Os segredos que guardamos

Os segredos que guardamos Lara Prescott




Resenhas - Os Segredos Que Guardamos


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Ricardo 03/12/2021

Um pouco de história da época da guerra fria...
Fui presenteado com este livro, que apresenta um período da guerra fria em que mostra como a CIA utilizou-se do romance de Boris Pasternak (Doutor Jivago) como arma de guerra. A trama mostra um pouco da rotina da agência, e da vida de Boris e sua amante Olga, e como o romance chegou até as mãos da agência, foi publicada e contrabandeada para os russos. A autora me prendeu mesmo em sua trama por causa de Irina e Sabrina. Nessa época já tão cheia de problemas, ainda colocar questões de homofobia mostra o quanto o ser humano tem de se desenvolver para ser realmente "humano"...
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@livrosegatos 07/06/2020

É bom, MAS...
Metade do livro conta uma história real, que facilmente temos acesso na internet. É claro que a romanização é boa, mas tecnicamente é apenas uma história que já existe, e mesmo assim é a que mais tem destaque, a outra parte tem um final bem meia boca.
E outra coisa que me deixou bastante irritada, tem MUITOS erros ortográficos, MUITOS mesmo! Errinhos bobos, de concordância e tradução. Esperava um trabalho melhor da intrínseca, já que é uma assinatura exclusiva.
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Jefferson.AlcAntar 17/08/2020

Me perdi
O livro é incrível, muito interessante e instigante. Porém comecei ele com uma ressaca literária e acabei arrastando demais :/ pretendo fazer uma releitura próximo ano.
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Denise.Marreiros 02/06/2021

Quando o livro é baseado em uma história real ele tem grandes chances de me ganhar, mas tenho que ser justa comigo mesma, esperava mais.
Gostei da história, gostei de vários personagens mas não gostei de todos e nem de tudo.
Os acontecimentos em alguns momentos foram bastante arrastados e os erros na edição também não colaboraram para que eu me ligasse ao livro.
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Carla Verçoza 02/07/2020

Inspirado no livro Doutor Jivago, Lara Prescott conta a estória de mulheres, espiãs, mães, amantes. Uma ficção histórica interessante, mas confesso que o livro não me prendeu muito.
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Maju Deolindo 24/09/2022

Confusão e gritaria
Leitura instigante, esperava nada e entregou! Só achei q em alguns momentos ficou um pouco cansativo. Fiquei com muita vontade tam de ler Doutor Jivago.
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Camila 05/03/2020

Mulheres fortes
Esse livro é muito maravilhoso porque contém informações históricas da época da guerra fria misturado com eventos fictícios. Além disso, é mais um livro do club intrínsecos com mulheres fortes. Muito bom!! Recomendo a leitura!!
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Italo Bernardo | @wesleyliterario 01/05/2020

Um dos melhores romances históricos que já li
#WesResenha

"Eles tinham seus satélites, mas nós tínhamos seus livros. Na época, acreditávamos que livros podiam ser armas — que a literatura podia mudar o rumo da história."

Tendo por base uma missão real sa CIA durante a Guerra Fria, nesse livro conhecemos a história por trás da cortina de ferro que dividiu o mundo no século passado. Na tentativa de abrir a mentalidade dos soviéticos a Agência de Inteligência Americana tinha um plano: inserir o livro Doutor Jivago do escritor Boris Pasternack na União Soviética, que fora proibido por ir contra a ideologia do estado. Assim Irina, uma datilógrafa, é treinada para executar essa missão, que ao lado de outras mulheres fortes embarcam numa luta contra o tempo.

Romances históricos que dominam meu coração cada vez mais. A cada obra do gênero que leio tenho me deparado con textos bem elaborados, com temáticas importantes que nos fazem mergulhar na história e visualizar bem cada cena descrita. Lara Prescott presenteia o leitor com uma narrativa impecável, fluída e que mostra a força da literatura.

