Resenhas - A Hospedeira

Fernanda 23/12/2020

PERFEITO
Amei tanto esse livro que nem sei. Já tinha assistido ao filme e era bom então o livro nem se fala!
Essa história é tão superior a Crepúsculo(da mesma autora), pois a trama não se trata de com quem ela vai ficar, é algo muito mais profundo. Esse livro foi tão bem trabalhado, o desenvolvimento das personaens, tudo absolutamente incrível...
Peg,Jamie e Ian vocês tem absolutamente todo meu coração!
Fazia tempo que não chorava tanto com um livro... E foi incrível!!!
Amei tanto que só oque tenho a dizer é:LEIA!!!

Cacá 22/03/2010

Stephenie Meyer é genial!!!

Simples assim...

Não é segredo pra ninguém que eu adorei cada um dos livros da série "Crepúsculo", me encantei pelo mundo criado pela Stephenie, com vampiros bons, lobisomens, o amor de uma humana por um vampiro, enfim.

Achei que ela não conseguiria se superar.

Pois bem. Li o livro seguinte dela, "The Host" - "A Hospedeira", e digo: ela se superou! Ela não só criou um mundo, ela criou todo um universo! E um universo tão bem detalhado e incrível!

Confesso que a premissa do livro me desanimou um pouco no começo. Lendo a sinopse não botei muita fé porque não sou lá muito fã de ficções científicas. Estava com um pé atras, pois só o que eu sabia era que a história tratava de seres alienígenas que invadiram a Terra e fizeram dos humanos seus hospedeiros; os humanos invadidos perdiam a consciência, que era assumida pelo tal alienígena. Só dei uma chance por conhecer os outros trabalhos da autora.

E não me arrependo!!! Deveria ter começado a ler antes. Fiquei absolutamente fascinada pela história. Por isso digo e repito: Stephenie Meyer é genial!!!

A história começa um pouco confusa, porque não trata de algo sobre o qual temos uma idéia pré-concebida (como os vampiros). Conta a história dessa alienígena, que é implantada no corpo de uma humana, após passar por 8 outros hospedeiros, cada um de uma espécie e planeta diferentes. Mas, diferente dos outros, a hospedeira se recusa a abandonar seu corpo. Melanie continua na mente de Peg, a alienígena, mostrando a essa, aos poucos, como era sua vida, sua família, e o seu grande amor, Jared. Inconscientemente, Peg também se apaixona por Jared e vai atras dele. A grande complicação é que como Melanie, Jared faz parte de um grupo de rebeldes que resiste à invasão alienígena, vivendo escondido do mundo, e sendo perseguido.

A partir daí acontece de tudo, a leitura nos prende de um jeito e só posso resumir da seguinte forma: o livro é muito f***!!!

Normalmente sou durona, mas em várias partes a história me fez chorar... copiosamente...

O nome desse livro é Ian... Vai por mim.

Me apaixonei completamente por ele. Quero um Ian pra mim. Um cara capaz de sentir e demonstrar uma forma tão pura de amor...

No fundo, o livro é sobre isso, o amor. Em todas as suas formas. Amor de mãe, de irmão, de amigo, de família, homem-mulher, amor próprio... incrivelmente, está tudo lá.

E mesmo parecendo chato vou repetir o que venho repetindo desde que terminei o livro: Stephenie Meyer é genial, e esse livro é muito f***!!!

Geane.Gouvea 30/08/2021

Se a saga Crepúsculo, é boa de se ler, então embarquei em "A Hospedeira" da mesma escritora, Stephenie Meyer.

O início, voltei diversas vezes, para melhor entender a história, mas fica interessante, e se viaja um pouco.

Nosso planeta foi dominado por um inimigo que não pode ser detectado. Os humanos se tornaram hospedeiros dos invasores: suas mentes são extraídas, enquanto seus corpos permanecem intactos e prosseguem suas vidas aparentemente sem alteração. A maior parte da humanidade sucumbiu a tal processo.

