Território Lovecraft

Território Lovecraft Matt Ruff




Resenhas - Território Lovecraft


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David 29/05/2020

Foi um livro muito complexo, mas como eu aprendi com essa leitura.

Território Lovecraft vai contar uma história de ficção e realidade.

Com várias histórias Matt Huff vai falar de uns capitulos mais triste de nossa história mundial, que é a segregação racial.

O livro começa com a história de Atticus que vai em busca do seu pai que foi rapitado por um homem branco, rico e cruel.

Durante esse caminho ele conta com a ajuda de sua de sua amiga Letitia e seu Tio George e também ele conta com a ajuda do guia de viagem do negro precavido.
Este mapa foi real, e ele indicava o caminho mais seguro para os negros não serem perseguidos ou maltratados pelos homens brancos.

Durante o caminho e também durante o livro vamos ver tantas injustiças, o duro é ver elas sendo promovidas por pessoas que deveriam ser embaixadores da segurança e do bem- estar.

Atticus não sabe que ao resgatar o seu pai ele vai entrar em uma guerra cheia de magia, de outros mundos e o pior ser o centro de uma guerra de poder entre brancos e negros. (Que na verdade não existe, o livro retrata muito mais cmo os brancos reduziam os negros a nada em busca de poder.) Durante todo o livro aprendemos como esse tempo de segregação racial foi terrivel, a ponto de hospitais não atenderem negros que estavam á beira da morte.
Relata como a igreja era divisivel, e como os brancos ricos maltratavam os negros e ainda assim tinha uma vida "piedosa" em suas igrejas.

Aqui aprendi muito sobre o incêndio de Tulsa em 1921, que deixou vários negros desabrigados.

Vi a crueldade que as imobiliárias praticavam com eles, vendendo casas e depois tomando deles por um golpe que eles criavam.

E assim durante o livro o autor conta várias histórias com outros personagens, e que lá no final elas se cruzam e tudo está ligado de certa forma.

De inicio não consegui me adaptar a leitura do livro, mas quando percebi o quanto a história era muito mais profunda do que uma simples história a leitura foi muito mais prazerosa.

O livro ainda tem várias referências de Lovecraft, que também não conhecia mas que agora pretendo conhecer.


site: https://www.instagram.com/p/B-20PdTnwKy/
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belligna 06/06/2020

Apesar de ter me prendido em vários momentos, senti que o autor tentou "atirar" para todos os lados e acabou se perdendo. Me decepcionei mas não me arrependo de ler lido.
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John87 07/12/2020

Os monstros estão mais próximos do que imaginávamos
A impressão que tenho, é de que Ruff começou a escrever e só então concluiu a história, até porque me enrolei demais pela metade. Não me leve a mal, o livro é ótimo! Tem personagens marcantes, em alguns momentos causa arrepios e uma narrativa que conquista, apesar de tudo.
Contudo eu senti falta de um terror mais vívido, senti que muita coisa foi criada ali pra tentar arrancar um suspiro ou algo assim, pra ser sincero a primeira parte foi a única que me assustou de fato, o restante estava bom, mas não chegou aos pés.
A importância da temática social também não pode ser descartada aqui, afinal Ruff trabalhou o racismo de uma forma muito perspicaz e reflexiva. Enfim, vale a pena!
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Flávio 23/05/2021

Muito legal
Livro com terror cósmico com personagem principais negros, um fator histórico que é narrado no livro é o massacre de Tusla nos EUA.
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Marcu 29/12/2020

Razoável. Distrai.
O que me despertou interesse foram os nomes dos envolvidos: Lovecraft e o diretor de Corra! ( envolvido na adaptação para a série da HBO). Bastava a série de tv; li por curiosidade.

A mitologia de Lovecraft é usada como pano de fundo, apenas; em que se pese o mérito em denunciar o racismo do autor, o uso do nome Lovecraft parece não passar de marketing.

A estória foi pensada para ser uma série e não um livro. Foi a impressão que ficou. Tudo flui melhor na série, que é uma maravilha ( destaque para as aparições das criaturas, o bom desenvolvimento dos personagens e as cenas gore, que deixam a desejar no livro).