Todo protagonismo da obra é feminino, o que eu amei completamente e cada personagem me ganhou, algumas delas poderiam ser facilmente minhas amigas. Ver mulheres mostrando sua força e potencial num lugar que a história geralmente "esconde" sua participação como a Guerra Fria foi gratificante, e o modo como o Prescott as construiu demonstra como o poder feminino vai além de rostos bonitos e sedução, como tantas vezes a sociedade prega.
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Além disso a autora insere, sutilmente, personagens lgbtq e a forma como as pessoas reagiam com a atuação deles em atividades na sociedade, os obrigando a esconder seus sentimentos e forçarem uma falsa identidade para não sofrerem repressões. Achei a representatividade muito bem colocada, até mesmo por ver muito pouco desses personagens em enredos históricos, embora pessoas lgbtq existam desde sempre.

Uma narrativa fluida, bem escrita, permeadas de figuras que inspiram e revelam a história não contatada, deixando um gostinho de quero mais. "Os Segredos Que Guardamos" é fruto de uma pesquisa feita com todo cuidado e bastante profunda, trazendo um enredo montado para informar o leitor e mostrar como a literatura pode transformar vidas e alterar o curso da história. Lara Prescott já me conquistou, e estou ansioso para acompanhar sua carreira a partir de agora.
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"Nós nos revelamos nos pedaços que queremos que os outros conheçam, até mesmo os mais próximos. Todos temos nossos segredos."
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Carol Ferro @lendocomcarolf 03/07/2020

Resenha @lendocomcarolf
Inspirado em uma missão real da CIA durante a Guerra Fria, Os segredos que guardamos mostra, de maneira romanceada, como a Agência de Inteligência americana apostou em Doutor Jivago, uma das obras-primas do século XX, para mostrar aos soviéticos o poder de mudança da literatura.

Até onde você iria para defender seus ideais em um país que vive em uma ditadura? Você estaria disposto a perder até a sua vida, se preciso fosse, pra defendê-los? Boris Pasternak sim.

O que um amor custaria pra você? Você estava disposto a perder tudo para vivê-lo? Olga Ivinskaia sim.

?Preferia morrer como um traidor em solo russo a viver como um homem livre no exterior.?

Muito mais que um livro sobre um regime totalitário, esse livro fala sobre amores proibidos, força e coragem em uma sociedade doente e sufocante. É, ao mesmo tempo, uma história de guerra e uma história de amor.

Não é um livro com final feliz e com ?e viveram felizes para sempre?, mas é um livro que ensina a cada letra. Extremamente emocionante que me deixou em lágrimas nas últimas páginas, ainda mais por saber que foi escrito inspirado em uma história real. Com certeza assistirei ao filme ?Doutor Jivago? pra saber um pouco mais dessa história.

Indico demais para quem gosta de romance histórico, e pra quem quer se emocionar com um livro incrível.

? Eles tinham seus satélites, mas nós tínhamos seus livros. Na época, acreditávamos que livros podiam ser armas - que a literatura podia mudar o rumo da história..?
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Christianne.Cintra 19/04/2021

Doutor Jivago
O livro conta sobre a Missão Jivago que aconteceu na Guerra Fria tendo como premissa uma espiã que é treinada para infiltrar o livro ?Dr.Jivago?na Rússia. A história romanceada é maravilhosa para quem gosta de livros baseados em fatos. Indico muito a leitura.
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Lauren / Biblioteca de Lilith 04/12/2020

Mulheres e Livros
A história também é feita por mulheres, nos palcos e nos bastidores. São mãos femininas que mobilizam muitas ações, são cérebros femininos que elaboram planos. É a nossa coragem e sabedoria que pode mudar o rumo de muitas coisas. Os segredos que guardamos mostra o protagonismo feminino no trabalho de espionagem num projeto motivado pela difusão da literatura e do conhecimento. Uma mistura de fatos reais e ficção que celebram o trabalho de mulheres e o poder dos livros.

A leitura foi muito agradável e fluída, me perdendo um pouco somente em alguns momentos mais próximo ao final da história. Gostei muito da organização dos capítulos e como os títulos deles mudavam conforme as novas funções desenvolvidas pelas protagonistas na trama.

