Resenhas - A Última Festa

Luzi 21/04/2021

Têm livros que exercem poder de dominância, e não conseguimos largar, esse livro é um exemplo para mim. Eu não consguia solta-lo, eu queria entender o que estava acontecendo. Criei várias teorias, umas válidas, outras nem tanto. rsrs

Nove amigos: Miranda e Julien (caslados), Samira e Giles (casados), Nick e Bo (casados), Emma e Marck (namorados) e Katie. Todo fim de ano se encontram para celebrar o inicio do ano novo e para se reconectarem, não perderem os laços, eles se conhecem desde a faculdade, exceto Miranda e Katie que são amigas desde crianças e Emma que entrou na turma recentemente.

Para celebrar 2019, Emma planeja uma viagem para Loch Corrin, propriedade na Escócia, muito exclusiva, reservada e coberta de neve. E, se não fosse por um erro dos funcionários, a turma de amigos teriam o local exclusivamente para eles, porém um casal Islandeses também se hospedam por lá.

Durante a noite de reveillon um assassinato acontece. No outro dia é constatado que um dos hóspedes está desaparecido, porém o local está inacessível devido uma nevasca. E entre as 12 pessoas ali, uma delas é um assasino. Passamos o livro inteiro querendo saber quem morreu e quem matou. Todos são suspeitos, inclusive os dois funcionários da 'pousada', Hearth e Doug.

É interessante a linha do tempo que a autora constrói. O livro é dividido entre passado e presente, tanto dos amigos, como dos dois funcionários, e aos poucos tudo vai se encaixando, até chegar na fatídica noite. Tem umas partes que a leitura cansa um pouco, e em determinados momentos, esse lance de não desvendar quem morreu, incomoda mais do que instiga.

Todos os persongens tem um passado que deixa margem tanto para ser o culpado, quanto para ser a vítima, existem persongens que dá para se conectar de primeira, e outros que pegamos ranço a primeira linha, eu acredito que foi proposital da autora. Sobre o final, eu tenho algumas ressalvas, mas foi inesperado. Pelo menos, o motivo sim.

Eu realmente não entendo porque esse livro recebeu tantas opiniões negativas, ele tem umas pontas soltas, ok. Mas ele prende, a leitura é fluída e o contexto é de um todo interessante.

giuliamaia2 22/08/2022

Esse livro me prendeu muito pela narração. Não sabemos quem matou - e nem quem morreu, assim, a narração vai alternando entre passado e presente, e entre diversos integrantes do grupo.
Isso nos faz ir entendendo como cada integrante se comporta em determinadas situações e deixando a gente mudar de opinião a cada capítulo sobre as personagens e possíveis suspeitos.

Na verdade, acho que gostei mais da dinâmica do livro do que da história em si, mas é um ótimo start para conhecer outros trabalhos da autora.

Bi Sagen 27/12/2020

Um livro sobre amizades tóxicas entre pessoas ricas
Nesse livro conhecemos um grupo de amigos que decide passar a véspera do fim de ano numa casa isolada e cercada de neve. Mas no meio das festas alguém morre, e a história toda acontece em torno disso.

Não sabemos nem quem morreu, nem quem matou, nem quais motivos. O livro reveza entre passado (3 dias antes) e presente (quando descobrem o corpo) para conhecermos um pouco mais dos personagens.

Começo dizendo que se você gosta de se apegar a personagens, desista. Porque não tem como gostar de ninguém na história, e quanto mais lê, pior fica. As cenas de interação eram desconfortáveis, perversas, e estranhas (e essa é justamente a intenção da autora). Enquanto eu lia só pensava que não teria aguentado uma semana com essas pessoas, que dirá uma amizade de mais de uma década.

Um ponto negativo é que existem quatro ponto de vistas diferentes, mas todos soavam muito parecidos, então era meio complicado lembrar quem era quem falando. (Ainda mais eu, que li numa madrugada, capengando de sono.)

Um ponto muito positivo é que todos os pontos soltos são contemplados no fim da história. Enquanto eu lia eu ficava encucada com algumas situações, mas depois tudo é explicado.

Outra coisa que amei foi o plot twist do final. A questão de Katie era meio previsível desde seu primeiro capítulo. Mas o grande drama, que é descoberto no final, foi bem inesperado para mim. Infelizmente achei o final muito corrido, e com uma pegada muito "e viveram felizes para sempre", então não gostei tanto.

