Resenhas - Torre do Alvorecer

Sl@ck 01/10/2021

Por mais que a história seja importante, depois que viemos de império de tempestade, o livro é bastante lento, os acontecimentos demoram muito para acontecer pq fica em muitas conversas com detalhes que não deveria ter a um ponto que passa a ser monótono. Mas feliz por ver Yrene saber o que aconteceu com Chaol la do outro lado do oceano. Mas para do meio para o final as coisas começam a acelerar e fluir mais.

Lara 17/07/2021

Torre do Alvorecer
Eu comecei a ler esse livro achando que ia ser horrível e que no final eu não iria ter gostado de nada... Mas no final foi completamente diferente! Eu amei o livro é os plots que a Sarah fez ficaram incríveis, eu amei demais!

Rafa.Meyer 17/05/2021

não pulem esse livro!
gnt mds eu amei demais!!! eu tava com insegurança a respeito desse livro, porque já vi muitas opiniões negativas, mas a minha é totalmente o contrário! Esse livro é incrível, acho que vale muito a pena ler, não pulem, vai ser importante para o último livro da série e talvez faltem peças se vcs não o lerem.
Eu ficava sempre entre amar e não amar tanto assim o Chaol, desde que ele e a Aelin terminaram o relacionamento, eu achei que ele foi muito duro e um pouco grosso com ela, então depois de amar ele em todos os outros livros, comecei a me desconectar, mas esse livro fez tudo voltar ao normal, minha intriga com ele passou muito fácil.
O protagonista é um personagem incrível e assim como muitos outros tem muita honra, ele oferece a sua amizade de um jeito lindo e como todas deveriam ser, é maravilhoso ver a amizade e os frutos dele com o Dorian!
Nesryn é uma personagem que também deve ser muito exaltada, ela tem mil e uma qualidades, sempre quis saber um pouco mais de sua história, porque ela foi meio deixada de lado na série, mas aqui tudo fica perfeito, ela finalmente encontra o amor que sempre mereceu, sua família está bem e ela encontrou seu lar verdadeiro!
E o que falar da Yrene, mulher forte e super poderosa!!!
EU SIMPLESMENTE AMEI! agora só espero o último livro! estou com muitas expectativas e com saudades já de todos!!!

Lucas Whitethorn 18/02/2022

Um livro que merece ser lido!
Eu sei que algumas pessoas quando lêem Tog pulam esse livro pelo Chaol ( mas esse livro tem outros personagens se vc não gosta do Chaol que são incríveis) mas eu acho que sou um dos poucos que desde que soube desse livro tava ansioso pra ler.

Nesse livro a gente acompanha a história dos personagens em cenário totalmente diferente do que vimos até agora em Tog, a história se passa em outro continente, com um povo com uma cultura muito rica e interessante, amei demais conhecer essa outra cultura - do khaganato, montadores de runks e das curandeiras - que foi muito bem escrita pela Sarah.

Sobre os personagens, a evolução do Chaol nesse livro foi incrível (tava com um pé atrás com ele depois de Rainha das sombras) a forma como Sarah descreveu o estado depressivo dele e como ele foi se curando aos poucos com a ajuda da Yrene foi ótima. Yrene nossa curandeira é uma das melhores personagens dessa série. A Nesryn não gostava dele quando comecei a ler, mas conhecendo ela melhor nesse livro acabei amando ela. E tbm gostei muito do Sartaq.

E nesse livro tem um dos maiores plots de Tog que eu fiquei uns 2 minutos de boca aberta de tão chocado que fiquei de como fui enganado por essa personagem. Eu não gostei muito do final acho que poderia ter sido melhor, mas pra mim esse é um dos melhores livros de Tog e merece muito ser lido! ?

caroll 08/08/2021

achei o livro com um ritmo lento demais, passaram muitas paginas e eu sentia que nao tinha acontecido nada ??? a cura do chaol é linda de ver, mas eu achei que mais pro final a autora começou a apressar demais tudo. Enfim, demorei demais pra terminar porque quando eu tava me conectando com a história do chaol/yrene vinha um pov da nesryn e eu parava porque cortava real o clima. Ai fluia um pouco e parava rápido demais, e eu não sentia esse "tranco" com os outros livros quando trocava da aelin pra manon. Acho que é só um livro meio cansativo mas no fim acaba sendo bom. Uma parada qur eu amei foi o desenvolvimento de Antica como uma nação, achei que foi um banho da cultura deles e gostei demais, essa imersão infelizmente não rola tanto nos outros. No geral, gostei bastante e isso só me fez amar mais o chaol
amém ao meu filho com desenvolvimento impecável

Laysa 20/03/2024

Que livro bom!
E esse final ?

