Quincas Borba

Quincas Borba Machado de Assis




Resenhas -


329 encontrados | exibindo 16 a 31
2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 |


katnissgirl 13/08/2022

simplesmente sem palavras (e não no sentido bom)
foi uma leitura obrigatória da escola, e por algum milagre e MUITA persistência eu li em uma semana, mas vamos lá;
foi minha primeira experiência com o autor, q me deixou traumatizada. digo com tranquilidade q foi a pior leitura do ano
talvez esse livro seja intelectualmente muito avançado pra mim ou só é ruim mesmo, mas de qualquer forma não teve UM único momento que a leitura me interessou
nenhum personagem me cativou, eram todos entediantes - salvo o quincas borba (o cachorro) q era constantemente chutado por aquele protagonista ridículo ?
as tramas paralelas deixavam a história confusa e sem rumo, e não acrescentavam em nada (só na minha vontade de rasgar o livro)
só sei que chegou certo momento q a única coisa q me incentivava a terminar o livro era poder criticar ele com propriedade pelo resto da minha vida
mas, como sempre há alguma luz até na mais profunda escuridão, eu gostei da escrita do autor, mesmo que rebuscada. bem interessante a maneira q ele "conversa" com o leitor, como se eu fosse o confidente do narrador.
Mabelle2 13/08/2022minha estante
MEODEOS DGASKDGASHGHAS VEI MINHA MÃE É ESPECIALISTA EM MACHADO ENT EU TENHO UNS 8 LIVROS DELE QUE NUNCA LI E ELA TEM SEI LA QUANTOS, EU TENHO QUINCAS BORBA TBM, QUE MINHA LEITURA NAO SEJA ASSIM KKKKKKKKK


Mabelle2 13/08/2022minha estante
vei eu to rindo mt dkhgasjkdgashjda vc acabou com o livro mdss dhgsakdga


katnissgirl 13/08/2022minha estante
KKKKKKKKKKKK desculpa
espero do fundo do coração q o livro funcione melhor pra vc


Dansd1 13/08/2022minha estante
"O alienista" é uma obra do Machado de Assis. Tem 200 e poucas páginas e é uma estória muito boa. Leia alguns contos (são curtos) do autor é bem provável que você irá gostar.




Alec.Ferreira 10/07/2023

"Ao vencido, ódio ou compaixão. Ao vencedor, as batatas."
Uma história que mostra verdadeira natureza humana em toda sua complexidade, nem boa nem má. Encontramos no mesmo personagem ingenuidade e interesse, honestidade e corrupção, consciência e delírio, um protagonista de fato bem desenvolvido ao longo da narrativa. A história retrata muito bem algumas verdades duras da sociedade da época quanto da atual, relações por interesse, vaidade, ingratidão ganância e loucura. Somos apresentados a filosofia Humanitista cujo a qual se aplica a toda a obra, de aplicação universal, a frase do título faz parte dessa filosofia, tudo fará sentido ao ler.

?E porquê ler esta obra? Justamente pela reflexão que causa, uma obra cheia de crítica e ironia e realismo de altíssima qualidade.
Vania.Cristina 01/08/2023minha estante
Adorei esse!


Alec.Ferreira 01/08/2023minha estante
Eu também, nossa é muito!




Cailo 04/01/2022

Aos vencedores as batatas
Eu quase desisti de ler até entender o que o Machado de Assis tava tentando dizer com tantos elementos que aparentavam estar desencaixados. O livro é um porre, mas com uma mensagem bem legal
comentários(0)comente



Maria 17/10/2021

Gostei bastante do livro, a escrita machadiana é muito cativante. Um clássico brasileiro que todos deveriam ler!
comentários(0)comente



