Os segredos que guardamos

Os segredos que guardamos Lara Prescott




Resenhas - Os Segredos Que Guardamos


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Nati Morgan 22/08/2020

Peguei este livro pra ler porque é uma das indicações do clube do livro da Reese Whitherspoon e não me arrependo.
Primeiro porque eu não sabia nadinha sobre Boris Pasternak e muito menos sobre seu romance proibido Doutor Jivago na década de 30, por causa da Guerra Fria.
Neste livro de ficção sobre a descoberta e impressão de Doutor Jivago, eu não consegui gostar nem um pouco de Boris e sua musa Olga, o amor deles é doentio a la Cat e Heathcliff e não é nada bonito como as pessoas insistem neste tipo de amor (paixão).
A parte mais legal deste livro fica pra parte de espionagem de duas personagens, Sally e Irina, trabalhando em um serviço para a CIA.
Claro que em algum ponto elas se envolverão nesta história da publicação de Doutor Jivago, mas não vou dizer mais que isso.
A leitura é lenta, mas acho que é porque como é uma ficção histórica, há muito menos diálogo e muito mais descrição sobre os fatos.
Este livro é pra quem realmente gosta de ficção história, se você quiser ler, vá sabendo disso, e não como eu que foi totalmente no escuro rs.
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Michela Wakami 14/09/2021

Um romance que mistura fatos reais com fictícios, depois da minha experiência com Doutor Jivago, confesso que estava com medo de ler essa obra, mas ainda bem que fui surpreendida positivamente.
Uma obra que complementa, Doutor Jivago, aqui você fica sabendo os bastidores tanto do período em que estava sendo escrito, quanto da publicação e pós publicação de Doutor Jivago.
Nos deixando a par dos fatos polêmicos decorrente da vida do autor e de sua mais famosa obra.
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Nado 26/07/2021

Romance fictício que tem como tema de fundo os cursos de uma guerra, mesclado com acontecimentos reais, que poderia até ser comparado a uma metaleitura(?).
O plano dessa missão era imprimir em outros países a obra Doutor Jivago, do autor Boris Pasternak, que foi proibida de ser publicada na União Soviética por ir contra toda a ideologia de Estado. Espiãs, secretárias e datilógrafas dão o charme especial nessa obra que tem se tornado conhecida em diversos clubes de livros.
Durante a leitura o leitor vai conhecer Sally, uma espiã que tinha o poder de seduzir os homens e arrancar-lhes as informações mais confidenciais. Assim que foi convocada pela CIA, aceitou de imediato o desafio de treinar Irina.
Essa última é filha de imigrantes russos e que tinha um grande potencial que foi percebido no momento de sua entrevista. Ela tinha uma dupla função na organização, as quais a prepararam para uma grande missão
Por fim, o leitor conhecerá Olga, amante do autor de Doutor Jivago e que foi a grande inspiração para a construção de Irina, a heroína de seu romance polêmico para a época e que se tornou um dos grandes clássicos da literatura mundial.
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Bruna.Delgado 20/06/2023

#RESENHA27 - OS SEGREDOS QUE GUARDAMOS
Inspirado em uma missão real da CIA durante a Guerra Fria, o livro narra como a Agência de Inteligência dos Estados Unidos apostou em "Doutor Jivago", uma das obras-primas do século XX, para demonstrar aos soviéticos o poder transformador da literatura.

O plano era direto: imprimir clandestinamente "Doutor Jivago" em russo no exterior e contrabandear cópias da obra, que havia sido proibida na União Soviética devido à sua oposição à ideologia estatal. Para isso, a experiente e cativante espiã americana Sally Forrester foi encarregada de treinar Irina, uma jovem datilógrafa da Agência, para que ela pudesse infiltrar o texto no país natal de seu autor, Boris Pasternak.

Pasternak havia sido laureado com o Prêmio Nobel por essa obra, mas seu próprio governo o obrigou a rejeitá-lo.

Mas além de tudo, Doutor Jivago é um livro que conta uma história de amor. Lara, a icônica heroína da trama, foi inspirada em Olga Ivinskaia, a musa de Pasternak. Ao longo de décadas, eles mantiveram um caso apaixonado que resistiu ao tempo, às ameaças de um regime autoritário e até mesmo aos anos que Olga passou em um gulag.

