O livro dos abraços

O livro dos abraços Eduardo Galeano




Resenhas - O Livro dos Abraços


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Erik Fernandes 16/03/2013

Galeano expõe suas memórias sem ordem ou métodos. Pequenos pensamentos e situações, muito interessantes, que passam por seus anos de exílio, características de cidades onde viveu, convívio com amigos e familiares... historias curtas, acontecidas ou imaginadas, que nos fazem refletir sobre a beleza dos pequenos momentos.. Leitura para relaxar a cabeça.
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thais 21/03/2013

Memória viva
Sabe aquele tipo de gente que te traz a sensação de encantamento com qualquer coisa que se proponha a falar?
[... O encantamento das palavras simples e lúcidas. Tratar a memória como coisa viva, bicho inquieto: assim faz Eduardo Galeano Quando escreve, ele mostra que a história pode - e deve - ser contada a partir de pequenos momentos, aqueles que sacodem a alma da gente sem a grandiloqüência dos heroísmos de gelo, mas com a grandeza da vida.]
Trata com simplicidade a realidade de suas viagens.
Livro que cheira a uma tarde curta ao lado do meu avô.
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Fabi 27/12/2017

Cada crônica um abraço
Algumas crônicas até falam de abraços, mas creio que o abraço mesmo é o livro. Embora não sejam histórias grandes, cada uma delas leva à reflexãoe mais parece um afago no coração. Os temas vão de vida à morte, liberdade à prisão. Fala de coisas que aconteceram em diversos lugares, mas principalmente na América Latina. Pessoas incríveis com histórias simples ou não, mas sempre tocantes.
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Adriana 10/04/2014

Para ler com o coração :)
"Nada que possa ser dito é capaz de chegar perto da beleza e da emoção que estas páginas contém. Abra este livro com cuidado: ele é delicado e afiado como a própria vida. Pode afagar, pode cortar. Mas seja como for, como a própria visa, vale a pena."

Um livro para ler e reler muitas vezes..

site: www.lpm.com.br
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Olivia 28/09/2014

Faz jus ao título
Me abraçou mais do que muitas pessoas a vida inteira.
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Lista de Livros 07/11/2014

Lista de Livros: O livro dos abraços, de Eduardo Galeano
“Eu adormeço às margens de uma mulher: eu adormeço às margens de um abismo.”
*
“Somos todos mortais até o primeiro beijo e o segundo copo, e qualquer um sabe disso, por menos que saiba.”
*
“Em Montevidéu, existe um menino que explica: Eu não quero morrer nunca, porque quero brincar sempre.”
*
Mais em:

site: https://www.listadelivros-doney.blogspot.com.br/2014/11/o-livro-dos-abracos-eduardo-galeano.html
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Vinicius Airumã 06/02/2015

Recordar: Do latim re-cordis, voltar a passar pelo coração
Já fazem alguns anos. É. Devo ter lido o livro em 2012. E foi um livro perseguidor. Tentava ler e após um tempo para. Tentava e depois parava. Não podia simplesmente lê-lo de uma vez. Era preciso tempo. Ele já era um livro de cabeceira.

O livro dos abraços possui algumas peculiaridades. Sua composição em pequenos contos, que conversam com seus estranhos e enigmáticos desenhos. A sensação ao ler O livro dos abraços é extremamente doce, terna e quente como receber um abraço. E ao mesmo tempo, O livro dos abraços é extremamente forte, denso e fundo como quando precisamos de um abraço.



O livro possui uma narrativa saborosa. À todo momento Galeano se apresenta ali conosco, ele está sentado com você e olha seu rosto e conta um de seus causos. Alguns deles tiram risos grandes, outros pequenas risadas e existem outros mais crus como agulhadas de realidade. E se fala sobre muito: televisão, arte, literatura, sonhos, memórias, burocracia e outras infinidades.

Dentro desse pequeno livro existem muitas pessoas .Livro de histórias. Cada página é adentrar dentro de memórias de tantas gentes. É relembrar seus momentos. E presenciar um homem compartilhar com seus leitores as duras histórias ouvidas em sua vida. E todos só passam uma mensagem: caro amigo, lutemos, brindemos, cantemos e sigamos.



