Anderson668 29/03/2020
Crítico, mas precisa de embasamento
Uma sociedade que não é educada para leitura, estudos e crítica. O livro aborda algumas questões pertinentes em relação a educação brasileira, instigando o leitor a pensar como a população vê e compreende a educação.
Será que a tecnologia está ajudando a desenvolver o senso crítico, de pesquisa, escrita e interpretação de texto? Será que essa sociedade contemporânea está ficando mais burra que as anteriores!? O hábito de leitura está sendo deixado para trás? Será que os jovens estão se drogando ao invés de fazer terapia?
Essas críticas levantadas pelo autor realmente são pertinentes, entretanto não precisamos ser apocalípticos, como alguns autores da escola de Frankfurt foram. É preciso tirar as coisas boas, aproveitando-as e, retirando as perspectivas negativas. A tecnologia chegou para ajudar, as ferramentas de pesquisa são inúmeras, contudo, ao invés de quantidade é preciso qualidade. Está é uma coisa que o autor reforça a todo momento. O aluno precisa estudar com qualidade e não com quantidade. De nada adianta 3 horas de estudos de o mesmo não teve qualidade. Por isso ao longo do livro ele vai dando dicas de como estabelecer uma rotina de estudos, avaliando onde e quando errou, e quais as maneiras para reestabelecer os estudos com Qualidade.
Percebi que neste momento em que ele fala sobre as formas de estudo, aborda o método pomodoro e, ao final, fala que não podemos utilizar aparelhos eletroeletrônicos, mas não disse o motivo.
Ainda falando sobre eletrônicos, o autor fala da TV de maneira totalmente negativa e pejorativa, como se não houvessem fatores positivas no conteúdo televisivo. Mas sua crítica sobre a TV como fomentadora da má educação das pessoas é algo genial.
No terceiro momento ele oferece conselhos sobre os esfudos. Estudar não é somente ouvir o professor; não é somente ler um livro por ler, a leitura deve trazer prazer. Isso foi a coisa mais importante que o autor fomentou ao longo do livro.
É um livro pequeno, não tira nenhum pedaço fazer a leitura. Rápida. Apesar de não concordar com algumas exposições, o livro serve para construção do senso crítico, um norte para avaliar como o sistema educacional brasileiro leva em consideração seu corpo discente e docente.