Ele é a perfeita imagem do anti-herói à procura de uma verdade incomoda que só interessa ao seu misterioso cliente descobrir.

Curiosamente, a primeira versão de "Coração Satânico" foi escrita no formato de conto, quando Hjortsberg ainda era adolescente. Também foi ele quem fez a adaptação para o cinema, que apresenta algumas diferenças, por exemplo, boa parte da ação se passa em Nova Orleans. Afora as boas interpretações de De Niro e Rourke, o grande mérito do filme fica para Parker cuja direção soube explorar o medo do desconhecido que salta das páginas do livro.

Finalmente, com boa tradução de Carla Madeira e mais e um belíssimo projeto gráfico da Retina 78, esta edição prima pela qualidade. Com capa dura, papel creme de boa gramatura e confortável diagramação, ela vem com introdução do escritor James Crumley, uma carta de Stephen King (1978) elogiando o livro, posfácio do escritor e sua biografia. Para quem aprecia este tipo de leitura, será difícil largar o livro antes do final.

"Parece bem arriscado vender a alma. A eternidade é muito tempo." ( Harry Angel)

Felipe 24/09/2017

Minha visão
[...]
Harry Angel. O Nome do detetive particular contratado por nosso amado Sr. Cipher para localizar um famoso que foi dado como morto: Jhonny Favorite.

Julgando pelo inicio da historia, qualquer um o julga como um Thriller Policial e por conta disso, fica a expectativa de: onde começa a parte satânica do livro.

Posso afirmar para você: Ele começa exatamente onde deve, você precisa ler a historia, e o desenrolar dos fatos até chegar onde, todos nós queríamos ao ler e comprar esse livro magnífico! Por tanto, aproveite cada cena deliciosa de comida boa, requintada ou não, descrita no livro assim como as bebidas de NYC por volta de 1950, que é a época onde se passa a história.

Vamos mergulhar numa cidade grande e conhecer vários pontos dessa cidade que desperta a curiosidade de tanta gente (assim como SP 😉 )

Ainda falando um pouco sobre a historia, eu posso dizer que EU, pessoalmente, fui pego de surpresa no final da historia… Mas eu tenho o péssimo (ou não) hábito de, não pensar nos caminhos que a historia pode te levar. Eu não desvendo a historia.

Eu literalmente, a acompanho intrigado, sempre como um expectador, por conta disso, eu não tenho a habilidade de desvendar finais de livros xD

Posso dizer que alem de me surpreender, o livro é riquíssimo, não só em detalhes da cidade de NY mas também com a relação a tudo que envolve de ocultismo e magia negra sitadas no livro. Realmente aguça a imaginação e desperta sentimentos controversos dentro de cada pessoa que lê, afinal, nem todos são bonzinhos na vida. [...]

site: https://ferilos.wordpress.com/2017/09/22/resenha-coracao-satanico/

Luis.AurAlio 08/09/2017

Simplesmente fantástico, impressionante. Melhor suspense que já li. Leitura dinâmica, prazerosa, forte. Prepare o coração para muitas surpresas cenas fortes e arrepiantes.

Luis.AurAlio 08/09/2017

Simplesmente fantástico, impressionante. Melhor suspense que já li. Leitura dinâmica, prazerosa, forte. Prepare o coração para muitas surpresas cenas fortes e arrepiantes.

Pedro Azevedo | @arquivos_pe 13/08/2017

Que livro...
Alguns livros são capazes de ficar na nossa cabeça por muito tempo. Isso independe de se o livro é bom ou não. Coração Satânico sem dúvida é um livro que vai ficar comigo por muito tempo. Reunindo o melhor das histórias de detetives neo-noir e a atmosfera obscura e profana do gótico sulista.

O livro conta a história de Harry Angel, um detetive particular de Nova Iorque que recebe um serviço de um cliente estranho. Ele precisa encontrar Johnny Favourite, um cantor de jazz que sumiu logo após a guerra. Harry não tem praticamente nenhuma pista sobre o paradeiro do cantor, que parece ter evaporado, e conforme ele vai prosseguindo na investigação ele é lançado numa teia de cultos oriundos do vudu haitiano, assassinatos chocantes e um seita satanista que começam a fazer Harry questionar a si mesmo e o mundo que o rodeia.

