Quincas Borba

Quincas Borba Machado de Assis




Resenhas -


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Amanda.Carolyne 03/05/2021

É bom!
Esse romance do Machado de Assis foi o que menos gostei, a história não me cativou tanto quanto as outras, entretanto em algumas partes da história me diverti bastante!
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Michele 28/04/2021

"Ao vencedor, as batatas!"
Machado, como sempre, criticando a sociedade em que viveu. Uma história gostosa de se ler, bem novelesca, aonde fez críticas aos fidalgos, aos interesseiros e essa ideia de "humanitas" que muito se assemelha à meritocracia que vemos hoje. Para mim, o melhor escritor brasileiro. Sempre vale a leitura.
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leuu_lima 22/04/2021

Machado escreve com um riso no canto da boca
Quincas Borba é uma novela do século XIX com a Corte carioca de pano de fundo para um história crua sobre a sociedsde brasileira. Aparentemente nada de novo sobre Machado, né? Mas não é bem assim. Este é o quarto romance que leio do Bruxo do Come Velho e difere de todos os outros não por tratar de novos contextos, mas por nos fazer mergulhar ainda mais fundo neles. E é claro que não tem como ler Machado de Assis desconsiderando sua estrutura narrativa como uma obra em si, totalmente moderna e inovadora - até hoje! Cada linha tem poesia e piada, coisas belíssimas e sarcásticas. Acredite quando digo que nem nós leitores escapamos da forma jocosa com que Machado olha para um hipócrita e ri, com gosto.
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Ana Paula 20/04/2021

Quincas Borba: o filósofo e o cachorro
Dizer que o Machado é genial, é redundância. Sua literatura é profunda, cheia de camadas, deliciosamente irônica, intrigante, divertida e comovente. Machado de Assis merece toda fama que tem, e merecia ainda mais, um verdadeiro mestre das letras. Depois desta introdução inflada de fã, revelo que, de romance, Quincas Borba foi o 2º que li do autor, tendo lido previamente Memórias Póstumas de Brás Cubas, no qual inclusive o Quincas Borba, o filósofo, dá o ar da graça.

Quincas Borba trata-se de uma obra escrita no tradicional formato de folhetim, portanto, seus capítulos são curtos, dinâmicos e o roteiro se assemelha a uma novela das seis. Não tem como largar. Diferente de Brás Cubas, temos aqui, um narrador onisciente, que de forma brilhante nos conduz na trama. Este narrador atrevido e provocador, constantemente nos chama a atenção, “querida leitora”, e conversa conosco, sempre dando a sensação de que, se materializado, estaria nos olhando de lado com um sorrisinho torto de deboche. Quanto aos personagens, muito bem construídos, mesmo aqueles que pouco aparecem, nos trazem sentimentos ambivalentes. Um, porém, tem em si todo o suprassumo da bondade, e não poderia ser diferente, é ele: Quincas Borba, o cachorro.

Para aqueles que nunca leram Machado, faça este favor a si mesmo. Você encontrará nestas páginas muita ironia fina, um retrato de uma época em seu cotidiano, os costumes, os valores, mas, também encontrará um estudo da alma humana, nossos desejos, ambições e contradições. As críticas são duras, ácidas e nada ultrapassadas, infelizmente, pois seguimos hipócritas, mesquinhos e interesseiros, pois, humanos, quem nos dera, “evoluirmos” um pouco para cachorros.

A história começa com Rubião herdando uma fortuna, de Quincas Borba - o filósofo, junto com a guarda do Quincas Borba - o cachorro. Rubião, um simples e humilde professor, passa, então, a compreender a filosofia obscura do Quincas, o Humanitismo, e acompanhamos sua ascensão social repentina e atrapalhada.