Fiquei, sim, um pouco incomodada em alguns momentos com a relação de Olga e Boris, em função do comportamento egoísta e egocêntrico do escritor. Entendo o fato de lutarmos por uma causa, e nosso trabalho ser algo muito maior do que apenas uma profissão para ganhar dinheiro. Mas achei Boris um pouco individualista em algumas situações (a questão nem sempre parecia sobre sua obra, mas sobre ele mesmo e seus desejos), e Olga reiteradamente colocando-o acima de muitas outras coisas, inclusive de sua própria segurança (e não necessariamente por amor a causa, mas por um amor incondicional a ele). Acho isso um tanto problemático. Entretanto também é interessante que Olga foi uma grande inspiração para a história do livro Doutor Jivago, bem como acabou sendo alguém fundamental para o processo de existência do mesmo.

Mas, o fato de enfrentarmos governos ditatoriais e buscarmos disseminar ideias revolucionarias e transformar a sociedade através da cultura é algo incrível dentro de toda esta história.

Também é interessante comentar que o livro traz no enredo assuntos sobre sexualidade e preconceito, abordando também um romance LGBTQIA+.

Fica a dica de uma boa leitura, com ótimas personagens femininas, e que em seu enredo tem como fio condutor mulheres em ambientes de trabalho, contribuindo para a resistência e revolução na sociedade.

"Eles tinham seus satélites, mas nós tínhamos seus livros. Na época, acreditávamos que livros podiam ser armas - que a literatura podia mudar o rumo da história"

“Pela primeira vez na vida, senti como se tivesse um propósito maior, não são emprego. Naquela noite, algo dentro de mim se libertou - um poder escondido que eu nunca soube que tinha. Descobri que me encaixava no trabalho de mensageira”

“(...) fazia poesia ao falar sobre o papel que acreditava que a arte e a literatura desempenhavam na propagação da democracia, de como os livros eram cruciais para demonstrar que a arte só poderia nascer da Liberdade verdadeira (...)"

"Aqueles homens achavam que estavam me usando, mas era sempre o contrário; meu poder era fazê-los acreditar que não"


“ A maioria de nós viu o trabalho de datilografia como temporário. Jamais admitiríamos em voz alta - nem mesmo umas para as outras-, mas muitas de nós acreditávamos que seria o primeiro passo para alcançar o quê os homens conseguiam assim sim que saíram da faculdade: cargos de oficiais, nossos próprios escritórios com luminárias cujas luzes nos favorecessem, tapetes felpudos, mesas de madeira nossos próprios datilógrafos registrando nosso ditado. Considerávamos aquele trabalho um início, não um fim, apesar de tudo que ouvimos a vida inteira”

“Todas datilografávamos, mas algumas de nós faziam mais do que isso. Não dízimos uma só palavra sobre o trabalho que fazíamos depois de cobrir nossas máquinas no fim de cada dia. Ao contrário de alguns homens, sabíamos guardar segredos”

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Ladyce 09/04/2020

Cheguei a me surpreender avaliando em quatro estrelas este livro.  É nota alta.  Apesar de uma dezena de problemas Os segredos que guardamos de Lara Prescott, traduzido por Alessandra Esteche, tem pontos de interesse que pesam a favor no balanço final.  Seguimos duas mulheres: Irina Drozdov, jovem americana, filha de imigrantes russos que inicia a vida profissional, nos anos 50 do século passado, como datilógrafa na CIA e acaba tornando-se agente secreta; e Olga Vsevolodovna  Invinskaya, dedicada amante do escritor russo Boris Pasternak, que serviu de musa para Lara, personagem principal do livro Doutor Jivago ao longo dos treze anos em que foram amigos e amantes.

Fluente em russo, Irina chama atenção de seus superiores que a escolhem para trabalhar como agente secreta.  Ela é treinada e eventualmente participa de uma operação secreta americana que leva ao publico russo a obra de Pasternak que havia sido proibida pelo governo da União Soviética de ser publicada, pois oferecia ao leitor críticas ao sistema imposto na Rússia sob domínio comunista.

Seguimos a vida de Olga Invinskaya do momento em que vai para prisão por se associar a Pasternak e não ceder ao inquérito governamental sobre o conteúdo do romance que seu amante escrevia.  Trabalhos forçados em Gulag por ser presa política dão fim a três anos de sua vida. Na volta para casa, Olga retoma o caso de amor com Boris.