O livro é direto ao ponto, e sem rodeios acompanhamos Angel pelas ruas de Nova Iorque em sua investigação bizarra. Os cenários da cidade mesclando com a maldição que parece seguir o detetive fazem o livro ser estranho e muito interessante. A narrativa ágil e crua de Hjortsbergé arrebatadora e conforme vamos entendendo a trama, um choque percorre a espinha do leitor.

Como sempre a edição da Darkside é perfeita. A arte da capa casa perfeitamente com a história e os detalhes dentro do livro são simples e fortes. A editora vem se superando cada vez mais em seus lançamentos.

Profano, pesado, assustador e cru, o livro choca e se o leitor não tiver atenção pode boiar no final. Coração Satânico é um livro único e é muito difícil compará-lo com quaisquer outras obras do gênero, o que faz dele uma obra prima.

site: https://www.conversaurbana.com/single-post/2017/08/09/Cora%C3%A7%C3%A3o-Sat%C3%A2nico---William-Hjortsberg-Resenha

monikinha 12/08/2017

Surpresa boa
No início achei que não iria gostar. Esse não é o tipo de livro que costumo ler, mas foi uma surpresa boa. Desde o primeiro capítulo fiquei interessada e curiosa com o que iria acontecer. Os personagens são muito bons, a história é muita fácil de ler e você nem percebe que já está no final, tudo muito natural. E claro não poderia deixar de falar do projeto gráfico do livro que é maravilhoso, capa, miolo, tudo. Amei, amei, amei!

Giann0 09/08/2017

Surpreendente.
"Oh, quão terrível é a sabedoria quando não traz proveito algum ao sábio que a possui!"

Jeff.Rodrigues 22/06/2017

Resenha publicada no Leitor Compulsivo.com.br
“Sem saber exatamente como, parece que criei um clássico original. A arte, por sua própria natureza, incorpora certo grau de risco e acaso. Minha obra parece prosperar baseada nisso. ” Este pequeno trecho escrito por William Hjortsberg no posfácio de Coração Satânico é a melhor definição da obra em questão. Um clássico do suspense, que completa 40 anos de publicação em 2018, que mantém o mesmo vigor narrativo para fisgar e surpreender os leitores, independente da época em que seja lido.

Coração Satânico é um daqueles genuínos escritos dos anos sessenta e setenta do século XX. Uma história cuidadosamente desenvolvida para nos envolver, mesmo que já antecipemos um ou outro acontecimento. O suspense criado nos dá aquela mágica sensação de sermos, nós leitores, os detetives da história. Acompanhamos passo a passo a sequência da investigação sem atropelos, avanços ou sub-enredos. O tema central nunca perde espaço para algum pano de fundo desnecessário e cada personagem tem um exato papel a cumprir.

O detetive Harry Angel é um personagem fascinante, desses investigadores tradicionais que não se furtam a invadir locais, ameaçar pessoas ou usar da força para conseguir descobrir o que precisam (o típico personagem que nossos tempos modernos de politicamente correto não aprovariam). Harry é contratado para encontrar um músico famoso, Johnny Favorite, que desapareceu misteriosamente do hospital em que era tratado. O livro narra essa busca de forma primorosa em uma leitura gostosa em que as páginas se sucedem de forma automática. Não sentimos vontade de parar de ler. É envolvente!

À medida que a investigação avança, Harry descobre que Favorite deixou no passado um rastro de magia negra, envolvimento com seguidores da religião Vodu e mais perguntas do que respostas. Esse é o ponto crucial que distancia Coração Satânico de outros suspenses da época e o aproxima dos clássicos do terror que dominaram as livrarias naquela época. Os rituais narrados no livro ganham um toque sombrio e são coroados por uma descrição minuciosa de uma missa negra. Mais macabro que isso, impossível.