Não sou ingênua de afirmar que compreendi tudo, digo e repito, esta é uma obra profunda e repleta de camadas, se alcancei duas ou três, já consigo delas tirar muito pano pra manga. Do que fui capaz de captar, muito graças a leitura conjunta que fiz (organizada pelo canal Ler Antes de Morrer), poderia escrever fartamente, porém deixo todas as batatas para que as peguem ao ler, já que ao contrário das batatas da filosofia ficcional de Quincas, as batatas literárias são infinitas. Quincas Borba é um daqueles livros que você termina com a promessa, “aah meu amigo, no futuro te encontrarei novamente”.
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Cy 12/04/2021

Quincas Borba: seria o primeiro spin-off brasileiro? Hehehe
Terceiro filho da fase marcada pelo realismo do Machadão (+ Dom Casmurro + Brás Cubas), o filósofo Quincas Borba é um personagem secundário de Brás, e depois ganha um livro todo para chamar de seu (ou não; o título é ambíguo propositalmente, já que há um outro Quincas Borba na história, o cachorro, o Quincas Dog).

Divertido e irônico ao melhor estilo Machadão, o texto critica acidamente o dinheiro e as relações sociais que se criam e modificam em torno e por causa dele. Ah, ele também dá um tapa na cara da "meritocracia". =)

Uma das coisas que mais amo no Machado são seus narradores intrometidos e tagarelas, que conversam com o leitor. Simplesmente genial.
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gabbie 11/04/2021

bom, mas achei muito arrastado a partir de 70%. adorei todas as críticas nesse livro. nunca pensei que fosse gostar tanto de realismo, obrigada machado de assis. e esse velho deixOU UM MONTE DE PERGUNTA SEM RESPOSTA MEU FILHO O NOME DO LIVRO EH PRO CACHORRO OU PRO FILÓSOFO???????? e mesmo eu não gostando do rubiao fiquei triste com a morte dele :( enfim, quero ler todos os livros do meu velhinho
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lauratamanaha 17/05/2021

Bom
Por ser Machado, eu estava esperando uma coisa mt uau. Sei q é bom e q tem toda sua importância no contexto, mas n fluiu tão bem. Li pra vestibular msm.
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@camilas0a 09/04/2021

Não é uma resenha!
Como não amar Machado de Assis? Eu realmente não sei como não gostar de Machado...
Li Quincas Borba quando estava estudando para a prova da Fuvest, valeu muito a pena e hoje esse é um dos meu livros favoritos!!!
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Diego.Rates 02/04/2021

"Ao vencedor, as batatas!"
Mais uma obra excepcional de Machado de Assis, ainda abrangendo sua fase de Realismo brasileiro, somos apresentados a alguns personagens compartilhados com a genial obra "Memórias Póstumas de Brás Cubas", que interagem com o novo protagonista Rubião.

Nessa obra, que até gostei, mas não tanto quanto as outras, alguns dos elementos mais metalinguísticos que foram os principais motivadores do meu amor a obra do autor, aqui são menos presentes, combinados a uma trama menos envolvente do que as que experienciei anteriormente, o que tornou essa leitura um pouco arrastada em alguns momentos. Ainda assim, o estilo Machadiano e as suas características formas de empregar a ironia e de desfiar a sua trama, ainda são empolgantes suficientes pra tornar essa obra deliciosamente única! "Ao vencedor, as batatas!"
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mafe 01/04/2021

Ao vencedor as batatas
Mais uma leitura da Fuvest, e se não fosse obrigatório eu não leria pois foge muito da minha zona de conforto.
O começo eu achei legal, e fluiu muito bem, tanto que eu até fiquei impressionada pq achei que seria desgastante. Mas a partir do meio eu achei a história meio parada e desinteressante. O final é bom também, mas nada que eu não esperava.
Conclui que eu não tenho a perspicácia que é necessária para ler Machado de Assis, que é um dos maiores nomes da literatura brasileira.
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Mariah.Battista 22/03/2021

Ok , vou começar pelo fato de ter me surpreendido dms (de forma positiva) , sai total da minha zona de conforto e mesmo assim me apeguei à história e me envolvi bastante.
Não é o tipo de livro que eu gosto e sentiria vontade de ler , há acontecimentos q me incomodam um pouco mas entendo que eram coisas normais da época.
O último cap me pegou dms e me deixou mei tristinha but amei a leitura !
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bianca 21/03/2021