Atenção: o livro banaliza o consumo de drogas, então pode ser gatilho para algumas pessoas.

Geovane 25/08/2020

Véspera de ano novo, neve e muitas histórias dentro de uma
Digamos que nesse livro a gente acha que todo mundo é assassino e vítima até 90% do livro. Kkk

São muitos personagens. Conhecemos a maioria deles (Miranda, Katie, Doug, Heather, Emma) de um modo sombrio. Isso é genial.

O livro nos leva a várias histórias dentro de uma. Literalmente a última festa mesmo. Kkk Pois depois disso nada será igual.

A neve deu o tom necessário de dificuldade, mas também foi magnífica pra conclusão da história como foi.

O local do encontro desses amigos foi bem significativo para mostrar a personalidade que cada um tinha (ao meu ver).

Vale muito a pena essa aventura!

Nicolas Rodeghiero 24/04/2023

Todos foram convidados. Todos são suspeitos.
"A Última Festa" é um livro justo, que em alguns momentos chega a ser um tanto clichê. O mistério gira em torno do clássico grupo de amigos que vai viajar para um lugar isolado e coisas ruins começam a acontecer. Acho que o que mais me prendeu não foi nem o assassinato em si, mas o quanto refleti sobre os pontos negativos que podem existir em manter amizades a longo prazo. A princípio achamos que conhecemos nossos melhores amigos, sabemos todos os segredos deles e vice-versa, mas será mesmo? Na trama vamos sendo lembrados que não é bem assim que as coisas funcionam, infelizmente.

O plot foi surpreendente. Pelo menos no meu caso, pensei em várias possibilidades mas passei longe de todas, então podemos considerar um ponto positivo a mais pra autora. E falando nela, achei sua escrita bem fluida, sem palavras complicadas e com capítulos curtos, que me fizeram terminar o livro até que rápido considerando o meu padrão de leitura.

No geral, aos fãs de mistério, sem dúvidas vale a pena dar uma chance. É um livro bom para passar o tempo e tem um final interessante, não está entre os melhores que eu já li até hoje, mas a experiência já foi boa o suficiente para eu considerar ir atrás de alguma outra obra da autora futuramente.

"Eu gostaria agora de conhecer pessoas que me conheçam por quem sou ? não por quem eu era. Que não vão esperar que eu volte a desempenhar um papel no qual não me encaixo mais. Que não vão me ver como um projeto em andamento, mas como uma pessoa inteira, totalmente formada."

Kess 25/11/2021

Um grupo de amigos celebram o ano novo em uma pousada que fica inacessível durante uma grande nevada. Lá eles bebem, se drogam e relembram suas histórias. Entediados com a monotonia do lugar resolvem brincar de "verdade ou desafio" trazendo revelações bombásticas!

E aí, surge um assassinato.

A leitura é dinâmica, envolvente (mas não é surpreendente). O Plot do assassino/vítima é bem previsível (mas não "estraga" a história), porém os acontecimentos após a TÃO ESPERADA REVELAÇÃO de quem é o assassino é extremamente maçante.

Mas, em geral, é um livro bem legalzinho.

Maria 30/12/2021

me decepcionei
achei que seria incrível por ser o meu primeiro thriller, mas, depois que comecei a ler, me senti arrastada, era quase impossível ler mais de 2 capítulos sem querer fechar o livro.
muitas pessoas dizem que a ambientação foi legal, mas fiquei entediada em muitas das vezes que a autora repetia que eles estavam isolados.
não me identifiquei com nenhum personagem, quando achava que, finalmente, estava gostando de algum, ele me desagradava com alguma atitude podre.
o final foi extremamente corrido, esperava mais.

