Os Miseráveis

Os Miseráveis Victor Hugo
Júlio Emílio Braz




Resenhas - Os Miseráveis


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Helo 22/05/2021

Um clássico muito bom
É aquela velha história de eu achar que não iria gostar, mas no final gosta. Surpreendeu muito pensei que por ter sido a escola que mandou ler e por ser um clássico(não sou tão fã de clássicos) que iria ser ruim. Dava vontade de ler cada vez mais, pois os personagens não têm um minuto de sossego.
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GUIIZAL 08/04/2020

Depois que li este livro, agradeço por tudo que tenho em minha vida, agradeço por minha mãe, por minha vó, por ter um pão na mesa de casa, por ter um coberto para não passar frio e um ventilador para me refresca no calor.
A narrativa envolve muitos personagens com suas vidas ?miseráveis? um desses é Jean Valjean que foi condenado a prisão por roubar um pão para alimentar seus sobrinhos. Durante 19 anos ele fica preso e trás em seus documentos a palavra ex-condenado,em que, a sociedade fecha as portas para Jean, ao contrário dos demais o bispo de digne lhe estende a mão e aceita em sua residência, durante a hospedagem ele comete erros que podem leva-ló novamente para prisão, no entanto ao ser abordado pelos polícias, o bispo encontra maneira de livra-ló daquela situação, Valjean se sente tocado com tal atitude e dali a diante se tornaria um novo homem.
No decorrer da história conhecemos Fantine, que é abandonada grávida por seu marido. Para que trabalhar na fábrica do Sr.Madeleine, ela teve que deixar sua filha Cosette aos cuidados do casal Thénardier , em que, ela tinha que mandar certa quantia por mês, entretanto, o casal thénardier sempre obrigava a Fantine a pagar mais.
Cosette, assim como sua Mãe era explorada pelo o casal, obrigando a pequena a trabalhar o dia inteiro, até chegar seus oito anos.
O destino coloca Jean Valjean em seu caminho.
Com o passar dos anos e após vários acontecimentos (são acontecimentos que tira o fôlego de qualquer um ), outros personagens como Javert, o policial que irá perseguir Jean Valjean por toda sua vida, o menino Gavroche, Éponine e Marius Pontmercy terão suas histórias entrelaçadas.

A história me fez refletir bastante, é uma obra de tirar o fôlego, a forma de como Victor hugo descreve tudo é cativante, não tem como não amar, até o momento é o melhor livro que li em minha vida, e recomendo muito. ?Os miseráveis não têm outro remédio a não ser a esperança.?
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Cláudia - @diariodeduasleitoras 27/08/2020

Os miseráveis
?O amor não tem meio termo; ou perde ou salva. Todo o destino humano está nesse dilema.?

Os miseráveis foi o 1º livro escolhido em 2020 para nosso projeto #TagareLendoClassicos. A obra é composta por cinco longas partes, assim optei por dividir uma parte por mês para que fosse uma leitura fluida e proveitosa.

Ei leitor, não se deixe intimidar por esse calhamaço ok?! É um romance estupendo, incrível, sensacional, inteligentíssimo, emocionante, difícil (sim) e trocentos outros adjetivos, o qual te inundará com as mais variadas sensações ao longo da sua viagem por 1500 páginas..

Serei concisa sobre a obra, pois se trata de uma tarefa impossível resumir em poucos caracteres a trama magistral de ?Os miseráveis?. A história é uma poderosa denúncia a todos os tipos de injustiça humana - daí o título. Narra a emocionante trajetória do protagonista (SIM! Ele é o principal, sem discussões) Jean Val Jean, o homem que por ter roubado um pão é condenado a 29 anos de prisão. A partir daí meus amigos, conhecemos dezenas de personagens, batalhas, esgotos, amores e dissabores. E ao longo dessa jornada épica, tudo se interliga. Uma história inquietante, política e religiosa.

O ponto alto do livro certamente é a crítica social que Victor Hugo desenvolve ao longo da obra, expondo diversas feridas de nossa sociedade como a pobreza, a criminalidade, a injustiça, o abuso infantil, a prostituição e a forma como tratamos pessoas menos favorecidas. Assim, ao mesmo tempo em que emociona, Os Miseráveis também causa desconforto, por revelar uma realidade amarga para a qual fechamos os olhos. 

