Guerra Mundial Z

Guerra Mundial Z Max Brooks




Resenhas - Guerra Mundial Z


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Ana Carolina 26/08/2016

A melhor e mais real história sobre zumbis
Confesso que li este livro por causa do filme, achando que poderia encontrar mais detalhes sobre a "aventura" vivida por Brad Pitt no cinema.
Qual não foi minha surpresa ao ler uma das melhores histórias de zumbis que eu já vi! Acompanho o gênero a tempos, e tenho um acervo e conhecimento considerável sobre livros, filmes e séries sobre o assunto zumbis, mas Max Brooks leva o assunto a outro nível (ainda mais que é o maior conhecedor do assunto que já ouvi falar).
Com pouca, quase nenhuma, relação com a história do filme, Guerra Mundial Z é nada menos que a nossa sociedade, atual para a época em que foi escrito e até mesmo para os dias de hoje, sobrevivendo a um real ataque de um vírus letal e que tornava as pessoas comedoras ávidas de carne humana. O formato documentário do livro poderia tê-lo tornado algo maçante e fantasiado, mas a precisão e riqueza de detalhes na narração e nos depoimentos quase nos faz acreditar que tal evento ocorreu.
O que mais me impressionou neste livro foi o final, a resolução da guerra, o como nossa sociedade teve que se adaptar e lidar com algo nunca antes visto. É genial e, ao mesmo tempo, passível de ocorrer.
Guerra Mundial Z é um livro excelente, que deve ser obrigatório para todos os amantes do gênero zumbi de terror, mesmo que o livro não nos passe a sensação de terror de nenhuma maneira. Mas é uma história rica e maravilhosa em representar como lidaremos com este tipo de crise.
Essencial para sobrevivência!
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Iris Figueiredo 24/10/2016

Uma história de zumbis narrada de forma diferente
“Guerra Mundial Z” é um livro sobre apocalipse zumbi um pouco diferente de outros sobre o assunto. Narrado através de depoimentos, como se fosse um compilado de entrevistas feitas por um historiador sobre o período da guerra contra os zumbis, ele proporciona uma visão geral da infestação.

Uma das coisas mais legais do livro é mostrar o que aconteceu com o mundo no início, durante e depois da pandemia. A história é narrada por personagens nos Estados Unidos, Canadá, Rússia, Brasil, Israel, China, Japão, África do Sul, Austrália, Coreia… ou seja, temos um vislumbre de como foi que diferentes países lidaram com a praga.

A cada relato somos jogados para uma história diferente, em uma situação diferente, aos poucos formando uma colcha de retalhos para termos uma ideia do panorama global. Gostei da abordagem por que ele reúne os relatos no pós-guerra, então nós temos uma visão da sociedade se reconstruindo, ainda que através de comentários breves. Isso é uma coisa que costumo sentir falta nos livros de zumbis – geralmente ficamos nos perguntando o que aconteceu em outros países, com as autoridades, como sobreviveram as pessoas nas áreas litorâneas ou em neve etc. Aqui nessa história ele mostra como alguns países usaram a soberania nacional enquanto outras nações se desintegraram.

Essa visão global foi o que mais me atraiu na história. Não é um romance tradicional, por isso não há um personagem específico para você acompanhar, embora algumas histórias se cruzem ou os narradores reapareçam em outra parte do livro. Eu gostei bastante de ler Guerra Mundial Z, mas sou meio “a louca dos zumbis”. Se você já viu o filme, esqueça – os dois são bem diferentes, o roteiro só aproveitou alguns conceitos trabalhados aqui.

Para quem curte zumbis, uma boa leitura.

site: http://irisfigueiredo.com.br
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Gustavo M.D. 30/05/2017

Relatos do front morto.
Depois de ter lido o Guia de Sobrevivência à Zumbis, fiquei ansioso para ler o próximo livro de Max Brooks, o Guerra Mundial Z, lançado no Brasil pela Rocco. Posso afirmar que com certeza não me decepcionei agora que o li.