Quando Melanie, um dos humanos ?selvagens? que ainda restam, é capturada, ela tem certeza de que será seu fim. Peregrina, a ?alma? invasora designada para o corpo de Melanie, foi alertada sobre os desafios de viver dentro de um ser humano: as emoções irresistíveis, o excesso de sensações, a persistência das lembranças e das memórias vívidas. Mas há uma dificuldade que Peregrina não esperava: a antiga ocupante de seu corpo se recusa a desistir da posse de sua mente.

É uma história desafiadora, contada em 560 páginas, e que foi para o cinema. Na minha opinião, o livro é mais interessante que o filme, mas tirem suas próprias conclusões!! ???

Mari 05/10/2012

O MELHOR LIVRO QUE JÁ LI NA VIDA!!!
Com personagens muito bem construídas e uma descrição tão imersa dentro da personagem, que realmente coloca o leitor na trama.

O livro acompanha o ser alienígena Peregrina que parasita um copo humano de Melanie. Por descrever de maneira tão intrínseca os sentimentos humanos, experimentados por uma criatura alienígena pela primeira vez, coloca o leitor "do lado de dentro" da personagem, fazendo com que o próprio leitor experimente a estranheza de ser humano.
É um romance rico em emoções e sentimentos, confundindo muitas vezes os sentimentos da hospedeira com os próprios, Peg tenta aprender a lidar com esses sentimentos, controlá-los e separá-los.
É um livro narrado em primeira pessoa assim como a saga Crepúsculo, porém, acho que a autora amadureceu muito sua narrativa. Um livro que emociona, de todas as maneiras, positiva e negativamente no decorrer da história.

Eu recomendo!

^_~

andressa f. 22/01/2010

Resultado de um mente brilhante, capaz de nos levar pra viajar com ela. Uma viagem, e não somente imaginação. Eu vi tudo acontecer, eu vi a história se desenrolar lentamente, da mesma forma que me envolvi. Incrível escolha de acontecimentos. Esse livro é bom DEMAIS! (;

jjjjjjkkkk 16/04/2021

A tortura acabou
vou ser sucinto:

esse livro é ruim, chato, manco, capenga, ridículo, apelativo... poderia passar o dia dando adjetivos negativos a ele.

Fabianna Bastos 19/10/2021

Eu sou meio suspeita para falar sobre esse livro pois sou extremamente apaixonada por ele, mas é tudo muito bom nesse livdo.

A escrita é bem leve e te envolve, os personagens são bem escritos e a história é bem estruturada.

Recomendo muito.

Iasmine5 04/10/2021

Um dos meus livros favoritos da vida
Como bem anuncia o título, the host é um dos meus livros preferidos. Ele faz parte do meu top 3. Essa deve ser a terceira ou quarta vez que leio ele, mas eu sempre me apego como se fosse a primeira.

O enredo todo é interessantíssimo e muito bem estruturado. A história tem de tudo: romance, aventura, ação, suspense, drama e até mesmo um leve terror. Enquanto você tá mergulhado no mundo ?pós-apocalíptico? que a Stephenie Meyer criou você ri, chora, fica morrendo de raiva, morre do de tristeza e morrendo de felicidade.

Toda a criação de uma espécie alienígena já é incrível por si só e a Meyer fez um bom trabalho. Ela construiu todo o universo das almas e o nosso universo pós invasão de forma bem coerente. Ela coloca os pingos nos i?s e no momento não consigo me lembrar de nenhuma dúvida que tenha restado sobre as almas. A base da historio veio sólida e bem feita.

Sobre a base estão personagens maravilhosos e uma história lindíssima de amor, amizade e humanidade.

Ah, eu amo esse livro.

Bella 15/03/2022

Eu ameii demais na época!
A hospedeira é aquele livro que foi um surto coletivo, ninguém sabe se foi só o livro ou só o filme !

Meu queridinho do ano de lançamento, mesma autora da saga crepúsculo, Stephenie Meyer criou essa ficção científica que não parece ficção científica , onde aliens invade a terra e habita em corpos humanos através de uma implantação pela nuca onde se instala no cérebro das pessoas !