Preparem-se para embarcar em uma aventura emocionante. O autor faz retratos da miséria sem poupar o leitor, mostrando como os mais diversos personagens perdem, pouco a pouco, sua humanidade.

Ps: ponto negativo?? Eu tenho apenas um: a baita ressaca literária que perdura há dois longos meses e não vai embora. Mas não julgo. Rsrsrs Após passar 5 longos meses na presença dessa história seria humanamente impossível fechar a obra e partir para outra.. clássicos sempre fazem isso comigo.
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Giovanna Castro 26/06/2020

O livro que remodela o ser
Os Miseráveis é um clássico transcendental do escritor francês Victor Hugo, tão popular e influente que marcou uma geração de românticos - a "Geração Hugoana". Publicada pela primeira vez em 1862, a obra retrata a França do século XIX: período marcado por guerras, revoluções, abusos de poder, comerciais e políticos, conflitos de interesse entre nobreza, clero e burguesia, população desgastada com a vida de trabalhador, que não rende, e que deu origem a expressão "pagar para viver" e, principalmente, aqueles marginalizados, desprezados, injustiçados e violentados das mais diversas formas (seja pela falta de oportunidades; pelo descaso das autoridades em auxiliar as minorias; oras, pela própria fome, enfaticamente) - os miseráveis. Quem escolhe os miseráveis é alguém bem imparcial. Não tem preferência por etnia, gênero, aparência, status social ou personalidade; não, qualquer um pode se tornar um miserável. E é isso que os nossos protagonistas -Fantine, Cosette, Marius e Jean Valjean- de Hugo nos mostram. 

Cada qual tem sua própria história, o que é agradabilíssimo de ler, mas o melhor, para mim, é que se chega num momento em que os caminhos dos personagens se cruzam, e aí o livro vira um só, fato que, somado à escrita extraordinária do autor, mais o contexto histórico por trás do enredo, deixam-no com sentido único e muito especial. 

A escrita do escritor é maravilhosa, e acho que a tradução brasileira (de Regina Celia de Oliveira) fez um trabalho incrível, só dando-nos mais vontade de prosseguir com a leitura. O livro é "grande", contudo é muito mais cativante e agradável de ler do que muitos de 300 páginas, por aí. Em nenhum momento me senti cansada, ou achei que o autor estava descrevendo coisas desnecessárias, em demasia. Pelo contrário: esse livro me fisgou de um jeito que nenhum outro o fez; devorei-o em 5 dias, e hoje lamento por tê-lo feito tão rapidamente. 

Esse livro mudou a minha vida, me deixou com uma ressaca literária absurda (da qual agora, semanas depois, ainda me vejo com dificuldades para sair), me fazendo pensar e refletir horrores. Às vezes ainda me volto os pensamentos para ele; é inevitável. Sou extremamente grata pela oportunidade que tive de adquiri-lo, porque o que ele pode fazer com você é sensacional. Remodela o ser. Eu não entendia por que as pessoas falavam tanto dele, até lê-lo. Posso dizer que, se você permitir, ele é capaz de formar e modelar caráter. Tantas críticas, no meio de uma história tão triste, mas ao mesmo tempo tão bela! Victor Hugo, com esse livro, nos deixa a lição: Há beleza até nas situações mais tristes da vida. Basta você olhá-la com outros olhos.

Incrível, apaixonante, tocante. Se você tem dúvidas de lê-lo, não pense duas vezes: só LEIA. Eu tenho certeza que ele vai fazer diferença na sua vida. 
Aline.Rodrigues 01/07/2020minha estante
Que resenha maravilhosa a sua ? Me deu até vontade de ler o livro novamente.


Giovanna Castro 01/07/2020minha estante
Aaaa, muito obrigadaa ????. Esse livro é espetacular, e deveria ser obrigatório para todos, hahah. Também quero reler.




Elias Flamel 23/03/2014

Poderia vim aqui e contar em detalhes o enredo desta obra. Como em uma única historia é possível falar de justiça, de política, de revolução, de religião, de Paris, de conventos e por Deus até mesmo de esgotos.De afirmar como um autor consegue falar sobre o que é primordial em nossas vidas. Empregar tudo que a literatura pode oferecer em um único livro.

