O apanhador no campo de centeio

O apanhador no campo de centeio J. D. Salinger




Resenhas - O Apanhador no Campo de Centeio


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ltsalviolo 09/09/2021

Não importa muito o que vou escrever aqui, porque esse é um daqueles livros cuja qualidade é subjetiva. Deve ser por isso que divide opiniões com tanta frequência.

Adianto o seguinte: o Holden é um protagonista que reflete muito, tem uma opinião sobre tudo e geralmente essa opinião é bastante crítica. A narrativa é em primeira pessoa, respeita a linguagem do personagem e o Holden é um adolescente né, com vááárias características da idade. O livro é despretensioso e se não rolar o mínimo de identificação, talvez seja um desafio gostar dele, mas tenho certeza que vocês não vão desistir da leitura porque a escrita é muito fluida!

Esse livro influenciou o pensamento de mais de uma geração, o que por si só já vale a espiada, mas meu conselho é que vocês ignorem todas as resenhas (boas e ruins) e se permitam a experiência. É como eu disse: a qualidade é subjetiva, depende muito de como ele te toca.

Eu amei o livro, amei as particularidades do Holden, me identifiquei e repensei algumas questões, mas a cereja do bolo é que achei ele muito parecido com o que eu imagino do meu pai na adolescência (não é por ser clássico gente, por favor).
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caroline.marielli 17/12/2022

?? superestimado? nem tanto
Comecei o livro com expectativas totalmente contrárias à narrativa principal e, não vou negar, abandonei duas vezes antes de lê-lo por completo.
Eu era mais nova quando comprei, então não tive muita paciência para o ?textão? que preenche o livro - parágrafos longos, linguagem enrolada e uma linha de raciocínio confusa.
CONTUDO, após ler essa obra (e pesquisar sobre), consigo entender o motivo de ser tão aclamada.
Para a época, J. D. Salinger realmente causou um furdúncio literário. Me diz, quem da época dele ousou escrever um enredo na visão de um adolescente revoltado com a vida? (Sério, se conhecerem, me indiquem!).
O fato é: Salinger é um gênio. O livro chega a ser chato justamente pelo personagem principal ser CHATO, CHATO QUE DÓI, e isso é o ?brilho? de tudo. Como ele diria: GRANDES COISAS, sabe, AQUILO ME MATOU.
Fiquei intrigada depois do início confuso e devorei o livro em pouco tempo depois.
Vale a pena ler! Tem um valor único.
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Sté 24/11/2022

Eu ia ser o apanhador no campo de centeio e tal
"De certa forma era meio deprimente também, porque você ficava pensando o que diabos ia acontecer com todas elas... você pensava que a maioria ali provavelmente ia casar com uns bocós. Uns caras que vivem falando quantos quilômetros a droga do carro deles faz por litro. Uns caras que ficam p*tos e agem que nem criancinhas se você ganha deles no golfe... Uns caras que são malvados demais. Uns caras que nunca leem um livro. Uns caras que são chatos demais...", p. 150

O que falar?
Vou primeiro ao ponto negativo e que me pegou bastante. O livro é da década de 50 e é narrado por jovem 16/17. Tem um número muito repetitivo de jargões (muito mesmo!!) e tentivas de gírias para caracterizar o jovem (creio eu) no início achei muito chato, acabei relevando depois, mas não quer dizer que passei a gostar.
O Holden, é o narrador e também personagem. Passei a gostar muito dele ao longo da obra, você vai conhecendo e vendo o quão perdido ele está, que ele é sim inteligente mesmo com as notas baixas e outros probleminhas... ponto que destaco para dizer que as escolas não estão (e não estavam) prontas para lidar com certos tipos de jovens, que são tão diferentes, impulsivos, com aptidões diferentes. Ele odeia o modo como as pessoas levam a vida, "fajutas" como diz ele, são falsas e caminham apenas para cumprir um propósito pré disposto, sem se importar com o que realmente querem...
"É cheio de gente fajuta, e a única coisa que você faz lá é estudar pra poder aprender o suficiente pra ser esperto o suficiente pra comprar uma droga de um Cadillac um dia... e você só fala de mulher e bebida e sexo o dia inteiro, e todo mundo se junta nessas panelinhas desgramadas", p. 159
Em suma é uma narrativa bem simples nada demais, um jovem (rebelde?) vagando por NY depois de ser expulso de mais um colégio. O mundo é ruim demais para compreender pessoas como Holden Caulfield... É por isso que a Phoebe é quem mais entende, quem mais compreende, ela é uma criança...
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Paulinha 23/03/2022