Laura Brand 04/05/2020

Nostalgia Cinza
A Última Festa foi um dos livros trazido pelo Intrínsecos que agora chega às livrarias para todos os leitores. Um livro com todos os elementos que um bom suspense pede, tem tudo para ser a sua próxima leitura. Saiba mais sobre a história com a resenha de A Última Festa!
Um grupo de amigos se reúne todos os anos para comemorar, juntos, a virada de ano. Como uma forma de estreitar laços que acabam sendo desgastados com o passar dos anos, o grupo criou uma tradição que tinha tudo para render belas memórias e histórias inesquecíveis. E uma delas realmente será inesquecível.
Desde as primeiras páginas já somos apresentados ao tom da trama e ao problema maior: temos uma pessoa desaparecida. Não demora muito para a autora revelar que a pessoa foi morta de forma misteriosa e que existe um assassino em algum lugar desse lugar paradisíaco e misterioso.
A narração é alternada entre Heather, que conduz o leitor pelo tempo presente, quando se é descoberto que existe uma pessoa desaparecida, que se tornou uma vítima fatal, entre as mulheres a turma de amigos e Doug, o guarda-caças, que narram o tempo a partir do dia que chegaram no hotel.
Apesar de gostar de narrativas que alternam pontos de vista porque isso dá mais profundidade a determinados aspectos do enredo, fiquei incomodada com o fato de a narração de Doug ser feita em terceira pessoa, enquanto as outras são feitas na primeira pessoa. Não entendi ao certo a escolha da autora nesse ponto porque destoou bastante do restante e me senti incomodada, mas não é algo que atrapalhe a leitura em momento algum.
Lucy Foley tem uma forma bem interessante de fazer a narrativa fluir, deixando sempre um cliffhanger ao final de cada capítulo, não interessando qual tenha sido o narrador. A autora sabe exatamente como fazer isso sem cair em clichês ou forçar muito o suspense, ao mesmo tempo em que revela um pouco a cada página, apenas o suficiente para deixar o leitor ainda mais intrigado e sentir vontade de continuar s leitura em busca da próxima pista e da próxima parte desse quebra-cabeça.
A Última Festa tem um enredo e uma estrutura bem semelhantes a livros da célebre Ágatha Christie. O livro, inclusive, me remeteu bastante ao clássico E Não Sobrou nenhum, com a quantidade maior de personagens, um cenário distante, alguns personagens que já se conheciam, e pelo menos uma motivação ou pista que incrimine cada um deles.
A relação entre os personagens ganha mais destaque que o suspense em si. Lucy Foley conseguiu construir uma rede que de mescla de forma bem interessante personalidades tão antagônicas que é até difícil entender o que conecta esse grupo. Outro fato marcante é que a própria relação do leitor com os personagens muda ao longo da leitura. Ao descobrirmos novas facetas de cada um e observarmos como cada um deles se comporta diante das situações, somos condicionados a mudar de opinião a cada capítulo, o que é um triunfo bem positivo ao pensarmos em um livro de suspense.
Como fã de um bom suspense, sempre crio muitas expectativas de que estarei diante de uma história inovadora e de tirar o fôlego. A Última Festa não causou esse efeito, mas é um thriller bem construído e um belo vira-páginas para amantes do gênero. Não é um livro que inova muito nas reviravoltas, que traz muitos plot twists, mas não deixa de ser uma leitura bem interessante e capaz de te fazer devorar o livro em pouquíssimos dias. Com certeza é um suspense que entraria em listas de recomendação de livros do gênero.



site: https://www.nostalgiacinza.com.br/2020/04/resenha-ultima-festa.html

maricotaa 10/02/2022

Não entendi o hype
Muito ruim! Gostei do plot, mas não compensa a narrativa, que eu achei chata e tive que me obrigar a ler (além de cheia de furos)

Personagens super vazios e insuportáveis (a única legal é praticamente figurante). O que eu não me importaria tanto se eu tivesse gostado de como a história foi contada, mas achei que teve muitos capítulos que não eram pra nada e com cenas escrotas SOMENTE pra chocar o leitor

não entendo porque colocar tantos personagens em uma história se você só pode desconfiar de praticamente 5, o resto nenhum é importante. Era mais fácil se concentrar em desenvolver os que aparecem do que encher de personagem que você nem decora o nome

poderia passar muito tempo falando de todos os furos que a história teve e o final ainda foi aberto (e olha que eu gosto de finais abertos)

detesto falar mal de livro, mas esse tá pedindo

Maíra Marques 17/01/2021

A ideia de revelar assassino e vítima apenas na parte final do livro, e trazer elementos para o leitor descobrir quem são, é uma ótima sacana. Mas achei a narrativa arrastada, repetitiva, sem muitos elementos impactantes ou pontos fortes. A amizade entre os protagonistas parece frágil e não tive empatia por nenhum dos amigos. Achei o final previsível, especialmente quem foi assassinado(a). Minhas expectativas eram altas, por isso não me prendeu muito.