O livro têm um formato de transcrições de entrevistas, sendo que quase nada é revelado sobre o entrevistador que compilou as entrevistas sobre os “fatos reais”. Cada capítulo é parte de uma das muitas entrevistas feitas pelo mundo com os sobreviventes da guerra contra os zumbis, de médicos à soldados, passando por pessoas simples e suburbanas.
O livro evolui muito em relação ao anterior, que tentava explicar o inexplicável, algo que eu abomino. Eu aceito de mente aberta a premissa de que houve uma infestação em escala mundial de zumbis, enquanto o livro anterior tentava explicar com pseudo-ciência e pseudo-lógica como vencer os zumbis.

O formato de relatórios do livro dá uma impressão militarizada do livro, algo que muito me agradou, com detalhes da história que poderiam ser considerados irrelevantes para a narrativa, mas relevantes para um relato real, sem muito apego à emoção da época, e mais à prática.

A narrativa muda muito de pontos de vista, para mostrar os vários estágios da devastação criada pelos zumbis e das muitas ocasiões em que a natureza humana mais visceral é revelada para o bem ou para o mal.

As história começa com o surgimento da infestação na China e termina com a vitória em Nova York. O livro tenta puxar o saco de nações não americanas mostrando suas ações heróicas e espertas, mas como todo livro americano ele acaba caindo em um ufanismo bobo sobre os EUA e sobre como a individualidade daquele povo o fez prevalecer, apesar de as nações comunistas estarem melhores preparadas para um confronto tão maciço9com exceção de Cuba, como eu falo adiante).

Pontos positivos: O livro têm muitos, sendo que o melhor é o humor negro disfarçado, provindo de um autor que escrevia para o Saturday Night Live. Os relatos carregam um grande peso de informações relevantes, mostrando uma preocupação do transcritor fictício dos relatos com a utilidade das informações que ele colhia. A narrativa trás pontos cruciais da história, que não deixa o leitor desinformado e faz com que ele sinta o sufoco e o desespero das pessoas que narram. O livro traz histórias muito variadas, que cobrem tópicos de frentes de batalha e sobrevivência que eu nunca imaginaria, mas que são muito plausíveis.

Pontos negativos: O livro ainda está impregnado com pseudo-lógica, assim como considerações contraditórias, como o fato de que todas as ilhas do mundo ficaram infestadas de zumbis pelo fato de os refugiados procurarem abrigo nelas e muitos deles estarem infectados à época, mas Cuba fica livre de zumbis por motivos ignóbeis e sem lógica, se tornando a nação mais desenvolvida do mundo. Todos os personagens entrevistados mantém o mesmo palavreado e expressões, mesmo sendo chineses, finlandeses, americanos ou indianos, o que fez eu chegar à uma conclusão: Max Brooks não consegue se colocar no lugar de ninguém, todos os seus personagens são apenas ele fantasiado e falando com o espelho. Um fato que me incomoda um pouco é que as gerações mais antigas e os povos milenares sempre têm alguma sabedoria sobre zumbis e estratégia para partilhar, como se os zumbis fossem os inimigos ancestrais dos humanos. Será que meu avô não está escondendo nada de mim?

Conclusão: Ótimo livro, mas mais pela temática do que pela conteúdo geral. A ideia inicial é muito boa, e se desenvolve bem, mas nunca é explorada em todo seu potencial, sendo que o livro poderia muito bem ter mais umas 300 páginas. Mas apesar de tudo eu fiquei triste quando o livro acabou, então ele ganha muitos ponto por isso.


site: http://www.grifonosso.com/2011/08/review-guerra-mundial-z/
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Bruno Venâncio 30/03/2018

Zumbis de verdade...
Obra incrível que vai a fundo para explicar como um vírus zumbi se espalharia pelo globo e quais seriam as consequência. O modo como o livro é estruturado, por relatos, e todas as consequências geopolíticas e econômicas de um apocalipse o tornam um reflexo de uma possível realidade futura...
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Raphael 03/09/2018