Depois que li a resenha da Juh Cirqueira entendi mais sobre o livro e o porque dele ser tão famosos ao mesmo tempo tão polêmico, sendo caracterizado como ícone da rebeldia adolescente.
Eu imaginei que o livro seria um drama e fui surpreendida.
Achei o livro super engraçado, as palavras usadas pelo narrador e personagem principal são bem comuns e típicas de adolescentes, embora o personagem seja muito inteligente, perspicaz, irônico, e as vezes filosófico.
Gostei bastante da leitura.
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brunossgodinho 12/04/2020

Salinger e o rebelde sem causa
Escrito de maneira fragmentária na década de 1940 e publicado como livro após a guerra, O apanhador no campo de centeio é um livro de uma geração. Parece-me ser essa sua limitação que poderia, ao mesmo tempo, ser considerada ponto forte. Ele se assemelha ao espírito exprimido por Juventude transviada, baseado numa juventude que cresceu revoltada com e reprimida por uma felicidade artificial, forçada, produzida pelo American way of life do pós-guerra.

O tema da revolta não impressiona mais a minha geração nem, talvez, as mais novas. Ao menos porque da década de 1980 em diante o mundo passa pela corrosão social e climática intensa, diante das quais a revolta não basta. A solução seria apenas uma: revolução. Por essa razão esse livro de J.D. Salinger pode parecer enfadonho se lido esperando uma mensagem atemporal. Pois não é bem por aí. Ao contrário, O apanhador é um livro muito bem temporalizado e, por isso, é mais uma fotografia (captura instantânea) do que uma pintura (representação articulada ao longo do tempo).

Recentemente, assisti a um ícone do cinema musical, Grease, lançado no final da década de 1970 e ambientado na década de 1950. Pouco mais de duas décadas foram suficientes para transformar os anos 1950 em um período glamourizado: do adolescente revoltado, que não vê sentido na convivência e na busca incessante pela felicidade e satisfação pessoais de seus pais e concidadãos mais velhos, passamos ao adolescente revoltado que o é por simplesmente ser cool. A personagem de John Travolta é uma pessoa com a namorada estrangeira na praia; outra com os amigos da escola. De fato, um rebelde sem causa — totalmente diferente, porém, da personagem de James Dean (que figura nos pôsteres dos quartos das adolescentes no filme de Travolta), cuja angústia é inexprimível diante de seus pais e exprimida em ações inconsequentes dentre seus amigos.

O protagonista de Salinger é em todas as medidas o mesmo interpretado por James Dean no cinema. Juventude transviada, porém, pareceu-me representar melhor o sentimento de angústia da geração. Ou, talvez, (e agora é o ponto que finalmente queria chegar), o tradutor dessa edição tenha se excedido. Durante a leitura, minha impressão sobre o narrador e protagonista era, para usar uma palavra de seu próprio vocabulário traduzido, de um sujeito fajutão. Um canastrão, enganador, ele sim o verdadeiro rebelde sem causa. Em retrospectiva, essa impressão pode ter sido causada pelo peso da mão do tradutor.

Em certa passagem dessa tradução, o protagonista chama um colega estudante de "merdinha". Estranhei porque, até aquele momento, não havia essa entonação nas provocações e maledicências da personagem. Curioso, procurei pela internet uma versão do texto original. Fiquei surpreso, então, ao ver que "merdinha" foi evocado do vácuo pelo tradutor. Eu esperava encontrar o típico xingamento do inglês "little shit". Dei de cara com um trecho que, no geral, correspondia a tudo descrito pelo tradutor perfeitamente — exceto esse termo, que inexistia. Não cotejei mais nada. Continuei o livro e me enfezei com o narrador. Terminei insatisfeito, quase dando graças a Deus.