Com isso durante todo o livro acompanhamos a história dessas três mulheres principais: Olga, Irina e Sally. O livro é divido em partes do Ocidente e parte do Oriente.

Um livro escrito no país e considerado antipatriótico se torna a maior arma que os EUA tem contra a URSS. O problema está em trazer esse conteúdo além da Cortina de Ferro e, após sua impressão, inserir a obra em sua terra natal, novamente.

Um livro que comprei por menos de 10 reais na época e confesso que não esperava muito, se mostrou um livro incrível falando sobre o poder das mulheres, as dificuldades durante a guerra fria e as relações nos países durante essa época.

Uma curiosidade da autora é que seu nome é inspirado na personagem principal do livro Doutor Jivago e ela começou a escrever em 2014, quando a CIA divulgou documentos que detalhavam a missão da agência para levar a obra de Boris Pasternak para seu território de origem.

Outro ponto foi que eu do fui descobrir que o livro era baseado em fatos reais quando eu estava tão fissurada pela história e fui pesquisar sobre na internet e, quando eu descobri, minha mente explodiu kkkkkkkk.
anniely1 20/06/2023minha estante
fiquei interessada ?




Laura Brand 04/05/2020

Nostalgia Cinza
Narrativas envolvendo espiões sempre foram algumas das favoritas entre os amantes de ficção. Entretanto, os grandes enredos sobre espionagem sempre tiveram como foco protagonistas masculinos. Como seria se soubéssemos a verdade por trás de algumas das maiores e mais secretas missões e descobríssemos que os nomes por trás de seu sucesso foram, na verdade, femininos?
Inspirado em uma missão real da CIA durante a Guerra Fria, Os segredos que guardamos mostra, de maneira romanceada, como a Agência de Inteligência americana apostou em Doutor Jivago, uma das obras-primas do século XX, para mostrar aos soviéticos o poder de mudança da literatura. Confira a resenha de Os segredos que guardamos!
Doutor Jivago é considerado por muitos como o maior e mais importante romance da Rússia pós-revolucionária, rendendo a Boris Pasternak um Nobel de Literatura. O livro traz à luz o drama e a imensidão da Revolução Russa pela história do médico e poeta Iúri Andréievitch Jivago em seu constante esforço de se colocar em consonância com a Revolução. Por seus olhos hesitantes o leitor testemunha a eclosão e as consequências deste que foi um dos eventos mais decisivos do século. Em tempos em que a simples aspiração a uma vida normal é desprovida de qualquer esperança, o amor de Jivago por Lara e sua crença no indivíduo ganham contornos de um ato de resistência.
Seguindo a tradição do romance épico russo, Pasternak evoca um período historicamente crucial e retraça um panorama completo da sociedade da época, o que, claro, não agradou a todos. Doutor Jivago foi publicado originalmente em 1957, fora da União Soviética, onde só foi publicado oficialmente em 1987, 27 anos após a morte de Boris Pasternak. Os segredos que guardamos recria a sociedade russa e americana durante a Guerra Fria, tendo como elemento central o livro Doutor Jivago e uma missão real da CIA.
A Guerra Fria foi um período histórico que praticamente dividiu o mundo em dois grandes blocos ideológicos após a Segunda Guerra Mundial: aqueles a favor dos Estados Unidos e aqueles a favor da União Soviética. Ambos disputariam a hegemonia política, econômica e militar no mundo até a extinção da URSS em 1991. E não são raras as histórias de célebres espiões e missões secretas das Agências de Inteligência de ambos os países. O que pouco se fala é como a literatura também teve um papel fundamental nessa batalha ideológica.
O livro aborda o protagonismo de mulheres dos dois lados da cortina de ferro e como elas foram responsáveis por virar o jogo para ambos os lados. Os segredos que guardamos mostra como as datilógrafas eram importantes, como uma mulher podia, ao mesmo tempo, ser um trunfo e um fardo para as missões secretas e como uma história de amor pode ser a chave para uma revolução, tanto dentro quanto fora das páginas de um livro.
Além do próprio romance vivido pelos protagonistas de Doutor Jivago, as protagonistas de Os segredos que guardamos também se veem em suas próprias histórias de amor, mais reais e emocionantes do que eu esperava, o que foi uma surpresa extremamente positiva tanto para a leitura quanto para o envolvimento emocional do enredo. Além disso, Lara Prescott decide abordar questões que dão uma profundidade maior ao livro.
Mesmo que o foco seja recriar quase que uma biografia de Pasternak e seu livro, ao mesmo tempo em que usa de personagens fictícios como condutores da narrativa, Doutor Jivago ajuda bastante a dar uma ideia do contexto histórico, político e ideológico da época. É um bom recorte de um momento que rende tantas criações literárias, e Os segredos que guardamos consegue se destacar nesse sentido.
Um ponto interessante abordado pela autora é o súbito esquecimento do papel fundamental das mulheres durante a Segunda Guerra Mundial. Para cobrir a lacuna deixada pelos homens que foram servir o país, as mulheres se tornaram importantes braços na mão-de-obra dos Estados Unidos, ganhando espaço e descobrindo potencialidades.
Entretanto, ao final da guerra, muitas foram renegadas às condições de origem ou designadas a trabalhos pouco expressivos. Pensando nisso, é interessante observar a escolha da autora de abordar as datilógrafas e o papel de espiãs que algumas delas passaram a desempenhar, ainda mais em missões tão significativas como a envolvendo Doutor Jivago.
É interessante como ficção e realidade se misturam nessa obra. O que, a princípio, parecia apenas uma ficção inspirada em uma missão real, se mostra um enredo complexo, com personagens reais e muito embasamento histórico. Não à toa, ao final do livro, a própria autora agradece as diversas fontes que contribuíram para que o livro, mesmo que ficcional, tivesse a maior verossimilhança possível.
Entretanto, confesso que, por mais interessante que seja toda a narrativa e a ideia por trás do livro, só me senti verdadeiramente envolvida a partir da metade do livro. Isso porque, a princípio, somos apresentados a várias narrações diferentes e, como são usados codnomes, é difícil se localizar com tão pouco tempo de leitura. Torna-se confuso saber quem está falando, quem está vivendo cada momento e quem está apenas narrando de forma quase que onisciente. Os capítulos são bem curtos e existem várias descrições interessantíssimas, o que ajuda a fazer fluir a leitura, mesmo que ainda não haja muito envolvimento do leitor.
Gosto bastante quando autores exploram diferentes formas de narrar uma história, principalmente envolvendo enredos ricos e personagens complexos. Entretanto, é preciso atentar-se para não deixar o leitor mais confuso do que entretido, e tomar cuidado para que o enredo não perca a profundidade em prol de uma quantidade desnecessária de pontos de vista, como aconteceu em determinados momentos do livro.

