Herdeiras do mar

Herdeiras do mar Mary Lynn Bracht




Resenhas - Herdeiras do Mar


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Camila Felicio 16/04/2024

Excelente livro
Adquiri o livro ano passado, porém infelizmente eu tinha certo receio ao fazer a leitura devido às minhas últimas experiências com alguns livros populares. No entanto, após concluída a leitura entendi um pouco do apelo que tem a obra.
Durante a história acompanhamos duas irmãs coreanas, Hana e Emi, separadas devido à tragédia ocorrida após o rapto de Hana que termina por ser cautiva do exército japonês, sendo ela abusada e convertida em "mulher consolo".
Emi não comenta sobre sua irmã e durante a leitura verificamos como o assunto ainda é um tabu em sua vida, posto que a culpa de ter sobrevivido à invasão japonesa, à II Guerra Mundial e à Guerra da Coreia é um grande fantasma a lhe asolar, impedindo que Emi se abra com seus filhos. Entretando, Emi nunca esqueceu-se de Hana e deseja reencontrar a irmã.
O reencontro que ambas obtiveram não é o que leitor que busca finais felizes desejava, aliás a obra é forte e dura, e aos que não tenham estômago é melhor ser evitada!
A narrativa retrata sem ficar dando volta e luz em viés político como autores contemporâneos costumam fazer, tampouco mostrando países como vilões ou heróis (O Japão sequestrou meninas coreanas, mas os japoneses penaram em campos de concentração estadunidenses, da mesma forma os próprios coreanos durante a Guerra da Coreia brutalizaram-se e agiram de forma desmedida contra seus próprios irmãos nacionais). O foco da autora é mostrar as consequências das guerras na vida das pessoas, em especial das mulheres e foi muito feliz ao fazê-lo.
Adorei a leitura, encontrei-me com um livro que a autora com sua escrita demonstra com perfeição os sentimentos das irmãs. Se no começo a forma era mais seca e direta depois com o caminhar da obra e com o aumento de emoções de ambas, seja Hana com sua luta para sobreviver ou Emi abrindo-se aos filhos, passamos a uma escrita mais floreada e mais sentimental.
Só encontrei dois pontos negativos, primeiramente foi a falta de um maior desenvolvimento do Altan, de seus motivos em querer ajudar Hana pois achei tudo muito rápido. O segundo ponto foi um certo excesso de dramaticidade bem característico de Doromas durante a revelação de Emi sobre seu casamento! Amei Pachinko e era puro suco de Dorama, no entanto, na outra obra foi mais linear e aqui, a meu ver, vemos uma quebra de estilo em que eu não esperava aquele exagero todo!!
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cmscotti 16/04/2024

Eu sempre publico um breve comentário sobre os livros que leio no meu insta. às vezes demoro um cadinho, mas sempre sai: instagram.com/cmscotti/
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carolwindlin 16/04/2024

Eu já sabia, mas esse livro só deixou escancarado o quanto nós, mulheres, somos material dos homens. Eles fazem o que querem, quando querem. Isso me enoja, me dá raiva. E saber de tudo isso é um passo a mais para a mudança.

Todo o livro é muito pesado, sensível. Aquele pra se ler devagar e com calma. Os acontecimentos são marcantes, e, o pior de tudo, é saber que aconteceu de verdade.

A nota final da autora esclarece pontos importantes, me fazendo entender momentos que tinha ficado incomodada.

Recomendo demais a leitura!
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DebsMonte 13/04/2024

Dolorido
Nada como 30 minutos de choro enquanto finalizava esse livro para dormir bem, né (hidratando o rosto) hahahaha

Gostei muito que no final do livro a autora trás notas que explanam fatos e datas históricas importantes, complementando a leitura e deixando ela mais completa, nos mostrando que em sua obra ficcional muito se tem da realidade, o que é dolorido de encarar. Enlouquecedor pensar que o Japão nunca se quer fez um pedido de desculpas. (QUE ÓDIO!!!)
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brusilvah 13/04/2024