No fim das contas, O apanhador não é um livro ruim, mas, também não o achei excelente. Pode ser que a mão do tradutor tenha pesado minha balança para o lado negativo; isso só se resolverá no futuro, se um dia estiver disposto a ler o original. Por enquanto, fica a impressão de que poderia ter sido melhor.
Jana.Paim 05/10/2020minha estante
caro, vc lembra em qual parte aparece esse merdinha?
abraços




Lorena.Mireia 16/04/2020

O porta-voz de uma geração invisível
Holden Caulfield é um dos mais emblemáticos personagens da literatura universal. Na época pós-guerra, em que os adolescentes e suas especificades não eram muito levadas em conta, este garoto entra em cena com todos os dramas, medos e conflitos típicos da faixa etária.
Holden reclama praticamente de tudo e de todos que o rodeiam. Destila sua ira contra a hipocrisia das pessoas, as convenções sociais e as pressões impostas pela sociedade. Embora pareça apenas um cara chato e sem perspectivas de futuro, em algumas passagens, ele revela um lado demasiado sensível, carinhoso, reflexivo, solidário e clemente.
No fim, conclui-se que é um bom rapaz que necessita urgente de ajuda para não sucumbir à depressão.
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Epha Silva 05/06/2020

Bem superestimado, não achei ser tudo isso que ouvi e que me despertou a curiosidade para ler.
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raonypimentel 07/06/2020

O contexto histórico deste livro é mais interessante do que a história em si.
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Phelipe Guilherme Maciel 26/04/2017

Cuidado: Você está entrando em uma mente adolescente.
Um livro fiel. E tenho algumas considerações a fazer sobre ele:

Enredo: É simples. Conta a história de um adolescente meio rebelde, expulso mais uma vez de uma excelente escola. Ele começará a citar os dilemas de sua existência e recordar passagens antigas suas nas escolas, o seu hoje, e divaga sobre o seu amanhã, onde ele sonha construir sozinho, sem a ajuda de ninguém, um pedaço de mundo perfeito sem a falsidade dos "adultos" e suas responsabilidades toscas.

Linguagem: Como disse acima, o livro contará os dilemas de Holden Caulfield, e para isso, o autor precisou utilizar a linguagem de um garoto, então pode-se considerar que a linguagem é chula demais, ou simplória demais, ou ou até irritante. Há tantos "no duro", "Coisa que o valha", "Na boa", gírias adolescentes repetidas diversas vezes. Leia sabendo que é um jovem com a mente confusa e com um coração enorme em um mundo tão cheio de dilemas éticos e morais. Nem todo mundo é capaz de compreender esta grandeza implícita no livro, a dificuldade de lidar com emoções, o choque com a descoberta de um mundo diferente do que imaginávamos, todas as dificuldades que nos atingem em nossa adolescência. Mas a grande maioria poderá se identificar com pelo menos 1 dos dilemas de Holden.

Polêmica: Muitos sabem que Mark Chapman, assassino de John Lennon, estava com uma cópia deste livro quando foi pego, e disse que ele foi um dos motivadores de suas ações. Não há nada no livro que motive um assassinato. Claro que não é difícil um estudante se identificar com a revolta existencial do personagem principal Holden Caufield. Um garoto de 16 anos que se depara frente ao cinismo e ao grande mundo hostil dos adultos. Por isso, digo que o livro é um pouco amargo, afinal, Holden estava amargo. A adolescência é amarga (Ou pelo menos, Agridoce).

Seria Holden um sociopata? - Deixo isso aos psicólogos de plantão.

Entendo que o final do livro é um tanto niilista, há aquelas reflexões sobre a morte, e sobre os vivos escreverem foda-se em seu túmulo, fica o questionamento do que é a vida, o que é a memória da pessoa, de tudo se reduzir ao nada.
O livro finaliza e te deixa olhando para o vazio, tentando entender o que aconteceu. Ele corta o argumento, mostra que está passando com um psicanalista e que está um pouco arrependido de lembrar do passado e das pessoas que passaram...

"A gente nunca devia contar nada a ninguém. Mal acaba de contar, a gente começa a sentir saudade de todo mundo."
Craotchky 26/04/2017minha estante
Solicitei este livro pelo Plus e o usuário já fez o envio, deve chegar semana que vem. Esta última parte da sua resenha me deixa mais empolgado. Cada vez gosto mais de histórias com uma pegada existencialista, que discute o ser humano frente as mazelas da vida. Estou, no momento, encontrando um pouco disso em Olhai os lírios do campo. Espero escrever sobre.