Lara Prescott nos dá uma breve biografia do escritor Boris Pasternak  e mostra a importância que essa obra, que eu só conheço pelo cinema, teve para o próprio autor.  Acompanhar o caso amoroso que mantém com Olga nem sempre conta a favor de Pasternak, e me lembrou que devemos simplesmente julgar a obra e nunca seu autor.  Falta a ele comprometimento para com a mulher amada,  mesmo tendo sido Olga a grande paixão de sua vida. Mas, por outro lado, escreveu o livro que o levou ao Prêmio Nobel em 1958, e ao aplauso internacional, mesmo obrigado pelo regime comunista a recusar o prêmio.

Além desses temas há a narrativa de espionagem internacional feita por mulheres,  tema que aparece mais assíduo na literatura contemporânea de entretenimento, principalmente depois do best-seller O tempo entre costuras, de Maria Dueñas, que abriu o caminho para outros sucessos.  Mantendo-se no campo das novidades: esta é ficção que aborda, levemente, a discriminação contra o homossexualismo na CIA assim como possivelmente nos outros conhecidos serviços de espionagem. como o britânico MI6.  Este é o segundo romance que leio este ano que aborda o tema do amor lésbico. Interessante reviravolta na produção literária de vasto consumo.

Tive dificuldade de seguir as vozes narrativas de cada capítulo narrado na primeira voz.  Nem sempre fica claro na primeira metade do livro cuja vida estamos seguindo.  Maior número de situações de espionagem poderia aumentar o interesse na narrativa que se apega demais à biografia de Pasternak.

A leitura é rápida. Pequenos capítulos. Biografia, ação,  romance. Surpresas. Poderia ir mais a fundo . Faltou suspense, o tema pedia.  Acaba abruptamente como se o  interesse da autora fosse cobrir uma única ação de subversão do comunismo através da cultura, como planejara a CIA.  Outras ações mencionadas não dão sustância ao tema de espionagem. Como romance histórico deixa a desejar. Finais fechados.  Livro pronto para a grande audiência de entretenimento com um aceno aos temas da atualidade.
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kitski 10/03/2021

Mulheres na Guerra Fria
Os Segredos que Guardamos, por Lara Prescott

Tendo como inspiração uma missão real da CIA durante o período da Guerra Fria, Os Segredos que Guardamos aborda, num aspecto romântico, a aposta principal da Agência de Inteligência americana, Doutor Jivago, um romance escrito por Boris Pasternak. Uma obra-prima que mostraria aos soviéticos o poder da literatura. A pretensão era imprimir o romance no exterior, em sua língua original, e contrabandear os exemplares para o outro lado da Cortina de Ferro, onde Doutor Jivago fora proibido por apresentar um discurso ideológico diferente daquele que o Estado defendia.

“Eles tinham seus satélites, mas nós tínhamos seus livros. Na época, acreditávamos eu livros podiam ser armas — que a literatura podia mudar o rumo da história.”

Lara Prescott traz uma outra perspectiva acerca da missão Jivago, enquanto os homens lutavam com armas, as mulheres lutavam com segredos. A Musa, Olga Vsevolodovna, estava ao lado de Boris, Olga fora sua cúmplice e amante, a inspiração por trás da personagem principal de Doutor Jivago. Boris escrevia e Olga guardava seus segredos que poderiam começar uma revolução. Na narrativa, as mulheres representam a maior arma contra a repressão. A missão fora concluída porque existiam espiãs, tanto no Oriente quanto no Ocidente, todas guardando segredos. Os Segredos que Guardamos é um livro que demonstra o poder de uma grande história de amor em tempos de guerra.

“Doutor Jivago é, ao mesmo tempo, uma história de guerra e uma história de amor. Mas, anos depois, era da história de amor que nos lembrávamos mais.”

site: https://www.instagram.com/p/CMPjCfajnjH/
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Mariii 29/01/2021

Deu muita vontade de ler doutor jivago
Esse é um livro que trouxe muitas reflexões pra mim, sobre censura, sacrifico, entrega, mudanças, egoísmo e tantas outras coisas. A historia se passa pelos pontos de vista de alguns personagens que em algum momento vão se conectando e quando vc ve, já esta entretido na historia. Achei um livro muito bom, não me tocou tanto quanto imaginei por isso dei 3 estrelas mas não deixa de ser um livro muito legal de ler e muito rico em diversos aspectos, muito do que foi colocado teve embasamento em fatos reais, mas as pequenas lacunas foram inseridas com ficção.
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