Que livro!
Recentemente li "As Quatro Vidas de Daiyu" e achei as duas histórias muito parecidas. O livro de Mary Lynn Bracht foi lançado antes, mas eu li ele muito pouco tempo após ler o primeiro, e sinto que isso afetou um pouco a minha experiência, no sentido de que parecia que eu estava lendo a mesma coisa ?. De fato ambos os livros falam sobre meninas sequestradas para trabalhar em bordéis e que depois fogem/escapam e passam a viver uma vida totalmente alternativa. O contexto histórico é diferente, no entanto, e as protagonistas passam por situações completamente diferentes, sem contar que o desfecho também não é o mesmo. Me chamou a atenção a escrita da autora de Herdeiras do Mar pela objetividade, mas com um controle total da cadência e ritmo da narrativa. A parte da história que se passa na Mongólia, por exemplo, por um bom tempo não acontece nada, mas era tudo tão bem escrito e interessante que eu não conseguia parar de ler. No geral, é uma história difícil, pesada, carregada de muito sofrimento e perdas, mas necessária pela importância histórica que carrega e por dar luz a essas mulheres que sempre passaram despercebidas em meio aos horrores das guerras.
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Giomaciel.a 11/04/2024

Apesar de fictícia, a história retrata a realidade de até 200 mil mulheres coreanas durante a II Guerra Mundial. Eu não aprendi nas aulas de história sobre as Mulheres de Conforto, mas sinto que deveria ter aprendido sobre elas.
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callmeana. 10/04/2024

Que livro, meus amigos
Ainda tentando colocar em palavras tudo que senti lendo esse livro. É frio, é feio, é cruel! Mas, também é esperança, é amor, é fé!
Chorei pela Hana, chorei pela Emi e por todas as histórias não contadas que foram vividas.

?Não se esqueçam de mim? - Hana, Mongólia, outono de 1943
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Stefany 07/04/2024

QUE LIVRO! PESADO. VISCERAL!! NECESSÁRIO.
Eu comecei esse livro anos atrás, não consegui prosseguir e passei. Voltei pra ele agora e foi a melhor coisa que eu fiz. Estava mais pronta e mais madura pra digerir essa história.

A leitura é fluida e tem uma escrita maravilhosa e é fácil se identificar com as personagens.
A história é dolorosa de tantas maneiras que eu nem sei como falar.
Hana e Emi são duas mulheres fortes, corajosas, determinadas e sofridas, que se agarraram às suas lembranças pra tentar sobreviver. É magnífico como a autora encaixou as histórias delas mesmo tendo tempos diferentes.
É doloroso demais ver como a vulnerabilidade de nós mulheres é alta,como os nossos direitos são facilmente retirados.
É um livro doloroso, mas que eu recomendo demais(tem que estranho preparado) a leitura para que possamos entender a história e para que não a repitamos. E para que possamos refletir.
Acima de tudo é um livro sobre mulheres, amor, família, resistência, resiliência,união, amizade, recomeço.
Lindo! Recomendo.


*contem gatilhos*
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Kelthy 07/04/2024

Esperança
A leitura foi sensacional, uma grande história e a gente acaba sabendo um pouco mais da história de outros povos e principalmente dessa época de guerra que a maioria só sabe as coisas que se passou na Alemanha.

Cada cena que lia, tanto de Hanna quando de Emi era uma angustia, sempre torcendo pelas duas, embora sei que milhares de garotas não tiveram uma vida após a guerra.