Mesclando suspense com terror em uma narrativa crescente em que as ações vão ganhando contornos cada vez maiores, o clímax da história é aquele tão famoso soco no estômago. Um final surpreendente e à altura da qualidade do mistério criado. Ao unir todos esses ingredientes de forma precisa, sem exageros ou soluções grotescas, William Hjortsberg produzir uma obra-prima que segue impressionando e fascinando diferentes gerações de leitores. É um clássico, e sua leitura é mais que obrigatória para fãs do gênero e para aqueles que ainda não tiveram a oportunidade de se deixar envolver pelas garras do desconhecido.

site: http://leitorcompulsivo.com.br/2017/06/19/resenha-coracao-satanico-william-hjortsberg/

Literatura Policial 20/06/2017

É como se Raymond Chandler tivesse escrito O Exorcista
Lançado originalmente em 1978, o livro traz uma autêntica história de detetive, atravessada pelo gênero terror, e que chega às prateleiras brasileiras com intenso vigor. Stephen King oferece o melhor resumo da obra: é como se Raymond Chandler tivesse escrito O Exorcista.

Confira a resenha no literaturapolicial.com

site: https://literaturapolicial.com/2017/06/19/coracao-satanico-william-hjortsberg/

Delirium Nerd 16/06/2017

Coração Satânico: Entre muito sangue e cadáveres
Ler Coração Satânico é como entrar em uma seita ocultista desconhecida e, mesmo sabendo do perigo iminente que nos aguarda, continuar andando para o desconhecido. Este romance policial/investigativo escrito pelo autor William Hjortsberg e ressuscitado pela Editora DarkSide, traz a história do investigador Harry Angel que, ao ser contratado pelo enigmático Louis Cyphre, acaba descobrindo, entre muito sangue e cadáveres, que uma estrela de cinco pontas virada de cabeça para baixo, nem sempre é só uma estrela.

Antes de entrar na trama propriamente dita, é importante tecer alguns elogios à edição deste livro da DarkSide. Além da capa dura e em alto relevo, com uma ilustração magnifica, para não dizermos, talvez, diabólica, o livro traduzido pela Carla Madeira traz em si: uma Introdução; a história Coração Satânico; um posfácio (escrito pelo autor e contando detalhes interessantes sobre o processo criativo) e uma Carta de Stephen King direcionada para William Hjortsberg. O livro físico em si é a arte pela arte.

“Era sexta-feira 13, e a tempestade de neve de ontem permanecia nas ruas como um resto de maldição”.

É assim que começa a trama e é neste clima que ela permanece ao longo de suas 320 páginas envolvidas em sangue e magia negra, onde o autor usou assassinatos ao invés de vírgulas para pontuar a narrativa, levando quem o lê a acreditar, por ingenuidade ou soberba, que por um mera fração de segundos, entendeu onde a trama iria desembocar.

Hjotsberg brinca com a sanidade mental do detetive ao mesmo tempo que desafia a nossa, transformando-nos em escravos da leitura e, como que em um feitiço vodu, sua narrativa nos envolve e nos aprisiona com suas amarras invisíveis. Assim que começamos a ler, entendemos que não tem mais volta. Da mesma forma como Angel se viu diante de um caso em que ele não poderia mais desistir.

Caso este que, apesar de aparentemente simples, se torna a trama da sua vida. Angel nunca desconfiaria que ao ser contratado por Cyphre para encontrar o paradeiro do (ex)famoso músico Johnny Favorite, poderia se envolver em um mundo alimentado por rituais e sacrifícios onde coisas que até então ele não conhecia ou ate desacreditava, se mostrariam mais reais do que o gosto amargo do sangue escorrendo da sua boca, depois de ser espancado por querer saber demais sobre o que não era da sua conta.

Talvez esse seja o seu fim também, caso queria realmente ler este livro. Cabe a você decidir se quer ou não conseguir dormir à noite ou se vai arriscar tudo para descobrir o que Hjotsberg guardou para o final. Isso é tudo o que podemos dizer, pois acabamos de receber de “presente” um pé de galinha amarrado com uma fita preta. O sangue quente ainda escorre por ele e não nos traz boas notícias: falamos demais.

Surpreendentemente, Coração Satânico se mostrou um livro um pouco mais evoluído do que muitos que abordam a temática de religiões não-cristãs. E mais, apesar de ser um livro escrito em 1978, que retrata um Estados Unidos (1959) pós Segunda-Guerra Mundial extremamente racista e xenófobo, não parece, ao menos nos baseando na personalidade de Angel, que aqueles eram os valores do autor, ao contrário do que encontramos nas obras de H.P. Lovecraft. Há um certo respeito na obra de Hjotsberg.

