Água para Elefantes

Água para Elefantes Sara Gruen




Resenhas - Água para Elefantes


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Rafa Samara 24/02/2014

"Senhoraaaaas e senhoreeees, chega por aqui o Maior Espetáculo da Terra, o Circo dos Irmãos Benzine!"
É impossível não se apaixonar por essa história repleta de magia e emoção. Escolhi esse livro como minha primeira resenha no Blog porque ele realmente me emocionou. Uma história e tanto!
O livro é narrado em primeira pessoa por Jacob e trás uma mescla entre passado e presente. Jacob tem 90 ou 93 anos, uma coisa ou outra, e vive em uma casa de repouso. Após o acidente dos pais, Jacob abandona a faculdade, fica sem saber o que fazer e para onde ir, é aí que acaba conhecendo o Esquadrão Voador do Circo Irmãos Benzine, e então toda magia começa.
É no circo que Jacob se apaixona por Marlena, a grande estrela, e Rosie, a elefanta que deveria ser a salvação e se mostra completamente burra. O circo se torna a verdadeira casa de nosso protagonista, foi lá que ele descobriu que por trás das lonas o encanto do circo é uma ilusão aos olhos de quem vê. Porém, é nesse mundo que Jacob faz grandes e inesquecíveis amizades.
O livro é cativante, assim como os personagens. Ele nos apresenta o mundo fantástico do circo e suas controvérsias. A autora, Sara Gruen, possui uma narrativa muito simples e envolvente, principalmente na parte que somos trazidos para a atualidade e acompanhamos Jacob em sua nostalgia.
Água para Elefantes é inesquecível, o tipo de livro que lembramos muito depois do término da leitura. O livro já ganhou um longa, que por sinal é ótimo, mas não chega aos pés da grandiosidade da obra. Foi como se eu tivesse visualizado o circo nas páginas. Nem preciso dizer que minha personagem favorita é Rosie, ela me surpreendeu no final. Para quem ainda não leu #FICADICA! É uma viagem e tanto!

site: http://minhas-serendipidades.blogspot.com.br/2013/08/resenha-agua-para-elefantes.html
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Sam 04/10/2021

"É sobre como dar água para elefantes?"
Lembro-me de como eu falava com empolgação sobre esse livro para as pessoas e quando me perguntavam o nome do livro e eu dizia: "Água para elefantes" começavam a dar risada. Kkk
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ClaudiaQueirozPereira 11/06/2010

Água para Elefantes é uma das histórias mais comoventes que eu li nos últimos anos. A autora trata com grande sensibilidade de temas como velhice, perdas, amor, através de personagens que transbordam humanidade. Os personagens quase beiram o maniqueísmo e há a sensação em alguns momentos de que os bons são sempre bons e os maus sempre maus, mas essa impressão é logo desfeita em outras passagens.É sem dúvida um livro encantador, com um final surpreendente e que vale a pena ler e reler.
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Drika 26/02/2013