Os segredos que guardamos é uma boa representação de como os livros desempenham um papel fundamental na construção do pensamento, na criação de um sentimento de pertencimento e como a literatura pode se tornar, inclusive, uma arma de guerra. É um livro que consegue ser extremamente atual, mesmo abordando um contexto no século passado. Lara Prescott leva o leitor por um capítulo da história pouco contado e ainda deixa um trabalho prontíssimo para dar adaptado para as telas.


site: https://www.nostalgiacinza.com.br/2020/04/resenha-os-segredos-que-guardamos.html
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Emilia.Reis 01/05/2021

Um livro usado pra alterar a percepção política das pessoas
Pra quem gosta de ficção histórica, vai se apaixonar por esse livro. Eles traz fragmentos de fatos reais, envolvido por personagens que fazem nossos corações sofrerem. Espionagem, política, mulheres fortes, amor, traição e um livro que é usado como arma pra revelar a verdadeira situação do socialismo na União Soviética. Você vai terminar querendo ler Doutor Jivago, só pra entender porque ele causou tanto impacto.
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Cláudia - @diariodeduasleitoras 07/04/2020

Os segredos que guardamos
"Eles nos chamavam de garotas, mas não éramos garotas. Chegamos à Agência após ter estudado em Radcliffe, Vassar, Smith. Éramos as primeiras filhas de nossas famílias a conquistar diplomas. Algumas de nós falávamos mandarim. Algumas sabiam pilotar aviões. Algumas manipulavam um Colt 1873 melhor do que John Wayne. Mas tudo o que nos perguntavam ao sermos entrevistadas foi: Você sabe datilografar"

A história se passa entre 1949 à 1961, em plena Guerra Fria. E o ponto central é o romance Dr Jivago, uma obra real escrita pelo poeta Russo, Boris Pasternak.

