O Sal das Lágrimas

O Sal das Lágrimas Ruta Sepetys




Resenhas - Editora Arqueiro


108 encontrados | exibindo 46 a 61
1 | 2 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8


Karine343 06/05/2024

Ficção histórica perfeita
Fiz uma tatuagem da capa do livro em inglês, muito antes de conhecer o livro. Agora ela ganhou muito mais sentido. Queria saber o motivo de nem todo mundo conhecer esse livro, que é simplesmente MA-RA-VI-LHO-SO. É baseado num acontecimento real (o naufrágio do navio Wilhelm Gustloff), com 6x mais mortes que o Titanic. Achei o trabalho de pesquisa da autora impecável ?? lendo mais a respeito do desastre, a gente percebe o quanto ela descreveu bem tudo o que aconteceu naquele dia. Embora os personagens sejam fictícios, o navio realmente existiu e foi torpedeado pelos russos. História essa que eu não conhecia, e passei a conhecer através da autora. Pesquisei mais a respeito do desastre e fiquei impactada com tamanha semelhança com a história real. Com certeza, é um livro que todos precisam ler. E como amo histórias baseadas em acontecimentos reais, dei 5 estrelas ???????????? e favoritei ? é uma ficção história que merece muita fama, e no que depender de mim, vou panfletar muito esse livro ? a autora comentou no meu post no Instagram, de alguma maneira ela traduziu o que contei sobre a tatuagem e agora, ela sabe que alguém tem uma tatuagem da capa do seu livro ??
comentários(0)comente



Cley 26/10/2019

Às vezes, um livro consegue mexer comigo, principalmente os que são baseados em acontecimentos reais. Histórias sobre a 2ª guerra são as que causa em mim comoção e reflexão. Para entender o presente é preciso olhar para o passado e não esquecer. Não podemos esquecer as tragédias porque servem de alerta à humanidade. Esquecer o que aconteceu há pouco tempo, é fechar os olhos para o perigo, que é como uma cobra venenosa, em que fica à espreita pronta para dar o bote.

O navio alemão “Wilhelm Gustloff” simbolizava a esperança para milhares de refugiados.
O navio tinha capacidade para suportar 1.800 pessoas, mas em janeiro de 1945, zarpou com mais de 10.500. Milhares de pessoas se afastavam de um cenário caótico e iam em busca de abrigo. Mas as promessas de uma vida melhor nem sempre são cumpridas. O navio foi atacado e afundado por um submarino soviético, matando mais de 9 mil pessoas.

Quem dá voz a essa triste história da humanidade é a Joana, Emilia, Florian e Alfred. Quatro pessoas de lugares diferentes, mas que têm praticamente os mesmos objetivos: escaparem.
Narrado sob cada protagonista, percebi as marcas que uma guerra traz e os sofrimentos causados por ela.
Durante à leitura me vi aflito, porque a tragédia iria acontecer, só restava torcer para que os protagonistas se salvassem e chegassem ao destino esperado.

Com uma escrita clara, a autora se apropria de suas personagens e situações fictícias para narrar uma tragédia real e tão pouco conhecida. Foi o pior desastre da história, com seis vezes mais mortos que o Titanic.
Livros como esses são importantes para que não esqueçamos o passado, honrar à memória daqueles que tiveram suas vidas ceifadas por ambição e busca de poder dos governantes.

"Cautela nunca é demais... O simples fato de alguém bater à porta não significa que você tenha que abri-la. Às vezes, há lobos à porta. Se a gente não toma cuidado, eles podem nos devorar."
comentários(0)comente



day 29/05/2020

Muito bom!
O livro e muito bom! No início até vc se familiarizar com os personagens fica um pouco confuso,porém depois de umas páginas vc começa a conhecer cada um.
Achei o livro fantástico pq fala da operação Aníbal,e de um dos maiores naufrágios que aconteceu no mundo e não é conhecido .
A autora fez um trabalho de pesquisa maravilhoso.
Os personagens nos levam a embarcar naquela luta pela sobrevivência!
Um dos melhores que li esse ano!
A lista só aumenta.kkkkkk
comentários(0)comente



Tatá 11/01/2023

"Mas não existia tratamento para o que mais torturava as pessoas, o medo."

"Stalin roubou mais do que terras,
Hannelore. Roubou a dignidade humana. É o que vejo no olhar perdido e na postura abatida que elas exibem. É tudo culpa dos comunistas. Eles são uns animais."

"Por isso, fui falando com as árvores ao caminhar, na esperança de que seus galhos levassem mensagens a mamãe, lhe contassem o que eu tinha feito e, acima de tudo, que eu tentaria ser corajosa."

"Mas eu tinha aprendido a ler muito pequena. Isto eles nunca poderiam tirar de mim."

"A neve branca cobria a verdade sombria."