O lúdico e a realidade
A trama de Àgua para elefantes transcorre num ambiente circense, a maior parte nos bastidores do circo. A história desenrola-se a partir das lembranças de um senhor idoso (Jacob) que se encontra numa casa de repouso, esquecido pelos familiares os quais, ocupados com seus próprios afazeres e ritmo de vida, não têm tempo a dedicar ao parente velho.
Achei interessantes as passagens em que Jacob narra suas sensações com o envelhecimento, as estranhezas que tem ao se olhar no espelho e não reconhecer a própria imagem, ao olhar suas mãos e vê-las enrrugadas e magras, sentir-se com o espírito jovem e aventureiro mas estar limitado pelo corpo desgastado pelo tempo e limitado pelos olhares alheios que o vêm como alguém inútil e sem credibilidade.
Jacob recorda sua juventude, a perda dos pais, sua vida no circo. Suas lembranças traz-nos o triste cenário de maltrato aos animais e aos próprios trabalhadores e artistas circenses. Logo no início da história há um assassinato que somente será explicado ao final da narrativa.
Este ambiente circense é que me trouxe lembranças de minha infância. Quando estava com 3, 4 anos de idade um circo chegou em minha cidade (Nova Andradina), algo fantástico, maravilhoso. Aconteceu um desfile pelas ruas da cidade, dentre os animais havia elefantes e uma gorila. Que coisa linda e aterrorizante ao mesmo tempo, recordo-me de me esconder dentro do carro com medo daqueles animais gigantescos que eram os elefantes e que andavam soltos pelas ruas. A gorila estava em uma jaula e por isto não causou tanto pavor. Havia um número “bizarro” que era “monga, a mulher macaca”. Quando a gente é criança só consegue enxergar o lado mágico e lúdico das coisas.
Obviamente que antes deste livro já havia lido sobre o maltrato aos animais de circo e já havia ficado feliz com a proibição de os circos os utilizarem em seus números. Por melhor que sejam tratados já é uma violência tirá-los do habitat natural e fazê-los viver em lugares bem diferentes e realizando atividades que não lhes são naturais. Mas este livro mexeu com meu emocional e me entristeceu pensar que existiram (e devem existir ainda) trabalhadores que não foram tratados com dignidade. Pessoas que se dedicaram a atividade de levar alegria ao grande público mas que sofreram grandes amarguras e descasos em suas vidas.
Enfim, Àgua para elefantes é uma história empolgante, emocionante. Envolve vida, dignidade, seres humanos, animais, convivência, cores, sombras, riso, choro, compaixão, abandono, amor, ódio, lucidez, loucura. O lúdico e a realidade.
Erika 06/05/2012minha estante
Ótima sua resenha!




Clau 25/08/2021

Espetáculo mesmo!
Que narrativa deliciosa! Os personagens principais são encantadores. Esse livro além de narrar uma linda história de amor nos faz refletir acerca de como vivem as pessoas que trabalham no circo além de trazer uma reflexão acerca do tratamento que deve ser dado aos animais. Realmente uma leitura proveitosa.
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Thainá 06/05/2011

A história é adorável e não deixa de dar um aperto no coração. É romance, adrenalina, tristeza, dor.. todos os sentimentos em um livro, com a história de um idoso de 90 (ou 93) anos. O final é simples e te faz lembrar de toda a história. É simplesmente ótimo. Adorei.
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Kaah Utsch 06/07/2021

No início achei o livro bem chato, mas mesmo assim resolvi dar uma chance. E foi a melhor escolha, o livro é muito bom, fiquei triste com algumas mortes e feliz com outras. O final é muito fofo.
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Tati 19/04/2014

um livro realmente emocionante, tocante surpreendente, me faltam adjetivos para descrevê-lo.
É impossível não se espantar com a atitude de alguns personagens. É um ótimo livro que de fato faz vc refletir sobre como as aparências de fato podem enganar. Recomendo
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Fefa 10/10/2013

Apaixonada por animais, Sara Gruen já havia lançado dois outros enredos, que se baseavam na relação entre pessoas e cavalos, quando publicou Água para elefantes, em 2006. O livro foi o primeiro título da autora publicado no Brasil e é resultado de uma vasta pesquisa sobre o universo do circo norte-americano. A composição das personagens e situações que enredam a trama é inspirada, inclusive, em anedotas e histórias reais que Sara juntou ao longo de seu estudo.

Deparamo-nos, então, com Jacob Jankowski, paciente de uma casa de repouso, que vive entre os horários dos medicamentos e os cuidados da enfermeira. Com a chegada de um circo à cidade, ele volta ao passado para nos descrever sua própria experiência com o mundo dos espetáculos. A partir daí, já entendemos que os capítulos se alternarão entre a narrativa do Jacob atual e do Jacob de 1931, aos 23 anos.

A história toma forma com o trágico acidente que leva seus pais à morte. Órfão e sem herança, ele foge num ato desesperado de deixar a dor para trás e abandona, assim, uma promissora carreira de veterinário, cujo diploma estava, apenas, à distância dos exames finais. Sem perspectivas sobre seu futuro, o jovem não hesita e embarca clandestinamente em um trem em movimento – o Esquadrão Voador do Circo Irmãos Benzini, o Maior Espetáculo da Terra.

