Guerra Mundial Z

Guerra Mundial Z Max Brooks




Resenhas - Guerra Mundial Z


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Valesi 10/08/2023

Um mosaico bem montado
Bastante diferente do filme homônimo, o livro não segue uma história realmente linear, mas é um apanhado de entrevistas com sobreviventes do apocalipse zumbi por todo o mundo que forma uma história coesa. Alguns capítulos são mais longos e se transformam em ótimos contos curtos dentro da narrativa maior. Gostei bastante da forma com que o quadro geral foi se revelando aos poucos.
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Julia.Dani 11/12/2023

Guerra Mundial Z
Me surpreendi com a leitura, é um relato geopolítico sobre como cada país lidou com a contaminação de uma doença. è bem interessante perceber as mudanças culturais que são relatadas em forma de entrevistas. Leitura super fluída, recomendo para quem curte esses temas.
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Regiane.Consulin 10/07/2023

Adoro o filme e achei que o livro seria mais completo e explicaria alguns pontos do filme, mas são bem diferentes.
O livro é uma coletânea de entrevistas com sobreviventes ao apocalipse zumbi.
No geral, gostei das histórias e como as pessoas de vários lugares do mundo se adaptaram a situação.
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Clara 16/01/2022

Forma Americana de ver o mundo
Para um romance com histórias tão internacionais, a narrativa é muito nacionalista. Em nenhum momento achei crível que o livro estivesse sendo narrado por diferentes personagens de diferentes nacionalidades, culturas e formas de ver o mundo, a visão republicana do autor estadunidense está o tempo todo presente.
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Geórgea 03/08/2017

Guerra Mundial Z
Um homem que encontrou sobreviventes 12 anos depois da grande Guerra dos Zumbis, reúne seus relatos para contar a história da chegada desse surto, seu impacto na mundo, sua destruição e seu fim. Um mundo praticamente destruído, quase toda a população dizimada. É nesse cenário que ele encontra o médico Kwang Jingshu, na Federação Unida da China, que conta sobre como aconteceu o primeiro caso, na remota aldeia chamada “Nova Dachang”. O paciente zero, uma criança de aproximadamente 12 anos apresentou sintomas jamais vistos antes. E logo o pânico foi instaurado entre os moradores que não sabiam o que estava acontecendo. O corpo do menino apresentava mordidas humanas, febre alta e tremores violentos. Ninguém sabia explicar o que ou quem o mordeu.

“Seus pulsos e pés estavam amarrados com barbante de plástico. Embora esfregasse a pele em volta das amarras, não havia sangue. […] Ele se contorcia como um animal; uma mordaça abafando seus grunhidos. A pele do menino era fria e cinzenta como o cimento que se deitava. Não consegui encontrar seu batimento cardíaco, nem pulsação. Os olhos eram desvairados, arregalados e afundados nas órbitas. Ficaram fixos em mim como uma fera predatória. Em todo o exame, ele ficou inexplicavelmente hostil, tentando me pegar com as mãos amarradas e estalando os dentes para mim através da mordaça.”

Na República Popular do Tibete, Nury Televadi conta da tentativa falha do governo de tentar abafar o surto. Mesmo com todas evidências e com a rapidez com que essa ameaça se espalha. Autoridades completamente despreparadas tentam passar a imagem de que a infecção está controlada e que a população não tem nada a temer. Rapidamente esse surto toma conta do mundo. Na Floresta Amazônica, no Brasil, conhecemos o médico Fernando Oliveira que conta como a “Peste Ambulante”, como eles chamavam, chegou ao seu país. E no despreparo e incredulidade de todos com o que estava acontecendo.

O caos generalizado, sangue, membros decepados, tristeza e morte. Um verdadeiro cenário de guerra onde humanos agem como animais raivosos. Pessoas perdidas, sem entender o que está acontecendo e sem o apoio de seu governo. Apenas correndo pelas suas vidas sem direção. Conhecemos o início do surto, o momento do Grande Pânico e o período de recuperação dos parcos sobreviventes que restaram. Como eles estão hoje? Será que o surto foi completamente controlado? Como tudo isso começou? Desenrolamos essa narrativa em busca dessas e outras respostas.

