O Sal das Lágrimas

O Sal das Lágrimas Ruta Sepetys




Resenhas - Editora Arqueiro


108 encontrados | exibindo 91 a 106
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 7 | 8


Janaina.Nina 26/12/2019

4.5*
A autora tenta contar a história do maior tragédia marítima da história por 4 personagens de nacionalidade diferentes. Se passa no final da segunda guerra na Prússia Oriental quando eles estão tentando fugir da Prússia para ir a Alemanha de navio, a cada capítulo você sente o desespero deles, tentando enganar os nazistas e fugir do exército vermelho ao mesmo tempo.
Cada capítulo é contado da perspectiva de cada um dos personagens como se fosse um diário, sendo os capítulos curto e de fácil leitura. Eu nunca tinha lido uma ficção histórica até pensei que ia ser um livro com muito mais material histórico do que contado tipo um romance, mas não, Ruta faz um belíssimo trabalho te prendendo dentro da história e deixando você tensa por todo o livro.
Eu me senti muito conectada com os personagens até mesmo os que não eram os principais, você se interessa pela história deles, se eles vão conseguir reencontrar suas famílias e qual o destino deles ao final da guerra. Todos os personagens principais tem seus próprio segredos e mistérios te querendo ler sempre mais um capítulo até conseguir terminar. Ao final do livro Ruta bota toda a fontes que ela usou para contar esta história e as pessoas que ela entrevistou com isso passando uma segurança dos fatos.
Com certeza eu vou ler os outros livros da autora pois achei a escrita dela fenomenal além que após ler o livro fiquei horas na Wikipedia lendo tudo sobre a Prússia Oriental e o desastre.

site: https://www.instagram.com/ninnacdr/
comentários(0)comente



Rotina Agridoce 26/12/2019

recomendo!
Graças à história contada por Ruta Sepetys , podemos saber o que aconteceu com Wilhelm Gustloff. E deu voz a uma história que foi esquecida ou melhor, escondida pela própria Alemanha nazista por um longo tempo. O naufrágio do Titanic, embora mais famoso, não foi tão sério com a do navio alemão. Infelizmente, o Wilhelm Gustloff não afundou no mar como resultado de bater num iceberg, mas sim de torpedos soviéticos. Este navio estava cheio de refugiados, alemães, poloneses, lituanos que tentavam escapar do avanço do exército soviético. Ruta Sepetys deu origem a uma história dramática, mas de uma beleza impressionante.


Prússia Oriental em 1945, época em que as tropas da União Soviética avançavam para a Prússia e a Alemanha no meio da Segunda Guerra Mundial, razão pela qual milhares de refugiados dessa área tentaram fugir da barbárie a que estavam sendo submetidos. Assim, acompanharemos de perto quatro personagens que são os que contam a história, não se conhecem e nem estão no mesmo lugar geográfico, são eles: Emilia, uma adolescente polonesa que está grávida e que teve que sofrer as piores situações imagináveis, Joana, uma jovem enfermeira corajosa que tenta ajudar a todos, Florian, um homem misterioso que é perseguido e que não larga sua mochila para nada no mundo e por fim temos Alfred, um jovem soldado alemão fiel ao seu líder, Hitler, fará todo o possível para seguir suas ordens.


O navio partiu do porto de Danzing com 10.582 pessoas, especialmente mulheres e crianças. No entanto, o navio Gustloff nunca chegou ao seu destino. Em vez de contornarem a costa, os oficiais decidiram entrar no Mar Báltico acreditando que seriam escoltados para terminar diante do inimigo que espreitava sob as águas geladas. O submarino soviético S-13 lançou quatro torpedos contra o navio, embora apenas três tenham atingido seu objetivo, o suficiente para transformar essa jornada na última. Os números oficiais estimam que mais de 9.000 pessoas morreram, apenas cerca de 1.230 poderiam ser resgatadas com vida, cinco vezes mais do que as vítimas do famoso transatlântico. No entanto, esse episódio na história foi silenciado pelas autoridades alemãs e pelos aliados, condenando definitivamente Wilhelm Gustloff a cair no esquecimento. Inspirada por este desastre marítimo, Ruta Sepetys escreveu e resgatou um capítulo da história que ficou por muito tempo imerso na ignorância coletiva à humilhação dos sobreviventes do Wilhelm Gustloff.

