Os segredos que guardamos

Os segredos que guardamos Lara Prescott




Resenhas - Os Segredos Que Guardamos


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Lauren / Biblioteca de Lilith 04/12/2020

Mulheres e Livros
A história também é feita por mulheres, nos palcos e nos bastidores. São mãos femininas que mobilizam muitas ações, são cérebros femininos que elaboram planos. É a nossa coragem e sabedoria que pode mudar o rumo de muitas coisas. Os segredos que guardamos mostra o protagonismo feminino no trabalho de espionagem num projeto motivado pela difusão da literatura e do conhecimento. Uma mistura de fatos reais e ficção que celebram o trabalho de mulheres e o poder dos livros.

A leitura foi muito agradável e fluída, me perdendo um pouco somente em alguns momentos mais próximo ao final da história. Gostei muito da organização dos capítulos e como os títulos deles mudavam conforme as novas funções desenvolvidas pelas protagonistas na trama.

Fiquei, sim, um pouco incomodada em alguns momentos com a relação de Olga e Boris, em função do comportamento egoísta e egocêntrico do escritor. Entendo o fato de lutarmos por uma causa, e nosso trabalho ser algo muito maior do que apenas uma profissão para ganhar dinheiro. Mas achei Boris um pouco individualista em algumas situações (a questão nem sempre parecia sobre sua obra, mas sobre ele mesmo e seus desejos), e Olga reiteradamente colocando-o acima de muitas outras coisas, inclusive de sua própria segurança (e não necessariamente por amor a causa, mas por um amor incondicional a ele). Acho isso um tanto problemático. Entretanto também é interessante que Olga foi uma grande inspiração para a história do livro Doutor Jivago, bem como acabou sendo alguém fundamental para o processo de existência do mesmo.

Mas, o fato de enfrentarmos governos ditatoriais e buscarmos disseminar ideias revolucionarias e transformar a sociedade através da cultura é algo incrível dentro de toda esta história.

Também é interessante comentar que o livro traz no enredo assuntos sobre sexualidade e preconceito, abordando também um romance LGBTQIA+.

Fica a dica de uma boa leitura, com ótimas personagens femininas, e que em seu enredo tem como fio condutor mulheres em ambientes de trabalho, contribuindo para a resistência e revolução na sociedade.

"Eles tinham seus satélites, mas nós tínhamos seus livros. Na época, acreditávamos que livros podiam ser armas - que a literatura podia mudar o rumo da história"

“Pela primeira vez na vida, senti como se tivesse um propósito maior, não são emprego. Naquela noite, algo dentro de mim se libertou - um poder escondido que eu nunca soube que tinha. Descobri que me encaixava no trabalho de mensageira”

“(...) fazia poesia ao falar sobre o papel que acreditava que a arte e a literatura desempenhavam na propagação da democracia, de como os livros eram cruciais para demonstrar que a arte só poderia nascer da Liberdade verdadeira (...)"

"Aqueles homens achavam que estavam me usando, mas era sempre o contrário; meu poder era fazê-los acreditar que não"


“ A maioria de nós viu o trabalho de datilografia como temporário. Jamais admitiríamos em voz alta - nem mesmo umas para as outras-, mas muitas de nós acreditávamos que seria o primeiro passo para alcançar o quê os homens conseguiam assim sim que saíram da faculdade: cargos de oficiais, nossos próprios escritórios com luminárias cujas luzes nos favorecessem, tapetes felpudos, mesas de madeira nossos próprios datilógrafos registrando nosso ditado. Considerávamos aquele trabalho um início, não um fim, apesar de tudo que ouvimos a vida inteira”

“Todas datilografávamos, mas algumas de nós faziam mais do que isso. Não dízimos uma só palavra sobre o trabalho que fazíamos depois de cobrir nossas máquinas no fim de cada dia. Ao contrário de alguns homens, sabíamos guardar segredos”

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Tabita.Larissa 15/01/2021

Comprei pois estava por um preço bom, e vi muitas pessoas falando positivamente desse livro. Confesso que não é meu estilo, mas é um livro que nós toca.
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An.gel 30/09/2020

Gostei dessa leitura, livro flui bem. Tem romance, drama, espionagem, literatura.
Mostra também a importância da leitura e como um livro pode se transformar em uma "arma de guerra".
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Talita 06/06/2020

Gostei
Eu li esse livro sem saber do que se tratava exatamente. Sem ter ideia do contexto e época em que se passava e acho que por conta disso, estava confusa até uns 30%. Cogitei até desistir da leitura, mas perseverei rs e continuei. E não me arrependo. A história ficou muito boa a partir de 40% e eu doida para finalizar e saber como tudo se resolveria. Depois de umas pesquisas vi o quanto o livro é incrível. A autora fez um trabalho incrível misturando ficção a algo que verdadeiramente já aconteceu.
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ize 20/05/2020

eu juro que esperei mais de uma das pps. Achei o final decepcionante, mas temos de aceitar as coisas como são, não é mesmo? No geral é bem bom.
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Ingrid 14/02/2021

Primeiro queria deixar claro que o livro é bom! Porém eu não me apeguei aos personagens e acho que foi por isso que demorei tanto pra conseguir terminar a leitura! Parecia que a história nunca ia chegar no ápice e quando chegou acabou. Adorei o final, acho que faz sentido pelo fato de se tratar de um livro sobre espionagem, um final onde a gente realmente não sabe o que aconteceu. Recomendo a leitura!
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Gio 19/02/2021