Neste caso uma hospedeira insiste e retomar o controle do seu corpo, porém a Peregrina que é uma invasora luta pra que Melanie não consiga retomar seu corpo.

É um romance , com triller e ficção bem legal de ler e ou assistir!

Ana 16/08/2010

Se você pensa em ler A Hospedeira com base no que leu na saga Twilight, pense bem antes de fazê-lo. Eles não podem ser comparados.

Eu amei o livro. Amei a história. E amei ainda mais perceber que nenhum dos personagens é um "perfeitinho-Edward-Cullen-wannabe". Ian, Melanie, Peg e Jared. Os quatro divididos em três corpos fazem desse livro da Stephenie uma delícia.

[spoiler] Algumas dúvidas - e dúvidas grandes - ficam no ar quanto ao final do livro. Por que, cá entre nós, não acho que seja muito confortável ficar morando em uma "caverna" por muito tempo, não é? [/spoiler]

Não existe muita correria. É uma história que se desenvolve lentamente, mas a graça dela está aí! Porque se isso fosse algo atropelado como nós estamos acostumados a ver, todo o seu contexto perderia a graça. A luta interna entre Peg e Melanie perderia a graça. Enfim, não faria sentido.

Confesso que não pude deixar de me apaixonar pelo Jared (porque se apaixonar pelo Ian é a coisa mais fácil que existe) e sentir uma pontada de ciúmes quando vi ele fora, com a Mel. Huhahuahua.

Para mim a Stephenie conseguiu provar que nem só de vampiros o mundo vive. E a lição que ela nos passou com esse livro é prova disso. O mundo sobre outros olhos? Se eu fosse você não perderia a oportunidade de ler este livro.

Daniel Batista | @somdodan 11/08/2012

Um Imperdoável Salto Numa Piscina de Arame Farpado
Primeiramente, não pretendo detonar o trabalho da tão falada Stephenie Meyer, assim como não pretendo babar ovo dela, como toda menina com mentalidade de doze anos faz por causa, na maioria esmagadora, de "Crepúsculo". Aliás, incrível como não tem como falar de outros livros dessa moça sem citar "Crepúsculo", em tudo. Seja resenhas, conversas, discussões de literatura. Duvido que, se o tão aclamado 'romance' tivesse sido filmado com atores meia-bomba para circuito pequeno, invés do que foi (atores famosos, já conhecidos da tela, fazendo um romance clichê adolescente pseudo-sobrenatural), a saga teria dado tanta polêmica.


Foi numa conversa entre amigos que o nome da autora surgiu e, na curiosidade impreterível, fui ver do que ela era capaz. Uma amiga emprestou-me sua cópia de "A Hospedeira" e de cara está lá, para todo mundo ver, "AUTORA DA SÉRIE CREPÚSCULO". Tudo bem, passei batido. Na orelha à direita do livro tem, também, imagens dos quatro livros da saga "Crepúsculo", como se uma coisa tivesse tudo a ver com a outra.


A leitura começa e, diferentemente do que li e que me contaram, para mim não foi difícil entender do que se trata. Fato que o tema é uma coisa um pouco distinta nas primeiríssimas páginas, mas com um pouco de imaginação efetivamente criativa, o início do livro vai na boa (talvez seja isso que esteja faltando nas fãs de "Crepúsculo" que não gostaram do livro, e talvez em todos que abandonaram).


Mesmo com a dificuldade que houver no início de "A Hospedeira", a história flui de uma lentidão que há de se preocupar. Sou daquele tipo de leitor que não consegue passar uma página batido, um parágrafo, uma linha sequer. Preciso ler com precisão. Leio alerta. E ler "A Hospedeira" alerta é quase como pular numa piscina de arame farpado.