Leia o restante no Blog Rotina Agridoce

site: https://rotinaagridoce.blogspot.com/2019/05/resenha-1669-o-sal-das-lagrimas-ruta.html
comentários(0)comente



Gabriele 20/02/2020

Lindo
De fácil leitura, bem ambientado, envolvente e chocante. A autora nos passa como foi essa catástrofe de formal pontual sem deixar de mostrar as atrocidades da época. Recomendo.
comentários(0)comente



Rê Lima 03/04/2020

Gostei bastante, mas não amei. Há outros livros sobre o tema mais interessantes.
comentários(0)comente



Marcia 06/12/2020

Finalizei a leitura do livro O sal das lágrimas da escritora Ruta Sepetys
E agora pergunto: como me desapegar dessa história!?
Que livro interessante!
Quanto aprendizado! Horas depois de terminada a leitura me vejo em êxtase, ainda refletindo em tudo.
o Livro O sal das lágrimas da escritora Ruta Sepetys nos leva ao ano de 1945 , final da Segunda Guerra Mundial. O mundo destruido e vamos conhecer a história de 4 personagens : Joana, Emília, Florian e Alfredo. Todos fugindo, cada um de um país diferente , com histórias emocianantes e todos lutando pela sobrevivência. Esse livro se baseia em um acontecimento real. No começo me perdi pouco com os personagens, mas só no comecinho pois aos poucos fui conhecendo cada um deles e me envolvendo com suas histórias, me emocionando, lutando e aprendendo com eles.
O livro nos conta sobre o naufrágio do navio alemão Wihelm Gustloff. Esse navio foi afundado pelos russos e matou mais de 9 mil refugiados civis, entre eles milhares de CRIANCAS.
Amigos, um livro muito envolvente e que me emocionei muito.
No final a escritora deixa uma nota e destaco um trecho que achei importante, que achei válido para todo leitor.
" A história nos dividiu, mas por meio da leitura, podemos nos unir na narrativa, no estudo e na lembrança. (...) Quando os sobreviventes se vão, não devemos deixar que a verdade desapareça com eles. Por favor, dê -lhes voz "
Leitura recomendadissima.
comentários(0)comente



Yago 26/01/2021

Sofrimento
Esse livro é precioso. Apeguei-me a todos os personagens e chorei muito.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Thamires_ 05/03/2021

Um fato histórico que tive acesso devido a este livro
Um livro denso, sobre um acontecimento da Segunda Guerra Mundial pouco relatado, só conhece a história sobre este desastre marítimo devido a esta leitura. Em relação a estrutura do livro eu não gostei muito, relatar a narrativa no ponto de vista de quatro personagens Joana, Alfred, Emília e Florian com capítulos pequenos não contribui muito para o progresso da minha leitura.

Mesmo sabendo o desastre que irá acontecer com o navio Wilhelm Gustloff é comovente acompanhar a história de milhares de pessoas que partem em busca de melhores condições de vida e acabam com seus planos e sonhos destruídos pelos bombardeios dos russos. Os direitos da obra foram vendidos para uma adaptação cinematográfica, infelizmente não encontrei novidades sobre isto, mas espero que aconteça para que mais pessoas consigam ter acesso a este fato triste da história mundial.
comentários(0)comente



NatAlia1018 06/03/2021

Lindo, emocionante...
Sou apegada a obras que relatam fatos da Segunda Guerra Mundial. Mesmo sendo uma ficção, você se prende do início ao fim porque sabe que tudo aquilo aconteceu de um jeito ou de outro.

Esse foi meu primeiro contato com Ruta Sepetys e já me preparo para ler outras histórias suas. Escrita leve, comovente, emocionante é apaixonante.
comentários(0)comente



Sandra 02/12/2021

Dezembro 2021 m bom
Maravilhoso a maneira que esse livro foi escrito. Cada capitulo é contato por um personagem, mas isso não tira a dinâmica da leitura.
Sensível, cativante, baseado num fato histórico.
Triste, cruel mas incrivelmente humano.
Super recomendo. Adorei.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



livros do jose 08/09/2022

Relatos emocionantes
Resenha: O SAL DAS LÁGRIMAS

?Em um mundo no qual Alemanha e outras países estão em guerra, pessoas fogem de suas casas em busca de sobrevivência. Vence o mais ágil e mais esperto. Um navio com capacidade de apenas 1500 pessoas, embarca mais de 10 mil em uma única viagem. Um trágico acidente durante o percurso pode ceifar muitas vidas.