Acredito que essa não seja a principal intenção de Victor Hugo.

Creio que Victor Hugo queria apenas fazer uma pergunta

Um ato de bondade muda uma vida?

A obra por si só mostra que sim.Ela nos prova que todos podem ser pessoas dignas,basta um ato de bondade. Através da leitura das diversas historias de personagens inesquecíveis, nos convencemos que através deste gesto sincero ainda existe esperança e faz com que enxergamos o mundo de outra forma.

As paginas nos dizem que um ato verdadeiro de bondade não faz distinção, não liga se você é filha de um facínora,um condenado, um policial, um filho de um coronel ou uma mãe sem uma filha. A sua única exigência é que seja passado adiante.

Victor Hugo nos ensina o que é o sacrifício.

Nada mais é do que suportar a tristeza, essa chaga do espírito e até mesmo não se importar com o fim da carne.Nos mostra que tudo isso não tem nenhuma importância, nem ao menos incomoda.Quem entende a essência e o significado de sacrifício está em paz, porque tem certeza que tudo é feito com a plena convicção de garantir a felicidade a quem se ama.
jamilly__m 13/09/2021minha estante
Essa obra é a perfeição em si!




@eu_rafaprado 30/07/2020

#TBT Litera?rio
Em 2018 conclui uma das leituras mais emocionantes que ja? fiz.
Os Misera?veis de Victor Hugo, 1.512 pa?ginas na edic?a?o publicada pela: @editoramartinclaret
Escrito entre 1.846 e 1.851, publicado em 1.862, o Livro vendeu 7 mil co?pias nas primeiras 24 horas na Franc?a e no dia 03 de abril de 1.862 foi lanc?ado simultaneamente em 8 cidades incluindo o Rio de Janeiro, o Romance ja? foi adaptado mais de 50x para o cinema e em 2013 teve 8 indicac?o?es e garantiu 3 estatuetas do Oscar.
A histo?ria ambientada na Franc?a, fala sobre Jean Valjean que foi condenado a 19 anos por roubar um pa?o, ao sair da prisa?o tenta se recolocar na sociedade com tentativas frustradas devido ao preconceito de ser um ex forc?ado das Ga?les.
O Romance possui muitos personagens marcantes, como Fantine, Cosette, Marius, o casal The?rnadier, o pro?prio Jean Valjean e pra mim o mais inspirador e incri?vel: O Bispo de Digne, a histo?ria do bispo esta? na primeira parte do livro, pore?m ele aparece em outros momentos.
Na?o da? pra resumir um livro desse tamanho e ta?o emocionante em poucas palavras, apenas digo, se puder: LEIA, e? um dos livros pra marcar a VIDA.
Repleto de ensinamentos morais, pra mim resultado da aproximac?a?o do autor com o espiritismo e sua doutrina, sendo considerado um dos percussores do espiritismo e das mesas girato?rias na Franc?a.
Valter Hugo era um ?bon-vivant?, apesar de seu casamento de sucesso, experimentou muitos relacionamentos extraconjugais, colocando inclusive uma de suas amantes para viver pro?ximo a sua mansa?o no tempo de exilio. (Roma?ntico, inteligente e safadinho) ti?pico de peixes ??.
Postei algumas curiosidades la? nos story, corre pra conferir.
Um dica e? ler no fi?sico e se possi?vel tambe?m no digital, o que evita dores ao tentar segurar esse calhamac?o em uma posic?a?o conforta?vel ??
Vale lembrar que esta? foi minha primeira leitura em conjunto, com meu amigo paciente @marcosmelhado .
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Ká - @shotdaspalavras 31/12/2021

O que dizer sobre Os miseráveis?
Terminei a leitura, mas este livro continua em mim!

Jean Valjean, condenado a dezenove anos de prisão por ter roubado um pão, é o fio condutor de todas as histórias presentes nos cinco livros que formam esta obra.
Encontramos personagens marcantes: o próprio Jean Valjean, o bispo, Fantine, Cosette, entre outros.