Peg, a 'alma alienígena' que é designada para o corpo de Melanie Stryder (uma sobrevivente humana da neo-colonização mundial que o planeta está sofrendo) é extremamente detalhista e racional, assim como as outras almas de sua espécie. Já viajou por todas as galáxias que os alienígenas conhecem e nunca se encontrou num lugar de verdade. Aí ela vai parar na Terra, seu nono planeta de vivência, para descobrir que as emoções do nosso mundo valem mais à pena que quaisquer outras vidas que ela já chegou a viver.

Mas Melanie se recusa a desaparecer em sua cabeça. Quando Peg entra em seu corpo (é assim que os aliens iniciaram sua dominação), Melanie ainda está viva e seu coração pulsa por Jared, alguém que Peg não faz ideia de quem seja e que, acreditem ou não, se apaixona por ele. Quando incidentes fracos (discussões com uma ajudante de Peg) as fazem aliadas, ambas fogem para procurar o homem ainda foragido. Acreditem ou não, eu já disse 108 páginas do livro nesses dois parágrafos.

Perdidas no caminho, quase mortas de fome, são encontradas pelo "ex"-tio de Melanie, Jeb. Aí elas descobrem que há uma espécie de alojamento secreto na maior caverna das redondezas e, que surpresa, Jared está lá. Mas, é óbvio, tanto Jeb quanto Jared ou Jamie (irmão de Melanie) sabem que ela tem um parasita grudado dentro de seu pescoço, portanto não confiam na moça desnorteada.

Resgatadas as duas, o livro cai numa monotonia sem fim. Ela primeiro fica presa num buraco na caverna (uma espécie de "prisão" que eles arranjaram), Jared a trata como um animal, já que ninguém acredita que a menina antes sorridente aos olhos de Jamie e Jared ainda vive na cabeça de Peg; ela sofre diversas agressões de personagens da trama e demora mais de cem páginas para que ela seja "tolerada" pelos demais membros do grupo, uma vez que são uns trinta humanos vivendo nesse cativeiro infernal. Aqui estamos na página 211.


Depois de acatarem-na (com algumas exceções de membros do grupo que a odeiam até o fim do livro), ela passa a arar a terra de dentro da caverna e colher a ração humana que eles comem. O trabalho escravo ainda é surpreendido outras vezes por ataques de um dos homens que a atacou antes, Kyle. Mas dane-se ele. Tanto Kyle como a morte de Walter no livro, que toma mais ou menos uns três capítulos, são desnecessários para dizer o mínimo. Ela trabalha junto com os outros personagens na plantação que eles dividem e depois que Kyle é julgado (inocente, para variar) pela tentativa de assassinato, eles jogam futebol para passar o tempo e Ian, o irmão de Kyle, se declara apaixonado pela Peg, a alienígena dentro do corpo de Melanie, com a justificativa de que ela é 'mais humana que muitos que ele já conheceu', e que 'nunca viu alguém tão altruísta'... Originalíssimo. Já estamos na página 458.

Depois de alguns problemas também desnecessários (ela rouba remédios para curar Jamie, eles são quase pegos pelos policiais no caminho de volta, a antiga ajudante retorna à história depois de assassinar um dos humanos...), eles decidem lançar a alma da Buscadora (esse é seu nome) para o espaço, e Peg ensina-os a tirar as almas alienígenas dos corpos dos humanos sem mortes ou ferimentos graves. Já chegamos ao final do livro.

Ela própria é retirada do corpo de Melanie e eles a colocam no corpo de outra menina qualquer, escolhida por Jamie e Jared no caminho da cidade. Ela chega à caverna sã e salva, feliz e contente, assim mesmo, na caverna com a família na qual enfim se encontrou e tudo acaba bem. O livro acaba aí. Isso foram 560 páginas. Agora imagine tudo que eu escrevi de uma forma extremamente enroladora e monótona, detalhista nos mínimos detalhes e cheia de medo e pavor, uma vez que na maior parte do livro Peg está sofrendo por alguma coisa, seja por amor, saudade, platonicidade do amor, distância de casa, ameaças de morte... Por aí vai.