"Será que a guerra nos tornava perversos ou apenas ativava uma perversidade que já espreitava dentro de nós?"

"Não se trata de trair o seu país. É muito pior. É trair a sua alma.'

"? Per aspera ad astra ? murmurei.
Pelas agruras rumo às estrelas."

"Se observar com cuidado, querida, você não terá que perguntar"

"Fiquei boa em fingir. Tão boa que, passado algum tempo, os limites entre minha verdade e a ficção ficaram borrados. E, às vezes, quando eu fingia realmente bem, chegava até mesmo a me enganar."

"Joana ainda tinha mãe. Reencontrar-se com a mãe era sua motivação.
Mataria dragões para chegar até ela. Mãe era âncora. Mãe era consolo. Mãe era lar. Uma moça que perdia a mãe tornava-se, de repente, um barquinho num oceano enfurecido. Alguns barcos acabavam flutuando para o cais. E alguns,
como eu, pareciam flutuar cada vez para mais longe da costa."

"? Nem sempre quem mata é assassino. Às vezes, nem sequer tem sangue nas mãos"

"?Chorei por não ter sapatos, até conhecer um homem que não tinha pés.?"

"A sobrevivência tem um preço: a culpa."

"Meus segredos eram um cadeado nos portões. Eu seria uma pipa rasgada, presa nos galhos mortos de uma árvore, incapaz de voar."

"Talvez as crianças sejam pequenos querubins que cuidam de homens acabados como eu."

"Bastava admitir a mentira para nós mesmos e para os céus, ou era preciso contar a alguém que escutasse?"

"? Todo mundo tem um preço ? retrucou ela.
? Mas está claro que nem todo mundo tem alma"

"? Aquela garota. Ela é uma guerreira.
? Sim, mas lutando contra quem?
Florian me olhou, surpreso.
? Contra todo mundo. Contra tudo. Lutando contra o destino"


"A guerra havia tirado a cor de tudo, deixando nada além de uma tempestade de cinza."

"E, no entanto, em meio àquilo tudo, a vida cuspiu no olho da morte."

"Aquele era o tipo de homem que via uma fotografia numa parede e, em vez de admirar a imagem, olhava para seu próprio reflexo no vidro."

"Mães tentavam atirar seus filhos pequenos para passageiros no convés, mas não conseguiam jogá-los alto o bastante e eles caíam no mar. Mulheres gritavam e mergulhavam na água atrás dos filhos. Um homem vestido de mulher foi espancado por uma sentinela ao tentar subir em disparada a rampa de embarque.
Vi tudo isso de cima, doente de solidariedade ao vê-los chorando e gritando que morreriam se não tivessem permissão para subir a bordo. O Gustloff era sua única esperança"

"Vai reconhecê-la. Seus pés vão orientá-lo na direção dela."

"Justamente quando você pensa que esta guerra lhe tirou tudo que você amava, conhece alguém e percebe que,
de algum modo, ainda tem mais para dar."

"Que tolice a minha achar que éramos mais poderosos do que o mar ou o céu."

"A lua se escondia atrás das nuvens, incapaz de aguentar aquela cena deplorável."

"Virei o rosto para o sol. Minha guerra tinha sido muito longa; meus invernos, muito frios. Mas eu enfim havia conseguido chegar em casa. E, pela primeira vez em muito tempo, não sentia medo."

". O naufrágio do Gustloff é o maior desastre marítimo que já houve, mas o mundo ainda não sabe nada sobre ele. Muitas vezes me pergunto se um dia isso vai mudar ou se ele continuará a ser apenas mais um segredo engolido pela guerra."

"Quando os sobreviventes se vão, não devemos deixar que a verdade desapareça com eles."
comentários(0)comente



Toni 22/11/2022

Uma narrativa poderosa
A narrativa é uma ficção histórica construída ao longo de muitos anos de pesquisa,  por isso muito dos horrores descritos no livro, deixam o leitor impactado com tamanha carga de realidade.

" olhei para o buraco escuro e liquefeito. E, de repente,  a mão frenética de Ingrid ficou flácida. Os dedos amoleceram,  curvaram-se aos poucos e desapareceram sob o gelo."

Também empresta uma dinâmica fluida à história ao optar por tecer toda a trama sob a perspectiva de mais quatro narradores, a saber Joana, Florian , Emília e Alfred, forasteiros de países diversos, os quais atribuem, cada um, a sua própria visão sobre as mesmas circunstâncias vivenciadas por eles. Essa forma com que a história é desenhada poderia tornar a narrativa lenta e, por isso, cansativa, porém, ao contrário,  só a enriquece mais, na medida em que dá ao leitor a possibilidade de perceber melhor  as nuances de cada uma dessas personagens.
O palco principal é o  navio alemão Wilhelm Gustloff com sua capacidade máxima  ultrapassada em 5 vezes, comportando mais de 10 mil pessoas que tentavam fugir da ocupação nazista, porém têm seus anseios frustrados e interrompidos pelo avanço do exército soviético e uma leva de torpedos, provocando a morte, possivelmente, lenta de mais de 9 mil refugiados, entre eles, segundo a autora,  mais de 5 mil crianças, tornando-se assim o maior naufrágio marítimo da história da humanidade.