Não obstante isso, pode ser uma leitura agradável para os não desavisados, que devem esperar uma aventura, com elementos de terror e fantasia, que tem como foco a crítica ao racismo, ambientada nos anos 50. Também vale a curiosidade para quem teve um prévio contato com a série de tv.
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Gramatura Alta 16/06/2020

http://gramaturaalta.com.br/2020/06/16/territorio-lovecraft/
Em TERRITÓRIO LOVECRAFT, Atticus é um jovem negro, veterano da Guerra da Coreia, fã de H.P. Lovecraft e de vários outros escritores pulp fiction. O problema é que ele vive nos Estados Unidos de 1950, em plena segregação racial. Alguns anos após sair de casa, ele descobre que o pai, Montrose, está desaparecido. Atticus retorna, então, à sua cidade natal para com a ajuda do tio e de uma amiga que não vê há tempos, partirem em uma missão de resgate. Suas únicas pistas são uma carta escrita por Montrose, contando que ele descobrira a ancestralidade de sua esposa, e a palavra de um amigo que disse tê-lo visto saindo de casa, na calada da noite, acompanhado de um homem branco.


Atticus e o tio, conhecendo Montrose, sabem que ele jamais aceitaria a carona de um estranho. Muito menos de um estranho branco. Desconfiados e naturalmente precavidos – afinal, ser negro num mundo que deseja a sua morte te faz tomar certas atitudes –, o trio parte nessa missão. Passando por lugares antiquados e perigosos, o grupo enfrenta sociedades secretas, rituais sanguinolentos e, claro, o preconceito do dia-a-dia. E essa é apenas a primeira parada de uma jornada que dura pouco mais de um ano.

A edição é composta de oito contos e um epílogo. O primeiro deles, acompanhando Atticus, recebe o título do livro e é o mais longo (pouco mais de 100 páginas), já que é o responsável por nos apresentar os personagens e a atmosfera em que estamos sendo inseridos. E posso dizer que essa etapa é concluída com maestria.

O autor conseguiu inserir a magia e o suspense em sua forma pura, mas não massiva. Para quebrar a atmosfera fictícia, elementos reais predominantes foram adicionados para aproximar a obra da realidade (racismo, Jim Crow, maçonaria, livros raros, línguas desconhecidas… a própria bíblia).

A sua sacada foi genial, apresentando um mundo conhecido, palpável, conduzindo o leitor por caminhos salpicados de suspense para, no fim, mostrar a magia conectando tudo e dando respostas convincentes. Essa fórmula se repete em todos os contos, fazendo com que o leitor se mantenha preso à leitura do início ao fim.

Os personagens são carismáticos de varias formas, suas personalidades são tão fortes que nos causam sentimentos diversos. Embora cada um dos contos acompanhe um personagem em específico, Atticus é o centro do enredo, de forma que ele aparece ou é citado em algum momento, na maioria dos casos como o ponto chave.

A leitura foi extremamente fluida, a escrita é de fácil entendimento e não fica de enrolação desnecessária. Adorei a forma como o Matt fez cada conto em separado, contando uma história específica, ao mesmo tempo em que deu um jeitinho de unificar todo o enredo. No início, o autor focou em levantar os questionamentos, mostrar o problema, nos fazer pensar acerca disso (criando teorias malucas, inclusive). E depois, à medida que a leitura avançava, ele foi inserindo as respostas, nos conduzindo por um fio invisível até o final. Foi genial!

Embora o enredo faça menção à H.P. Lovecraft, não é necessário ser conhecedor da obra pra usufruir dessa leitura. É claro que certos momentos podem ser muito melhor aproveitados se conhecermos o mínimo dos livros do autor (por exemplo, sua criatividade pra concepção de monstros e atmosferas tensas), mas a experiência de TERRITÓRIO LOVECRAFT não será perdida. O livro é completo.

Poder fazer essa leitura com um pano de fundo tão impactante em pleno momento de protestos e discussões acerca do racismo, digo que foi uma experiência única. Os preconceitos vividos por Atticus e sua família, que naturalmente revoltariam, impactaram ainda mais. Embora o foco da leitura seja outro (o suspense, as sociedades secretas, o elemento mágico), acredito que possa ser uma leitura indicada para debate sobre o tema, já que as cenas descritas são nuas e cruas, inseridas propositalmente para chocar o leitor com a realidade.

Resenha escrita pela Bianca para o blog.

site: http://gramaturaalta.com.br/2020/06/16/territorio-lovecraft/
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iamcoito 19/07/2020

Acho que ao ler a sinopse, acabei imaginando um certo caminho que seria seguido pelo protagonista e como esse caminho seria mostrado. Ao invés disso, encontrei um livro que não se focou apenas em um protagonista. Tivemos diferentes caminhos e narrativas, para diferentes personagens ou mesmo grupos de personagens. O livro traz vibes de terror, ficção científica e fantasia de uma maneira maravilhosa. Gosto dessa forma de contar uma história. Acredito que tenham construído muito bem a questão do racismo e do quanto aquilo afetava os personagens. Me questionava que sentimento teria lendo um livro de terror, já que diferente de um filme, não seria uma experiência tão visual e sonora. Em certo momento fiquei apreensiva e envolvida com esse clima então me dei por satisfeita.
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Nath @biscoito.esperto 23/01/2021