Ian, o irmão de Kyle que se disse apaixonado por Peg, faz parte de um tipo de quadrângulo amoroso de três corpos, que envolve Jared e Melanie também, é claro. Isso foi um golpe criativo de Stephenie. E tenho que admitir também, muito do que li e gostei do livro foi proveniente justamente do aproveitamento do roteiro pela autora. Por ser ficção científica futurista alienígena, ela fez uso de várias expressões boas; "(...) Conforme os sintomas avançavam, Doc começou a achar que era alguma forma de câncer. Isso me machucava, - ver alguém morrer de algo tão facilmente tratável.(...)". Os nomes de Peg e outros amigos alienígenas nos outros planetas também são ótimos, assim como suas histórias e atmosferas. O universo que ela criou é realmente interessante, isso eu tenho que dar à história. Outro ponto bom, que na verdade contrasta a chatice do que ocorre ao longo da trama desnecessariamente alongada, é as descrições das emoções de cada personagem a cada momento. Meyer tem mesmo um "sexto sentido" para farejar sensações em tudo quanto é canto, e o livro é recheado de olhares, piscadelas, sobrancelhas erguidas, arquejos, gente arfando, mas tudo descrito de uma forma harmônica. Clichê, mas harmônica para o tipo de texto de que estou falando aqui.

Bom, acho que fiz uma crítica justa ao que li nas últimas duas semanas (sim, para mim o livro foi trabalhoso e difícil de lidar, e acho imperdoável ter que passar por quatrocentas páginas longas e de letra miúda para a história ganhar cor e forma). Stephenie Meyer é, para mim, e veredicto final quanto a isto, uma autora de porte regular lírico, uma vez que o seu romance-thriller-sci-fi "A Hospedeira" tem clichê onde não devia, tem luta onde não devia, tem discussão onde não devia e trama onde ninguém devia meter. É o tipo de livro que se lê no aeroporto esperando um avião daqui a horas. Não é o trabalho que se deve glorificar e colocar no mais alto escalão da literatura moderna, especialmente em se tratando de construção de personagens e desenvolvimento. Senti essa falha absurda que é o romance do livro e não tenho medo de dizer que não me agradou. Esperava por muito mais dessa que é "uma das cem pessoas mais influentes do mundo", mas acho que, para fins lucrativos de uma corporação grande como a Little Brown & Company, nada mais justo que elevar uma mulher que fez fama em cima da beleza dos atores representantes dos seus personagens fracos num romance adolescente para as massas; A "autora do momento".


Resta agora saber se ela mesma lê o que escreve, porque realmente...

Thay 01/10/2012

"You will be one of us"
"A alegria do pecado
Às vezes toma conta de mim
E é tão bom não ser divina
Me cobrir de humanidade me fascina
E me aproxima do céu
E eu gosto
De estar na terra
Cada vez mais
Minha boca se abre e espera
O direito ainda que profano
Do mundo ser sempre mais humano

Perfeição demais
Me agita os instintos
Quem se diz muito perfeito
Na certa encontrou um jeito insosso
Pra não ser de carne e osso
Pra não ser..."
Carne e Osso - Zélia Duncan