"O convés fortemente inclinado. Uma mulher jogando seu bebê para um marinheiro. Ele estendeu os braço. Não alcançou.  A criança bateu bateu na balsa de metal e rolou para o mar. Milhares de pessoas desesperadas saltavam, batiam as pernas,  engoliam água."

Para os que tinham sobrevivido,  restavam ainda um dilema
" Como é que a pessoa se defende da prolongada e insuportável agonia de saber que se renderá ao mar?"

E para nós, leitores,  uma constatação, há muito mais mistério entre o que a história nos conta e aquilo que de fato aconteceu do que nós, meros mortais, podemos conceber, plagiando o famoso escritor.
comentários(0)comente



Gabriela Mancilha 19/07/2020

Uma ficção histórica emocionante
O Sal das Lágrimas conta a história de quatro jovens, de países diferentes, com cicatrizes distintas, se cruzam em meio a tentativa de fuga do caos da Segunda Guerra.

A história é contada pelo ponto de vista dos quatro protagonistas e tem base histórica real no acidente do navio Wilhelm Gustloff, afundado pelos russos em 1945, e deixando mais de 9 mil mortos - bem maior que o Titanic, curiosamente é um fato pouco conhecido.

É um livro muito emocionante e forte, e traz grandes reflexões sobre influência, amizade e poder.
comentários(0)comente



Vanessa 12/04/2021

Triste
O sal das lágrimas e uma estória profunda e tocante te faz se pergunta até onde vc suportaria a fome e o frio... um livro sobre sobreviver uma leitura impactante
comentários(0)comente



Bruna.Cristia 16/05/2021

Gostei muito da historia, do desenrolar dos personagens, do momento em que suas histórias se cruzam. A temática segunda guerra mundial é um dos meus favoritos e já esperava amar o livro, porém o final senti aquele gostinho de quero mais hahaha queria que a autora tivesse dado mais foco ao destino dos personagens.
comentários(0)comente



Carol 08/06/2020

A autora não decepciona
Confesso que comprei esse livro no impulso, estava em promoção na época (que inclusive já faz um tempo haha), e nunca tinha parado para prestar atenção nele até o momento em que decidi ler. Minha surpresa foi que eu ja tinha lido um outro livro da autora, A vida em tons de cinza (republicado depois como Cinzas na neve), que inclusive foi o livro que mais me causou ressaca literária na vida. Eu gosto muito do gênero. Não só gosto como acho muito importante. Nessa obra ela traz a história de quatro refugiados dos países bálticos na época da segunda guerra mundial. Ela escreve ficção com base em fatos reais. É emocionante e também instrutivo. Vale a pena a leitura!
comentários(0)comente



Gabi Oliveira 03/02/2021

Necessário
A história da Segunda Guerra Mundial é de embrulhar o estômago, mas extremamente necessária para que não cometamos os mesmos erros do passado. Quando o navio Wilhelm Gustloff zarpou do porto de Königsberg com destino a Kiel, levou com ele planos, sonos e esperança a milhares de pessoas. Embora a história do navio seja real, as personagens criadas para dar enredo aos acontecimentos são incríveis. Impossível não torcer por cada um que está lutando por ter uma vida melhor.
comentários(0)comente



Vic 16/01/2021

Incrível, emocionante e leve
Quando eu comecei a ler O sal das lágrimas, imaginei que seria um livro pesado por se tratar de um tema assim e embora o livro realmente tenha partes sensíveis e temas difíceis de serem lidos.

Ele é rápido, fácil e você devora cada palavra, você torce pelos personagens, se apaixona e quer descobrir cada mistério. Você acaba descobrindo como quer ser como essas mulheres incríveis e como tudo isso foi algo terrível, como em uma guerra não existem lados corretos.
comentários(0)comente