Finalizo como aprendi com Galeano a finalizar:

Assovia o vento dentro de mim. Estou despido. Dono de nada, dono de ninguém, nem mesmo dono de minhas certezas, sou minha cara contra o vento, a contravento, e sou o vento que bate em minha cara. (Ventania, de Eduardo Galeano)

site: https://minimodiario.wordpress.com/
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Sally.Rosalin 16/02/2015

Recordar
12/2015 - O livro dos abraços de Eduardo Galeano é um apanhado de vários momentos ou de momentos de outras pessoas que de certa forma estiveram com ele. Estou lendo sua obra mais conhecida no momento "As veias abertas da América Latina", tudo bem que ele recentemente disse que não leria e não aconselharia a ninguém a lê-la. Enfim.
Interessante como ele aborda as ditaduras na Argentina, Uruguai e cita até um episódio com Darcy Ribeiro. Achei bem diferente. Para quem não o conhece, ou não se interessa por História, realmente será uma leitura complexa e sem sentido. Achei uma forma inteligente, sem compromisso com a linearidade, de fazer a própria biografia. Como ele começa "Recordar: do latim re-cordis, voltar a passar pelo coração". Deixo então algumas partes e a indicação da leitura para quem curte o autor e também História.
"... e demoram muito para descobrir que o socialismo é o caminho mais longo para chegar do capitalismo ao capitalismo."

"Quando é verdadeira, quando nasce da necessidade de dizer, a voz humana não encontra quem a detenha. Se lhe negam a boca, ela fala pelas mãos, ou pelos olhos, ou pelos poros, ou por onde for. Porque todos, todos, temos algo a dizer aos outros, alguma coisa, alguma palavra que merece ser celebrada ou perdoada pelos demais."

Paradoxos

Se a contradição for o pulmão da história, o paradoxo deverá ser, penso eu, o espelho que a história usa para debochar de nós.Nem o próprio filho de Deus salvou-se do paradoxo. Ele escolheu, para nascer, um deserto subtropical onde jamais nevou, mas neve se converteu num símbolo universal do Natal desde que a Europa decidiu europeizar Jesus. E par mais inri, o nascimento de Jesus é, hoje em dia, o negócio que mais dinheiro dá aos mercadores que Jesus tinha expulsado do templo.Napoleão Boanaparte, o mais francês dos franceses, não era francês. Não era russo Josef Stálin, o mais russo dos russos; e o mais alemão dos alemães, Adolf Hitler, tinha nascido na Áustria. Marguerita Sarfatti, a mulher mais amada pelo anti-semita Mussolini, era judia. José Carlos Mariátegui, o mais marxista dos marxistas latino-americanos, acreditava fervorosamente em Deus. O Che Guevara tinha sido declarado completamente incapaz para a vida militar pelo exército argentino. Das mãos de um escultor chamado Alejadinho, que era o mais feio dos brasileiros, nasceram as mais altas formosuras do Brasil. Os negros norte-americanos, os mais oprimidos, criaram o jazz que é a mais livre das músicas. No fundo de um cárcere foi concebido Dom Quixote, o mais andante dos cavaleiros. E cúmulo dos paradoxos, Dom Quixote nunca disse sua frase mais célebre. Nunca disse: Ladram, Sancho, sinal que cavalgamos.“Acho que você está meio nervosa”, diz o histérico. “Te odeio”, diz a apaixonada. “Não haverá desvalorização”, diz, na véspera da desvalorização, o ministro da Economia. “Os militares respeitam a constituição”, diz, na véspera do golpe de Estado, o ministro da defesa. Em sua guerra contra a revolução sandinista, o governo dos Estados Unidos coincidia, paradoxalmente, com o Partido Comunista da Nicarágua.E paradoxais foram, enfim, as barricadas sandinistas durante a ditadura de Somoza: as barricadas, que fechavam as ruas, abriam o caminho.
O sistema (1)
O dinheiro é mais livre que as pessoas, as pessoas estão a serviço das coisas.
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Luciana Lís 27/02/2015

