O Sal das Lágrimas

O Sal das Lágrimas Ruta Sepetys




Resenhas - Editora Arqueiro


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Carol 08/06/2020

A autora não decepciona
Confesso que comprei esse livro no impulso, estava em promoção na época (que inclusive já faz um tempo haha), e nunca tinha parado para prestar atenção nele até o momento em que decidi ler. Minha surpresa foi que eu ja tinha lido um outro livro da autora, A vida em tons de cinza (republicado depois como Cinzas na neve), que inclusive foi o livro que mais me causou ressaca literária na vida. Eu gosto muito do gênero. Não só gosto como acho muito importante. Nessa obra ela traz a história de quatro refugiados dos países bálticos na época da segunda guerra mundial. Ela escreve ficção com base em fatos reais. É emocionante e também instrutivo. Vale a pena a leitura!
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@oiemoni 30/09/2022

A história precisa ser contada para não ser repetida
?Por meio da leitura podemos nos unir na narrativa, no estudo e na lembrança. ?

Romances históricos deveriam ser mais reconhecidos, essa história, assim como cinzas na neve me impactou demais. A segunda guerra mundial e seus estragos que permanecem por anos, Ruta merece todo reconhecimento.
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Giany.Alves 11/03/2022

Um excelente livro, um romance histórico que narra o encontro de personagens com características e vivenciando momentos distintos em suas vidas, mas que acabam encontrando-se durante a fuga de uma região que está sendo invadida durante a Segunda Guerra Mundial.
Durante a fuga os laços de amizade, confiança e companheirismo são fortalecidos, porém, infelizmente, nem todos conseguem sobreviver.
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julia 22/06/2020

Resenha: O Sal das Lágrimas
O Sal das Lágrimas é uma leitura dolorosa e pode ser lido como uma sequência de A Vida em Tons de Cinza. A história é contada em quatro perspectivas e cada uma delas é uma pontada no coração.

A escrita é bem simples e fácil de seguir o que ajuda muito quando o lido lida com assuntos relacionados a guerra e ao sofrimento que ela causou. A Sepetys não romantiza isso em nenhum momento e algumas cenas são bem difíceis de ler por causa disso.

O livro ainda tem seus momentos leves, mas eles duram pouco. O final me deixou super aliviada e bem triste porque não é um final feliz.
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Cley 26/10/2019

Às vezes, um livro consegue mexer comigo, principalmente os que são baseados em acontecimentos reais. Histórias sobre a 2ª guerra são as que causa em mim comoção e reflexão. Para entender o presente é preciso olhar para o passado e não esquecer. Não podemos esquecer as tragédias porque servem de alerta à humanidade. Esquecer o que aconteceu há pouco tempo, é fechar os olhos para o perigo, que é como uma cobra venenosa, em que fica à espreita pronta para dar o bote.

O navio alemão “Wilhelm Gustloff” simbolizava a esperança para milhares de refugiados.
O navio tinha capacidade para suportar 1.800 pessoas, mas em janeiro de 1945, zarpou com mais de 10.500. Milhares de pessoas se afastavam de um cenário caótico e iam em busca de abrigo. Mas as promessas de uma vida melhor nem sempre são cumpridas. O navio foi atacado e afundado por um submarino soviético, matando mais de 9 mil pessoas.

Quem dá voz a essa triste história da humanidade é a Joana, Emilia, Florian e Alfred. Quatro pessoas de lugares diferentes, mas que têm praticamente os mesmos objetivos: escaparem.
Narrado sob cada protagonista, percebi as marcas que uma guerra traz e os sofrimentos causados por ela.
Durante à leitura me vi aflito, porque a tragédia iria acontecer, só restava torcer para que os protagonistas se salvassem e chegassem ao destino esperado.

Com uma escrita clara, a autora se apropria de suas personagens e situações fictícias para narrar uma tragédia real e tão pouco conhecida. Foi o pior desastre da história, com seis vezes mais mortos que o Titanic.
Livros como esses são importantes para que não esqueçamos o passado, honrar à memória daqueles que tiveram suas vidas ceifadas por ambição e busca de poder dos governantes.