Cabe destacar que, para melhor descrever os rituais vodu na obra, além de um amplo estudo sobre o tema, o autor viajou para o Haiti a fim de estudar, de perto e ao vivo, a religião. Claro que, apesar de tentar retratar da melhor forma os rituais, o autor se utilizou de fantasia e misturou um pouco do que podemos chamar de rituais pagãos para apimentar a escrita, como ele mesmo afirmou no “Posfácio”.

Representação feminina

Por outro lado, infelizmente, se o livro tivesse que passar por uma espécie de teste de Bechdel dos livros, seria reprovado. Em nenhuma parte dele as mulheres sequer interagem entre si, quanto mais preencheram os demais requisitos do teste. Poderíamos dizer que isso se dá porque o mesmo é narrado na primeira pessoa e o protagonista é um homem, mas estaríamos nos iludindo, não é mesmo? De qualquer forma, as duas personagens femininas da história, Epiphany Proudfood e Margaret Kruemark, deixaram suas marcas na obra. Se foram de sangue e, de quem foi o sangue, cabe a você descobrir.

site: http://deliriumnerd.com/2017/06/14/coracao-satanico/

Elcio 06/06/2017

Excelente
Adorei o livro, o filme é excelente, o livro também.
Leitura dinâmica, rápida, gostosa. Li quase de uma só vez. Valeu muito mesmo.

LeMMy-THT 31/05/2016

Sensacional !!!
Coração Satânico foi uma grande surpresa para mim. William Hjortsberg criou uma trama intrincada e confusa, onde não só o protagonista é feito de rato-e-gato, mas também o leitor cai nas armadilhas criada pelo autor, que consegue guiar com maestria o livro pelas sarjetas sujas de uma Nova York dos anos 50.
Vale ressaltar o Sr. Louis Cyphre, um dos personagens mais macabros que já li. (Se você for ler o livro, preste bem atenção nas falas e atos desse coisa ruim e você irá perceber a sutileza do autor quanto a personalidade do personagem).
O final é um soco no estômago do leitor, não só pelo desfecho, como também pela violência e crueldade na descrição de um ritual satânico. (A imagem ainda não saiu da minha cabeça)
A adaptação do livro para as telas dispensa apresentações. Com direção do grande Alan Parker e atuações de Mickey Rourke e Robert De Niro o filme é tão excepcional quanto a obra original.

Marselle Urman 24/04/2015

Bizarro
Um detetive particular cujos serviços são de qualidade escusa é contratado por um figurão misterioso para encontrar um músico ferido na guerra. Um ponto de partida perfeitamente comum.
Mas Harry Angel é um cara dedicado. E as coisas começam a ficar estranhas quando um rastro de cadáveres começa a aparecer.
É um livro escrito com um estilo bem superficial e até apressado. Impregnado dos preconceitos de um burguês caucasiano na Nova York da década de 50. Tira um proveito do medo supersticioso que as pessoas têm das religiões "ocultas".
Mas nada disso tira o mérito de um roteiro original, um final surpreendente e imagens perturbadoras.

24.04.2015

Koe 27/09/2014

Mediocre, cliche, mas interessante de ler
Um detetive é contratado para encontrar um musico, que após a guerra, supostamente entrou em estado vegetativo
e então desapareceu do hospital. O personagem principal e narrador da historia, o detetive Angel, acaba ao longo do livro se deparando com uma especie de complô por de trás de tudo isso.
O livro, em geral, é bem medíocre. A historia segue no ritmo mais clichê de romance policial, lembra um pouco aqueles especiais de series de tv ou desenhos animados aonde o tema é algum mistério, algo tipo scooby doo, aonde você já pode imaginar cada passo de cada personagem. Ademais, a historia é cheia de furos; personagens confusos, "bagunçados"; coisas obvias e algumas meio intragáveis. O final tem uma surpresa que vale muito a pena, mas que é antecedida por um explicação confusa. Explicação essa que, pra mim, é o pior ponto da historia.
Se você procura algum livro impecável, esse com certeza não é o livro, mas no entanto, talvez graças ao ritmo clichê, é um livro divertido de ler para passar o tempo. Eu diria que o livro é interessante porque chega a ser trash, de tão ruim.