?Nesse relato de histórias, conhecemos Joana, Emília, Florian e Alfred. Joana é uma recém formada em enfermagem e é recrutada pela Alemanha. Emília uma menina de 15 anos fugindo do seu país, Polônia ao lado de Florian, um soldado ou espião misterioso. Alfred é o capitão do navio.

?A vida dos 4 se cruzam durante essa jornada. Joana se apega a Emília. Emília não fala tão bem alemão, então se vira como pode. Florian guarda muitos segredos do seu passado e para onde está indo. Joana é uma mulher boa com todos e ajuda a cada um ao seu lado, inclusive a embarcar no navio.

?Muitos percalços ocorrem na vida dos 4 antes de embarcarem na viagem, como uma gravidez inesperada diante da guerra, criança sozinha no qual terão que cuidar e despedidas não desejadas.

?Um livro no qual cada personagem narra sua perspectiva da guerra e como cada um faz para embarcar no navio em busca de uma vida melhor. Cada relato uma lágrima que cai de um povo tão sofrido.

Avaliação 4?

#bookstagram #books #lovebooks #leia
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Larissagris 14/07/2023

O SAL DAS LÁGRIMAS (RUTA SEPETYS)
O medo é um caçador. Mas nós, bravos guerreiros, afastamos o medo com um peteleco. Rimos na cara do medo, o chutamos como uma pedra na rua. (Pág. 13)

Adolf Hitler havia declarado que os poloneses eram sub-humanos. Devíamos ser destruídos para que os alemães pudessem possuir a terra de que precisavam para seu império. Hitler dizia que os alemães eram superiores e não viveriam entre poloneses. Não éramos germanizáveis. Mas nossa terra era. (Pág. 15)

Pensei nos inúmeros refugiados que percorriam a dura e longa trilha para a liberdade. Quantos milhões de pessoas teriam perdido a casa e a família durante a guerra? Eu havia concordado com mamãe em mirar o futuro, mas, em segredo, sonhava voltar ao passado. Será que alguém tinha notícias de meu pai ou de meu irmão? (Pág. 17)

Em que os seres humanos haviam se transformado? Será que a guerra nos tornava perversos ou apenas ativavam uma perversidade que já espreitava dentro de nós? (Pág. 64)

Se observar com cuidado, querida, você não terá que perguntar. (Pág. 102)

Fiquei boa em fingir. Tão boa que, passado algum tempo, os limites entre minha verdade e a ficção ficaram borrados. E, às vezes, quando eu fingia realmente bem, chegava até mesmo a me enganar. (Pág. 115)

Mãe era âncora. Mãe era consolo. Mãe era lar. Uma moça que perdia a mãe tornava-se, de repente, um barquinho num oceano enfurecido. Alguns barcos acabavam flutuando para o cais. E alguns, como eu, pareciam flutuar cada vez para mais longe da costa. (Pág. 122)

- Disseram que só posso escolher um filho para levar no navio. Como posso fazer isso? Por favor, não me façam escolher. (Pág. 123)

Quando eu era pequeno, minha Mutter protegia meus olhos das doenças e deformidades. E tinha toda razão para fazê-lo. Há muita feiura e imperfeição no mundo. Sabemos que elas existem, mas criamos traumas adicionais quando somos forçados a olhá-las. Há coisas que é melhor ignorar. (Pág. 124)

- Nem sempre quem mata é assassino. Às vezes, nem sequer tem sangue nas mãos. (Pág. 133)

Cautela nunca é demais, Hannelore. O simples fato de alguém bater à porta não significa que você tenha que abri-la. Às vezes, doce menina, há lobos à porta. Se a gente não toma cuidado, eles podem nos devorar. (Pág. 134)

- Mas, Eva, minha cara, seus sapatos carregam o seu bem mais precioso: a sua vida. Não de atrase. Tudo o mais pode ser substituído. (Pág. 150)