Mayara Cardoso 22/12/2022

O livro é bom, mas achei ele meio parado durante o decorrer, já que ele tem sempre passagens entre presente e passado, o que deixa repetitivo um pouco.
Já o final foi bem legal, quando chegamos no momento da morte e toda decorrência disso.
Sou uma leitora de thriller novata, mas mesmo assim achei esse livro meio fraco, não tem tanto suspense, então quem tem receio sobre isso, pode ler sem medo.
Enfim é um bom livro, mas eu esperava mais.

Flora 28/01/2021

Impossível de largar!
Eu gostei muito dessa leitura, desde a primeira página. O livro me manteve presa na história o tempo todo e todos os detalhes dos acontecimentos, da história dos personagens e suas relações me fisgaram. É um livro sobre relações e traumas, não um livro sobre um crime. O crime, ao meu ver, é secundário, apesar de a história teoricamente girar em torno dele. Para quem procura um livro de investigação e assassinato, esse não é o caso. Mas é sim um livro sobre pessoas, seus papéis no mundo, suas relações, seus medos e suas loucuras. Vale muito a pena.

Pollyanna Reis 28/03/2021

A Última Festa
Uma narrativa viciante!
Que proposta interessante e muito, muito viciante mesmo.
Amizades tóxicas existem!
O livro questiona o tempo todo, até onde você conhece o outro...
No início da leitura deparamos com um grupo de amigos, composto por nove pessoas, sendo quatro casais e uma amiga solteira. Um grupo que esconde segredos, segredos que vão resultar em uma morte, em uma comemoração de fim de ano.
Isolados e com um assassino à solta, agora eles terão que enfrentar o tempo e entender tudo que aconteceu para poder descobrir quem é o culpado, ou os culpados.
Foi uma boa leitura! Com um suspense na medida certa.

Citação favorita: ?Acho que todos nós temos versões diferentes de nós mesmos.?

Carolina165 26/05/2020

Amei esse livro
Esse é um thriller sobre amizades tóxicas e o apego doentio em manter um relacionamento só porque faz muito tempo que ele existe. Aqui todo personagem é mesquinho, falso, obsessivo, invejoso, etc. Nunca vi tanto personagem que não presta em um só livro,kkkkk. Achei também muito real, afinal, o ser humano não é lá flor que se cheire, mas aqui nós vemos o pior que pode existir na personalidade humana.
Apesar de ter sido óbvio quem era a vítima e o algoz, adorei o clima de mistério e suspense que pairou durante toda a leitura.
Mas o que mais amei de verdade foi a ambientação. Até eu que odeio frio e amo sol, calor e verão, me senti atraída por esse cenário. Esse é um daqueles livros em que o cenário é um personagem à parte. Por incrível que pareça fiquei com vontade de conhecer esse lugar. Pois, apesar de ser um ambiente sombrio, misterioso e muito frio; também é um lugar de muita beleza natural e exótica, o que o torna fascinante. E a autora consegue fazer o leitor imergir nesse cenário sem precisar usar descrições detalhadas que são extremamente cansativas; o que me agradou muito. Enfim, amei o livro porque a história é muito envolvente, a gente não consegue parar de ler pois a narrativa é deliciosa, e por mais que seja óbvio nos pontos principais, a curiosidade permanece, pois a autora consegue manter um clima de mistério em outras coisas, inserindo detalhes que instigam a vontade de descobrir do que se tratam.
Depois de ler esse livro você nunca mais vai olhar para o seu amigo da mesma forma. Você vai se perguntar: será que ele é mesmo isso que eu estou vendo? Rss

Quotes:
"As formas de expressar a dor podem ser tão diversas quanto as formas de vivenciá-la". Pág. 158

"Há pessoas que esperam pelo amor, o AMOR em letras maiúsculas, e não se dão por satisfeitas até encontrá-lo. Há os que desistem, porque não o encontram. Oito ou oitenta - tudo ou nada. Por fim, há aqueles que se conformam, provavelmente a maioria". Pág. 162

Lorrainy10 02/02/2023

No começo eu achei q tava tudo muito parado e não estava gostando muito mas depois q as coisas começam a acontecer de fato eu fiquei mais interessada pela história.
O plot me surpreendeu pq eu achei q o assassino seria uma pessoa completamente diferente, não achei q seria revelada a identidade do stalker da Miranda e esperava q o final fosse um pouco diferente, confesso q eu queria q a Katie morresse por inúmeros motivos mas enfim n aconteceu.
E por fim esperava q tivesse pelo menos um beijo entre a Heather e o Doug.