Uni-Duni-Tê

Uni-Duni-Tê M.J. Arlidge




Resenhas - Uni-Duni-Tê


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c.silva 11/09/2020

Personagens interessantes
A leitura foi muito fluída e acredito que o fato do livro ser dividido em capítulos curtos contribuiu bastante para isso.

Não gostei muito da narrativa, mesmo que isso tenha ajudado na composição das personagens, aliás a construção de personagens desse livro foi um acréscimo à obra. Gostei muito da quantidade de personagens femininas e de suas peculiaridades, não são heroínas caricatas, possuem traumas e podemos ver como algumas lidam com isso.

Ainda não estou certa se eu gostei do final, por causa das últimas pessoas a serem sequestradas, mas certamente o desfecho foi satisfatório e condizente com toda a trama.
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Veh 22/08/2020

Um bom livro, mas prepare o estômago.
?Contém gatilhos relacionados a sequestro, torturas, violência doméstica e estupro.
?Conteúdo adulto

É um livro bastante violento com cenas fortes e mostra até onde um ser humano é capaz de ir por vingança, como também, até onde vão os limites da sobrevivência e não é uma leitura que recomendo para quem não é acostumado com esse gênero, pois ele têm diversos gatilhos.

A minha nota só não foi máxima porquê o plot não me convenceu, vendo pela minha perspectiva as respostas estavam na cara da protagonista o tempo todo e não sei porquê raios ela não sacou de cara, mas fora isso eu gostei da Helen e da história, pois ela te prende do começo ao fim e te causa diversos sentimentos durante a leitura.
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Hello Joi 13/02/2020

de tirar o folego
Uma trama violenta que traz à tona o pior da natureza humana. Nesse jogo (estilos jogos mortais, posso assim dizer?) o leitor fica eufórico, respira fundo, se coloca no personagem, tenta descobrir o assassino e quer devorar o livro para terminar logo e descobrir o enigma juntamente com Helen Grace.

site: https://hellojoi.home.blog/2019/07/23/livro-uni-duni-te-mjarlidge/
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Alyne10 15/12/2020

De tirar o fôlego
Um assassino está à solta. Sua mente doentia criou um jogo macabro no qual duas pessoas são submetidas a uma situação extrema: viver ou morrer. Só um deverá sobreviver Um jovem casal acorda sem saber onde está. Amy e Sam foram dopados, capturados, presos e privados de água e comida. E não há como escapar
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Naty__ 10/10/2016

Arrepiante. Assustador. Incrível!
Que os jogos comecem!

Uni-duni-tê se parece muito com o filme Jogos mortais. Um assassino está à solta e sua mente doentia inventou um jogo que vai aterrorizar a vida de muitas pessoas, podendo levar à morte. O praticante quem decide: matar ou morrer. Duas pessoas estão presas e apenas uma pode ter a sua liberdade. Para isso ela precisa matar.

Cada personagem clama pela vida, eles desejam ardentemente a liberdade quando estão próximos da morte. É inegável a qualidade que o autor tem de criar tantos cenários e tantos personagens. A narrativa demonstra ao leitor o medo presente em cada fala. Embora, em alguns momentos, ela poderia ter sido melhor trabalhada.

Ação é o verbo contido no livro e que encanta, assusta e surpreende-nos. É triste que o autor desenvolve capítulos que necessitamos saber mais detalhes – o que nem sempre é trabalhado. Embora os capítulos sejam, em sua maioria, curtos, em momento algum acredito que isso seja o problema (pelo contrário, já que torna a leitura mais veloz), mas sim da falta de maiores descrições. Os sequestros foram bem criados, mas as investigações deixaram alguns detalhes de lado e eu queria mais.

Depois de ver a morte de perto, você entende o valor real da vida!

É difícil imaginar como eles se sentem quando são presos e entender o que se passa em suas mentes. Mas uma coisa é certa: quem sai do jogo vivo sai alguém frágil, sensibilizado e até mesmo depressivo. Eles passam a entender o valor da vida, como eles eram antes de tudo aquilo acontecer. Eles sentem o peso da morte, de serem assassinos por um dia. De assassinar para viver. De tirar uma vida para usufruir da sua.