"Cautela nunca é demais... O simples fato de alguém bater à porta não significa que você tenha que abri-la. Às vezes, há lobos à porta. Se a gente não toma cuidado, eles podem nos devorar."
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Elaise G. Lima 23/02/2019

Comovente
O Sal das Lágrimas é um daqueles livros que quando você acaba a leitura e o fecha, deseja ficar um pouco mais com ele. Os personagens não vão embora facilmente, pois cada um ficou gravado no coração de alguma forma.



A história é comovente. Não tem como ser diferente quando se trata de um livro ambientado na Segunda Guerra. As perdas, as dificuldades, as mortes, as atrocidades cometidas durante esse período são de cortar o coração.



Esse foi o meu primeiro contato com um livro da autora Ruta Sepetys, mas a autora tem outro livro publicado no Brasil: Cinzas na Neve, que inclusive foi adaptado para o cinema em 2018. O livro foi originalmente publicado em 2011 pela editora Arqueiro, com o título de A vida em tons de cinza.



O livro O Sal das Lágrimas conta a história de quatro jovens. Cada um vindo de um país, sendo refugiados. Cada um com uma história comovente que vai se revelando aos poucos.



Joana nasceu na Lituânia. É uma jovem que durante a guerra vinha prestando serviços de enfermagem. Quando a história começa, ela está em companhia de um grupo, que, assim como ela, busca por sobrevivência caminhando rumo ao porto onde o navio alemão Wilhelm Gustloff estava ancorado e iria transportar civis e militares para lugares mais seguros.



Na sinopse do livro lemos que o "navio Wilhelm Gustloff foi afundado pelos russos no início de 1945, tirando a vida de mais de 9 mil refugiados civis, entre eles milhares de crianças. O pior desastre marítimo da história, com seis vezes mais mortos que o Titanic."



Nessa jornada, Joana encontra um menino, Klaus, que dizia que sua avó não havia acordado, e por isso ele se juntou ao grupo enquanto o mesmo passava por onde ele estava. Junto com Joana também havia um senhor que era sapateiro. Ele dizia coisas bonitas, apesar do cenário triste, e por isso foi apelidado de O poeta dos calçados. Havia também Eva, uma mulher de um porte físico enorme. Seu apelido era Eva Desculpe, porque ela dizia verdades duras e cruas, e depois acrescentava: "desculpe". Ingrid era uma jovem cega, auxiliou muito o grupo com sua audição apurada.



Joana era a mais querida desse grupo, pois ela auxiliava a todos.



Emilia nasceu na Polônia. Era uma menina de 15 anos que passou por um trauma terrível. Uma personagem que tinha tudo para ser frágil, mas demonstrou uma grande força e lealdade imaculada. Ela foi um grande exemplo de ser humano nessa história.



Florian nasceu na Prússia. Apesar de ter idade para estar na guerra, ele havia se desviado para cumprir uma outra missão. Como estava ferido, conseguia usar isso como desculpa para não ser imediatamente levado ao front. No início da história, ele não queria se apegar a ninguém. Estava determinado em seu objetivo. No entanto, à medida que se distanciar do grupo de Joana não foi mais uma opção, Florian vai aos poucos revelando o seu verdadeiro caráter. É um personagem apaixonante.



Alfred nasceu na Alemanha. É um jovem marinheiro obcecado pelo seu dever. Tem mania de grandeza e delirava muitas vezes. Sua mente estava um pouco afetada com a pressão de tudo aquilo. Mas, de alguma forma, ele teve serventia.



Apesar do livro ser uma ficção, as histórias de cada personagem trazem muitas verdades. Impossível não se emocionar. Mas, se você está com receio de ler por ser uma história sobre a guerra, aviso que o livro não é inteiramente triste. Há momentos de amor, de amizade, de solidariedade que vale a pena conhecer. Por isso recomendo muito a leitura desse livro.

site: https://www.apreciandoaleitura.com/
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beatrizcsantos 19/10/2020