Victor Hugo explora muitos detalhes dos fatos históricos, o que às vezes torna uma leitura difícil, mas é um livro grandioso e que vale muito a pena ler.
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Silvana 01/03/2020

Para quem ainda não sabe esse ano estou participando do IDY, um desafio literário bem bacana que resolvi participar para me incentivar a ler alguns livros que estão parados na minha estante. E justamente meu primeiro pensamento foi que se tivesse um clássico eu ia ler Os Miseráveis. Mas como ele tem 1512 páginas resolvi começar já em janeiro para dar conta de ler até em fevereiro, que é o mês onde o desafio é um livro clássico. Mas acabei me enrolando e ainda bem que existe feriado de carnaval hehe.

E antes de mais nada quero deixar registrado o meu arrependimento ao ter comprado essa edição específica do livro. Gente que sufoco para ler. Eu pesei o livro e ele pesa quase dois quilos e meio. Agora imaginem segurar esse peso durante uma hora de leitura. Achei a edição tão maravilhosa, porque ela é, que nem pensei na hora de ler. Acho que essa edição é mais para colecionador mesmo, porque para leitor tem que ser uma edição dividida. Se pensar que um livro tem em média 300 páginas, seriam cinco livros em um.

E ele é até divido em cinco partes mesmo. Não sei sobre as outras edições, mas eu acabei comprando uma que pode ter feito com que eu não apreciasse a história como deveria. Antes de começar a história em si temos um apanhado sobre o autor e eu que ainda não conhecia nada sobre ele, mesmo já tendo lido O corcunda de Notre-Dame, fiquei surpresa em saber que ele contagiou grandes nomes da literatura nacional como José de Alencar, Castro Alves e Machado de Assis.

E além do peso do livro outra coisa que me incomodou bastante foi a linguagem. Eu vi algumas pessoas que já leram outras versões da história dizendo que nessa edição a linguagem está bem mais fácil. Se essa é a mais fácil fiquei pensando como seria a dificil então. E outra coisa que quase me fez desistir da leitura foram os "detalhes". O autor tem as mesmas características do Stephen King, um autor que eu nunca gostei de ler por causa do tanto que ele enrola para chegar ao ponto.

As primeiras cem paginas do livro são bem maçantes. Tem um capitulo inteiro onde ele descreve a casa de um dos personagens, o bispo de Digne. Outra hora descreve o funcionamento dos esgotos na cidade (18 páginas). E assim segue o livro todo. Detalhes e mais detalhes de coisas irrelevantes para a história. O próprio autor diz isso em algumas passagens. Depois de ficar um monte de páginas falando sobre um assunto, ele encerra dizendo que aquilo não é relevante para a história. Porque escreveu então?

A história em si mesmo, fica até em segundo plano para o tanto de coisas que o autor aborda no livro. Inclusive para os amantes de História temos uma descrição detalhada da Batalha de Waterloo. O que não é o meu caso. E até as criticas sociais e politicas eu achei entediante pelo tanto de páginas e mais páginas descrevendo coisas que não tinham nenhuma relevância. Acredito que ele quis usar de uma história de ficção para fazer suas criticas, mas o excesso de descrição acabou tornando o livro chato e monótono.

Quando o autor focava na história o livro me prendia, eu lia páginas e páginas sem nem perceber. Mas quando eu pensava que a coisa ia engrenar lá ia ele de novo divagar por outros assuntos. E minha mente também ia, mas para qualquer coisa que não fosse o que eu estava lendo. É uma pena porque a história é fascinante, principalmente os personagens, mas com todos esses "detalhes" ela se torna chata. Mas acho que isso se deve a minha escolha de edição, porque vi algumas com 250 páginas que provavelmente tem só o essencial.

E para tirar essa má impressão que o livro deixou resolvi assistir o filme e assisti a versão que tem na Netflix. E foi outra dificuldade porque o filme é um musical, o que eu não gosto. Mas no filme temos só a história em si, o que deveria ter acontecido no livro e acabei gostando mais do filme do que do livro. E sem falar nos atores que estão maravilhosos. Quanto ao machismo presente nas palavras do autor eu vou até relevar porque esse tipo de coisa era "normal" na época em que o livro foi escrito.