Duas pessoas são levadas para um lugar, escuro e deserto. Uma arma e um aparelho celular. Ele toca e quem atende já sabe o que precisa fazer com o aparelho gélido ao seu lado: atirar. As instruções são recebidas pela ligação e a gente menos imagina o motivo de aquela pessoa do outro lado da linha querer fazer tudo isso com as vítimas. Elas ficam presas independente do tempo, até que uma decide matar e então tudo é liberto. Um, dois, três dias; uma, duas, três semanas... Quanto tempo for necessário para a coragem chegar e o desespero também.

É fácil finalizar o livro e criticar a forma que o autor desenvolveu os personagens em seus desesperos. É fácil argumentar que a fome de dois dias não é o suficiente para querer comer um rato ou comer larvas para saciar o estômago. É fácil criticar quando alguém bebe a sua própria urina para saciar a sede. Vi algumas pessoas reclamando que algumas cenas pareceram exageradas e que dois dias não seria tempo suficiente para alguém morrer de fome. De fato, não é. Mas quando aparece uma oportunidade de se alimentar, sem saber o que se espera até o final daquela jornada, toda vontade se torna aceitável. Vontade de comer, de beber, de urinar, de matar.

Se teve momentos que eu gostei do trabalho do autor foram as cenas das pessoas presas. Aprendi que cada um tem uma personalidade e tem um limite também. As cenas são fortíssimas, o momento em que os personagens comem larvas foi uma das mais fortes para mim, mas foi emocionalmente também. Quantas pessoas reclamam de um prato de comida? Quem poderia imaginar que um dia sentiria vontade de comer um réptil para saciar a fome de alguém que está em seu ventre ou, como em outro caso, de comer o próprio braço?

Alguns são tão ingratos por estarem vivos, mas você não, não mais.

Aquele que mata e é libertado, na verdade, está solto para sempre ou se sente preso em seus próprios pensamentos? Como viver livre e feliz depois de passar por um momento tão perturbador? Por que eu e não ela? Por que você e não ele? Por que nós? Os elementos estão sempre ligados, mas e as pessoas? Como o assassino escolhe suas vítimas?

O leitor se desespera, arranca os cabelos, rói as unhas, mas depois entende os motivos. De uma coisa eu fiquei convicta: concordo o motivo, mas não concordo em realizar tanta maldade com as pessoas.

Helen Grace é a detetive que precisará dar duro para mostrar que consegue lidar com esse terror, afinal, parece que o assassino está sempre um passo adiante das investigações. É preciso trabalhar muito e tentar descobrir quais serão as próximas vítimas e o local escolhido.

Outro ponto que senti necessidade de melhoras foi quando Helen descobre que existe alguém que está fornecendo informações privilegiadas. Queria que esse ponto fosse mais trabalhado na conclusão, pois a pessoa apenas ficou como acusada, não tendo ocorrido nada mais adiante. Espero que tenha continuação e responda algumas coisas que ficaram no ar.

Acredito que o livro tenha tido uma história perfeita, mas que poderia ser melhor desenvolvida. Embora tenha um ponto aqui e acolá para ser melhorado, sou categórica em dizer que senti um amor incondicional por esse livro. Quero ter em minha estante junto com os melhores do gênero e poder sentir a gostosa sensação que sinto quando olho para ele. Não apenas pelo fato de ter sido presente de aniversário, ele me passou uma lição fortíssima e soube detalhar coisas que é difícil descrever.

Um livro com falhas e defeitos, assim como todos nós. Não é porque alguém tem defeitos que não queremos por perto, amamos apesar de suas imperfeições – é exatamente assim que sinto. Mesmo podendo ser melhor, ele continua sendo “alguém” que quero ter na estante, o livro que não largo. A obra que vale quatro estrelas e um coração do tamanho do mundo. Favoritado!

Quotes:

“– Você quer viver?
– Quem é você? O que fez com a gen...
– Você quer viver?
Por um momento, não consigo responder. Minha língua não se move. Mas, logo depois...
– Quero.
– No chão, ao lado do celular, tem uma pistola. Está carregada com uma única bala. Para Sam ou para você. Este é o preço da sua liberdade. Para viver, precisa matar. Você quer viver, Amy?” (p. 06).

“– A carne era dele mesmo. Mordeu o braço direito. Pela aparência, eu diria que deu umas três ou quatro mordidas, antes de desistir” (p. 34).

“Mais um sequestro, então. E ainda mais estranho que o primeiro. Dois homens adultos, inteligentes, fortes e capazes de se cuidar tinham simplesmente evaporado” (p. 37).