ntayar 13/01/2021

Romance histórico
O SAL DAS LÁGRIMAS
(Salt to the Sea)
Ruta Sepetys
Publicado em 2016, O Sal das Lágrimas é um romance histórico que se passa durante a retirada de refugiados da Prussia, em 1945, durante a invasão do exército soviético.
Os personagens são fictícios, porém o que aconteceu com o navio MV Wilhelm Gustloff é real. Um desastre pouco comentado, mas com uma quantidade de vítimas maior do que no naufrágio do Titanic e do Lusitânia.
O navio foi atingido por três torpedos disparados pelo submarino soviético S-13, com um saldo de mortos em torno de 9.500 pessoas, civis e tripulantes.
A trama é muito boa, os capítulos são narrados por quatro personagens, cada um apresentando seu ponto de vista da situação.
?A culpa é uma caçadora?
Joana, uma enfermeira, que se considera culpada pela morte da família na Lituânia. Sua profissão será de extrema importância ao longo da história.
?O destino é um caçador?
Florian, jovem militar alemão, trabalha num museu catalogando obras de arte que supostamente estariam sendo salvas dos bombardeios. A decepção é enorme quando descobre que está sendo usado para roubar objetos de valor artístico e histórico. E planeja uma vingança.
?A vergonha é uma caçadora?
Emília, uma adolescente polonesa, sozinha no mundo, é salva por Florian quando era estuprada por um soldado alemão.
?O medo é um caçador?
Alfred, um jovem marinheiro, que escreve cartas para uma namorada que só existe na sua imaginação. Tem delírios de grandeza, mas não passa de um simples marujo. Ele trabalha no navio que levará os refugiados.
Nossos personagens narradores encontram-se na estrada a caminho do porto onde serão embarcados. Cada um traz seus segredos e seus dramas. Conforme a história se desenvolve, criam laços de amizade e solidariedade, fundamental para a sobrevivência em tempos de guerra.
A escritora consegue nos envolver, a gente sente que alguma coisa terrível está para acontecer e que nem todos chegarão ao seu destino.
Para quem gosta de romance histórico e temas ligados à Segunda Guerra esse é o livro, difícil de largar: li em dois dias.
comentários(0)comente



Giany.Alves 11/03/2022

Um excelente livro, um romance histórico que narra o encontro de personagens com características e vivenciando momentos distintos em suas vidas, mas que acabam encontrando-se durante a fuga de uma região que está sendo invadida durante a Segunda Guerra Mundial.
Durante a fuga os laços de amizade, confiança e companheirismo são fortalecidos, porém, infelizmente, nem todos conseguem sobreviver.
comentários(0)comente



Queds 29/12/2021

Acompanhamos a história sob o ponto de vista de quatro refugiados que fugindo dos soldados soviéticos, se dirigem ao litoral em busca dos navios que irão transportar os soldados alemães feridos, para a Alemanha.

A autora uniu ficção com pesquisa histórica, nos remetendo a mais uma passagem do horror e sofrimento daquele período. Recomendamos, uma leitura emocionante.
comentários(0)comente



Nicoly Mafra 12/05/2019

#ResenhaNickMafra: O SAL DAS LÁGRIMAS
Esta é uma obra de ficção histórica baseada em fatos reais. Em 30 de janeiro de 1945, o navio alemão Wilhelm Gustloff, que deveria transportar soldados e refugiados para longe da guerra, foi afundado por um submarino soviético. A capacidade deste navio era para 1.800 pessoas, porém transportava naquela noite 10.500. Este é o pior desastre marítimo da história, onde mais de 9 mil vidas foram perdidas.

Joana, Emilia, Florian e Alfred; quatro jovens adultos de origens diferentes, mas unidos por uma guerra. O exército soviético está avançando impiedosamente pela costa da Prússia, e enquanto tentam fugir do caminho das tropas, a lituana Joana, o prussiano Florian e a polonesa Emilia acabam se encontrando no percurso para o porto de Gotenhafen, a única rota de fuga possível para os refugiados. O grupo improvável acabará dependendo de Alfred, um soldado nazista com delírios de grandeza, para conseguir embarcar no Wilhelm Gustloff, um navio que promete segurança e a tão sonhada liberdade. Porém, promessas não são garantias.

"É comum os relatos de guerra serem lidos e discutidos, no mundo inteiro, por leitores cujas nações estiveram em lados opostos durante o conflito. A história nos dividiu, mas, por meio da leitura, podemos nos unir (...) Os livros nos unem numa comunidade global humana que se esforça por aprender com o passado."

A escrita de Ruta Sepetys possui o poder de transportar o leitor para este período tão trágico. “O Sal das Lágrimas” é um relato poderoso e comovente sobre uma das maiores tragédias da humanidade, porém pouco comentada e até esquecida; uma verdadeira aula sobre os impactos da Segunda Guerra Mundial, sobre como tantas vidas inocentes foram perdidas em atrocidades por ideais tão doentios.

Os capítulos curtos e o mistério sobre as origens de cada personagem tornam esta uma leitura instigante, porém é a curiosidade sobre qual será o destino dos quatro jovens que faz com que o leitor devore as páginas do livro. Obra muitíssimo recomendada, principalmente para fãs de ficção histórica, mas já aviso para deixarem os lenços preparados.

site: https://www.instagram.com/p/BvumTzyAqPp/
comentários(0)comente



108 encontrados | exibindo 46 a 61
1 | 2 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8