Phelipe Guilherme Maciel 26/04/2017minha estante
Olhai os lírios do campo me deprimiu quando li. Érico Veríssimo tinha uma escrita monstruosa. Todos aqueles conflitos do Eugênio, seu desespero para se realizar, aquela escrita quase lírica... Muito bom. Sem contar que o livro por si próprio é uma crítica social pesada. ;D
Acho que você vai curtir o Apanhador também. Tem uns trechos bem sarcásticos onde Salinger critica artistas, instituições famosas e etc que agradam bastante também.


Glauciany.Santana 26/04/2017minha estante
Já li esse livro 3 vezes e querendo ir pra quarta. Um dos meus preferidos da vida, justamente pela simplicidade e sarcasmo.


Phelipe Guilherme Maciel 26/04/2017minha estante
Uau! Já fiz várias releituras, mas não me relembro de nenhum que eu tenha lido 3 vezes, quanto mais 4. Mas ele é realmente muito bom!




Sofia 08/10/2021

Atire a primeira pedra que nunca foi o adolescente rebelde e revoltado com tudo a sua volta. Resumindo em poucas e simples palavras, é isso que vamos encontrar nessa história. Holden é um adolescente de 16 anos que acaba de ser expulso de mais um colégio interno e precisa saber o que fazer nos próximos dias até seus pais receberem a notícia. Toda a história é narrada por ele e acho que é aí que se encontra a beleza do livro.

Holden é um jovem irritado. Ele está cansado de muitas coisas que o rodeiam, pessoas fúteis, interesseiras que não agregam em nada para ele. Inclusive, ele acha que ficar na escola é perda de tempo, não quer todas as matérias que o obrigam e prefere nunca mais ter que voltar para uma.

A verdade é que Holden é mais um adolescente, como todos nós, que uma hora precisa encarar a fase adulta que está chegando e entender que nem tudo que fazemos é agradável, que precisamos ter responsabilidade e crescer. Mas ele não quer isso. A verdade é: quem quer? Então, vamos acompanhar ele nessa jornada de alguns dias até seus pais saberem da sua expulsão. Vamos ler sobre suas voltas na cidade de Nova York, seu encontro com amigos do passado, com professores que o acompanharam e com a sua irmãzinha Phoebe que é sua grande paixão.

Confesso que essa leitura foi mais profunda do que eu imaginava. Mas, ao mesmo tempo, não parece. É um livro muito fácil de ler, quando você mergulha nos pensamentos do personagem, é capaz de viajar junto com ele. É muito poético como o autor retrata o assunto e realmente consegue colocar no papel essa fase adolescente que é tão difícil e cheia de questionamentos. Não virou um livro favorito da vida, mas com certeza me encantou e estou grata de finalmente ter conhecido essa literatura tão importante.

O próprio título traz essa metáfora tão marcante e tão significante da transição da fase adolescente para a adulta. Com a relação que Holden faz, o que ele diz é que a vida é um grande campo de centeio em que as crianças correm e brincam, mas que ao final desse campo tem um grande abismo em que ela podem cair e é quando viram adultas. Ele diz que sua profissão dos sonhos seria ser um apanhador no campo do centeio para evitar que as crianças caíssem nesse abismo.
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VitorLeite 04/10/2020

Difícil
"Mesmo que a gente vivesse um milhão de anos, não conseguiria apagar nem a metade dos 'Foda-se' escritos pelo mundo. É impossível."

Na minha humilde opinião, há duas formas gerais de se ver essa clássica obra:
1- As abobrinhas de um ordinário adolescente que não quer nada com a vida (bolsominions diriam VA-GA-BUN-DO), revoltado com tudo e com todos e viciado em contar mentiras; viciado mesmo, no duro.
2- A representação pura (até exagerada talvez?), em Holden Caulfield, da inquietação e dos anseios da juventude, onde toda a loucura que é essa fase da adolescência é exposta de forma absolutamente natural e sem mais pretensões, ideias ou coisa que o valha.

Até mais ou menos a metade do livro, eu o via 100% da forma número 1. Mas acredito que, com o desfecho se aproximando e com uma melhor "digestão" da leitura, consegui, talvez, compreender melhor sua essência e passei a vê-lo também da forma número 2.

Não serei hipócrita e direi que recomendo a leitura para todos, pois, apesar de ser um clássico, O Apanhador construiu seu legado sob um ideal que na época em que vivemos já se tornou, talvez, "obsoleto" e não traz mais nada de novo ou desafiador. Então, àqueles que tiverem interesse mesmo em conhecer a obra e seu legado: vão fundo. Mas se só estiverem buscando ler mais um livro, sem muita paciência para lorotas e etc, melhor ler outro... ou não, né.