“Primeiro a repugnância e depois a surpresa. Repugnância diante do buraco sanguinolento no lugar onde antes estava o olho esquerdo. E surpresa diante da constatação de que aquele corpo não era de Bem Holland” (p. 65).

“Muito bem, então que seja. Fez o que lhe foi pedido. E, dessa vez, tirou sangue. O corpo dela recuou com a dor, mas logo depois pareceu relaxar, enquanto um fio de sangue escorria por suas costas.
– De novo.
Aonde tudo isso iria levar? Não saberia dizer. A única coisa que Jake sabia, com toda certeza, é que a mulher queria sangrar” (p. 67).

“Todo ano ela mostrava o dedo do meio para o Natal e todo ano tomava um soco na cara. Sentimentos pesados pairavam à sua volta como malignos flocos de neve, para lembrá-la de que não era amada e que não tinha valor para ninguém” (p. 97).

“Bateu na minha cabeça, me deu um soco no estômago, me chutou entre as pernas. Depois agarrou meu pescoço e pressionou minha cabeça no nosso aquecedor com três resistências. Colocava e tirava; colocava e tirava. Não sei por quanto tempo fez isso. Desmaiei após uns vinte minutos” (p. 103).

“Por que [...] agia dessa forma? Fazia suas vítimas participarem de um diabólico jogo de uni-duni-tê, certa de que, quem puxasse o gatilho, em última análise, sofreria muito mais do que sua vítima. A questão, a graça do negócio, seria então o trauma permanente do sobrevivente?” (p. 116).

“Algumas vezes na vida é preciso afagar a mão que nos golpeia” (p. 275).
Jessica599 10/10/2016minha estante
Nossa, Naty! Que resenha! Realmente lembra muito a premissa de Jogos Mortais, o que me deixa ainda mais curiosa pq eu gostei dos primeiros filmes da franquia. Quer ler esse livro! Ainda não sei quando pq tô com uma pilha monstruosa kkkkkk mas quero! Gostei mesmo.


Naty__ 10/10/2016minha estante
Obrigada, Jess. Foi muito difícil escrevê-la e ao mesmo tempo muito fácil. Difícil porque são tantas coisas que eu queria mencionar, mas precisava me limitar. E fácil porque senti muitas coisas boas com esse livro, um sentimento que nenhum livro me fazia sentir. Arrepio, choro, angústia e por aí vai. Eu deixei todas as parcerias de lado, tudo de lado para embarcar nessa obra. É algo incrível mesmo.


Liih.Santos 29/10/2016minha estante
Oii Nath! Essa obra tem me prendido atenção, tdas resenhas q li sobre elogiam a escrita, o enredo, qro mto conseguir ler logo!
Parabéns pela resenha, tá mto boa!
Bjs


Eduarda Rozemberg 01/11/2016minha estante
Cruzes, já fiquei agoniada só de pensar em ler esse livro. Você comparou com jogos mortais e esse eu consegui assistir só o primeiro, eu tenho um estômago muito fraco pra esse tipo de coisa. No entanto, acho que livros são mais fáceis de encarar, pode ser que eu leia em breve.


Lana Wesley 04/01/2017minha estante
Realmente sua resenha foi fascinante, mesmo sendo um livro com cenas fortes, e que pareceram reais, mesmo que algumas pessoas imaginaram que dois dias presos não eram suficiente para nos deixar loucos capazes de fazer de tudo para matar a fome e cede. Enfim o autor optou por uma descrição dos acontecimentos e cenas que mexessem com nos leitores. Quero muito saber qual será o fim desse jogo, e se vamos descobrir quem esta cometendo essa atrocidade.


Marta 09/01/2017minha estante
Sou apaixonada por histórias policiais gosto muito de ler livros de mistério e suspense. E deste que li a sinopse de Uni-duni-tê fiquei muito curiosa para ler esse livro!! Espero conseguir ler esse ano!!
Beijoss


Marlene C. 19/03/2017minha estante
Oi.
Que livro mais interessante.
A coisa toda de receber instruções pelo celular é bem bizarro, o que eu particularmente adoro, e não poderia deixar de conferir.
P.S adorei essa capa.
Bjs.