A existencia de vida inteligente em outros planetas e a busca por evidências que comprovem ou desmintam esse fato sempre se fez presente em nossas vidas. Mais em uns do que em outros, mas sempre há um resquício quaisquer de dúvida e incerteza quanto à essa questão.
Tais vidas inteligentes vindas de outros planetas existem no mundo criado por Stephenie Meyer. E, aliás, não existe apenas um mundo, e sim vários. Peregrina é uma alma nascida em A Origem, e após passar por vários lugares em diferentes vidas - Algas Visionárias, Planeta das Flores, Planeta das Brumas e alguns outros - decide que passará sua nona vida no Planeta Terra.
Ela é avisada, contudo, de que essa experiência seria completamente diferente de tudo aquilo que ela já havia vivenciado. Os humanos tem emoções e sensações demais e isso poderia causar nela um certo desequilíbrio, especialmente pois sua hospedeira é Melanie Stryder, uma das rebeldes da resistência. É explicado que, quando um humano está ciente da existência das almas, torna-se mais difícil dominá-lo.
Então Peregrina surpreende-se ao ver que Melanie não só a está enchendo de memórias de seu amado e de seu irmão, Jared e Jamie, como também está viva e presente dentro dela, recusando-se a se entregar e ir embora.
Como se todo esse excesso não bastasse, Peregrina é cada vez mais pressionada por sua Buscadora (almas responsáveis por encontrar corpos hospedeiros), que exige que ela se esforce e extraia as informações de que precisa da mente de Melanie, uma tarefa nada fácil, visto que ela não tinha total controle de seu corpo.
Ler A Hospedeira foi algo completamente diferente do que eu havia imaginado que seria. Após a desastrosa experiência com a série Crepúsculo, confesso que não botava muita fé na obra de Stephenie Meyer, e demorou bastante até eu decidir se daria ou não uma segunda chance à ela.
Esta é a parte mais difícil: dicidir-se por ler. Os primeiros capítulos não são lá muito animadores, e você se questiona se fez a escolha certa. Então, algumas páginas depois, isso vai melhorando gradativamente.
O livro tem como um de seus pilares os diferentes tipos de amor. Podemos perceber, ao decorrer da trama, o amor da protagonista pela comunidade e pela família, o amor romântico e o amor por si mesma. Foi interessante observar a forma como Stephenie transmitiu esse enredo, pois ela o fez de forma completamente diferente de seus livros anteriores, mesmo havendo elementos em comum em suas obras (triângulo amoroso sobrenatural, protagonista reprimida, etc). Pessoalmente, gostei muito mais de A Hospedeira.
É claro que existem alguns pontos ruins, mas ao meu ver foram muito poucos. Como exemplo, é possível perceber que alguns acontecimentos demoram muitas páginas e ainda assim parecem extremamente rápidos, isto é, são desnecessariamente prolongados.
Entretando, fiquei absolutamente APAIXONADA pela obra. Consegui me afeiçoar bastante pela protagonista, entender seus medos e sofrer por ela e com ela. O "mundo" exterior também foi bem explorado, e por vários momentos Peregrina nos deu informações sobre os planetas em que viveu e os hospedeiros que já habitou, e o fez sem perder a naturalidade, mesmo o livro se passando em um ambiente isolado.
Enfim, é uma obra incrível, emocionante e envolvente. Ao meu ver, Stephenie conseguiu cumprir seu papel com maestria. Os que já eram fãs, viraram ainda mais; os que não eram, com certeza se tornaram após a leitura de A Hospedeira.

"Eu sabia que começaria pelo fim, e que o fim pareceria morte a estes olhos. Eu tinha sido avisada."

Nota dez!

Cristina117 30/03/2020

Um dos livros mais incríveis que já pude ler, com toda uma riqueza de detalhes que você parece estar vivendo dentro da personagem. A leitura caminha entre a ficção, mas com uma leve crítica ao modo de vida da humanidade. Você vai odiar alguns personagens, depois vai amá-los (nem todos kkk). Com certeza um livro que eu ainda pretendo reler!

Laura 21/04/2020

A Hospedeira tem o romantismo típico de Stephenie Meyer, porém com um toque único de ficção científica e uma atmosfera apocalíptica que meio que combina com nosso cenário atual (kkk....).
É uma leitura tranquila, apesar da extensão do livro, que vai melhorando significativamente ao passo que a trama se desenvolve. O começo é beeeeem arrastado, não é tanto que comecei esse livro no início do ano e só agora, dado o excesso de tempo livre, que decidi pegar firme.
É interessante ver a forma com que os problemas vão sendo apresentados e vai sendo prazeroso imaginar seus desdobramentos e a complexidade desse mundo alienígena que a autora propõe apresentar. Terminei com o coração quentinho e sem nenhum arrependimento.