? Está acordada. Que bom.
? Vamos começar.

Me surpreendi positivamente com ele pois eu estava bem relutante a ler ele, não via muita necessidade até pelo tamanho dele, mas vejo que paguei com a língua um livro que me prendeu muito. E ver Chaol boiolinha com a Yrene foi maravilhoso, a evolução deles sabe, Yrene muito maravilhosa uma mulher muito inteligente, Chaol se um dia te julguei não me lembro, eu amei.

tnzii 19/08/2022

adorei o livro! acho que tinha que ser um livro normal da saga, não um spin off.

O livro aborda muitas coisas importantes sobre os valg, oque ajuda a completar o quebra-cabeça, fora que tem a introdução de novos personagens.

no começo estava receosa de ler por causa do chaol, só comecei pela Yrene e super valeu a pena. Perdi o ranço q tinha dele, gostei mais da Yrene e foi legal ver como ela estava depois do livro "A lâmina da assassina".

Antes eu achava a nesryn uma personagem neutra, mas após esse livro acho ela uma personagem legal e importante.
o desenvolvimento dela com o Sartaq foi td pra mim ???
a parte dois do livro flui melhor e é mais legal q a primeira.
os últimos cap foram muitos bons!!

enfim, recomendo o livro ?

Deborah Horn 07/03/2022

Esperava menos
Confesso que comecei o livro com preguiça porque estava com ódio do Chaol, achei que ia ser chato igual ele foi nos últimos livros. Porém surpresa: o homem se redimiu e voltei a gostar dele. Depois que comecei não parei mais!

jeslendo 21/03/2021

O livro é um pouco cansativo em algumas partes, principalmente com o excesso de informações sobre os novos personagens, mas foi uma leitura bem melhor do que eu estava esperando.

Temia esse livro desde que comecei a ler a série, admito que por muito ouvir as pessoas falarem sobre ele e acabei sendo influenciada com uma crítica negativa antes de ler, então as minhas expectativas estavam baixas. Mas me surpreendi. Ainda bem.

Porém, a primeira parte quase me fez desistir de tão lenta. Tentei começar o livro mais de duas vezes por conta disso. A história fica bem melhor depois da metade.

Nunca senti amor pelo Chaol. Para mim, sempre foi um personagem sem graça do qual eu não me interessava, que me deixava com raiva em alguns momentos sobre certas atitudes nos livros anteriores, mas também que nunca cheguei a odiar.

E uma coisa no personagem que sempre me irritou muito foi o seu orgulho, e isso está bem mais evidente nesse livro, mas de uma forma boa, mostrando como, ao longo do livro, ele foi mudando. Era um defeito do qual ele aprendeu a aceitar e lidar e isso foi uma das coisas que eu mais gostei na leitura. A lealdade que ele tem com o Dorian, e amizade, também é um ponto do qual eu gosto muito no personagem.

A Yrene é incrível. Desde o conto em A Lâmina da Assassina eu queria saber mais sobre ela. Muito doce e carismática, com certeza é uma das personagens das quais eu mais gosto nessa série.

E Nesryn também foi uma surpresa muito boa. Saber mais da personagem, da sua história e então o seu destino, acompanhá-la em sua descoberta sobre o seu lugar no mundo... foi uma aventura. Algumas cenas, principalmente na luta contra as aranhas, foram de tirar o fôlego.

O finalzinho do livro com a cena da Aelin seguindo o livro anterior me deixou nervosa. Não sei como vai ser dizer adeus a essa série maravilhosa.