Os segredos que guardamos, livro de novembro do clube intrínsecos, mistura diferentes gêneros (como policial e ficção histórica) e mescla personagens reais e fictícios para contar como o romance de Pasternak esteve no centro de uma disputa entre os governos soviéticos e norte-americano durante a guerra fria. Assim, os capítulos da obra são intercalados entre Oriente e Ocidente.

A autora da ênfase nas mulheres envolvidas nesse fascinante episódio do pós-guerra, e é sob o ponto de vista delas (amantes, datilógrafas, espiãs) que conhecemos diferentes faces dessa batalha.
Como sempre, li a revista que vem junto ao livro antes de iniciar o romance. O que foi ótimo, pois me ajudou a entender a história logo no início. Não que seja confusa. O que quero dizer é que sem a leitura da revista, talvez eu não entenderia a profundidade que o livro nos traz, principalmente dando vida a personagens reais dentro de uma história ficcional, mas que reconta esse momento histórico da Rússia e do mundo.

É uma obra sobre mulheres para o mundo, provando que não se deve subjugar a mente e a capacidade feminina em resolver problemas, em enfrentar coisas, em criar planos, em descobrir segredos. A força das mulheres está guardada na capacidade de sabermos quando e como agir.
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Camila.Kauany 04/04/2021

O livro demora um pouco pra encantar. Mas do meio para o final é fica tudo muito intenso.
É muito fácil se envolver com as personagens principais. 3 mulheres fortes com personalidades completamente diferentes que encantam e inspiram.
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Gabi 27/11/2019

Espionagem, URSS x EUA
Quero iniciar dizendo que agora eu, e acredito que a maioria dos leitores, queremos/precisamos ler Doutor Jivago. Eu preciso saber o porquê de sua proibição e aclamação depois de publicado.

Os segredos que guardamos traz uma história de espionagem/romance/ficção histórica dividida entre oriente (União Soviética) e ocidente (EUA).

No oriente conhecemos um pouco da vida de Boris Pasternak, escritor russo de Dr Jivago, de sua família, da vontade de publicar seu romance e das dificuldades e consequências de seu desejo.
Porém, como personagem principal do lado russo, Olga Ivinskaia, é uma mulher forte, companheira e agente literária de Boris.

No ocidente Irina é uma datilograva, mas, com o andar do livro, ela se torna muito mais do que uma mera funcionária da Agência.

Os capítulos alternados nos instiga a não querer parar de ler e que nada nos foi poupado!

Mais um livro dos Intrínsecos muito bom!!!
De acordo com um artigo da revista os direitos cinematográficos já foram comprados #ansiosa
Amanda 27/11/2019minha estante
Me animei com a sua resenha,pq comecei a ler agora !


Gabi 27/11/2019minha estante
Amanda, eu adorei esse livro!!! Tem passagens muito interessantes e revoltantes!!!




Nicoly Mafra 01/05/2020

Sobre "Os Segredos que Guardamos"!
"(...) os livros eram cruciais para demonstrar que a arte só poderia nascer da liberdade verdadeira."

Baseado em acontecimentos reais durante a Guerra Fria, no romance "Os Segredos que Guardamos", vamos acompanhar a perigosa missão realizada pela Agência de Inteligência Americana para publicar "Doutor Jivago", obra-prima do século XX que foi inicialmente censurada pela União das Repúblicas Socialistas Sov­­­­­­­­­­­­­­­iéticas por apresentarem conteúdos antissoviéticos, críticas ao governo de Stalin e aos horrores vividos pela população da URSS.

Contudo, para que a obra possa ser publicada, o manuscrito deverá ser contrabandeado, e é aí que entram Sally Forrester, experiente espiã americana, e Irina Drozdova, a recém contratada datilógrafa da Agência. A icônica espiã deverá treinar sua nova colega para esta perigosa missão: conseguir o manuscrito de ?Doutor Jivago?, infiltrar-se na União Soviética e contrabandear exemplares impressos da obra. Entretando, nada seria possível sem Olga Ivinskaia, musa e amante do autor russo, e personagem essencial para o êxito desta missão.

De ambos os lados da Cortina de Ferro, as fortes, e ainda delicadas, mulheres ganham força e poder para concluir seus propósitos; sempre nos bastidores, essas espiãs, datilógrafas, mãe e amantes foram figuras foram essenciais para comprovar o poder de mudança da literatura em um período tão difícil.

