U.F. 24601 15/12/2010
Não roube um pão!
Este livro, ou melhor, está obra de arte, pois é a palavra que melhor se aproxima do sentido, do peso, do glamour destas letras, destas palavras, destas frases, destes parágrafos, destes ensinamentos (nada novo atualmente), mas abre nossos olhos; Um livro triste, lúgubre, mas o que é pior, tudo que está aqui, há anos, acontece hoje, e acontecerá amanhã, ou seja, é uma história que você conhece, mas com outros nomes os personagens, mas na vida real, o que nos deixa mais entristecidos.
Raskolnikov em “Crime e Castigo” foi perseguido pela policia, sondado, pesquisado, enfim escrutado; todavia a perseguição que Jean Valjean sofreu nas mãos do incansável Javert, é inverossímil, também no livro é citado o famigerado Pierre François Lacenaire, que foi a inspiração para Crime e Castigo
Outra personagem marcante é Cosette, como sofria essa pobre garota, e quantas hoje, quantas meninas, quantas crianças sofrem nas mãos dos pais, nas mãos de estranhos. Quando isso vai acabar? Como diz o Prefácio: “(...) enquanto sobre a terra houver ignorância e miséria, livros como este não serão inúteis”
[Resenha somente levando em conta o volume I]