André Ortelan 04/01/2022

"Ao vencedor, as batatas."
É sempre um prazer ler nosso Machado e em Quincas Borba não foi diferente. Iniciei com planos de ser o último livro do ano, o qual leria rápido, no máximo em uma semana. Ocorre que, pelo prazer de degustar cada curto capítulo, me estendi mais do que o planejado e fui acabar no dia 31 de dezembro à tarde. Mesmo fora de ordem, após Memórias Póstumas e Dom Casmurro, essa leitura fechou a tríade realista machadiana.
Resumidamente, trata-se da história de Rubião, o qual herdou uma fortuna de Quincas Borba (sim, aquele filósofo amigo de Brás Cubas, que versava por aí a importância de sua corrente "Humanitas") com a condição de cuidar de seu cão homônimo: Quincas Borba.
A partir disso, essa obra que, à época foi publicada em folhetins semanais, relata a vida do novo herdeiro na cidade corte imperial do Rio de Janeiro, suas novas relações interesseiras e parasitárias, tudo isso regado àquele humor ácido deste consagrado autor.
Além de escrita genial, do humor latente e do enredo interessante em si, destaco, como de costume, aprendizados que tive neste livro sobre os efeitos do dinheiro e de como ele diferencia e, paradoxalmente, iguala as pessoas. Para tanto, basta observar o fim de Quincas e o fim de Rubião e elencar as semelhanças.
Sempre busquei frisar que os livros de Machado de Assis contêm uma linguagem um pouquinho mais rebuscada, contudo, nesta obra em si, achei isso bem atenuado, o que contribui para uma leitura mais fluida e descomplicada. Recomendo à todos os que veem ainda brilho nos clássicos!
comentários(0)comente



Cosmonauta 20/11/2022

Ao vencedor as batatas ...
"Rubião achou um rival no coração de Quincas Borba - um cão, meio tamanho, pelo cor de chumbo, malhado de preto. Quintas Borba levava-o para toda parte, dormiam no mesmo quarto. De manhã, era o cão que acordava o senhor, trepando ao leito, onde trocavam as primeiras saudações. Uma das estratégias do dono foi dar-lhe o seu próprio nome; mas explicava-o por dois motivos ..."
comentários(0)comente



rafa_._cardoso 11/04/2021

Quando a ingenuidade é prejudicial
O romance narra a história de Rubião, que após receber uma herança do filósofo Quincas Borba, se muda para o Rio de Janeiro, capital do Império na época.

Na viagem de trem para a capital, Rubião conhece o casal Sofia e Cristiano Palha, que percebe estar diante de um ingênuo e veem ali uma oportunidade.

As desventuras de Rubião com seus "amigos" parasitários dão o rumo da história, que critica a sociedade da corte, assim como os valores morais e éticos da época.

Quincas Borba é uma das obras da fase realista de Machado de Assis e explora os conflitos psicológicos de seus personagens e o modo de vida da corte com um senso de humor na medida.
comentários(0)comente



@camilas0a 09/04/2021

Não é uma resenha!
Como não amar Machado de Assis? Eu realmente não sei como não gostar de Machado...
Li Quincas Borba quando estava estudando para a prova da Fuvest, valeu muito a pena e hoje esse é um dos meu livros favoritos!!!
comentários(0)comente



Mariah.Battista 22/03/2021

Ok , vou começar pelo fato de ter me surpreendido dms (de forma positiva) , sai total da minha zona de conforto e mesmo assim me apeguei à história e me envolvi bastante.
Não é o tipo de livro que eu gosto e sentiria vontade de ler , há acontecimentos q me incomodam um pouco mas entendo que eram coisas normais da época.
O último cap me pegou dms e me deixou mei tristinha but amei a leitura !
comentários(0)comente



Cantão 13/10/2022

?
Cara, eu gosto das histórias do Machado, mas ler Quincas Borba fez eu querer me matar.
O livro não é ruim, mas passou a ser insuportável a partir do momento que começou todo o lenga lenga de trio Rubião, Palha e Sofia.
Eu odeio a Sofia com todas as minhas forças, o único personagem bom é o Quincas Borba, o cão?
comentários(0)comente



Daniel.Freitas 15/11/2022

livro chato
Sei que é um clássico do Machado de Assis, sei que é um livro que cai em vestibulares de grandes universidades mas , me perdoem a sinceridade, que livro chatoooooo. Terminei de ler mas não foi fácil. Fico besta com a ingenuidade de Rubião e com a vilania de Sofia e do esposo. Me deu até raiva!
comentários(0)comente



Renata1004 07/12/2020

"Ao vencedor, as batatas!" Só que não!