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QUE LIVRO, minha gente! Com todos os horrores da Guerra Fria como pano de fundo, principalmente na URSS, vamos acompanhar a intensa trajetória dessas heroínas, que juntas alteraram o rumo da história. Lara Prescott desenvolve com maestria o ritmo deste romance e complementa a árdua jornada destas mulheres com discussões empoderadoras - sexualidade, identidade, feminismo, preconceito, machismo e abuso no ambiente de trabalho, são alguns dos assuntos abordados nesta obra. Uma leitura intensa, dinâmica, importante e muito especial; recomendo para todos os amantes de obras que misturam ficção com fatos históricos!
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Bruna.Caroline 05/07/2020

Em segredo, esperamos que sim.
Achei uma leitura linear, do jeito que começa ela acaba, sem muita emoção. A história em si é boa, o livro que foi inspirado me parece muito interessante, porém nesse livro não me emocionou, não me cativou, as personagens também não achei interessantes. Não vou dizer que é um livro ruim, pois acredito que todo livro de alguma forma é bom. Esperava mais da história, mais das informantes, achei tudo muito vago, até às missões não foram exploradas.
DEA 16/01/2021minha estante
Tive essa mesma impressão...


Bruna.Caroline 22/01/2021minha estante
Pelo menos não é só eu rs


DEA 22/01/2021minha estante
Você resumiu perfeitamente o que eu senti quando terminei de ler.




Lela 30/06/2021

Uma ficção histórica ambientada no período da guerra fria, que foca no papel das mulheres durante esse período. Esse foi o ponto forte pra mim, junto com a relação homoafetiva que é abordada pela autora.
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ismailde_ns 14/01/2021

Ainda indecisa quanto aos meus sentimentos sobre as protagonistas
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Isabela Polezel 09/06/2021

"Eles tinham um satélite nós tínhamos os livros" após ler 1984, ler outra ficção histórica me fez refletir ainda mais sobre como é a humanidade e enquanto ainda precisamos evoluir. Acredito que esse livro deveria ser obrigatório nas escolas, pois além de ensinar acabamos sentindo simpatia pelos personagens, um livro muito bom, não tenho palavras suficientes para poder expressar após terminar a leitura.
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Maselha Alves 16/08/2020

Minhas impressões
Este livro rodeia resumidamente toda a premissa do romance, considerado até antipatriótico pelo governo soviético na década de 1950, mas a CIA divulgou documentos detalhado de uma missão da agência para levar a obra de Boris Pasternak para seu território (origem), o que foi como arma contra a URSS.
Eu amo espionagem, neste livro há Sally que é ex-espiã e Irina uma filha de imigrantes russos que conseguiu uma vaga de datilógrafa no escritório da Agência. Não somente isso, mas como a autora nos faz uma viagem das décadas de 50 e de 60, dividida por ocidente e oriente (opostos do globo) o que se torna bem criativo e divertido.
Como muitos sabem o machismo era bem forte naquele tempo e as mulheres não conseguiam adquirir tals empregos por serem consideradas “irrelevantes” para a sociedade, porém as datilógrafas eram os instrumentos perfeitos, divinas para trabalhos como de espionagem porque poderiam usar a beleza, inteligência, charme e sedução para conseguir informações, já que os homens não haviam estas competência. Amei demais este livro, é suspense embaixo de suspense, você torce para um e depois outro, é como preferir ambos e obter equilíbrio dos dois e todos os personagens são bem estruturados tem horas que nem captamos o deslize, fraquezas de todos eles; mentiras e disfarces bem erguidos, bem executados de um modo que se torna até um agente de dois blocos (oriente e ocidente), assim captamos e analisamos as estratégias que eles contêm e de que forma eles agem bombardeando informações, execuções sendo executadas em segundo plano e poderem até andar conosco com sapato de algodão sem discenir quem quer nos por um fim. A vida de cada um deles é muito interessante, as conquistas, decepções, mortes, mudança de vida, profissões alteradas constantemente, família, traição, relações amorosas, é muito aprofundado, tem uns que chegam até aos caos, porém ressurge sempre com nova arma para evolução e execução de tudo o que causaram para eles ou melhor para si.
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