Minha Opinião

Uma história maravilhosa e cheia de detalhes. Com um ritmo envolvente e alucinante adentramos em um mundo pós-apocalípticos onde zumbis são reais e a raça humana tenta se restabelecer após uma guerra. Descobrimos como a história começou através dos relatos do nosso narrador. Ele vai encontrando pessoas durante sua trajetória e através do que é passado por elas, ele nos expõe uma ordem cronológica de como tudo aconteceu. Visitamos todos esses lugares juntamente com ele e conhecemos diversas figuras que conseguiram sobreviver ao período pré-guerra e que lutam para restaurar suas vidas no pós.

O livro é narrado em primeira pessoa por um locutor que não conhecemos. Em nenhum momento ele apresenta sua verdadeira identidade, sabemos muito pouco sobre ele. Fica a critério do leitor imaginar quem é e qual o seu papel nessa história, achei esse detalhe maravilhoso e instigante. Comecei a ler esperando algo relacionado ao filme, mas percebi que o que temos aqui é totalmente diferente. Não temos apenas uma história se desenrolando, mas um compilado de várias entrevistas, feitas pelo nosso narrador. E é entrevistando esses sobreviventes que ele transforma suas anotações em um livro. Sempre dando voz aqueles que estão compartilhando suas lembranças.

Todo a história passa tantas informações que parecem verídicas. Por muitos momentos, acreditamos que tudo aquilo realmente aconteceu, mesmo sabendo que de fato não tivemos um apocalipse zumbi. Mas a riqueza de detalhes é tanta e passada com tanta convicção que fica muito fácil entrar nesse mundo devastado e imaginar todas essas tramas se desenrolando. O autor consegue trazer diversos personagens, cada um com as suas peculiaridades, e narrar várias situações em vários países de uma forma esplêndida e com uma exatidão abismante.

“Embora este seja principalmente um livro de memórias, inclui muitos detalhes, tecnológicos, sociais, econômicos e assim por diante, encontrados no relatório original da comissão, uma vez que se relacionam com histórias daquelas vozes retratadas nestas páginas. Este é o livro deles, e não meu, e tentei manter minha presença o mais invisível possível. Foram incluídas perguntas no texto apenas para ilustrar aquelas que poderiam ser feitas pelo leitor. Tentei limitar a crítica, ou qualquer tipo de comentário; e se houver um fator humano que deve ser eliminado, que seja o meu.”

Um mundo devastado, onde os inimigos são extremamente perigosos, mas que também acaba colocando humano contra humano em uma jornada pela salvação. Descobrimos que essa história é muito mais que uma guerra contra os zumbis. O jogo de interesse dos poderosos também está em pauta. A ilusão de que não estava acontecendo nada e que tudo estava sob controle, a relutância de certas pessoas em acreditarem no que estava acontecendo, as tentativas falhas do governo em tentar esconder um risco que era eminente, a falsa vacina e finalmente o Grande Pânico.

Pessoas desesperadas para escaparem e que em meio a essas investidas acabam esquecendo do seu lado humano. O que os separa dos inimigos é a sua consciência que acaba por ser deixada de lado na hora do desespero. Situações precárias para sobrevivência e o medo constante, esses elementos estão presentes a todo instante no livro. A mudança em uma sociedade pós-guerra. Patrões estão virando empregados. Uma inversão de papéis, pois a necessidade maior agora é reconstruir suas cidades e vidas. Após o desespero e destruição, finalmente avistamos a esperança. Uma população unida para se reerguer.

Não sei explicar o quanto esse livro me cativou. Assistimos a infestação zumbi sob diversos ângulos e olhos, desde o seu começo, sua proliferação e combate, assim como a vida após esses eventos. Essa variedade de relatos, pessoas e lugares foi um prato cheio para mim. Repito: a história parece sempre muito real. É quase como se ela fosse palpável e pudéssemos visualizar esses zumbis. Sentimos o desespero junto com os sobreviventes, sofremos com suas perdas e incertezas, buscamos a esperança em um final que apesar de não ser feliz, foi o mais próximo de felicidade que encontramos.

