Thayza Fonseca 19/05/2022
Olá povo lindo!
Hoje chegamos no Outono e vamos falar da história de Juliet e Ryan. Para quem não se lembra Juliet é a segunda irmã Shakespeare entre as quatro e nos outros livros era casada e tinha uma filhinha. Na verdade, era a única das irmãs com uma vida estável e aparentemente feliz, em seu próprio livro conhecemos uma nova personagem que foge e se encaixa em tudo que sabemos dela até então.
Juliet teve uma virada de 360° em sua vida e depois de uma traição está em processo de divórcio com o seu ex-marido que na real é um grande babaca egoísta. Como vive em uma cidade onde status social e dinheiro ditam as regras a personagem vai de mãe e esposa modelo para uma pária, mãe solteira e que tem seu próprio negócio, mas se engana quem pensa que ela está fragilizada com essa situação, Juliet tem garra e força e vai descobrindo isso ao longo da história.
“Ela era como uma flor que desabrochava devagar; seria bonito quando finalmente florescesse. E, se ele fosse honesto, queria estar lá quando isso acontecesse”.
Aqui não é uma história onde a mocinha se apoia no cara gato que se tornou seu vizinho e sim a história de uma mulher redescobrindo toda sua vida. Ryan é o homem modelo, sabe aquele cara perfeito em todos as suas nuances? É ele, um pai solteiro e independente, um homem de valores, respeitador, incentivador, sério o cara é perfeito e nem temos o famoso “mas”, só que isso não deixa muito espaço para evolução de personagem, Ryan é linear e previsível sem deixar de ser fofo.
Achei a narrativa um tanto morna, acredito que o estereótipo de mãe tenha pesado um pouquinho, Juliet pode ter o mundo, mas existem prioridades em sua vida e isso foi levado ao extremo, tanto que a história começa a fluir bem depois do meio e não empolga muito. É horrível está aqui pensando no que escrever, porque de verdade, é uma história tranquila, não acontece grandes coisas e quando acontece continua morno e escrever resenhas sobre esse tipo de leitura é desafiador em um nível surpreendente.
“Ele percebia como era atraente? Sempre que o olhava, era como olhar para o sol.”
A autora entregou as quatro histórias e parece que o último livro foi feito para fechar a série mesmo, sabe um livro bom, mas sem empolgação? É disso que estou falando. Aposto que a leitura só fluiu bem, pois a autora é bem talentosa e conseguiu construir pouco de uma forma bem competente. Enfim, terminei a série As Irmãs Shakespeare e me encontro bem feliz com isso, mas como livro independente “Uma luz no outono” é bem tanto faz.
Beijos e até próxima!