O que me pareceu interessante nesse livro foi o pensamento Humanitas, que para mim, não passa de uma forma rebuscada de afirmar que os meios justificam os fins, ou a lei do mais forte, semelhantemente a teoria evolucionista, ou como uma extensão da mesma. Fiquei pensando se Machado de Assis, realmente concordava com esse pensamento. Até pelo fato de que há certa incongruência, no fato de que um autor que era negro, aceitar essa afirmação, como correta; a lei do mais forte sobre o mais fraco, ideia essa, até comum no período colonialista, e que justificava a escravização. Se essa filosofia pareceu engraçada ou inofensiva, vou mostrar um trecho que exemplifica sordidez desse pensamento. Em que o Rubião finalmente entende a tal filosofia Humanitas, que o Quincas Borba tanto falava: " Tão certo é que a paisagem depende do ponto de vista, e que o melhor modo de apreciar o chicote é ter-lhe o cabo na mão." De certa forma, a história gradativamente desconstrói essa afirmação, evidenciando o real posicionamento do autor, acerca dessa afirmação.

A história é crítica, mas com um bom humor sutil, e muita ironia. O que inicialmente não foi tão perceptível pra mim, visto que pausei a leitura, por achar a mesma desconfortável. Porém, só após ler Memórias Póstumas de Brás Cubas, pude voltar a lê-lo, e dessa forma, pude apreciar melhor a história. E sugiro que, quem pretende ler o livro "Quincas Borba"; se ainda não leu "Memórias Póstumas...", que inicie por este último. Visto que, você só entende o que acontece com o Quincas, e um trecho do passado desse personagem, quando conhece a história de "...Brás Cubas", até porque os dois personagens dos dois livros são amigos de infância rs.

De todo modo, ambos os livros são muito bons, mas senti que a leitura fluiu muito mais com "Quincas Borba". O livro que apresenta o nome Quincas Borba, como título, mas que na verdade retrata a a ascensão econômica de Rubião, ao se tornar herdeiro de Quincas Borba. Faz várias críticas ao comportamento social da época, à hipocrisia e fingimentos, sendo bem retratados pelos personagens: Carlos Maria, Sofia e Palha. "amigos" estes, que se apoiavam da generosidade de Rubião, e que por fim de toda a história, percebeu que não se adequava à sociedade carioca, sendo ele um mineiro, simples. Rubião tem um triste fim, mas ao longo da história é possível rir, e se encantar com várias outras histórias que ocorrem simultâneas ao desfecho da vida de Rubião.
comentários(0)comente



Malu 24/03/2023

?Quincas Borba, comovido, olhou para Quincas Borba?
Machado de Assis é excelente em criar personagens caricatos, que transmitem bem a vaidade humana. Personagens com tantas particularidades, e tão bem descritos que enchem a imaginação do leitor.

Quincas Borba é uma história sobre ganância, e até onde o homem pode ir para alcançá-la, podendo levar ele a completa insanidade.

Rubião um homem pobre que após o falecimento de seu grande e único amigo Quincas Borba, ganha o direito de toda a fortuna deste ao se tornar tutor de Quincas Borba (o cão).
Depois disso, amigos, é só ladeira abaixo.

Um livro tão complexo, cheio de personagens tão irritantes, cada um podendo representar um pecado como a inveja, luxúria, soberba etc etc? representa muito bem a sociedade em que vivemos, onde os ricos ficam mais ricos e os pobres mais pobres.

Apesar de muitas vezes se tornar maçante, gostei da trama e de como o Machado a desenvolveu, enchendo ela de ironias e críticas a burguesia daquela época.

Com um final que me deixou triste e irritada com todos, declaro que no final achei um livro bom, e como diria nosso amigo Quincas Borba: ao vencedor as batatas!
comentários(0)comente



Edu 19/03/2021

Quincas Borba - Machado de Assis
O realismo, movimento pós romantismo, vem se contrapondo a esse, retratando na cara dura a parte suja, a parte não ficcional e não idealizada da realidade humana (costumo dizer que é o "exposed" do cotidiano das pessoas hahahaha).