-Rafaela 07/07/2023

Torre do Alvorecer
Logo no início, o livro pode ser um tanto quanto confuso, lento, visando que a Sarah nos apresenta um novo continente - basicamente um novo universo. Não é fácil, no meio de uma saga (com um final daqueles em Império), introduzir uma nova cultura e ambientação com novos personagens, na qual, suas histórias precisam cativar o leitor, não é todos que conseguem fazer isso tão bem.

Confesso que desde o primeiro livro de Tog, Chaol era um personagem que eu não gostava muito. Não por ser um personagem detestável, mas sim por causa de certas atitudes e falas que eu não concordava. Tinha um certo receio em começar a leitura, pensei que seria uma estória que não me agradaria, afinal, eu achava o Chaol bastante chato em diversos momentos.

No entanto, fui surpreendida no decorrer da leitura e passei a entender melhor quem era o Chaol, sua trajetória, suas perdas, seus medos, a culpa que ele carregava dentro de si, até porque, ele sempre culpabilizava os outros, por erros que também eram seus. Não diria que a palavra que define o Chaol nesse livro seja redenção, mas sim, superação, perdão, crescimento e desenvolvimento pessoal.

Isso também equivale a Yrene, uma protagonista que desde sua pequena aparição em A Lâmina da Assassina, já mostrava indícios de ser forte, sobrevivente e lutadora. Foi maravilhoso ver o desenvolvimento e crescimento dela enquanto curandeira. O perdão próprio que ela também precisava para seguir em frente. Se tem uma coisa que a Sarah sabe fazer são protagonistas femininas.

O casal Yrene e Chaol foi tão perfeito, de deixar o coração quentinho. Torci tanto para ambos serem felizes, e no final, conseguiram, mesmo com todos os percalços enfrentados. Tiveram uma construção tão boa, não foi repentino e sim construído. Quero ver mais deles em Reino de Cinzas, porque torço muito por eles.

Nesryn e Sartaq também formam um casal bastante fofinho. Gostei de vê-los juntos. Não entendo quem não gosta do casal, eles tem química e são bem parecidos. Mas, confesso que alguns capítulos deles por serem longos, acabaram me cansando.

Preciso enaltecer a Sarah por esse livro, por proporcionar um dos melhores plot. Até agora não superei e nunca desconfiei. Acredito que para quem acompanhou o lançamento dos livros na época, deva ter sido um baita surto em descobri-lo.

E agora, é com um pesar que vou para o último livro, não me sinto preparada para dar adeus a esse universo.

Aline 16/04/2022

Torre Cesme
Não sei porque tem gente que reclama desse livro, eu adorei.
É lindo ver o desenvolvimento do Chaol.
E que surpresa foi conhecer Sartaq, ele merece um livro todinho só pra ele.
Meu coração tá apertado porque tá acabando. Eu queria ver mais dos lendários curandeiros da Torre Cesme.

YasminGR455 06/04/2021

Eu não sei porque tantos leitores pulam esse livro ao ler Trono de Vidro, ele é essencial e por si só espetacular.
Até metade parecia ser um livro muito previsível. Estava óbvio que casais iam se formar, como os conflitos iam se desenrolar, e até o final dele esteve claro desde o início.
Mas a partir da metade... a forma como isso se desenvolveu foi tão surpreendente! De te deixar de queixo caído.
Isso sem contar com o desenvolvimento dos personagens e a escrita! Era uma coisa que eu senti dificuldade em Trono de Vidro, demorei uns três livros para verdadeiramente me importar com os personagens e com alguns eu simplesmente não consegui me conectar.... Mas neste livro a conexão é instantânea!!!
Eu vou sentir tanta saudade do Continente Sul, de Antica, de todo esse novo mundo que ela criou dentro do mundo da série...?

Gabi 11/05/2021

Torre do Alvorecer
NÃO PULEM ESSE LIVRO!!!! Eu sei que muita gente pula por ele ser tipo um extra, mas ele revela muitas informações importantes. Eu peguei ranço do Chaol, mas esse livro me fez diminuir um pouco o ranço dele. A primeira parte do livro eu achei bem chata, n vou mentir, mas a segunda parte é muito boa, leiam.