Ficção histórica
Durante a guerra fria, Irina, uma datilógrafa americana de descendência russa, é recrutada pra ser espiã da CIA, e conta com a ajuda de Sally, uma espiã experiente. As duas mulheres são designadas a uma missão de contrabandear o livro "Dr. Jivago", censurado pelos soviéticos, para além da cortina de ferro e fazer com que cópias cheguem às mãos dos cidadãos russos.
Ao mesmo tempo em que acompanhamos o ponto de vista da Olga, a amante do escritor do livro censurado e principal inspiração para o romance.
Essa leitura foi muito boa, a relação amorosa foi o que mais me surpreendeu, só não foi 5 estrelas porque achei que as partes mais interessantes não foram aprofundadas e para muitos pode ser uma leitura cansativa.
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Cley 08/03/2020

"Os segredos que guardamos" foi inspirado em missão real da CIA durante a Guerra Fria.
"Doutor Jivago", livro escrito pelo russo Boris Pasternak, foi rejeitado por ir contra a ideologia do país.
O plano dos EUA consistia em contrabandear o romance e distribuir à população da União Soviética, a fim de combater o inimigo através da literatura por uma obra escrita por um nativo.
Para isso, a espiã Sally Forrester deve treinar Irina, uma jovem datilógrafa da Agência, com o objetivo de infiltrar "Doutor Jivago" no país de origem do Boris.

Romance histórico são obras muito interessantes. Nesta obra, a Lara Prescott teve êxito em construir uma história que mostra o verdadeiro poder que a literatura tem e o quanto ela pode libertar do obscurantismo.
"Doutor Jivago" é uma obra de denúncia, mas também narra uma linda história de amor. O romance de Pasternak é apenas citado, não há capítulos dedicados a ele, que é o que deixa o leitor curioso para saber o que tem na obra, ou talvez não.

O primeiro capítulo da obra é extremamente bem construído, pois, situa o leitor o que está acontecendo e o que pode suceder.
Os personagens são marcantes, não há economia em suas construções, um ponto positivo, pois aprecio uma boa desenvoltura. Diante disso, a narração em terceira pessoa e a alternância narrativa entre os personagens, deixa a obra mais dinâmica e nos dar um panorama melhor.
Os fatos históricos são inseridos no livro de maneira bem-feita e sem incoerência.

A escrita da Prescott é clara e concisa, porém, houve partes que julgo um pouco tediosas.
Num lugar em que a liberdade de pensamento não era permitida, onde o sistema soviético censurava e perseguia os artistas, mulheres estavam dispostas a mudar isso, pois sabiam que, um livro podia ser usado como uma ferramenta de guerra. E os segredos precisavam ser relevados.

"Nós nos revelamos nos pedaços que queremos que os outros conheçam, até mesmo os mais próximos. Todos temos nossos segredos."
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Fernanda 17/04/2021

Os Segredos que Guardamos - uma aula de história
Os Segredos que Guardamos é um livro muito bom para entendermos a parte histórica do tema central... ele fala muito bem como as questões associadas a URSS eram levadas na época e como a richa EUA x Rússia foi tratada diante ao evento principal da história do livro.
Olga, o que falar de Olga, saber que a vida dela e de sua família foi triste como é contada no contexto geral me deixa mais chocada... o amor cega e essa história pode provar.
Gostei muito de saber sobre a história de Doutor Jivago que eu não conhecia e como foi utilizado na época pelo serviço de espionagem.
Os Segredos que Guardamos é um livro bom no geral mas poderia ter explicado alguns fatos de forma melhor (já que eram fictícios) e dado alguns finais mais adequados em minha opinião ... alguns momentos achei confusa a narrativa mas não foi nada que atrapalhasse a leitura.
Se vale a pena... sim, vale muito a pena a leitura. Ver o poder dos livros me deixa emocionada!
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Gabriela 03/05/2021

Poder das mulheres
A resenha do livro faz a gente criar uma ideia que não é bem o que o livro passa. Embora o tema pareça ser sobre a importante arma que o livro Doutor Jivago foi durante a Guerra Fria, o livro mostra sobre a importância das mulheres na Guerra. Gostei bastante, embora sinta que a autora foque demais em alguns assuntos e pule outros que poderiam ter sido mais abordados.
camila.bartelli 03/05/2021minha estante
Gostei tanto de ler ctg, amiga ?


camila.bartelli 03/05/2021minha estante
Pelo menos um eu não abandonei kkkkkkk


Gabriela 04/05/2021minha estante
Sim amiga kkkkkk




duda1429 18/11/2020

Um livro sobre outro livro.
A história é ótima, e fica melhor ainda ao saber que a maioria dos personagens são reais, não dou mais estrelas porque apesar desses pontos positivos, os negativos me fiseram ficar com um pé atrás, eu demorei meses pra terminar, porque é cansativo, não me cativou muito, so cheguei a me emocionar apenas no final, e pretendo ler o livro Doutor Jivago.
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fergarciafleury 02/05/2021

Uma ficção baseada em fatos reais que demonstra o papel relevante que as mulheres têm e sempre tiveram ao longo da história, eclipsado por uma sociedade machista, na qual os homens recebem todos os louros.
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