Longe de entreter o leitor com a magia dos picadeiros ou distrai-lo com uma história de amor açucarada entre um ex-estudante de veterinária e a esposa de seu chefe, os eventos seguintes inquietam pela crueldade e frieza dos acontecimentos. Com os Estados Unidos assolados pela Grande Depressão, um dos únicos divertimentos se apoia nas excentricidades e encantos dos números circenses, mas é nos bastidores da grande tenda que as páginas se recheiam.

Em uma época que a participação de animais nos shows é oportuna e esperada pelo respeitável público, nos defrontamos com a realidade sofrível desses bichos, constantemente humilhados e torturados. Rosie que o diga! A doce e brincalhona elefanta, que, a princípio, é considerada burra, esconde uma sagacidade capaz de roubar qualquer “cena”, mesmo tendo tão pouco espaço na história.

Não só os animais, operários e artistas parecem significar um mero negócio para o diretor do circo, Tio Al, que, ao menor sinal de descompostura com suas regras, não pensa duas vezes em jogar vidas humanas para fora do trem... em movimento. Embora seja o todo poderoso do Circo Irmãos Benzini, Tio Al não acrescenta muito valor à trama, podendo ele mesmo ter sido descartado.

Já o detestável August, superintendente dos animais e marido da bela Marlena, por quem Jacob se apaixona, é uma figura complexa e por isso mesmo chama a atenção. Sua personalidade bipolar e gênio intempestivo são responsáveis por garantir o pouco da ação e suspense do livro, já que o romance protagonizado por Jacob e Marlena parece não sair do lugar. O que por um lado agrada devido à ausência de pieguice, por outro, se torna maçante.

Cabe aqui, no entanto, destacar a reviravolta da narrativa: uma vez que as tagarelices de um senhor de 93 anos deveriam figurar como pano de fundo de suas aventuras de juventude, sua condição senil acaba se tornando um ponto muito mais atraente. Através de boas doses de sarcasmo, a autora conseguiu passar de maneira natural na narração a essência masculina necessária à personagem e os conflitos internos da idade.

No fim, a sensação é de que cada acontecimento narrado, de forma isolada, tem sua carga de importância se pensarmos que muitos deles foram tirados diretamente da realidade. Contudo, todos esses episódios, juntos, não convencem como história. Quem não se importar com a falta de clímax, consegue, mesmo que obstinadamente, chegar até as últimas páginas.

site: http://www.revistalis.com.br/blog/2013/10/03/resenha-agua-para-elefantes-sara-gruen/
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Carol 27/12/2012

Água para Elefantes - Sara Gruen
Gostei bastante do livro, é uma história bem envolvente, com drama, comédia, romance. Esse é um bom livro para aqueles que querem ler uma história mais leve, mais fácil de entender. A linguagem é baixa e direta, é um livro mais adulto, sem pudor, apresentando o circo , os maus tratos com os animais, um amor conturbado e a luta pela sobrevivência.
A história toda é contada por Jacob Jankowski, um senhor muito reservado ,de 90 ou 93 anos que vive em uma casa de repouso.
Tudo começa quando Jacob ,aos 23 anos , estudante de veterinária, se vê obrigado a mudar totalmente o rumo de sua vida, apos a morte de seus pais em um terrível acidente. Jacob acaba encontrando muitos amigos e inimigos no circo dos Irmãos Benzini, e acaba se apaixonando duas vezes. Primeiro, por uma mulher chamada Marlena, a estrela do número de cavalos que tem como marido o instável August, responsável pelo setor de animais. Depois pela então novidade do circo, Rosie, a elefante mais inteligente e amável do mundo.
Em Água para elefantes somos apresentados ao circo na forma mais crua, sem floreios. O que temos são artistas e trabalhadores tentando sobreviver entre uma apresentação e outra, num período bastante conturbado da história americana.