"Ao vendedor, as batatas."
Essa leitura foi difícil, não pela falta de entendimento, mas pela falta de interesse, o início foi ótimo e o fim também, mas todo o meio/desenvolvimento, foi extremamente arrastado, e não despertou a curiosidade e a vontade de ler.
Personagens nem um pouco cativantes, não foi possível ter empatia por nenhum, a não ser o Quincas Borba cão, esse sim merecia cuidado.
Mesmo em um livro mais massivo, Machado ainda trás discussões importes e demonstrações de ingenuidade e sagacidade que valem a pena ser lido.
Futuramente pretendo ler de novo para tentar entender melhor com outros olhos, no momento não funcionou para mim.
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Edu 19/03/2021

Quincas Borba - Machado de Assis
O realismo, movimento pós romantismo, vem se contrapondo a esse, retratando na cara dura a parte suja, a parte não ficcional e não idealizada da realidade humana (costumo dizer que é o "exposed" do cotidiano das pessoas hahahaha).

Uma coisa interessante de "Quincas Borba" é que ele se encontra no mesmo universo de "Memórias Póstumas de Brás Cubas" (quem já leu sabe que os personagens Quincas Borba e Brás Cubas eram amigos), ou seja, em algumas partes do livro (mais pro começo) as duas realidades se encontram, ocorrendo uma intertextualidade muito grande na prosa.

Bom, diferentemente do que eu pensava no intróito, a história não gira centralmente em torno de Quincas Borba, mas esse só aparece no início da narrativa. O personagem principal do livro é o Rubião, que foi servir de enfermeiro ao Quincas, já no final de sua vida, pois esse se encontrava doente e com indícios de sandice.

Como Quincas Borba era um homem muito solitário, não tinha filhos e nem muitos amigos, ele deixa como testamento toda a sua fortuna ao Rubião, que se tornou bem próximo a ele nos últimos dias.

Com Rubião rico com toda a herança de Quincas, ele decide sair de Barbacena e ir morar na capital da época, o Rio de Janeiro.

No trem de ida, ele conhece o Palha e sua esposa, Sofia, mulher muito atraente e sedutora. E eles conversando, Palha diz que estava passando por momentos complicados financeiramente e Rubião lhe diz "não seja por isso, eu lhe empresto dinheiro!". Então, os dois amigos se tornam sócios um do outro.

Assim sendo, nós temos uma história inteira do Palha passando a perna em Rubião, usando seu dinheiro como bem entende, sem o consentimento do referido. E, como que para aproveitar a situação, Sofia se comporta muito gentilmente com ele para gerar mais simpatia e confiança. O problema é que Rubião acaba por se apaixonar por ela, não sendo correspondido.

E o livro inteiro retrata "amigos" de Rubião, que só estão próximos dele por interesse em sua fortuna, sendo gentis, amigáveis e assim caracterizados, apenas pelo interesse mesmo.

Conforme o tempo vai passando, a paixão de Rubião por Sofia só cresce a cada dia. E como Rubião é um homem muito sozinho, assim como o falecido Quincas Borba também era, ele foi começando a ter indícios de sandice, se auto proclamando Napoleão e acreditando fielmente que Sofia e ele tinham realmente um caso.

Bom, Rubião, por má administração monetária e pela má fé de seus "amigos", que só passavam a perna nele, acaba ficando sem nada, domado pela loucura.

Como dizia Quincas, o filósofo, "ao vencedor as batatas", que no final das contas foram o Palha e sua esposa, que mais se beneficiaram da herança de Rubião, e esse morreu logo, sândico e falido.

Como, no mundo em que vivemos, nós muitas vezes deixamos nosso instinto de sobrevivência decidir as estratégias e as malandragens da vida, como Palha que soube entrar nessa luta pela colheita e acabou levando as batatas.

Rubião, pra você as minhas humildes condolências. Mas você fez errado em querer agradar todo mundo, pois acabou na miséria. É o lema da vida: o triste legado de nossa miséria.
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