Lud 05/07/2020

O livro não me prendeu totalmente, não foi aquela leitura que você não consegue parar, mas foi uma trama legal de acompanhar. Gostei que a história possui muitas personagens femininas fortes, com bastante destaque no enredo, achei isso muito interessante. Porém, algo que me incomodou demais e me fez dar uma nota mais baixa do que eu pretendia foi a maneira como eles abordam uma personagem trans da história, se referindo a ela pelo gênero de nascimento, como se a sua nova identidade não fosse real. Achei isso extremamente desrespeitoso e preconceituoso.
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ka 19/10/2021

Destravou e armou a pistola. Era hora de matar.
Uni-Duni-Tê não é um livro previsível. A escrita é fácil, sem muito rodeio e interessante. No entanto se você espera grandes descrições policiais dos assassinatos e detalhes de investigação, não se anime.

O livro foca mais na corrida para a solução dos assassinatos e possui descrições pesadas e nojentas sobre eles. O final é bom, inimaginável mas aleatório e mal elaborado.

?Tinha a ver com ela. O tempo todo, tudo tinha a ver com ela?.

Buonna Lettura!
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Ananubia 06/03/2023

A idéia da história é boa. Más é bem arrastada.
No fim, uma ponta vai ligando a outra.
Por ser um livro de suspense achei que iria devorar. Más foi uma leitura bem lenta.
Personagens de mais. Cada um com seu ponto de vista.
A revelação final, vale a pena.
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letagmachado 22/08/2021

MEU DEUS TO CHOCADA
Achei esse livro muitooo bom! Adorei os personagens e achei muito boa as figuras femininas, ja que elas são policiais, elas são determinadas, fortes e muito mais. acho que esse livro eh bem underrated e podia ser falado bem mais. super recomendo para quem adora livro de policial ou filme como silêncio dos inocentes?
achei o final bem criativo e adorei como o assasino se envolve na história. SUPER recomendo
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NINHA 03/07/2021

Muito bom
Leitura flui muito bem, deixando o leitor (EU) curioso sobre o próximo passo do assassino.
vale a pena ler este livro e nem fiquei chateada com o final ter sido daquele modo.
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MALU @amor_porleitura 17/03/2020

Um Thriller, muito bom, uma leitura fluída, onde perguntas no final são explicadas, nas últimas páginas , fica impossível não querer ler , e saber o que vai acontecer a seguir ...

Recomendo
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Geórgea 09/03/2021

Uni-Duni-Tê
Um jovem casal acorda em um estranho lugar. Os dois não lembram como chegaram lá, sua última lembrança é pegar carona após um show. Após algum tempo, Amy e Sam encontram um celular. Quando ele toca, chega uma mensagem falando sobre uma arma no chão, com uma única bala. E com ela, temos uma importante decisão: alguém precisa morrer para o outro viver.

Passado um tempo, outros crimes continuam acontecendo, cada vez com uma dupla de pessoas diferentes. Cabe a detetive Helen Grace desvendar esses mistérios. Para isso, ela contará com o auxílio de Mark Fuller, seu parceiro detetive. Eles precisão correr para que menos inocentes morram. No entanto, suas pistas sobre quem é o assassino são muito suspeitas. E o pior, encontrar uma ligação entre as vítimas está cada vez mais difícil.

"Preciso tentar me lembrar do que é real, do que é bom. Mas, quando se é um prisioneiro, os dias parecem não ter fim, e a esperança é a primeira que morre."

Quanto mais eles tentam entrar na cabeça desse psicopata, mais eles descobrem que não existe uma explicação. Tudo parece muito nebuloso e desconexo. Como encontrar um elo de ligação?

Minha Opinião

A premissa do livro é muito interessante, apesar de me lembrar muito a franquia Jogos Mortais: duas pessoas, só uma vai sobreviver. Por isso, não fui esperando muito da história. A trama já começa nos mostrando quem é Helen Grace. E ela é aquele tipo de personagem que eu adoro: completamente doida da cabeça. Sua vida é uma completa bagunça, ela tem dificuldade em se relacionar com as pessoas, possui um passado sofrido e continua sendo atormentada no presente.

Apesar disso, ela não deixa de ser uma pessoa humana, que se preocupa com os outros. Todos os problemas que ela enfrenta, não a tornam alheia aos problemas do mundo. Com sua postura intimidadora, ela vive completamente para o trabalho e se faz respeitar em um ambiente majoritariamente masculino.

"A voz do outro lado era distorcida, inumana. Eu quis implorar por misericórdia, explicar que haviam cometido um erro terrível, mas o fato de saberem meu nome pareceu acabar com qualquer convicção que eu pudesse ter."