Emfim, é um livro que apesar de não ter gostado tanto assim eu recomendo, porque afinal é um clássico que apesar da época em que foi escrito poderia ser uma história atual, porque a miséria é a mesma, se não pior. E temos nele uma história maravilhosa que seria um livro perfeito se não fossem as divagações do autor e o excesso de descrição em quase todas as cenas.


site: https://blogprefacio.blogspot.com/2020/02/resenha-os-miseraveis-victor-hugo.html
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Gabie_z 07/03/2022

Simplesmente perfeito!
O romance de Vitor Hugo, Os miseráveis, só pode ser descrito como uma obra prima. A história cativa, os personagens são bem trabalhados, e o apego que você vai criando com a história de vida de cada um é incrível.
Nerd00F 07/03/2022minha estante
Trágico


Kin 09/03/2022minha estante
Vou começar a minha leitura amanhã? só tô com receio das partes arquitetas, que tanto dizem rs


Gabie_z 09/03/2022minha estante
É muito bom Kin, aproveite bem sua leitura




Karebbean 18/10/2021

Uau
O livro é incrível, a narrativa é muito gostosa e fácil de compreender embora seja um clássico sabe. Os personagens são bem cativantes, até os personagens diabólicos vc odeia com todas as forças e ama os mocinhos com todas as forças tbm. Mal vejo a hora de reler

Obs: certos trechos são massantes por causa de descrições que ao meu ver são meio desnecessárias, porém isso n me impediu de dar 5 estrelas
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Costa 18/04/2021

Este livro não é apenas um livro e Lê-lo é uma experiência inesquecível. Fui comovida com a bondade de monsenhor bienvenu, com a esperança de fantine e principalmente com a evolução de Jean Valjean. Em todo o desencolvimento da história e seus personagens vemos o quanto as coisas mudam e evoluem (realmente evoluem? Essa foi uma reflexão que tive a partir do livro). A fé é abordada de uma maneira tão bela que jamais irei esquecer de algumas palavras, falando em palavras, essas foram as que não faltaram com impacto e reflexão, foram tantas partes memoráveis que marquei 15% do livro. Sem mais palavras para descrever o quanto eu amei essa experiência apenas posso dizer que tal obra ficará para sempre no meu coração.
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helena 09/04/2022

morrer não é nada; horrível é não viver
parece que eu vivi mil vidas lendo esse livro (e eu falo isso da melhor forma possível)

eu entendo que calhamaços dão muito medo de ler, mas é só lendo eles que você tem essa experiência. é absurdo, você se sente lá, em paris do século 19, com toda aquela revolta, com todas as opiniões diferentes. é surreal, eu não consigo nem explicar direito o que foi esse livro

masss, só uma observação, foi muito inevitável acabar comparando ele com o conde de monte cristo (meu livro favorito da vida), e apesar da escrita deles serem muito diferentes (o victor hugo é bem mais poético do que o dumas, confesso), os miseráveis não conseguiu roubar o lugar do conde rs. eu ainda amei muito ler ele, mas ler o conde de monte cristo do jeito e na época que eu li foi uma coisa que acho que nunca vai acontecer de novo.

eu também acho que os personagens dos miseráveis são muito mais difíceis de se conectar, obviamente eu amo o jean valjean, e eu os personagens secundários (éponine, gavroche, mabeuf, gillenormand) são TUDO pra mim, mas no final do livro eu já tava querendo esganar o marius e a cosette. e, por mais que eu ame a escrita do victor hugo (o livro tá todo marcado), tiveram várias partes de descrição que poderiam ter sido facilmente editadas, não só a famosa descrição do esgoto, mas também quando ele passa mais de 50 páginas descrevendo aquele convento

apesar dessas coisinhas que me incomodaram, é inegável que esse livro é simplesmente icônico, e que ele me marcou muito. eu tava morrendo toda vez que a gente via as partes da revolução, dos estudantes falando aqueles monólogos de páginas e páginas, da real confusão que foi paris nesse período, com certeza essas foram as minhas partes favoritas do livro. e o drama, obvio

eu sei que assusta e que ler um livro com mais de 1500 páginas e que não é exatamente o que a maioria das pessoas imaginam como uma leitura boa, mas de verdade, esse livro é surreal e, se você gosta dos temas abordados, da pra ler tranquilamente. é só ler um pouquinho de cada vez, sem pressa, realmente entender o que ele quer passar, juro que vale cada segundo lendo ele. acho que tô com um buraco na minha alma agora que acabei (tomara que a ressaca não venha rs)

AÍ QUE LIVRO BOM
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