O livro é bem diferente do filme, e tem vários relatos ao redor do mundo, inclusive no Brasil. E gostei da forma que colocaram, que os militares tiveram que mudar a forma de guerra pra derrotar os zumbis.
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Joao.Paulo 15/07/2019

Erros de diagramação.
O livro é bom, a narrativa jornalística é ótima. O problema é que comecei a ficar cansado com a leitura devido a má diagramação, pelo menos na edição que peguei, e abandonei quase na metade.
Roni 19/08/2019minha estante
O que seria diagramacao?




Daya.Souza 30/01/2020

+ -
O livro até que é bom, mas é mais sobre relatos de pessoas que sobreviveram a tal guerra. De livro e filme, prefiro o filme.
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Gilberto.Filho 10/05/2020

Mais ou meeeenos, mais ou menos.
Quem quer começar a ler o livro esperando se identificar com o filme, sugiro nem começar.

Apesar de alguns pontos de encontro entre o livro e a versão cinematográfica, ambos seguem linhas bem diferentes. A começar pela narrativa, que no livro, Max Brooks a redigiu de forma não linear.

A história se desenha na forma de diversos relatos de sobreviventes à Guerra Mundial Z, que foram entrevistados por um agente da ONU, o narrador da história. Essa falta de linearidade faz com que você não sinta afeto por nenhum personagem, distanciando o leitor do livro. Quando há a sensação de aproximação entre leitor e personagem, o capítulo termina e dá início a uma nova história totalmente deslocada da lida anteriormente.

Mas isso não o faz um livro ruim. Alguns contos narrados são muito bons e, talvez isso que dê a vontade de insistir na leitura. Além disso, se você está lendo esta resenha em 2020, verá muitas semelhanças com o que estamos passando atualmente, tanto em questões políticas, como ideológicas. Enfim, vale a leitura, mas não diria que é um livro memorável.
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Adriel.Macedo 22/12/2020

Um livro sobre pessoas
Guerra Mundial Z é um livro que fala muito mais do que seu título aparenta. Não é um livro apenas sobre Zumbis, mas sobre as pessoas. O livro aborda vários países, várias classes sociais vários cenários políticos, religiosos e econômicos... Tudo à luz de um Apocalipse Zumbi. É curioso como, ao ler esse livro, conseguimos ver um reflexo da nossa sociedade.
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Rosana.Oliveira 09/07/2021

Marcante
Um livro escrito como entrevistas dos sobreviventes à Guerra Contra os Zumbis. Relatos impressionantes, emotivos, políticos, que parecem até reais.
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Igor B 16/02/2022

Considerações sobre a Guerra Mundial Z
Antes de iniciar a leitura/releitura, ao leitor é necessário estabelecer o famigerado pacto com o autor, tendo como VERDADE as seguintes prerrogativas:

1) A pandemia zumbi/O Grande Pânico foi um evento histórico real, ocorrido em inícios do século XXI (a partir de 2006, provavelmente), primeiramente na Ásia, se espalhando em pouco tempo ao resto do mundo através de redes criminosas, como o tráfico humano, a imigração em massa, as mentiras coletivas, etc.;

2) As circunstâncias da pandemia zumbi e a eventual corrosão do tecido social provocada por ela mudaram boa parte da estrutura governamental de vários países - ao menos aqueles que, por meio de uma estratégia um tanto quanto imoral envolvendo o sacrifício de civis e militares, conseguiram se sobressair ao fim de uma década de guerra e cerco;

3) O mundo atual (isto é, no tempo da narrativa) está em processo de reconstrução, a população lentamente recuperando a esperança, após a perda de milhares e possivelmente bilhões de pessoas no planeta;

4) Os danos humanos e ambientais provocados pela Guerra Mundial Z, se não irreversíveis, ao menos afetarão a geração humana durante todo o restante do século, crendo que uma segunda pandemia zumbi será hipoteticamente evitada, uma vez que ela representaria o fim definitivo do que quer que reste de governança no mundo.