Desde o começo me coloquei no lugar desses sobreviventes e me questionei sobre o que eu faria se estivesse nessa situação de terror. Essa é uma história que nos leva a pensar e refletir sobre a fragilidade do ser humano e no quanto nossas vidas podem mudar completamente de uma hora para outra. Se você deseja um livro diferente de tudo que você já leu sobre zumbis não deixe de ler esse, mas esqueça o filme, aqui a história é muito mais sombria.

site: http://resenhandosonhos.com/guerra-mundial-z-max-brooks/
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Ricardo Vinicius 09/03/2024

Propaganda forçada
Incrível como a ideologia dominante se infiltra em todo tipo de mídia, ate aqui em um livro de uma guerra fictícia a ideologia dominante se esgueirou completamente, como o forçado desmembramento de países do chamado "eixo do mal" como Rússia, Cuba, Coreia Popular etc com as justificativas mais toscas enquanto claro o ocidente seguia sendo o modelo "intocado" ideologicamente pela guerra.
Pedro 15/03/2024minha estante
Aí, lacrou...kkkkkkkk




Leandro423 22/02/2024

Contém possíveis spoliers
Olha, vou me esforçar muito pra falar que o livro é razoavel, e aqui é uma dos poucos casos que o cinema superou o livro.
Esperava que seria semelhante ao filme que teríamos o Jerry correndo de zumbi e tudo mais, mas não tem nada disso.
O livro e meio que uma entrevista onde alguém que não me dei ao trabalho de guardar o nome fica entrevistando pessoas sobre os zumbis, e cada capítulo é como se fosse um sobrevivente diferente, não me agradou.
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Renato 15/02/2020

Assisti ao filme muito antes de ler o livro. Histórias muito distintas, como sempre o livro supera em muito.
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Flávia Barone 12/03/2020

Comecei lendo este livro com expectativas erradas, esperava alguma coisa tipo TWD ou até mesmo o próprio filme que leva o nome deste livro, mas a grata surpresa é que é uma narração jornalística e bem, digamos, antropológica. Num mundo pós-apocalíptico os diversos cenários nos fazem pensar sobre o ser-humano em si e todas as consequências em situações extremas como as descritas.
Algumas partes são bem cansativas, mas de um modo geral a leitura foi interessante e enriquecedora.
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Bianca 10/05/2020

Muito divertido.
Eu tomei a decisão de ler esse livro porque me disseram que era completamente diferente do filme, então era isso que eu estava esperando. Acabei surpresa mesmo assim, tanto com a qualidade da narrativa, quanto com a história que o autor conta, que de fato não tem nada a ver com o filme. Valeu cada minuto, recomendo fortemente.
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nerito 27/03/2011

A Guerra (im)Possível
O mundo acabou. Uma horda de mortos-vivos causou um grande colapso mundial. A boa notícia é que a humanidade, depois de chegar quase à extinção, conseguiu sobreviver e praticamente eliminar a grande ameaça. Esse período ficou conhecido como "Guerra Mundial Z".

Dez anos depois, o autor, a pedido da ONU, viajou pelomundo e recolheu depoimentos de pessoas de diversas camadas sociais e que desempenharam diferentes papéis nos eventos anteriores à guerra e durante a mesma. É assim que Max Brooks apresenta seu livro, "Guerra Mundial Z".

Alguns dos entrevistados foram grandes figurões, outros, simples soldados que combateram no front contra a multidão de zumbis. Seus relatos desenham uma história fragmentada, controversa e confusa. Cabe ao leitor, portanto, refazer os pedaços, construindo em sua mente toda a trajetória desde o paciente zero, o surto que originou o Grande Pânico, a virada e por fim o sucesso da vitória, conhecido como dia Z. Brooks, com genialidade, cria desta forma um romance que também funciona como um jogo. Um livro interativo que desafia o leitor a decifrá-lo. Os relatos procuram cumprir com fidelidade o princípio de veracidade. Desta forma, Brooks insere cada acontecimento em seu contexto histórico, econômico e cultural, levantando possíveis reflexos e impactos que um surto zumbi de grandes proporções poderia causar em escala regional e global.