Emocionante e necessário!
Uma ficção histórica extremamente necessária, confesso que não tinha conhecimento da tragédia do Wilhelm Gustloff, mais de 9 mil mortes... Um verdadeiro massacre!
O começo demorou um pouco a fluir, fiquei um pouco confusa com a estrutura do livro e, por vezes, me perdia entre o relato dos personagens, só após as primeiras 70 páginas que peguei o ritmo.
"Em que os seres humanos haviam se transformado? Será que a guerra nos tornava perversos ou apenas ativava uma perversidade que já espreitava dentro de nós?".
De um lado Hitler, do outro Stalin, no meio encontrávam-se milhares de pessoas tentando salvar suas vidas, poucas tiveram tal sorte...
Tudo acontece muito rápido, é necessário parar para digerir antes de retomar a leitura. A forma como a autora relata os acontecimentos desperta tamanha angústia que durante todo o livro senti "o sal das lágrimas" em meus lábios.
Acompanhamos a luta de Joana contra a culpa que a afundava, a de Florian contra o seu temido destino, a superação da pequena grande Emília - tão jovem e já enfrentara tanto, vemos o seu amadurecimento em tão pouco tempo... felizmente descansou - Alfred era um sociopata babaca, um completo pé no saco com síndrome de herói, teve o que mereceu!
Para quem não leu ainda, leia! Deem uma chance para esse livro tão rico, que apesar de retratar uma das maiores tragédias marítimas, a qual poucos conhecem, traz verdade, sensibilidade e grandes ensinamentos.
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Dayse 05/01/2022

Horrível saber que é de verdade.
Sempre tenho a mesma impressão com livros desse tipo: o final vai ser de arrebentar o coração e mesmo assim eu leio. Isso é algo a ser discutido com o meu psicólogo.
A terrível verdade é saber que aconteceu de verdade, podem não ser cada mínimo detalhe, mas aquilo aconteceu e é de quebrar o coração saber que tantas pessoas sofreram coisas indizíveis simplesmente porque alguém quis, pelo motivo que seja.
Gostei da narrativa ser feita por pontos diferentes e de perspectivas de nacionalidades e idades diferentes.
Só leiam.
Queria mudar o que foi feito e o final iminente fez enrolar um pouco para terminar.
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Karine343 06/05/2024

Ficção histórica perfeita
Fiz uma tatuagem da capa do livro em inglês, muito antes de conhecer o livro. Agora ela ganhou muito mais sentido. Queria saber o motivo de nem todo mundo conhecer esse livro, que é simplesmente MA-RA-VI-LHO-SO. É baseado num acontecimento real (o naufrágio do navio Wilhelm Gustloff), com 6x mais mortes que o Titanic. Achei o trabalho de pesquisa da autora impecável ?? lendo mais a respeito do desastre, a gente percebe o quanto ela descreveu bem tudo o que aconteceu naquele dia. Embora os personagens sejam fictícios, o navio realmente existiu e foi torpedeado pelos russos. História essa que eu não conhecia, e passei a conhecer através da autora. Pesquisei mais a respeito do desastre e fiquei impactada com tamanha semelhança com a história real. Com certeza, é um livro que todos precisam ler. E como amo histórias baseadas em acontecimentos reais, dei 5 estrelas ???????????? e favoritei ? é uma ficção história que merece muita fama, e no que depender de mim, vou panfletar muito esse livro ? a autora comentou no meu post no Instagram, de alguma maneira ela traduziu o que contei sobre a tatuagem e agora, ela sabe que alguém tem uma tatuagem da capa do seu livro ??
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Ana 27/12/2020

Uma história muito bem construída e que prende do começo ao fim. A autora narra de uma forma leve e delicada o sofrimento de quatro personagens durante a guerra. E sob pontos de vista diferentes, passamos a conhecer outras facetas dessa parte da história que o ser humano passou. O livro é lindo! Apaixonante! É triste ver o que uma pessoa pode fazer com outra, mais também nós mostra que existem pessoas boas até mesmo nas situações mais difíceis.
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Lehlivros 02/01/2021

Na história do livro que é baseada em fatos reais acompanhamos quatro protagonistas que tem seus destinos cruzados devido a guerra. Uma história envolvente, triste e cheia de reflexões, durante a leitura toda sentimos os medos, as angústias e a esperança de cada um, e pensamos em como tanta vidas foram perdidas devido a ambição política.
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ntayar 13/01/2021