Queria Estar Lendo 04/05/2018

Resenha: Torre do Alvorecer
Torre do Alvorecer é o sexto volume da série Trono de Vidro, escrita pela rainha e salvadora Sarah J. Maas. Sei que vocês já devem estar cansados de ouvir isso, mas vou exaltar hoje e sempre: essa mulher sabe como acabar com as minhas emoções entregando um livro espetacular atrás do outro. E com esse não foi diferente.

Chaol Westfall partiu de Erilea para buscar ajuda no além mar. Acompanhado de Nesryn, agora capitã da guarda real, Chaol espera fazer um acordo com um governante de terras distantes e, assim, garantir à Adarlan mais legiões na grande guerra que se aproxima. O continente sulista é diferente de tudo que Chaol já vivenciou, e por isso um reino tão complicado de entender. Nesryn é filha dessas terras, mas nunca realmente as conheceu. Abrigados pelo khagan - o rei da cidade de Antica - ambos percebem que conseguir essa aliança se provará um desafio maior do que o esperado, principalmente com forças sombrias crescendo nesse lado do mundo também. O outro núcleo da história fica por conta de Yrene Towers, uma curandeira da Torre - e uma peça indispensável na luta contra a escuridão.

"E o medo podia ser uma motivação que ajudaria muito ou destruiria qualquer chance de aliança."

Escrever uma resenha nunca foi tão difícil quanto está sendo! Não apenas porque Tower of Dawn foi um livro fantástico, mas também por ser uma obra gigantesca tão cheia de detalhes impressionantes e importantes para essa série.

Já começo a resenha dizendo o quanto eu amo o Chaol. Absolutamente. Ele é o personagem mais humano e real que a Sarah J. Maas já escreveu - e quer saber por quê? Porque ele erra. Ele quebra promessas. Ele diz coisas que magoa as pessoas com quem ele se importa para protegê-las. Ele se arrepende até o fundo da sua alma, e carrega mágoa e luto e dor e esconde isso para fingir sua força. Chaol é humano e por isso ele é importante para essa história; em meio a rainhas poderosas e deuses destronados, monstros saídos dos piores pesadelos e um submundo de escuridão, Chaol representa a esperança e o medo e o quanto alguém está disposto a lutar e se sacrificar, a mudar por aqueles que você ama. Tower of Dawn é isso. É o livro de um novo Chaol Westfall, um que viu a magia, viu o lado bom daquilo que foi disciplinado para temer e odiar, e se curvou diante dela. A aceitou. Viu que mesmo nas coisas mais horripilantes, ainda pode haver um ponto de luz.

"Esse livro... Ele menciona um portão. E chaves. E três reis para tomá-las."

Ele é o emissário de Dorian e de Aelin, mas também está ali por si mesmo. Chaol viu e viveu a tormenta do que o exército sombrio oferece, e sabe que o tempo está contado até que ele recaia sobre as terras do norte - sobre o último pilar protegendo o mundo do caos completo. Infelizmente para ele, o khagan e seu exército não podem ser dobrados com ouro e acordos, e Chaol precisa descobrir uma maneira de ganhar a lealdade desses homens e mulheres antes que seja tarde demais.

A missão de encontrar aliança no sul também converge com a de buscar uma cura para o ferimento em sua coluna. Sentenciado à cadeira de rodas, Chaol ouviu histórias sobre as grandes curandeiras da Torre, mulheres reclusas que já salvaram pessoas de doenças horrendas e condições imutáveis. Sua ferida veio da escuridão, mas a Torre pode ser a luz necessária para curá-lo. É na Torre que Chaol encontra Yrene Towers, uma figura conhecida de quem já que A Lâmina da Assassina - Sarah J. Maas nunca dá ponto sem nó, digo e repito.

"Porque era o amor que cobria o mundo, que o iluminava. Amor e felicidade."

Yrene foi a minha personagem favorita nessa história. Nós conhecemos seu passado sombrio, as perdas que a levaram até a solidão e finalmente a esperança de um recomeço nas terras sulistas. Ela é uma mulher forte, independente e altruísta, mas acima de tudo, uma guerreira. Não do tipo que usa espada e escudo, mas a mente e o coração. Yrene é também um prodígio entre as curandeiras, protegida pela própria Mestra. É para Yrene que o caso de Chaol é entregue, e é nos dois que nasceram as minhas interações favoritas.

"O medo vai matá-lo tão facilmente quanto uma espada."

Os poderes de Yrene batem de frente com a escuridão perseguindo Chaol - na mente e no corpo - e o processo de cura vai muito além de simples encantamentos. Os capítulos se embrenham em terrores individuais desses dois personagens, e a conexão entre eles nasce dos seus medos, traumas e forças. Yrene e Chaol são dois cabeças-dura com muita personalidade, muitos terrores e muita coisa em comum, para surpresa de ambos. O relacionamento que começa a socos e pontapés logo se torna indispensável para a campanha de Chaol e para o futuro almejado por Yrene; a química e os sentimentos entre eles também são de uma intensidade sem igual.

Além dele, Yrene também tem ótimos momentos com a princesa Hasar - filha do khagan e sua confidente ali no castelo. Uma personagem difícil, temperamental e que definitivamente se daria bem com a Aelin (ou brigaria com ela até a morte). Com Kashin, outro príncipe do castelo e seu admirador desde que ela pôs os pés naquele lugar, e principalmente com as curandeiras da Torre.

Esse núcleo do livro existe para mostrar a magia e a real ameaça que a escuridão está trazendo para o mundo. O poder dos valg é uma coisa assombrosa e maior do que muitos imaginavam, muito mais abrangente e ancestral. É um arco extremamente importante porque a Sarah nunca escreve nada à toa, e garanto muitos queixos caindo em pelo menos três momentos dos arcos da Yrene e do Chaol. Eu, particularmente, deixei o livro cair no chão com uma das revelações - e comecei a rezar para todos os deuses para que a Aelin consiga aguentar o que vem por aí.

"É estranho, eu acho. Se tornar uma história quando você ainda está viva."

Do outro lado, temos Nesryn. É meio óbvio desde o começo que ela e Chaol seguirão caminhos distintos, até porque sua missão em comum os leva para escolhas diferentes. Chaol fica com o lado mágico, com aquilo que ele aprendeu a temer e agora precisa aprender a aceitar e respeitar, e Nesryn fica com a exploração, com a aventura inquietante em busca de ajuda real. Ela encontra isso em uma figura nova: Sartaq, um dos príncipes de Antica.

Preciso nem dizer que morri com esses dois, né? Nesryn e Sartaq formam um par interessante, ambos cheios de personalidade e desse amor pela liberdade. Ela é uma capitã e guerreira, ele um príncipe e soldado, mas os dois olham para o horizonte e o almejam com igual intensidade - o que torna suas interações muito emocionantes e criam essa aura de ansiedade em quem está acompanhando.

No núcleo da Nesryn, aliás, conhecemos os rûk, aves gigantes que servem de montaria para as legiões comandadas por Sartaq - e aqui um comentário bônus pra exaltar a existência da Kadara, minha rûk favorita no mundo todo! Quando a viagem dele leva Nesryn até terras distantes do sul, apresentando-a a tribos e rainhas-coração, a uma realidade rica em cultura e diversidade que ela não tinha conhecimento vivendo na fria e isolada Adarlan, seus olhos crescem para a possibilidade de ganhar aqueles guerreiros para a grande guerra. E é Sartaq, com sua curiosidade e simpatia, que mais parece disposto a apoiá-la.

"Essa será a maior guerra da nossa era. Quando estivermos mortos, até mesmo quando nossos descendentes mais distantes estiverem mortos, eles ainda falarão sobre essa guerra. Eles sussurrarão as histórias em volta das fogueiras, cantarão sobre elas nos grandes salões. Quem viveu e quem morreu, quem lutou e quem fugiu."