Seu parceiro de trabalho, Mark Fuller, foi muito difícil para mim. Não consegui sentir empatia por ele em nenhum momento. Embora ele seja uma pessoa muito importante na trama, acredito que poderia ser facilmente descartado ou substituído por um personagem com maior apelo emocional. Sua postura e atitudes me incomodaram muito.

O livro acabou me surpreendendo mais por ter uma narrativa dinâmica, com revelações sob medida, porém não tão originais. As semelhanças com Jogos Mortais param por aí, pois as motivações e a pessoa responsável por esses atos sádicos, seguem outro caminho.

Intercalada com a investigação, temos as lembranças de uma criança que é claramente perturbada. Quem é ela? Sua história e problemas são dolorosos e fiquei pensando qual a sua ligação com a trama. O livro acaba se destacando por isso, pequenos detalhes, em diferentes trechos, acabam se conectando ao final.

"Como fazemos para acordar de um sonho? Quando se está no meio de um pesadelo, como escapamos do abismo?"

As pistas que apontam para o sequestrador parecem erradas. Fiquei intrigada sobre o que o livro acabaria entregando para mim. Quando eu achava que tinha todas as respostas, vinha uma nova revelação que mudava todas as minhas perguntas. A história é interessante, mas conhecer o drama pessoal dos personagens é muito melhor.

site: https://resenhandosonhos.com/uni-duni-te-m-j-arlidge/
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Piinheiro 04/02/2021

Uni-Duni-Tê - M. J. Arlidge.
Um jovem casal acorda sem saber onde está. Amy e Sam foram dopados, capturados, presos e privados de água e comida. E não há como escapar. De repente, um celular toca com uma mensagem que diz que no chão há uma arma, carregada com uma única bala. Juntos, eles precisam decidir quem morre e quem vive. Em poucos dias, outros pares de vítimas são sequestrados e confrontados com esta terrível escolha.
Olá! Hoje temos uma resenha de um ótimo thriller policial, daqueles que te prende aos mistérios e a investigação até as últimas páginas do livro. E foi justamente assim que aconteceu comigo e com Uni-Duni-Tê de M. J. Arlidge.
Histórias de Assassinos em Série (termo em inglês Serial Killer), me prendem muito a atenção. E nessa fantástica obra, um serial Killer criou um jogo doentio onde duas pessoas são levadas ao limite e a regra é bem simples: Só um pode sobreviver. Sério essa história traz a tona o que há de pior na natureza humana.
Os prisioneiros em questão geralmente se ligados por algum vínculo emocional e após passarem dias sem água ou comida, se veem diante de uma decisão extremamente difícil e perturbadora. A mensagem do psicopata não deixa dúvidas, somente quando um prisioneiro estiver sem vida é que o outro será libertado. Assim, conforme os dias passam e a degradação física e psicológica torna-se cada vez mais evidente e insuportável, a presença de uma arma carregada com apenas uma bala, passa a ser uma saída desesperadora e altamente atrativa.
“Em alguns momentos na vida precisamos escolher entre nos abrir para o mundo ou enterrar a cabeça num buraco. Seja na vida pessoal ou na profissional, há momentos em que é preciso saber quando se está pronto para se revelar para o mundo.”
Helen Grace então encara o comando dessa investigação, para desvendar esse quebra-cabeça macabro, evitando que o serial Killer colecione novas vítimas. Grace tenta encontrar uma ligação entre os sobreviventes, alguns fantasmas de seu passado vão sendo desenterrados e logo, nos damos conta do quão envolvidos estamos com a trama e com a trajetória da protagonista.
Em uma trama violenta que expõe o pior da natureza humana, Grace percebe que a chave para resolver este enigma está nos sobreviventes. E ela precisa correr contra o tempo, antes que mais inocentes morram.
O que você faria nessa situação? Mataria para sobreviver? Diante de uma única saída o ser humano se torna imprevisível e as diferentes personalidades dos cativos, só torna esse jogo mais interessante. O terror em Uni-Duni-Tê é exclusivamente psicológico.
Os capítulos são bem curtinhos então a leitura flui super bem. Cada personagem tem uma participação importante na trama e acabamos nos apegando a eles. Eu gostei muito da leitura e não recomendo a quem seja sensível. É preciso reconhecer que esse gênero pode servir de gatilho em situações específicas.
Espero que tenha gostado da indicação, se já leu, conta o que achou pra gente.
Beijos!

site: https://estanteterapia.blog.br/blog/publicacao/256958/uni-duni-t-m-j-arlidge
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