Romance histórico
O SAL DAS LÁGRIMAS
(Salt to the Sea)
Ruta Sepetys
Publicado em 2016, O Sal das Lágrimas é um romance histórico que se passa durante a retirada de refugiados da Prussia, em 1945, durante a invasão do exército soviético.
Os personagens são fictícios, porém o que aconteceu com o navio MV Wilhelm Gustloff é real. Um desastre pouco comentado, mas com uma quantidade de vítimas maior do que no naufrágio do Titanic e do Lusitânia.
O navio foi atingido por três torpedos disparados pelo submarino soviético S-13, com um saldo de mortos em torno de 9.500 pessoas, civis e tripulantes.
A trama é muito boa, os capítulos são narrados por quatro personagens, cada um apresentando seu ponto de vista da situação.
?A culpa é uma caçadora?
Joana, uma enfermeira, que se considera culpada pela morte da família na Lituânia. Sua profissão será de extrema importância ao longo da história.
?O destino é um caçador?
Florian, jovem militar alemão, trabalha num museu catalogando obras de arte que supostamente estariam sendo salvas dos bombardeios. A decepção é enorme quando descobre que está sendo usado para roubar objetos de valor artístico e histórico. E planeja uma vingança.
?A vergonha é uma caçadora?
Emília, uma adolescente polonesa, sozinha no mundo, é salva por Florian quando era estuprada por um soldado alemão.
?O medo é um caçador?
Alfred, um jovem marinheiro, que escreve cartas para uma namorada que só existe na sua imaginação. Tem delírios de grandeza, mas não passa de um simples marujo. Ele trabalha no navio que levará os refugiados.
Nossos personagens narradores encontram-se na estrada a caminho do porto onde serão embarcados. Cada um traz seus segredos e seus dramas. Conforme a história se desenvolve, criam laços de amizade e solidariedade, fundamental para a sobrevivência em tempos de guerra.
A escritora consegue nos envolver, a gente sente que alguma coisa terrível está para acontecer e que nem todos chegarão ao seu destino.
Para quem gosta de romance histórico e temas ligados à Segunda Guerra esse é o livro, difícil de largar: li em dois dias.
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Vic 16/01/2021

Incrível, emocionante e leve
Quando eu comecei a ler O sal das lágrimas, imaginei que seria um livro pesado por se tratar de um tema assim e embora o livro realmente tenha partes sensíveis e temas difíceis de serem lidos.

Ele é rápido, fácil e você devora cada palavra, você torce pelos personagens, se apaixona e quer descobrir cada mistério. Você acaba descobrindo como quer ser como essas mulheres incríveis e como tudo isso foi algo terrível, como em uma guerra não existem lados corretos.
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Gabi Oliveira 03/02/2021

Necessário
A história da Segunda Guerra Mundial é de embrulhar o estômago, mas extremamente necessária para que não cometamos os mesmos erros do passado. Quando o navio Wilhelm Gustloff zarpou do porto de Königsberg com destino a Kiel, levou com ele planos, sonos e esperança a milhares de pessoas. Embora a história do navio seja real, as personagens criadas para dar enredo aos acontecimentos são incríveis. Impossível não torcer por cada um que está lutando por ter uma vida melhor.
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90soph 19/08/2023

O sal das lágrimas ? by ruta sepetys
Uau! todos os livros da ruta são uau (só li 2 kkkk), eu amo mt a escrita dela, amo q ela traz fatos e acontecimentos sobre esse período da guerra q eu n fazia a mínima ideia e amo mt o jeito com que ela consegue prender o leitor! ela traz temas super pesados, mas de um jeito respeitoso e intrigante e amo q ela sempre consegue colocar um pouquinho de romance. eu amei o livro, amei o jeito q ela contou essa história, mas n gostei mt do final? tava esperando mais alguma coisa!! sla, fui pega de surpresa quando o livro terminou e por isso n dei 5 estrelas! porém n tenho o q reclamar da ruta, ela é uma autora mttt boa e com certeza vou ler mais livros dela.
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