O único tropeço, a meu ver, é a linguagem assumida pelo autor para alguns personagens, como a fala de um brasileiro, cujo modo de expressar-se soa muito artificial, num tom que o aproxima mais do estilo norte-americano. Mas deslizes como esse não desqualificam a interessante e inovadora obra de Max Brooks. Guerra Mundial Z é mais que um bom livro. É um relato indispensável tanto para amantes do gênero zumbi como daqueles que não fogem a um bom desafio intelectual.
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Borges 23/12/2013

Genial!
Max Brooks fez um trabalho genial ao escrever Guerra Mundial Z. É muito provável que aqueles que se interessam pelo livro tenham assistido o filme estrelado por Brad Pitt, bem como muitos daqueles que se afastam dele também o fazem pelo mesmo motivo. Contudo, é importante ressaltar algo muito importante quanto a este fato: o único ponto comum entre as duas obras (filme e livro) é a escala global dos acontecimentos. Quem assistiu ao filme, pode ler o livro tranquilamente: protagonista, desfecho e o próprio desenrolar da história acontecem de uma maneira completamente diferente do filme.

Dito isto, vamos ao livro.

Guerra Mundial Z é uma séria de relatos dos sobreviventes da Guerra contra os Zumbis, documentados em forma de entrevista. O mais impressionante é a forma como os relatos se ligam todos ao cenário global, são coesos e coerentes e, principalmente, detalhistas. Fiquei muito satisfeito em ver que o autor cuidou de relatar a história do ponto de vista de personagens diversas: sacerdotes, astronautas em órbita, militares, civis, idosos e mergulhadores.

Particularmente, não considero este um livro de terror, mas sim um de catástrofes. Então, não recomendo ler o livro esperando sentir aquele frio na base da espinha.
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Alessandro 06/12/2013

O livro definitivo sobre zumbis
Esse não é apenas mais um livro de zumbis. Na verdade esse é "o livro" desse tema que virou uma febre depois da série The Walking Dead e de filmes como Resident Evil. Acredito que esse livro está para os zumbis assim como Drácula de Bran Stocker está para os vampiros!
O livro ganhou projeção após o recente filme com o Brad Pitt no papel principal, que foi bem recebido no cinema.
Guerra Mundial Z é escrito como uma coletânea de relatos dos sobreviventes. Cada capítulo é uma história independente com sobreviventes de vários países, como EUA, China, Rússia, Japão, Africa do Sul, entre outros... Gostei especialmente da história do brasileiro traficante de órgãos, do sul africano morador de uma favela, dos japoneses nerd e do velho cego sobrevivente de Hiroshima, do médico chinês que teve um dos primeiros contatos com infectados bem no início da epidemia (o livro sugere que teve início no interior da china, como sempre), e de um tripulante de um submarino nuclear chinês desertor. Algumas histórias são tão interessantes que mereceriam muito mais que um capítulo, como a da piloto de transporte de recursos da resistência que caiu no meio de uma zona infectada e tem que sobreviver até a chegada de um resgate, contando apenas com a misteriosa ajuda de uma patrulheira através do rádio. Os primeiros capítulos mostram a luta desesperada pela sobrevivência, os capítulos intermediários mostram como foi feita a guerra para eliminar os infectados e os capítulos finais como os sobreviventes vão fazer para seguir suas vidas após o holocausto zumbi. Relatos de civis e militares, pessoas que tinham vidas normais mas que tiveram que se adaptar para sobreviver. Recomendo esse livro não apenas para fãs do gênero, mas até para quem não gosta muito de ficção, vocês vão se surpreender com a qualidade das histórias!
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Marco Jr. 10/10/2013

Guerra Mundial Z
Excelente! É a melhor palavra para descrever esta obra. Por meio de relatos de sobreviventes da chamada "Guerra Z", um conflito de proporções mundiais entre humanos e zumbis, somos apresentados aos motivos que desencadearam a epidemia, desde o paciente zero até o dia da vitória.
É um livro que prende a atenção do leitor, com uma carga de informação real imensa e diversas referências cenário político-econômico moderno, o autor aproveita ainda para criticar de maneira sutil alguns aspectos da cultura americana.
Recomendado!
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Joao.Paulo 15/07/2019

Erros de diagramação.
O livro é bom, a narrativa jornalística é ótima. O problema é que comecei a ficar cansado com a leitura devido a má diagramação, pelo menos na edição que peguei, e abandonei quase na metade.
Roni 19/08/2019minha estante
O que seria diagramacao?




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