- O Wilhelm Gustloff estava prenhe de almas perdidas, concebidas na guerra. Essas almas entupiriam seu ventre e ele daria à luz a liberdade delas. Mas será que alguém percebia? O navio fora batizado em homenagem a um homem, Wilhelm Gustloff. Meu pai me falara dele. Tinha sido líder do Partido Nazista na Suíça. Fora assassinado. O navio tinha nascido da morte. (Pág. 172)

Sua presunção era irritante. Aquele era o tipo de homrm que via uma fotografia numa parede e, em vez de admirar a imagem, olhava para seu próprio reflexo no vidro. (Pág. 235)

Espiei por uma brecha no aço e, na mesma hora, desejei não ter olhado. A cena lá em baixo era apavorante. Eu nunca tinha visto tamanho desespero. Os que foram deixados no cais estavam aflitos para subir a bordo. Os rostos se contorciam com seus gritos e súplicas. Mães tentavam atirar seus filhos pequenos para os passageiros no convés, mas não conseguiam jogá-los alto o bastante e eles caíam no mar. Mulheres gritavam e mergulhavam na água atrás dos filhos. (Pág. 236)

Que tolice a minha achar que éramos mais poderosos do que o mar ou o céu. Observei da balsa quando o belo mar profundo começou a tragar o navio de aço. De um só gole. (Pág. 272)

Flutuando no negrume do mar, fomos obrigados a assistir à morte maciça e grotesca de milhares de pessoas. Segurei a bebê com força e fechei os olhos. Mas as cenas continuaram a se desenrolar em minha mente: o convés fortemente inclinado. Uma mulher jogando seu bebê para um marinheiro. Ele estendeu os braços. Não alcançou. A criança bateu na balsa de metal e rolou para o mar. Milhares de pessoas desesperadas saltavam, batiam as pernas, engoliam água. A água do mar enchia bocas e narizes, causando o colapso dos pulmões. Ondas altas, mar raivoso, neve e vento. (Pág. 278)

Sabe, o medo é um caçador. Cerca-nos quando estamos desarmados e quando menos esperamos. E, depois, somos forçados a tomar decisões. (Pág. 282)

Durante minhas semanas em fuga, eu havia imaginado toda a sorte de situações. Havia contado todas as maneiras possíveis de morrer. Eram horripilantes, assustadoras. Eu tinha planejado cuidadosamente como me defenderia, que armas usaria. Mas isto eu nunca havia imaginado. Como é que a pessoa se defende da prolongada e insuportável agonia de saber que se renderá ao mar? (Pág. 284)

Se os romances históricos despertam o seu interesse, busque os fatos, a história, as memórias e os testemunhos pessoais que estiverem disponíveis. É sobre esses ombros que se assenta a ficção histórica. Quando os sobreviventes se vão, não devemos deixar que a verdade desapareça com eles. Por favor, dê-lhes voz. (Pág. 305)
comentários(0)comente



Ed.Costa 09/01/2024

Incrível!
?O Sal das Lágrimas? é um romance histórico ambientado no final da segunda guerra mundial, na Prússia (hoje território dividido entre Polônia, Letônia e Rússia) tomada pelas tropas soviéticas.

A trama acompanha quatro jovens ? Joana, Florian, Emília e Alfred ?, cada um originário de um país diferente, cujas vidas são profundamente marcadas pelo conflito.

Em busca de escapar das forças soviéticas, eles decidem embarcar em um navio com a esperança de retornarem a suas vidas, em busca de parentes e amigos separados pela guerra.

Cada um deles com um propósito, embarcam no navio Wilhelm Gustloff.

O livro aborda a história do navio alemão Wilhelm Gustloff, envolvido na Operação Hannibal, uma evacuação marítima que partiria de Gotenhafen, na Prússia, para resgatar milhares de refugiados que se acumulavam na cidade.

No entanto, pouco tempo após a partida e com uma lotação quase dez vezes superior à sua capacidade, o navio foi torpedeado por um submarino soviético, afundando no Mar Báltico e resultando em uma das maiores tragédias navais da história, que, no entanto, permanece pouco conhecida.

É uma leitura imperdível para os amantes de romances históricos.
comentários(0)comente



108 encontrados | exibindo 91 a 106
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 7 | 8


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR