Esboço

Esboço Rachel Cusk




Resenhas - Esboço


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belle 10/10/2022

sensibilidade
a escrita eh linda mas n gostei mt?..

não irei ler o resto da trilogia
desculpa rachel cusk
mas vale a pena uma releitura no futuro
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Carol 21/02/2021

Impressões da Carol
Lido: Esboço {2014}
Autora: Rachel Cusk {Canadá, 1967-}
Tradução: Fernanda Abreu
Editora: Todavia
192p.

Lido para o #projetoferranteindica, da @alineaimee, "Esboço" é daqueles livros que dividem opiniões. Ame-o, odeio-o, ache-o chocho, um livro contemporâneo provocante ao trazer, para o escrutínio, a ideia de escuta, mais especificamente, a escuta feminina.

Não existe um enredo, propriamente dito. Faye - cujo nome só iremos descobrir no penúltimo capítulo - é uma escritora recém-divorciada que viaja a Atenas para ministrar uma oficina de escrita literária, durante dois dias.

Nas 192 páginas do romance, os personagens nos são apresentados através da escuta dessa protagonista, por meio de conversas, confissões, relatos, tudo filtrado, de alguma forma, por ela.

É um movimento psicanalítico, se pensarmos bem. O psicanalista deve escutar seu paciente, evitando especulações, para melhor compreender esse inconsciente que fala, já dizia Freud.

Apesar de não haver uma descrição de Faye, seu contorno vai sendo esboçado a partir dessas interações, em pequenos fragmentos, quando, por exemplo, um dos seus filhos lhe liga por não ter encontrado o caminho para a escola.

É interessante apontar, também, a relação de uma escuta atenta para o fazer literário. No curso de escrita que ministra, Faye promove exercícios nos quais os alunos escutam os relatos de cada um e são estimulados a interagir. A contação de histórias está na gênese de toda literatura, afinal.

Fui surpreendida positivamente por essa leitura e estou no time dos que vão continuar a trilogia (Trânsito e Kudos).

"Cada um deles desejava mais do que tudo ser declarado certo, e o outro errado, mas era impossível atribuir culpa de modo completo a qualquer um deles. E acabei me dando conta, falei, de aquilo jamais poderia ser resolvido, não enquanto o objetivo fosse estabelecer a verdade, pois não existia mais uma única verdade, a questão era essa. Não existia mais uma visão comum, ou sequer uma realidade comum. Cada um deles agora via as coisas somente de sua própria perspectiva; só havia um ponto de vista." p. 65.
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Victor Hugo 01/02/2021

Premissa interessantíssima mas personagens chatíssimos
Um batalhão de Problemas Chiques que me fizeram perder a paciência
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djoni moraes 12/11/2020

Um bom livro, afinal.
Talvez esta seja uma das resenhas mais difíceis de fazer em um bom tempo. A premissa deste livro é simples, e é nessa sua simplicidade que a coisa complica para mim, pois em toda a sua extensão não consegui dizer, ao certo, se gostei ou não do que estava lendo. Se eu pudesse resumir a premissa desta narrativa sem incorrer em spoilers, seria: pessoas fazendo coisas. Uma escritora e professora viaja a Atenas para lecionar um curso sobre escrita criativa, e em seu caminho conhece várias pessoas com as quais troca ideias sobre suas vidas. E só.

Até eu entender que a história de Cusk era isso (e só) demorou algum tempo, e até metade do livro minha esperança era que acontecesse alguma coisa a mais. Mesmo assim, devo dar algum crédito à autora porque tem algo de genial na sua escrita: o fato de, em todas as suas páginas, não sabermos ao certo quem é a nossa protagonista e narradora. Inclusive, só sabemos o nome dela após transcorridas algumas quantas páginas. A impressão que temos é que, no decorrer da narrativa e no meio das histórias de outras pessoas, a narradora escrevesse a sua própria, desenhando, assim, uma espécie de esboço (voilà) sobre quem, afinal, ela é.

Um dos momentos mais importantes, na minha (humilde e despretensiosa) opinião, é quando acompanhamos a aula de escrita que ela está lecionando. Nesse contexto, nossa protagonista propõe um exercício de criação no qual seus alunos devem inserir um animal em uma história. Nas narrativas criadas pelos alunos, Rachel Cusk estabelece uma discussão sorrateira sobre a arte e o processo de criar.

Fiquei sabendo no fim da minha leitura que tratava-se de uma trilogia que já estava traduzida. Dito isto, tenho a sensação de ter vontade de continuar com a leitura, mas não sei exatamente por que.
Fabiana.Amorim 27/12/2020minha estante
Kkkk Acabei de ler e sua resenha me representa demais! ?




Jeni 21/05/2021

é difícil falar sobre este livro, porque não há tantos acontecimentos extraordinários que desencadeiam reflexões. é apenas o cotidiano de pessoas normais com suas infinitas possibilidades sendo narrado pela autora de uma forma bem sensorial.

recomendo para quem gosta de histórias contemporâneas e esteja buscando uma leiturinha mais tranquila.
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Luciana 30/09/2020

Um livro que te faz passear pelas histórias que são contadas pelas pessoas para a personagem principal. Algumas são interessantes, outras nem tanto. E só.
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Maria.Laura 26/08/2021

Percepções
Com formato um pouco amorfo, o que pode causar estranheza no início, Esboço vai te fazer refletir sobre o que você percebe quando ouve uma história.
No caso, a história é contadade por meio das percepções da narradora de histórias que vão sendo contadas a ela em uma curta linha de tempo.
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Fabiana.Amorim 27/12/2020

Anotaram a placa? Fui atropelada.
Não poderia deixar de ler algo que se passa em Atenas e que "revolucionou a literatura contemporânea ".
Não consegui parar de ler, entre encantada e desnorteada por entre os esboços da vida dos personagens que cruzam a vida da professora de escrita criativa.
Muitas vezes me perdi sem entender quem era quem nas narrativas, em histórias aparentemente banais mas que se revelavam profundamente fascinantes. Todas elas.
Pensei em me calar porque este livro me causou confusão mental. Mas entendi que a intenção de Cusk deve ter sido esta mesma. Inebriar os nossos sentidos para nos guiar às cegas por histórias incríveis sobre relações humanas. Tive a impressão de ser levada de um lado para outro sem entender bem para onde estava indo, mas gostando bastante de chegar. Tem-se que estabelecer uma relação de confiança com a autora e se deixar guiar pelo seu talento e criatividade. É uma trilogia e eu pretendo viajar com ela de novo com muito prazer, obrigada.
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Mirella 15/01/2023

Chatíssimo
Achei um livro chato, com diálogos sem sentido! As pessoas encontram a personagem principal e desatam a falar de suas vidas! Pq????
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Le 06/09/2022

Muito agradável
Fiz a leitura durante uma viagem para o exterior, as primeiras páginas eu estava dentro do avião, foi incrível a sincronicidade da descrição do livro nesse voo e o meu voo. Fiquei muito motivada a ler e em cada capítulo um encontro diferente de Faye com as pessoas ao acaso. Muito moderno e síncrono com minha situação de divórcio e maternidade e o desejo de experimentar a vida e aprender com os bate-papos inesperados.
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Evando 12/02/2023

Superestimado
Quem somente conhece a fama desse livro e não imagina do que realmente se trata, como era o meu caso antes de começar a lê-lo, pode até acreditar que de fato faz jus ao que está escrito em sua contra-capa: "o primeiro romance da trilogia que transformou a literatura contemporânea", contudo, não é nada disso. Sendo bem honesto, esse livro é uma grande chatice, mas alguns fatores me impedem de avaliá-lo somente com uma estrela, por exemplo, a escrita indiscutivelmente boa de Cusk, e, apesar dos vários entroncamentos causados justamente por tal fluidez, onde várias palavras e expressões difíceis são empregadas para descrever coisas tão simples, banais e insignificantes, mesmo nas passagens mais densas, em algum de seus parágrafos desnecessariamente e exageradamente longos, nunca se torna realmente impossível de prosseguir a leitura. Eu já sabia que se tratava de um plot mínimo, introspectivo e quase que um fluxo de consciência moderno, mas não esperava que depois de 188 páginas e de tantos encontros e desencontros da protagonista, entre tantos outros fatores que norteiam essa pseudo-narrativa, fosse fechar o livro e me questionar o que eu acabei de ler. Não me convenceu. Esperava bem mais. Não recomendo, cada um que leia por sua conta e risco.
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Sarah 30/04/2022

Uma leitura confortável
Coloquei a trilogia na minha TBR do ano com o intuito de tirar da estante esse livro que comprei no inicio do ano passado, acabei encontrando uma escrita maravilhosa que dá muita vontade de adentrar no universo grego enquanto Rachel Cusk descreve o calor e as paisagens que a personagem principal vê enquanto está em Atenas à trabalho.
Esse primeiro contato com a autora me trouxe uma leitura cheia de frases e parágrafos grifados pelas reflexões que os mesmos me trouxeram, sobre amadurecimento, relacionamentos consigo e com os outros.
Ansiosa para terminar a serie de livros.
limagovea 30/04/2022minha estante
mo título conceito, nunca tinha ouvido falar




Tatiana Hollanda 05/06/2020

O ponto forte desta leitura, muito mais do que a própria história, é a escrita da autora, que te leva pra dentro do livro. Ela consegue descrever situações banais como ninguém, como por exemplo, as sensações dela minutos antes do avião levantar vôo.
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Mel 23/12/2022

A escuta como ação essencial
O livro trata da história de uma escritora, Faye, que está viajando para ministrar um curso de escrita e apresenta essa personagem de forma passiva. A construção da sua imagem é feita a partir de diálogos com outros personagens, onde ela pratica uma escuta ativa e interfere muito pouco nos diálogos, de forma que a conhecemos mais pela percepção dos que a encontram do que pela sua própria descrição - esboço. Esses diálogos trazem discussões e reflexões de questões comuns do cotidiano, porém tratadas de uma forma mais profunda, quase como monólogos - o que não costumamos presenciar rotineiramente, mas que fazem parte dessa proposta de uma história sem enredo e, na minha percepção, é o ponto chave pra esse texto ser tão agradável e interessante.

Considerei muito simbólica a escolha da capa do livro, onde se encontra a concha em primeira plano, representando o esboço do som do mar, que está em segundo plano. Ou seja, a concha poderia ser colocada como os diálogos travados, o som do mar as percepções sobre a personagem e o mar, a personagem em si.
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Eloisa.Barbieri 22/01/2023

Mulher tenta enganar terapeuta e não consegue
Essa dica foi de uma amiga minha que já está no último livro da trilogia e lá pela metade do livro eu mandei mensagem perguntando "é sobre o que esse livro?" e ela disse que até agora também não sabe. Sabe quando você tem terapia e você não quer falar de nada pessoal e você começa a contar da vida alheia? Pois é, não dá pra enganar um terapeuta. Todas as palavras, todos os eventos emprestados de outros personagens dizem mais sobre essa narradora do que se ela contasse a própria história. Filosofias, valores, sentimentos bem analisados que podemos nos identificar; o mundo exterior toma forma e por vezes transpassa nossos limites, nosso esboço.
Tudo muito lindo, mas pode não ser uma boa escolha para aqueles que precisam de começo-meio-fim.
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