Uma coisa interessante de "Quincas Borba" é que ele se encontra no mesmo universo de "Memórias Póstumas de Brás Cubas" (quem já leu sabe que os personagens Quincas Borba e Brás Cubas eram amigos), ou seja, em algumas partes do livro (mais pro começo) as duas realidades se encontram, ocorrendo uma intertextualidade muito grande na prosa.

Bom, diferentemente do que eu pensava no intróito, a história não gira centralmente em torno de Quincas Borba, mas esse só aparece no início da narrativa. O personagem principal do livro é o Rubião, que foi servir de enfermeiro ao Quincas, já no final de sua vida, pois esse se encontrava doente e com indícios de sandice.

Como Quincas Borba era um homem muito solitário, não tinha filhos e nem muitos amigos, ele deixa como testamento toda a sua fortuna ao Rubião, que se tornou bem próximo a ele nos últimos dias.

Com Rubião rico com toda a herança de Quincas, ele decide sair de Barbacena e ir morar na capital da época, o Rio de Janeiro.

No trem de ida, ele conhece o Palha e sua esposa, Sofia, mulher muito atraente e sedutora. E eles conversando, Palha diz que estava passando por momentos complicados financeiramente e Rubião lhe diz "não seja por isso, eu lhe empresto dinheiro!". Então, os dois amigos se tornam sócios um do outro.

Assim sendo, nós temos uma história inteira do Palha passando a perna em Rubião, usando seu dinheiro como bem entende, sem o consentimento do referido. E, como que para aproveitar a situação, Sofia se comporta muito gentilmente com ele para gerar mais simpatia e confiança. O problema é que Rubião acaba por se apaixonar por ela, não sendo correspondido.

E o livro inteiro retrata "amigos" de Rubião, que só estão próximos dele por interesse em sua fortuna, sendo gentis, amigáveis e assim caracterizados, apenas pelo interesse mesmo.

Conforme o tempo vai passando, a paixão de Rubião por Sofia só cresce a cada dia. E como Rubião é um homem muito sozinho, assim como o falecido Quincas Borba também era, ele foi começando a ter indícios de sandice, se auto proclamando Napoleão e acreditando fielmente que Sofia e ele tinham realmente um caso.

Bom, Rubião, por má administração monetária e pela má fé de seus "amigos", que só passavam a perna nele, acaba ficando sem nada, domado pela loucura.

Como dizia Quincas, o filósofo, "ao vencedor as batatas", que no final das contas foram o Palha e sua esposa, que mais se beneficiaram da herança de Rubião, e esse morreu logo, sândico e falido.

Como, no mundo em que vivemos, nós muitas vezes deixamos nosso instinto de sobrevivência decidir as estratégias e as malandragens da vida, como Palha que soube entrar nessa luta pela colheita e acabou levando as batatas.

Rubião, pra você as minhas humildes condolências. Mas você fez errado em querer agradar todo mundo, pois acabou na miséria. É o lema da vida: o triste legado de nossa miséria.
comentários(0)comente



literaliza 07/11/2021

Genial é pouco
Essa foi a primeira obra que li de Machado de Assis sem nem ao menos sequer cogitar abandonar.
Geralmente as pessoas tem medo da escrita dele, por ser ?rebuscada? demais, porém, tá aí um livro levíssimo que eu li rapidinho e gostei bastante.
De cara, o livro te prende nos personagens, principalmente no Quincas Borba (o cachorro) sim, quincas é um cachorro. Só quero aqui despertar seu interesse nessa leitura tão rica e fenomenal.
Confesso que em algumas partes eu não entendi muito bem o que o sr. Assis estava querendo dizer, mas vida que segue e leitura que flui.
? Não é uma leitura cansativa.
? É bem engraçado as vezes, mas claro, sempre com uma pitada de tristeza.
? Aos vencedores, as batatas!
comentários(0)comente



329 encontrados | exibindo 16 a 31
2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 |