Consideradas tais verdades históricas, que realmente ocorreram no mundo em meados do século XXI (assim precisamos aceitar), o leitor terá relatos verossímeis sobre como os governos de vários partes do mundo lidaram com a infestação, da proteção dos civis a seu sacrifício involuntário, das estratégias governamentais coletivistas para a manutenção das comunidades restantes à inversão de papeis políticos e sociais no panorama geopolítico (detalhe para o relato que fala sobre como Cuba lidou com a guerra mundial Z).

Não é segredo que Guerra Mundial Z é uma ficção geopolítica e não uma obra de horror/suspense, em contraste gritante com o equivalente cinematográfico, apesar de estes elementos estarem presentes em quantidades menores. Portanto, não espere calafrios na leitura, caso você venha de Stephen King ou afins. Assim, também não surpreende que os piores capítulos, em minha visão, foram aqueles voltados unicamente a relatos individuais com pouca conexão à forma como a situação dos zumbis foi enfrentada em nível nacional e global; felizmente capítulos assim são raros, e a maioria dá ao leitor a devida relação entre o local e o nacional, fazendo o diferencial da obra.

Destaques especiais para os relatos que falam sobre Israel, Cuba, Sacro Império Russo (um novo Estado que substituiu a Rússia), Coréia do Norte, Japão e Inglaterra.
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Annaplima 22/02/2023

"Este registro da maior guerra da história humana... e embora muitos possam se opor à
exatidão científica da palavra zumbi, terão de se esforçar muito para encontrar um termo de maior aceitação em todo o planeta para as criaturas que quase provocaram nossa extinção. Zumbi ainda é uma palavra arrasadora, com o poder incomparável de conjurar tantas lembranças e emoções; estas lembranças, e emoções, são o tema deste livro."
Gostei bastante!!
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Caio328 19/03/2023

Após o apocalipse Zoombie uma série de entrevista pretende documentar o comportamento das pessoas que sobreviveram.
Pessoas comuns que sobre alta tensão conseguiram superar os obstáculos e enfrentar um problema atrás do outro.
Bem melhor que o filme, aliás não tem nada a ver com o filme.
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igorteuri 24/05/2023

Aula de construção de mundo
Diferente do filme de mesmo título, Guerra Mundial Z é narrado no formato de reportagens de várias pessoas diferentes que enfrentaram a Guerra contra os Zumbis. O livro trás a perspectiva de várias pessoas, de diferentes culturas, posições sociais e profissões.

O leitor vai montando o quebra-cabeças de como aconteceu esse apocalipse zumbi, a partir das descrições dos entrevistados. O interessante é que existe uma coerência por trás dos eventos. Eventos famosos são descritos por diferentes pessoas e em diferentes perspectivas.

O que mais me me chamou atenção foi as extrapolações que o autor faz sobre as sociedades e indivíduos em uma situação tão extrema. O nível de detalhe e cuidado é alto. Como diferentes culturas e religiões lidariam com um evento tão traumático? Como políticos e empresas usariam o ocorrido para seu próprio benefício? Como ficam o papel de animais e pets em um apocalipse zumbi? E as religiões, crenças pessoais e sociais?

O autor buscou responder essa a outras perguntas no decorrer o livro. O nível de cuidado é tanto, que realmente parece ser algo que aconteceu.

No entanto, para quem não gosta da temática ou não está acostumado a leitura de livros no formato epistolar (entrevistas, nesse caso) pode sentir a narrativa um pouco arrastada, já que você precisa ir construindo o cenário em sua mente aos poucos.

De modo geral, recomendo o livro para quem gosta de histórias sobre zumbis ou sobre catástrofes apocalípticas fantásticas.
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