Esse livro é imenso, gente. É difícil mesmo falar sobre tudo dentro dele sem contar demais, por isso vou me conter aqui. Ambos os núcleos entregam revelações grandiosas e indispensáveis para o conflito que está por vir; cada personagem ganha sua devida atenção e desenvolvimento, por isso uma parte da história chega a ser bastante lenta - não incomoda exatamente por ser uma lentidão compreensível. São intrigas políticas, pesquisas sobre magia antiga, lendas sussurradas na escuridão e histórias familiares ganhando novos ângulos. A ambientação é de encher os olhos; Sarah entrega um novo mundo cheio de possibilidades, com uma cultura viva inspirada em impérios orientais, distante do que nos acostumamos até agora - uma civilização mais consciente, mais tolerante, diferente das sombras e da frieza do outro continente.

Os personagens que ficaram para trás participam da trama indiretamente, e meu coração descompassou durante as menções aos meus queridos. Um arco novo, em particular, me deixou surtando para ver sua resolução no último livro. Vai me fazer chorar, eu sei que vai!

Ao mesmo tempo em que se arrasta, o livro também entrega ótimas cenas de ação. Nesryn e Sartaq protagonizaram minha luta favorita em todas essas quase 700 páginas de pura emoção. A questão dos valg e do alcance da tormenta que eles estão trazendo serve para deixar a ansiedade atacada, do tipo "socorro que a coisa é pior do que o que a gente já imaginava!".

"O que Aelin prometeu a você?"
"Um mundo melhor."

Torre do Alvorecer entregou uma trama complexa e bem desenvolvida. Abriu portas para novos nomes importantes nessa saga e definiu a força e o temor daqueles com quem já nos acostumamos. É importante e indispensável aos fãs da série, e um alento da grandiosidade que vem aí. O último volume de Trono de Vidro será colossal, e a guerra vai ser o tipo que destrói o mundo ou o muda completamente.

site: http://www.queriaestarlendo.com.br/2017/11/resenha-tower-of-dawn-torre-do-amanhecer.html

mariabotan 07/09/2021

A herdeira de Silba
Mais um livro de tog com uma história à parte daquela da Aelin. E esse livro também se entrelaça com A lâmina da assassina, já que vemos Yrene Towers como uma das peças principais pra essa história.

Vou começar dizendo que o início desse livro foi um porre pra mim. Eu realmente tava achando muuuito chato, eu tava sem paciência nenhuma pro Chaol. Então precisei forçar um pouquinho e fui lendo só porque todo mundo falava que ia melhorar quando a Yrene aparecesse. E realmente! Nossa, melhorou demais!

Assim como em lâmina (que eu também achei chato, mas tinha adorado a história da Yrene), esse livro também só me conquistou por causa dela. Essa curandeira é maravilhosa, tem uma história ótima e um desenvolvimento tão bonito. Foi ótimo ver que ela conseguiu chegar em Antica e se tornar uma ótima curandeira, tudo por causa daquela estranha que a ajudou um dia. E eu amei tanto saber que ela guardava com carinho o bilhete da Aelin, que algum dia queria reencontra-la para agradecer.

Com relação ao Chaol, como já disse, comecei o livro já sem paciência. Eu ainda estava chateada com ele e toda vez que ele voltava na história da Aelin ter sido uma assassina eu revirava os olhos bem forte porque meu Deus, ele não superaria isso nunca?????? Mas isso mudou. Acho que o chaol amadureceu bastante e consegui perdoar ele completamente já. As briguinhas e provocações dele com a Yrene eram tudo pra mim. Espero muito que ele continue sendo o homem que vi no final de torre do alvorecer.

Nesryn sempre foi uma personagem meio nem fede nem cheira. Teve algumas atitudes que me deixavam bem com ranço, mas acho que ela é uma mulher que aguentou muita coisa. Adorei o desfecho dela, muito merecido.

Esse livro provavelmente é peça fundamental para o encerramento da série. Apesar de não ter curtido o início, agora no final eu sei que foi importante a leitura, com várias revelações que eu nunca nem imaginaria. Espero que tudo isso se entrelace bem em Reino de cinzas, estou ansiosa pra começar a ler o último livro da série, apesar de saber que sentirei uma saudadezinha depois que tudo acabar.