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Karoline.Barbosa 14/01/2021

Trecho Preferido
"Encostamo-nos na parede em silêncio, ainda de mãos dadas. Mais ou menos uma hora depois, ela adormece e seu corpo escorrega até a cabeça descansar no meu ombro. Permaneço acordado, com cada fibra do meu corpo ciente da proximidade dela" (p. 210)
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Mi Feddersen 13/01/2021

Gostei
Uma história que se passa nos anos 30, intercalada com os anos atuais onde o seu narrador-personagem, um idoso que vive em uma casa de repouso, nos conta sobre sua vida em um circo. Ali conhecemos seu caso de amor por uma mulher e por animais como bom veterinário que era e sua lealdade aos amigos.

O meu caso de amor com o livro começou qd Rosie surgiu em cena.

Conhecer um pouco da rotina de um circo americano na década de 30 foi algo bem interessante especialmente após ler, no final do livro, uma nota da autora falando sobre sua pesquisa de campo para a criação da obra.
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Vanessa Vieira 11/09/2011

Água Para Elefantes_Sara Gruen
O livro Água Para Elefantes, de Sara Gruen, nos conta a estória de Jacob Jankowski, um idoso entre 90 e 93 anos (ele não sabe a sua idade ao certo), que se encontra em uma casa de repouso. Jacob narra o período da sua vida em que trabalhou no circo dos Irmãos Benzini. Tudo aconteceu quando seus pais faleceram em um acidente de carro e ele se viu obrigado a desistir da faculdade de veterinária.


Desnorteado e sem saber que rumo dar a sua pobre vida, Jacob, com 23 anos de idade, pulou em um trem em movimento e descobriu ter embarcado no Esquadrão Voador do Circo Irmãos Benzini, o Maior Espetáculo da Terra. Como ele possui conhecimentos em veterinária, é logo contratado por Tio Al, diretor do circo, e August, chefe do setor de animais, para cuidar dos animais do circo. No circo, Jacob faz amizade com Camel, um senhor já bem idoso, e com o anão Walter, que se tornam os seus grandes amigos.

Ele também conhece mais a fundo as personalidades de Tio Al, uma pessoa tirana e egoísta, que joga trabalhadores do trem em movimento para não pagar os seus salários, e August, totalmente bipolar e esquizofrênico, que vai da raiva a meiguice em minutos. August é casado com Marlena, estrela do número de cavalos, e é por ela que Jacob se vê perdidamente apaixonado. Mas essa paixão despertará a raiva de August, que irá descontar sua fúria em todos que estiverem em sua frente.

Nesse ínterim, surge no circo, uma personagem cativante e super fofa: a elefanta Rosie. Rosie é tachada de estúpida e burra, por não conseguir ser adestrada, mas desperta o carinho e amor de Jacob, que vê na elefanta uma grande amiga e companheira. August maltrata e agride Rosie de todas as maneiras, utilizando um fustigador para isso, e ninguém consegue impedir as suas atrocidades com o animal.

Não consegui conter as lágrimas ao presenciar o sofrimento de Rosie, que era muito maltratada por August. E confesso ter dado boas gargalhadas também com as peripécias dessa elefanta brilhante. O romance de Jacob e Marlena é tenso, marcado pelas maldades de August, e ao mesmo tempo, sublime, pois o amor é o que os alimenta e os nutre de coragem para seguir em frente, apesar de tudo.

Um livro maravilhoso e que com a mais absoluta certeza, entrou para a lista dos meus favoritos. A autora criou uma trama repleta de detalhes e bem envolvente, se inspirando em histórias reais sobre o mundo circense. O livro é narrado em primeira pessoa por Jacob, e nos revela todos os momentos importantes da sua vida, incluindo a sua primeira vez e alguns detalhes bem apimentados, e sobretudo, de vergonha do rapaz. A linguagem é bem voraz, marcante, e muitas vezes, bem violenta. Recomendo a todos!

http://newsnessa.blogspot.com/
Silvia 30/03/2012minha estante
Ja li e amei de paixão, ja até comprei a Casa dos macacos :-)


Aline 08/03/2013minha estante
Gostei da sua resenha, muitas resenhas que li demostraram o mesmo carinho por esse livro, porem eu não gostei do livro. Talvez tenha sido a forma como a autora escreve ou pura implicância minha :/




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