Seja como for, J.D. Salinger criou uma obra que certamente marcou sua geração e hoje é considerada o marco de surgimento do que conhecemos hoje como "cultura jovem".
juliaalves 05/10/2020minha estante
Eu amei sua resenha! Doida pra falar sobre o livro no nosso clubinho...


VitorLeite 06/10/2020minha estante
Tambémmmm ?




bruisreading 11/09/2021

?As pessoas sempre batem palma pelas coisas erradas.?
Não pretendia ler esse livro agora, mas fiz leitura conjunta com uma amiga e não me arrependo de tê-lo lido.

Confesso que achei a história confusa e sem muitas explicações, mas ela flui tão bem que você não consegue parar de ler, e não me arrependo de não ter parado, apesar de ter procurado uma análise do livro após terminá-lo.

Em vários momentos me identifiquei muito com os pensamentos do Holden; essa vontade de não querer crescer e ter que passar para essa fase ?difícil? dos adultos, o sentimento de insuficiência sobre si e a falta de confiança de ter um futuro que até dá vontade de se isolar de tudo e todos e ir morar no ?meio do mato??.

Enfim, depois de ter terminado, refletido sobre os sentimentos do personagem e lido uma extensa, e muito boa, análise do livro, me dei conta de que não é uma história para fazer sentido, e sim para se aprofundar e retratar sobre alguns problemas da vida, e mais ainda da adolescência, uma fase tão complicada e complexa, que necessitamos de todo apoio para passar por ela, e o livro é um ótimo amigo para isso.
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fernando 23/09/2022

doooor
comecei sem expectativa nenhuma e me pegou demais, tudo, a forma como foi escrita realmente parece um adolescente e a cabeça dodói de 16/17 anos dele tipo REALMENTE PARECE um adolescente não é só uma tentativa de parecer um, escrita envolvente dismais.

no começo do livro até a metade final, na minha opinião, é sutilmente melancólico, por ser muito divertido ao mesmo tempo.
as descrições do holden, os diálogos ?, os pensamentos, é apresentado de uma forma bemmmmm leve, mas quando tu presta atenção num comentário pequeno tu começa a sentir a melancolia do holden no LIVRO todo. não sei explicar abs.

mais pro final que realmente fica visível a depressão, medo etc do holden, o livro é como subir uma escada feita de depressão e melancolia, cada capítulo, cada degrau, tu lê, tu sobe, e vai ficando cada vez mais melancólico no livro, cada vez mais alto na escada, sacou .
e o final é massacrante. massacrou meu pobre coraçãozinho. dói demais se identificar com esse doente e dói demais sentir o que o holden sente no final, o encontro da inocência da infância, com a phoebe no carrossel, e a realização da vida jovem-adulta, com o holden sentado no banco, por mais feliz q ele estivesse na hora, é melancólico ao mesmo tempo.

eu pensava q ele ia se churrascar no final do livro

he's literally me but not in a misogynistic way but in a depressed suicidal melancholic way ?
prblyafuturemilf 23/09/2022minha estante
a mensagem do final ?


fernando 23/09/2022minha estante
muinto eu engual eu ele ?


amanda 24/03/2024minha estante
muinto eu




rapharapharapha 18/02/2022

o apanhador do campo de centeio
fiquei meio perdida em algumas partes da história mas esse livro mais nada é que o holden (personagem principal) reclamando das suas frustrações com a familia/escola/amigos teve momentos que eu me identifiquei com ele e tudo até, a escrita é bem fluida e rápida.
li o livro porque eu vi que é um dos livros favoritos do hozier kkkkk kkkkk enfim a história te faz refletir sobre a vida e sobre frustrações de tentar ser melhor de ser monótono e a pressão da sociedade
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Erlen 17/07/2022

Holden Caulfield correu para Ferris Bueller andar
Simplesmente maravilhoso! Amei a leitura e fiquei bastante reflexiva depois do final e tudo o que esse livro tem a nos mostrar sobre amadurecimento. Estou um pouco preocupada por ter me identificado com o Holden em relação a algumas coisas, mas vai ver é só a adolescência mesmo.

Eu agora posso entender o porquê desse livro ser o preferido de tantas pessoas e agora ele provavelmente é um dos meus também, muitas citações que me fizeram refletir sobre mim mesma.
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