Um livro que trata perfeitamente do racismo na obra de Lovecraft, trazendo o que a literatura do mestre do terror tinha de melhor e denunciando o que tinha de mais terrível - não os monstros ou a violência, mas o racismo e a xenofobia. Este livro contém altas doses de terror cósmico, magia misteriosa, aventuras insólitas e personagens cativantes. Uma leitura incrível!

site: www.nathlambert.blogspot.com
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Thiago 28/07/2020

Complicado
É um livro diferente. Eu amo um bom livro de terror e um bom livro de ficção, porém esse não é nenhum nem outro. Uma questão racial foi discutida no livro, que em minha opinião, de forma errada. Não quero dizer que é errado um branco contar sobre questões de racismo, acho ótimo que todos se importem, mas no livro achei que ficou muito forçado. Fora isso, a leitura não é tão fluída quanto eu esperava. Em alguns momentos confusa, e em outras chata. Os personagens poderiam ser melhor trabalhados. Queria ver mais sobre o Atticus e Letitia.
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Heidi Gisele Borges 30/11/2022

A história é uma homenagem a Lovecraft e, ao mesmo tempo, um puxão de orelhas.

Todos os personagens principais são negros, que lutam contra a supremacia branca americana dos anos 1950.

A ideia da montagem de capítulos ficou muito bem executada. Cada capítulo forma uma espécie de conto, com as visões de personagens distintos que se interligam para contar a história maior, o mistério que envolve, principalmente, Atticus.

Gostei como tudo é conectado, como um detalhe que passa despercebido tem sentido em algum momento.

Achei o fim corrido, partes exageradas para justificar algumas coisas, mas, no geral, é uma boa história.

É interessante perceber a capa. Além da casa e da montanha, que forma o monstro clássico de Lovecraft, notamos em seus tentáculos figuras com capuzes brancos.
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Paula 13/08/2021

Fiz a leitura acompanhando a série. Só avançava o capítulo na série depois de ter lido a cena no livro. Consegui gostar dos dois.
Esse livro me deu um arrepio em muitas cenas. A gente fica com muito mais medo de quando aparecem pessoas brancas do que quando aparecem os monstros. Foi uma metáfora perfeita sobre o medo do racismo e como ele é destrutivo e perigoso.
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PorEssasPáginas 07/08/2020

Mas aqui vou abrir um parêntesis: o autor do livro, Mark Ruff, é branco. Quando descobri isso, fiquei decepcionada. Quando comecei a ler o livro, não sabia; aí, fui procurar, e encontrei sua foto. Isso significa que a obra é inválida? Não. Escrever e ler é essencialmente desenvolver empatia, colocar-se no lugar do outro. Além disso, toda a produção da série da HBO inclui nomes como Jordan Peele, o já consagrado diretor de obras de terror como Corra! e Nós. Mas o fato do autor de Território Lovecraft ser escrito por um homem branco é um ponto a ser refletido sim; afinal, o livro de um homem branco foi publicado em vários países e virou uma série da HBO. E quanto aos autores negros? Homens negros, mulheres negras, LGBTQI+ negros, PcDs negros? Como essas pessoas estão sendo tratadas no mercado editorial, de cinema etc.? As oportunidades são as mesmas? Os pagamentos são os mesmos?

A gente sabe que não.
(...)
Voltando ao livro, como já mencionei, o mais apavorante mesmo em Território Lovecraft é o racismo na sociedade daquela época (que, infelizmente, perdura até hoje). O horror cósmico, de fato, é discreto e não assusta muito, o que é um pouco decepcionante. Há uma naturalidade quase absurda dos personagens em relação às questões sobrenaturais, o que afasta um pouco o leitor por falta de veracidade. Várias vezes eu fiquei lendo aquelas coisas e pensando “uau, gente, mas isso é bizarro, vocês encaram isso como natural?”, tipo, hein? E às vezes era até difícil de entender, como se a gente tivesse sido jogado em uma situação com poucas explicações, com os personagens totalmente ambientados, mas você não. Eu não sei se isso foi de propósito, como um paralelo ao racismo, talvez, que afinal de contas é naturalizado e um branco não consegue entender. Pode até ser, mas isso me afastou um pouco da leitura.

*** resenha completa no blog! ***

site: http://poressaspaginas.com/resenha-territorio-lovecraft
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Lucas 08/08/2020

Amei passar um tempo com esses personagens, queria muito ser amigo da Letitia.
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