Aqueles que abandonam Omelas

Aqueles que abandonam Omelas Ursula K. Le Guin




Resenhas - Aqeuels que abandonam Omelas


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RUDY 27/02/2020

ANÁLISE CRÍTICA E DA AUTORA
Tive acesso a esse conto através do Projeto Cápsula da Editora Morro Branco, que traz alguns contos de alguns autores famosos. Acho um projeto sensacional, porque proporciona boa leitura para quem não tem acesso a livros e/ou para poder ter uma noção da escrita dos autores. Quem tiver interesse, basta acessar o link:
O conto apesar de curto, traz um início bem ficcional mesmo, onde um local tudo é perfeito, as pessoas são livres, sem governantes para mandar ou dominar, onde se tem todo luxo e conforto e toda felicidade necessária.
Na metade do conto acabamos entendendo porque tudo isso é possível... Bem como percebemos o potencial da autora em mostrar as questões sociais e filosóficas, e, que mostra toda uma reflexão e questionamentos interiores para pensarmos sobre a felicidade.
Conto muito bem escrito e que recomendo para quem gosta do estilo.

site: https://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com/2020/02/resenha-12-aqueles-que-abandonam-omelas.html
Laine 13/04/2020minha estante
Oi Rudy. Eu li esse conto tem uns 3 anos, eu acho. Me lembro que amei. Tive vontade agora de reler.


Michelle 01/10/2021minha estante
quem dera a realidade fosse assim, Rudy


Angela Cunha 07/01/2022minha estante
Eu me lembro muito bem de quando esse projeto da Morro Branco chegou. Acho que até Chimamanda teve uma participação em um destes contos!!!
Adorei ver que esse super vale a pena, mesmo trazendo uma realidade tão distante da que vivemos.
Beijo




Aninha de Tróia 20/02/2020

Enrolei meses pq sabia que esse conto ia quebrar meu coração. Agora estou aqui catando os caquinhos. Te amo, Úrsula.
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Lucas Furlan | @valeugutenberg 11/01/2020

Desconfortável, mas indispensável
Ursula K. Le Guin nos apresenta a utópica cidade de Omelas, um local de paz e muita liberdade, onde está sendo realizado um Festival de Verão. Lá não existem armas, políticos, policiais e nem líderes religiosos. Também não acontecem crimes, pois a população é feliz vivendo apenas com o necessário. O uso de roupas não é obrigatório e o sexo é livre.

Até a metade do conto, Omelas é descrita como uma cidade leve, feliz e radiante, mas então entram em cena a genialidade e os questionamentos sociais e filosóficos de Le Guin. Isso porque descobrimos que a harmonia dessa cidade só existe graças a um acordo cruel e permanente. Não posso contar o que é para não tirar o impacto da sua leitura.

Em "Aqueles que abandonam Omelas", Ursula K. Le Guin aborda temas como empatia e egoísmo, e as questões que ela propõe refletem nossa vida em sociedade. Afinal, quantas pessoas prejudicam outras para alcançar o sucesso profissional? Quantos indivíduos fazem questão de levar vantagem em tudo? Quantos apresentam um ar de bondade e felicidade, mas guardam segredos sombrios por dentro? Quantos acreditam que devem desprezar uma minoria, para, supostamente, satisfazer a maioria?

Mas não se trata apenas de apontar o dedo para os outros. A obra também pergunta: quanto VOCÊ estaria disposto a abrir mão de alguma conquista, se soubesse que ela está manchada por dor, mentiras e sofrimento?

Com pouquíssimas páginas, "Aqueles que abandonam Omelas" é um texto que faz pensar bastante. É um conto desconfortável, mas indispensável.

site: https://valeugutenberg.wordpress.com/2020/01/10/resenha-aqueles-que-abandonam-omelas/
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Thais 11/01/2020

Poucas palavras e uma grande mensagem
O conto fala sobre Omelas, uma cidade onde a felicidade das pessoas depende da infelicidade de uma criança, presa e sozinha, sem nem uma palavra de consolo.

A princípio, li o conto sem saber sobre o que era, e enquanto estava lendo, fiquei um pouco perdida por isso, mas ao chegar ao final finalmente consegui entender do que se tratava e a mensagem que esse pequeno conto queria me trazer.
É possível ser feliz a base da infelicidade de outro? Podemos viver consigo mesmo assim? São essas as reflexões que esse conto traz e, por mais que conto não seja um gênero que eu leia e goste, esse realmente gostei.

"A alegria construída sobre o massacre bem sucedido não é o tipo correto de alegria, não basta, e temerosa e é trivial."
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