ESPERANÇA é o que senti no final só livro, esperança por um mundo melhor para nós mulheres, onde podemos andar livres e respeitadas. Esperança que a humanidade der mais valor a vida e a paz.
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Lanny 07/04/2024

Um soco no estômago.
Quantas histórias não contadas sobre sofrimentos nos períodos de guerras?
Esse livro narra uma das muitas histórias em que mulheres foram abusadas, meninas, ainda crianças, sequestradas de seus lares, para, somente, satisfazer as necessidades de homens inescrupulosos e revoltados.
É uma linda história, porém, triste e angustiante.
Para nós, mulheres, isso toca profundamente na nossa alma, pois imaginamos e sentimos aquela dor.
Esteja preparado(a) para embarcar nessa leitura.
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Maria Lightwood 07/04/2024

Leitura obrigatória para todo ser humano
? Herdeiras do Mar conta a história da Hana e da Emi, duas irmãs filhas de uma haenyeo (haenyeo são mulheres que mergulham no mar para pescar abalones, apenas com o ar dos seus pulmões, e compõem a cultura tradicional coreana). As duas viveram a infância durante a ocupação do Japão na Coreia, e Hana se sacrificou ao ser levada por um soldado japonês para proteger sua irmã.

?? Hana é levada pelo soldado para ficar em um bordel na Manchúria, onde ela serviria com uma "mulher de consolo" para os soldados japoneses, mas antes mesmo de chegar ao seu destino ela sofre abusos físicos, s3xu4is e psicológicos, descobrindo da pior forma o porquê os japoneses levavam as meninas coreanas com eles.

? Esse livro carrega uma bagagem histórica gigantesca e narrativas muito reais das personagens, a autora realmente pesquisou a fundo sobre os fatos para escrever sua ficção baseada em fatos reais. Isso foi muito importante, é extremamente doloroso ler os relatos da Hana sabendo que milhares de mulheres passaram por algo semelhante e é ao mesmo tempo viciante, pois você continua a leitura esperando por um final feliz e liberdade para a Hana.

? A Hana é uma garota muito forte, ela luta até o fim pra fugir desse destino tenebroso e se sacrifica para proteger meninas mais novas no navio, além de ser muito esperta e cuidadosa para não ser enganada. Eu me apaixonei pela força da Hana, torci até o fim para ela encontrar sua liberdade.

???? A Emi também traz relatos muito profundos. Por mais que ela não tenha sido levada pelos soldados, ela sofre por saber que sua irmã sofreu tanto e luta até o fim de sua vida para encontrar a irmã. Os relatos da Emi são em 2011, enquanto os da Hana são em 1943, sendo desafiador pro leitor saber o que acontece no final.

? Apesar de ter achado os relatos da Emi um pouco confusos, pois ela divaga muito entre passado e presente, eu amei demais o livro. É até estranho falar que amou algo que retrata tanta tragédia, sofrimentos, abusos e tortura, mas, quando você sabe que isso de fato aconteceu, você entende que precisa sofrer e lembrar dessas mulheres coreanas que passaram por isso para que outras mulheres não precisassem.

? Eu realmente acredito que essa leitura deveria ser obrigatória para todas as pessoas, é um livro emocionante, profundo, real e não vai te deixar esquecer do pior que existe no ser humano.
Mah 07/04/2024minha estante
Tá na minha lista ?




spoiler visualizar
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darthxwinter 07/04/2024

É muito difícil ler esse livro sem sentir um peso no estômago e um gosto amargo na língua. A segunda guerra mundial que apredemos na escola raramente põe seus holofotes na Ásia e isso faz com que crescemos sem saber dos horrores que tantas pessoas passaram.

A cada página eu me sentia mais angustiada mas ao mesmo tempo não conseguia parar de ler, parar de me compadecer e colocar Hana e Emi no meu coração. Nunca me vi querer tanto um momento feliz na vida dessas duas, torcer para que em alguma hora ambas encontrem paz.

O livro se faz necessário em cada capítulo, provando a importância de que essas histórias nunca devem ser apagadas.
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Cinthia.Pereira 06/04/2024

Um livro necessário
Comovente, triste e muito realista. Um história baseada em fatos reais muito sensível .
Um história de fé e luta .
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Elislane 05/04/2024

"Herdeiras do mar" nos leva à história de duas irmãs coreanas separadas na época da Segunda Guerra e, pelo olhar de uma delas, à esperança do reencontro. Há na narrativa muita sensibilidade, mas também o horripilante, o asqueroso. A obra é um mergulho na crueldade dos homens e sua leitura requer coragem, mas vale muito a pena.
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