“Assovia o vento dentro de mim. Estou despido. Dono de nada, dono de ninguém, nem mesmo dono de minhas certezas, sou minha cara contra o vento, a contravento, e sou o vento que bate em minha cara.”
Os adjetivos mais doces cabem ao "O Livro dos abraços", de Eduardo Galeano. São mais de 250 microcontos que passeiam pela identidade latina, pelas primeiras percepções diante de pequenos acontecimentos da vida, o contemporâneo e a humanidade.
É um livro de cabeceira sobre a singeleza do cotidiano, com histórias que são narradas com graça, humor e doçura, sem deixar de provocar a inquietação e o enternecimento.
Memórias pessoais e genéricas passeiam lá e cá. Fazendo alusão a Roland Barthes, este é um livro que se lê levantando a cabeça a cada vez que encontramos alguma verdade, que nos aproxima do sentimento de humanidade, excita-nos e nos comove.
Eduardo Galeano, escritor e jornalista uruguaio, exerce sua literatura compondo um quadro de pequenas e grandes histórias que atravessam desde o cenário político latino, miudezas do dia-a-dia, fatos históricos até o futebol.
“Veias abertas da América Latina”, publicado há 40 anos, é seu livro de maior destaque, na qual aborda a intensa exploração a que foram submetidos os países latino-americanos durante séculos.
Por: @lucianalis

site: Para mais resenhas: instagram.com/coletivoleituras
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Alcinéia_az 08/12/2015

“A função do leitor
Quando Lucia Pelaez era pequena, leu um romance escondida. Leu aos pedaços, noite após noite, ocultando o livro debaixo do travesseiro. Lucia tinha roubado o romance da biblioteca de cedro onde seu tio guardava os livros preferidos.
Muito caminhou Lucia, enquanto passavam-se os anos. Na busca de fantasmas caminhou pelos rochedos sobre o rio Antioquia, e na busca de gente caminhou pelas ruas das cidades violentas.
Muito caminhou Lucia, e ao longo de seu caminhar ia sempre acompanhada pelos ecos daquelas vozes distantes que ela tinha escutado, com seus olhos, na infância.
Lucia não tornou a ler aquele livro. Não o reconheceria mais. O livro
cresceu tanto dentro dela que agora é outro, agora é dela.”
Eduardo Galeano
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hanny.saraiva 10/12/2015

Livro para abraçar e chamar de seu
Poético, cheio de memórias que te acalentam e te fazem pensar nas suas próprias, é um livro de presente. Pra cobrir de noite e dizer Feliz noite.

Os contos são pura fantasia, charme com palavras e profundidade lírica. Pra dar de presente pra quem se ama lentamente.
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Fernando 12/08/2016

Genial.
Galeano é, na minha opinião, o melhor escritor hispanoamericano de todos os tempos, e O Livro dos Abraços só me faz ter certeza disso, um livro que te recompensa a cada página.
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Saionara.Zakrzevsk 19/09/2016

Para ler devagar...
É um livro de cabeceira, para ler de trechinhos em trechinhos... Propõe muitas reflexões do cotidiano e da problemática dos sistemas nos quais nos inserimos. Traz muito também do autor, em suas pequenas histórias... Gostei.
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SILVIA 28/09/2016

Excelente!
Meus comentários estão no blog e no YouTube:
http://reflexoeseangustias.com/2016/09/25/livro-o-livro-dos-abracos-de-eduardo-galeano/
https://www.youtube.com/watch?v=5TvVhhnfd5k


site: https://www.youtube.com/watch?v=5TvVhhnfd5k
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Jocélia 03/11/2016

O livro dos "AFAGOS"

‘’Um homem da aldeia de Neguá, no litoral da Colômbia, conseguiu subir aos céus.
Quando voltou, contou.
Disse que tinha contemplado, lá do alto, a vida humana. E disse que somos um mar de fogueirinhas.
— O mundo é isso — revelou —. Um montão de gente, um mar de fogueirinhas.
Cada pessoa brilha com luz própria entre todas as outras.
Não existem duas fogueiras iguais.
Existem fogueiras grandes e fogueiras pequenas e fogueiras de todas as cores.
Existe gente de fogo sereno, que nem percebe o vento, e gente de fogo louco, que enche o ar de chispas.
Alguns fogos, fogos bobos, não alumiam nem queimam; mas outros incendeiam a vida com tamanha vontade que é impossível olhar para eles sem pestanejar, e quem chegar perto pega fogo’’. ( pg 15)



Eduardo Galeano mostra que a história pode e deve ser contada a partir de pequenos momentos, aqueles que sacodem a alma da gente com a grandeza da vida.
Assim é este livro... Em suas andanças incessantes de caçador de histórias, Galeano vai ouvindo tudo. O que de melhor ouviu ele transformou neste livro, onde lembra como são grandes os pequenos momentos e como eles vão se abraçando,traçando a vida.
Abra este livro com cuidado: ele é delicado e afiado como a própria vida. Pode afagar, pode cortar. Mas seja como for, como a própria vida, vale a pena!!

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