Resenhas - Quincas Borba

Enzo186 12/02/2024

Quincas Borba é um grande romance. Não vou me estender no porquê se deve lê-lo. Mas enfatizo o seguinte: Machado de Assis é um autor tão importante quanto difícil, e suas edições precisam ser à altura dele.

Amanda 06/02/2024

Li na Edição da Antofágica que sem sobra de dúvidas é uma das melhores edições vale muito a pena adquiri-la. A leitura é pouco pesada, linguagem rebuscada, mas os capítulos são curtos o que facilita o andamento da leitura. Nesta obra você encontrará críticas sobre os "parasitas" da elite brasileira daquela época que não medem esforços para atingirem seus objetos egocêntricos e esnobes.

gal â 05/02/2024

Filósofo ou Cachorro?
Foi meu primeiro livro do Machado de Assis e me surpreendeu muito, por ser literatura nunca tive vontade de ler, mas logo nos primeiros capítulos ja me interessei muito. Esse livro tem umas sacadas geniais, como o título e toda sua estrutura, uma biografia fora do comum.
A decadência do Rubião eu realmente não esperava, ele não poderia ter um final mais condizente que esse, o homem já não tinha capital, não conseguiria se casar com mais ninguém além da Sofia, não tinha como ele ter um final minimamente feliz. É um livro bem extenso e até cansativo, mas ver tudo se encaixando no final faz valer a pena.

LisaSv 05/02/2024

Velho companheiro
Uma releitura que vale a pena fazer. Quando se lê certas coisas por obrigação (na escola) a experiência é diferente de sentar e ler com gosto, por horas a fio.
Machado e suas quebras da quarta parede? não dou cinco estrelas por falta de deslumbre, pra falar a verdade. Fui com a impressão de que seria arrebatada, mas não chegou a tanto.
Recomendo pra qualquer um!

Isabella1915 04/02/2024

Resumindo?
Rubião recebe como herança a fortuna de seu amigo Quincas Borba, cujo seu cachorro, que carrega seu nome, faz parte dos bens deixados.

Rubião, a caminho do Rio de Janeiro, se encontra com um casal, Palha e Sofia, com quem faz amizade, tomando esses como seus únicos contatos até então no Rio de Janeiro.

Com o passar do tempo, uma paixão por Sofia toma conta de Rubião. Este se declara para a senhora, que fica muito confusa e relata o ocorrido para seu marido. Porém, este fato não atrapalha a amizade dos dois homens.

Outros personagens aparecem como o Sargento, sua filha Dona Tônica (que teve esperanças de um romance com Rubião, por já ter passado a idade de se casar e ter visto neste uma oportunidade), a prima de Sofia, Maria Benedita, Dona Fernanda e seu marido, Camacho, Carlo Maria (um galanteador, possível ?concorrente? de Rubião por Sofia), entre outros.

Com o passar da história, Rubião começa a perder a racionalidade, não conseguindo discernir o real do imaginário. Passa a acreditar ser o imperador, fala e age como tal, se distanciando por longos momentos da lucidez. Nesse momento, seus amigos o abandonam, e quem mais o ajuda é dona Fernanda, que mostra grande empatia pelo enfermo.

A quem Rubião ajudou outrora já não lhe estendera a mão em seu momento de necessidade, como por exemplo Camacho, que fez grande desfeita do homem que lhe socorreu quando mais precisou.

E assim, se dá o fim do herdeiro, cujo dinheiro não pode o salvar do seu destino fadado.

Nayara 01/02/2024

Amo o jeito como o Machado descreve o amor, os sentimentos entre os personagens, a forma como ele se expressa, é clara e leve, ele se entrega põe tudo de si sem entrelinhas, sem deixar incertezas.
Nesse romance, temos um Machado menos sarcástico, com o humor ácido reduzido, mais profundo nos acontecimentos, mas com a mesma escrita sublime.

stcarvalho0102 31/01/2024

Com um personagem cativante, Machado de Assis nos apresenta uma história com um final melancólico. Uma boa pedida para quem quer iniciar a leitura de Machado.

Pâm 30/01/2024

Quincas Borba
Clássico é clássico! Uma leitura que não me arrependo é quando abri um livro de Machado de Assis. Embora sejamos advertidos desde o início que essa narrativa se distingue de Memórias Póstumas de Brás Cubas, onde aparece a menção ao personagem, somos surpreendidos por uma leitura cheia de aventuras e desventuras. Muitos personagens circundam o enredo do livro, cada qual muito bem explorado pelo autor bem como as personalidades e particularidades da sociedade. O final, foi para mim surpreendente, embora estivesse caminhando para algo trágico. Ainda assim, considero uma representação da sociedade.

Clarissa Barradas 29/01/2024

Genial
Sem sombra de dúvidas, esse livro é o meu preferido do Machado até aqui.
?Ao vencedor, as batatas!?

Sabrina 24/01/2024

Ao vencedor, as batatas!
Machadão é rei, não tem jeito. Ou bruxo né? Irônico, debochado, inteligente e culto demais. E incrivelmente contemporâneo, atual. Uma crítica a elite escravocrata, privilegiada, excêntrica e medíocre, com olhar agudo para a meritocracia dos herdeiros (olha só, 1891!!) com seus ideais liberais em contradição total a realidade em que viviam. Pra gente ler e pensar esse Brasilzão cheio de desigualdades e hipocrisia desde sempre.

Duda 24/01/2024

?Humanitismo? puro?
Ao vencedor as batatas? Talvez sim. E sim, Machado, eu fui o tipo de leitora que chorou pelas duas recentes mortes, porque tenho lágrimas.
Eu, sinceramente, não achava que choraria com Quincas Borba, mas chorei deliberadamente. Assis te prende na história, conversa com você durante todo o livro, te diz bem na sua cara que você imaginou coisa e levantou hipóteses, ?sem ao menos que ele te dissesse algo? hein.
Sou suspeita pra falar desse autor excêntrico, irônico, crítico e vívido, mas recomendo MUITO a leitura dessa obra. Espero que possam desfrutar plenamente do pensamento machadiano.

Gabriela.Andrade 23/01/2024

Sinto que não entendi toda a mensagem que o Machado quis passar, mas sempre é bom lê-lo, nunca é tempo perdido

laiscunhaf 23/01/2024

Ao vencedor...
A história segue um homem chamado Rubião, que recebe uma herança do seu amigo Quincas Borba, um pensador que inventou uma filosofia fictícia chamada "humanitismo". Essa filosofia é resumida na famosa frase "ao vencedor, as batatas", que significa que, na vida, as pessoas bem-sucedidas ganham tudo, não importando o que aconteça com os outros.

Machado de Assis usa o "humanitismo" e a frase para fazer graça da maneira como as pessoas muitas vezes agem egoisticamente, pensando só em si mesmas e não se importando com os outros.

O livro nos faz pensar sobre como esses valores podem ser prejudiciais e como a ganância pode dominar a vida das pessoas.

[2023]

vAnicius0 22/01/2024

?
?E enquanto uma chora, outra ri; é a lei do mundo, meu rico senhor; é a perfeição universal. Tudo chorando seria monótono, tudo rindo, cansativo; mas uma boa distribuição de lágrimas e polcas, soluços e sarabandas, acaba por trazer à alma do mundo a variedade necessária, e faz-se o equilíbrio da vida.?

Duda 20/01/2024

Primeira leitura concluída do ano mas que já era pra ter sido finalizada a meses. O livro é interessante mas após um certo tempo se tornou maçante já que após os 60% não acontece mais nada de mais. Enfim, típica leitura de vestibular